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O Terço na Palavra dos Papas e dos Santos

I – Uma Devoção a ser continuamente redescoberta.

             Uma das mais bonitas características da Língua Portuguesa (e de praticamente todas as línguas contemporâneas) é a sua vivacidade, a sua vitalidade. Com efeito, na medida em que o tempo passa e a História vai seguindo seu caminho, surgem novas demandas de comunicação e, para atendê-las, surgem palavras novas. Ao mesmo tempo, palavras já existentes vão se adaptando aos novos tempos e ganhando novos significados. Essa dinâmica é interessante e constitui-se em riqueza da Língua, pois uma de suas funções é propiciar uma comunicação eficiente.

            Um exemplo muito interessante é o que ocorreu com a palavra Terço. Se olharmos o dicionário, vemos que é definida como “que ou o que corresponde a cada uma das três partes iguais em que pode ser dividido um todo”. (1) A palavra terço pode ser um numeral: a terça parte de algo. Alguns dicionários também definem terço como a terça parte do Rosário. Neste caso, a palavra é um substantivo. Ainda, segundo o dicionário, Um Terço é “a terça parte do rosário, composta de cinco dezenas de contas, para a reza da ave-maria, intercaladas por cinco contas, correspondentes à oração do padre-nosso”. (2) Como muitos fiéis não tinham a possibilidade de rezar o Rosário Completo (os três conjuntos de Mistérios), rezavam o Terço, ou seja, a terça parte do Rosário.

            Mas… se a Língua é dinâmica, o Amor a Deus o é ainda mais: Por inspiração da Graça e movido por um imenso amor filial a Maria Santíssima, o Beato Papa João Paulo II acrescentou mais 5 mistérios ao Rosário, os Mistérios Luminosos. E agora, como fica? O Rosário passa a ser composto de 4 partes (4 mistérios). Cada parte do Rosário… continua a ser chamado de: Terço! Assim, quatro Terços e não mais “três terços” passam a formar o todo, que é o Rosário. Obviamente, quando se fala em Terço faz-se menção ao substantivo e não a um numeral. Para os fiéis que encontram na oração do Santo Terço uma devoção sólida, esse jogo de palavras pouco importa. O que importa é utilizarem-se dele para meditarem nos principais Mistérios de sua Fé!

            Portanto, quando nos referimos ao Rosário ou ao Terço, estamos falando da mesma Devoção. Rezar o Rosário significa rezar e meditar o conjunto dos quatro mistérios: Mistérios da Alegria (Gozosos), Mistérios Luminosos, Mistérios Dolorosos e Mistérios Gloriosos. Ao meditá-los, damos a volta em todo o Evangelho e, portanto, na História da nossa Redenção. E no que consiste a Devoção do Rosário? Qual é o seu histórico?

             Partindo do pressuposto de que, infelizmente, muitos católicos ainda não entendem plenamente o sentido dessa Devoção, a sua profundidade, a sua importância para nos ajudar a percorrer o caminho de Cristo, em companhia de Maria, iremos escrever esta série de artigos para tratar das maravilhas do Santo Rosário. Nas palavras do Beato João Paulo II: “Uma oração tão fácil e ao mesmo tempo tão rica merece verdadeiramente ser descoberta de novo pela comunidade cristã”. (3)

            Esta série de artigos pretende ser um pequeno passeio dentro do universo das palavras dos últimos Papas e de alguns santos sobre a sublimidade desta devoção. Muitos papas atribuíram uma grande importância ao Rosário: “Merecimento particular teve, a propósito, Leão XIII que, no dia 1º. de setembro de 1883, promulgava a Encíclica “Supremi apostolatus officio” alto pronunciamento com o qual inaugurava numerosas outras declarações sobre esta oração, indicando-a como instrumento espiritual eficaz contra os males da sociedade”. (4)

           Portanto, desde São Pio V, que no século XVI estabeleceu a invocação a Nossa Senhora do Rosário, como agradecimento à Virgem pela vitória da Cristandade na batalha de Lepanto, passando por Leão XIII (1878 a 1903) no século IX e até Bento XVI, há uma série de documentos muito interessantes nos quais os Sumos Pontífices apontam a eficácia do Rosário e sua utilidade no universo da piedade católica. Evidentemente, merece destaque o Beato João Paulo II que, como já comentamos, inaugurou uma fase luminosa na devoção ao Rosário, ao instituir, em sua magnífica Encíclica “Rosarium Virginis Mariae”, os Mistérios da Luz.

