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A Campanha da Fraternidade 2012 e o Bom Samaritano

Campanha da fraternidade

Fraternidade e Saúde Pública

O cartaz da CF 2012

O cartaz atualiza o encontro do Bom Samaritano com o doente que necessita de cuidado (Lc 10,29-37).

A mão do profissional da saúde, segurando as mãos da pessoa doente, afasta a cultura da morte e visibiliza a acolhida entre irmãos (o próximo). A Igreja como mãe, em sua samaritanidade, aproxima-se e cuida dos doentes, dos fracos, dos feridos, de todos que se encontram à margem do caminho.

A alegria do encontro retratado no cartaz recorda aos profissionais da saúde que foram escolhidos para atualizarem a atitude do Bom Samaritano em relação aos enfermos. Mobiliza os gestores do sistema de saúde a se empenharem para possibilitar atendimento digno e saúde para todos.

Que a saúde se difunda sobre a terra.

A Misericórdia do samaritano

(Extraído da Revista Arautos do Evangelho, Jul/2007, n. 67, p. 10 à 17)

33 Um samaritano, …, Aproximou- se dele, ligou-lhe as feridas, deitando nelas azeite e vinho; e, pondo-o sobre o seu jumento, levou-o a uma estalagem e cuidou dele. 35 No dia seguinte tirou dois denários, deu-os ao estalajadeiro e disse-lhe: “Cuida dele; quanto gastares a mais, eu to pagarei quando voltar”.

A parábola do Bom Samaritano constitui um exemplo efetivo e afetivo de amor a Deus, sem o qual não existe Religião, e de amor ao próximo. sem o qual não há amor a Deus

Bem diferente foi a reação do samaritano. Sem levar em conta o ódio racial que violentamente os separava, apesar de se tratar de um inimigo seu, sua religiosa incompatibilidade se transformou, no mesmo instante, em comiseração. O Evangelho recolhe os maravilhosos detalhes da divina parábola elaborada por Jesus para o doutor da Lei: o samaritano se manifesta um herói da caridade desde o de

scer de sua montaria, aplicando in loco todos os cuidados cabíveis naqueles tempos, conduzindo a vítima a uma pousada, até o contrair uma dívida com o estalajadeiro, a fim de que este dispensasse todos os cuidados ao pobre judeu. Percebe-se, pelo contrato proposto e aceito, ser ele um mercador de confiança e muito estimado pelo dono da estalagem.

Assim se explica essa belíssima parábola composta pelo Divino Mestre, que foge um tanto da morfologia das outras, nas quais o simbolismo se espraia por todos os substantivos e adjetivos. Ela constitui um exemplo efetivo e afetivo de amor a Deus, sem o qual não existe Religião, e de amor ao próximo, sem o qual não há amor a Deus.

Quem diz amar a Deus, mas não ama seu próximo, além de mentir, desobedece à Lei divina e se esquece de seu Preciosíssimo Sangue derramado no Calvário.

Esse amor deve ser universal e não podemos nos apoiar em pretextos, aparentemente legítimos, para não praticá- lo, como o fizeram o sacerdote e o levita da parábola. Eles certamente estavam encarregados de missões boas e delas retornavam para suas casas, entretanto, procederam mal com o necessitado.Não poucos autores aplicam a parábola ao próprio Jesus Cristo, com muita piedade. Não será de mau gosto fazermos uma aplicação a nós, perguntando- nos quais têm sido, em geral, nossas atitudes e reações face aos necessitados de qualquer espécie.

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