            Além dos inúmeros Papas, também vários santos se destacaram pelo amor ao Rosário. Alguns mais conhecidos, como São Luís Maria Grignion de Montfort, Santo Afonso de Ligório, São Pio de Pietrelcina e outros. Há outros santos, não tão conhecidos, como o Beato Bártolo Longo, o Beato Alano de La Roche, mas igualmente empenhados em sua difusão pelo mundo católico.

            No alto da Cruz, Nosso Senhor Jesus Cristo, num Solene ato de Amor, nos deu Maria como Mãe (Cf. Jo 19,26). Mais especialmente, coube ao Apóstolo Virgem, São João Evangelista, tomar a si o cuidado da Santíssima Virgem nos anos em que Ela ainda teria que permanecer nesta Terra, para uma missão complementar: Ajudar no florescimento da Igreja. Que graça imensa para este Apóstolo poder conviver com a Mãe de Deus, indagar-lhe sobre os principais Mistérios da vida do Salvador. Como teria se dado a Anunciação? Qual foi a reação de Maria quando o Anjo lhe anunciou que seria a Mãe de Deus? E como teria Ela passado, em companhia de São José, os três angustiantes dias antes reencontrar o Menino Jesus no Templo? E assim por diante. Como teriam sido essas conversas? Com que amor a Mãe instruía São João sobre estas e outras verdades? Quem de nós não gostaria de presenciar essas conversas, esse convívio entre Mãe e filho?

             Pois bem: a devoção ao Rosário é exatamente isso: Imaginemo-nos na casa de Éfeso, aos pés da Virgem Maria, meditando com Ela nos mistérios da vida de Jesus. A Mãe nos instrui e nos anima no Caminho de Cristo, compartilhando conosco todas aquelas coisas que Ela guardava no seu coração (Cf. Lc 2,52).

            Com efeito, o Rosário é uma oração eminentemente contemplativa: “Sem contemplação, o Rosário é um corpo sem alma e sua recitação corre o perigo de tornar-se uma repetição mecânica de fórmulas (…)”. (5) Assim, todas as vezes que rezamos o Rosário, estamos fazendo, em companhia de Maria, este exercício de contemplação.

            E, para que a nossa contemplação se torne mais santa, mais luminosa, mais de acordo com aquilo que a Igreja espera de nós, nada melhor do que buscarmos esse conhecimento, através das palavras dos Papas e dos Santos.

           Caro leitor: Contamos com a sua companhia durante este estudo! Ou melhor, durante esta Meditação! Rogamos à Santa Mãe de Deus que nos acompanhe, com Sua intercessão, para que, conhecendo melhor este grande instrumento de Salvação – que é o Rosário! – possamos crescer sempre mais no Amor a Nosso Senhor Jesus Cristo, à Sabedoria Eterna e Encarnada.

Salve Maria!

João Celso


(1) Grande Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa. Disponível em: http://houaiss.uol.com.br/busca?palavra=ter%25C3%25A7o
(2) Idem

(3) Papa João Paulo II. Carta Apostólica RosariumVirginisMariae. 9ª ed. São Paulo: Paulinas, 2005, p.58

(4) Idem, p. 6

(5) Papa Paulo VI. Exortação Apostólica Marialiscultus. n. 47.02 fev. 1974. Disponível em: http://www.vatican.va/holy_father/paul_vi/apost_exhortations/documents/hf_p-vi_exh_19740202_marialis-cultus_po.html

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Comentários à Salve Rainha – (Parte IX) – “Ó clemente, ó piedosa, ó doce e sempre Virgem Maria”

Salve, Rainha, Mãe de misericórdia,

vida, doçura e esperança nossa, salve!

A Vós bradamos, os degredados filhos de Eva.

A Vós suspiramos, gemendo e chorando neste vale de lágrimas.

Eia, pois, advogada nossa,

esses vossos olhos misericordiosos a nós volvei.

E depois deste desterro mostrai-nos Jesus, bendito fruto do vosso ventre,

Ó clemente, ó piedosa, ó doce e sempre Virgem Maria.

 V. Rogai por nós, Santa Mãe de Deus.
R. Para que sejamos dignos das promessas de Cristo.

         Os santos vivem imersos, mergulhados na Graça de Deus e justamente por isso, têm eles como que uma “segunda natureza”. São Paulo, na carta aos Gálatas manifesta essa realidade de forma inequívoca, quando afirma: “Eu vivo, mas já não sou eu; é Cristo que vive em mim” (Cf. Gl 2, 20).

         Esses heróis da Fé corresponderam de tal maneira às graças que Deus lhes concedeu em vida, que essa correspondência lhes torna capazes de acrescentar algo de valioso onde, a princípio, poderíamos imaginar que não existe mais nada a adicionar, nenhum espaço a ser preenchido. Os santos podem sempre nos presentear com boas surpresas! O Amor de Deus é um tesouro inesgotável e, pela devoção a Nossa Senhora, eles podem tirar desse tesouro sempre algo mais.

         Este é precisamente o caso que se deu com o complemento acrescentado por São Bernardo de Claraval à oração da Salve, Rainha.

         Como temos visto nestes Comentários, é esta uma oração tão rica, tão cheia de significados arrebatadores que, à primeira vista, dir-se-ia que está completa, nada mais poderia ser acrescido a ela. Mas, de repente vem um grande Santo, inflamado de um sublime amor à Mãe de Deus e, ao que estava já completo, acrescenta ainda uma parte inédita e valiosa: “Ó clemente, ó piedosa, ó doce e sempre Virgem Maria!” De fato, este complemento que não havia na oração original foi acrescido por este grande santo, São Bernardo, chamado Doutor Melífluo. (1)

         Vejamos, portanto, como se deu esse fato, na bela narração de Monsenhor João Clá, no seu livro Pequeno Ofício da Imaculada Conceição Comentado:

          “Glorioso encomiasta da Santíssima Virgem, São Bernardo não podia pensar na clemência de Nossa Senhora sem experimentar um sentimento que, muitas vezes, chegava até o êxtase.

       Foi assim que, na noite do Natal de 1146, encontrando-se ele na Catedral de Speyer (Alemanha), onde pregaria durante a Missa do Galo, ouviu a multidão ali presente cantar, com profunda piedade, a Salve Regina. Ao fim das palavras: ‘et Jesus benedictum fructus ventris tui, nobis post hoc exsilium ostende’ (e depois deste desterro, mostrai-nos Jesus, bendito fruto do vosso ventre), emudeceram-se todas as vozes, pois assim terminava então aquela incomparável prece.

       Emocionado, ajoelhou-se São Bernardo diante do altar-mor, recolhendo-se por alguns momentos antes do sermão que pronunciará. Nunca o havia tocado tanto a Salve Regina quanto naquela noite! ‘Eia ergo, advocata nostra’… Este brado de confiança era tão penetrante, íntimo e irresistível, que pedia uma resposta de clemência, suavidade e doçura.

       Ainda ressoam no sagrado recinto as últimas sílabas daquele clamor à Rainha do Céu. E Nossa Senhora põe a resposta nos lábios de seu discípulo predileto, Bernardo de Claraval.

       Voltado para os fiéis, de pé e com os braços abertos, São Bernardo eleva sua potente voz que domina toda a assistência. Num terno e inexcedível verso, anuncia ele ao povo de Deus ali presente seu louvor à Mãe Virginal: ‘O clemens, o pia, o dulcis Virgo Maria!’ (ó clemente, ó piedosa, ó dolce e sempre Virgem Maria).

          Tão profunda foi a impressão que este arroubo de piedade produziu, que a frase ecoou por toda a Cristandade. E a partir de então a Igreja adotou estas belas palavras que encerram, até hoje, a Salve Regina: ‘O clemens, o pia, o dulcis Virgo Maria’.

         Estava reservado a esse grande Santo, entusiasta da clemência de Maria, nos ensinar aquilo que ainda podemos dizer à Santíssima Virgem quando nada mais temos a Lhe suplicar”. (2)

        Incansável clemência e misericórdia de nossa Mãe Santíssima

          Ao enriquecer a já tão bela oração da Salve, Rainha com esse fabuloso complemento, quis São Bernardo, inspirado pela Graça, enaltecer a clemência de nossa Mãe, sobretudo para com os mais necessitados; especialmente para com os pecadores, carentes da misericórdia de Deus. Vejamos a interessante definição do dicionário Houaiss para a palavra “clemência”: “substantivo feminino. 2. sentimento ou disposição para perdoar as ofensas e/ou minorar os castigos; indulgência, bondade, benignidade” (3). Como temos visto, não é justamente este o papel que desempenha Nossa Senhora, ao buscar alívio para as nossas penas e nos ajudar a alcançar a Salvação?

         Com muita propriedade, Santo Afonso explica o novo proceder que Nosso Senhor Jesus Cristo veio trazer no Novo Testamento: ao invés do “olho por olho, dente por dente”, a clemência, a piedade, a misericórdia. Esse proceder clemente atinge seu auge pela intercessão de Nossa Senhora.

         Citando outros grandes santos e teólogos (como é bela esta comunhão entre os santos!), comenta Santo Afonso:

          ‘Consentis, Senhor, que façamos descer fogo do céu e os consuma?’ – assim perguntaram ao Mestre João e Tiago, quando os samaritanos se recusaram a receber Jesus Cristo e sua doutrina. Respondeu-lhes então o Salvador: Não sabeis de que espírito sois? (Lc 9,55). Queria dizer: Sou de um espírito todo de clemência e doçura; para salvar e não para castigar os pecadores, vim do céu e vós quereis vê-los perdidos? Falais em fogo e castigo? Calai-vos e nisso não me faleis mais, porque não é esse meu espírito! Ora, sendo o espírito de Maria completamente semelhante ao de seu Filho, não podemos pôr em dúvida seu natural compassivo. De fato, é chamada Mãe de Misericórdia e foi a própria misericórdia de Deus que tão compassiva e clemente a fez para todos. Assim o revelou a própria Virgem a S. Brígida. Por isso representa-a S. João revestida do sol: Apareceu um grande sinal no céu: uma mulher vestida do sol (Ap 12,1). Comentando o trecho, diz S. Bernardo à Virgem: Senhora, revestistes o Sol (Verbo Divino) da carne humana, mas ele vos revestiu também de seu poder e de sua misericórdia.

         Nossa Rainha – continua o Santo – é sumamente compassiva e benigna; quando algum pecador se encomenda à sua misericórdia, ela não se põe a examinar-lhe os méritos, para ver se é digno de ser ouvido ou não, mas a todos atende e socorre. Eis a razão, conforme observa Hildeberto, por que de Maria se diz que é bela como a lua (Ct 6,9). Assim como a lua ilumina e beneficia os objetos mais inferiores sobre a terra, também ilumina Maria e socorre os pecadores mais indignos. Embora a lua receba do sol toda a sua luz, leva menos tempo que ele para descrever seu curso (…). Isso motiva então as palavras de Eádmero ao afirmar que nossa salvação será mais rápida, se chamarmos por Maria, do que se chamarmos por Jesus. Pelo que Hugo de S. Vítor nos adverte que se os nossos pecados nos fazem ter medo de nos chegarmos para Deus, cuja Majestade infinita ultrajamos, não devemos recear de recorrer a Maria; pois nada nela existe que inspire terror. É verdade que é santa, imaculada, Rainha do mundo e Mãe de Deus. Mas é uma criatura e filha de Adão, como nós.

         Em suma, conclui S. Bernardo, tudo o que pertence a Maria é cheio de graça e de piedade, porque, como Mãe de misericórdia, se fez tudo para todos; por sua imensa caridade tornou-se devedora dos justos e dos pecadores; para todos está aberto seu coração, para que possam receber de sua misericórdia. Se por um lado está o demônio sempre procurando a quem dar a morte, como no-lo atesta S. Pedro (1Pd 5,8), de outro lado está buscando Maria almas a quem possa dar a vida e salvar, segundo afirma Bernardino de Busti.

 É doce o nome de Maria e invocá-lo com frequência atrai as Graças de Deus

          Finalmente, podemos concluir este capítulo comentando ainda um importante aspecto: ao usar de clemência para conosco, nossa Rainha o faz docemente. Não o faz de modo amarrado, forçado, contrariado, como se fosse a ele obrigado. Não! Ela o faz com doçura. Devemos ter total segurança ao invocar o nome de Maria, pois, segundo Santo Afonso, há uma “doçura de conforto, de amor, de alegria, de confiança e fortaleza, que este nome de Maria ordinariamente dá àqueles que o pronunciam com devoção”.(4) Ainda diz ele:

 “Sigamos sempre, por conseguinte, o belo conselho de São Bernardo: Nos perigos, nos apuros, nas dúvidas, pensa em Maria, invoca a Maria; nunca se aparte seu nome de teus lábios, de teu coração. Em todos os perigos de perder a graça divina pensemos em Maria, invoquemos o seu nome e o de Jesus, para que andem sempre unidos esses dois nomes. Nunca se apartem nem do nosso coração, nem da nossa boca, esses dois dulcíssimos e poderosíssimos nomes. Pois eles nos darão forças para não cairmos e para vencermos sempre todas as tentações”. (5)

 “Graças inestimáveis prometeu Jesus Cristo aos devotos do nome de Maria, conforme assevera [em revelações a] Santa Brígida. Disse Ele a sua Mãe Santíssima: Quem invocar o teu nome com propósito de emenda e confiança, receberá três graças particulares: perfeita dor dos seus pecados e satisfação por eles, força para progredir na perfeição e finalmente a glória do paraíso. Ó minha Mãe, acrescentou o Senhor, nada vos posso negar de quanto me pedis, porque vossas palavras são tão doces e agradáveis a meu coração”. (6)

         Anime-nos, portanto, a confiança na intercessão da Sempre Virgem Maria e seja Ela a razão de toda a nossa esperança: Ó clemente, ó piedosa, ó doce Mãe!

      Na próxima parte, a Conclusão: Rogai por nós, Santa Mãe de Deus. Para que sejamos dignos das promessas de Cristo!

Prof. João Celso


(1) Conheça a biografia de S. Bernardo na Revista Arautos do Evangelho. Disponível em: http://www.arautos.org/especial/28855/Sao-Bernardo-de-Claraval

(2) Monsenhor João Clá Dias. Pequeno Ofício da Imaculada Conceição Comentado. São Paulo: Artpress, 1997. p. 275

(3) Grande Dicionário Houaiss da língua portuguesa. Disponível em: http://houaiss.uol.com.br/busca?palavra=clem%25C3%25AAncia

(4)  Santo Afonso Maria de Ligório. Glórias de Maria.  3ª. Ed. Aparecida: Editora Santuário, 1989, p. 214

(5)  Ibidem, p. 217

(6)  Ibidem, p. 217/218,

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