Muitos são chamados, poucos são escolhidos. Alguns são escolhidos para servir a Mãe de Deus, como escravos de Amor.
“Então os empregados saíram pelos caminhos e reuniram todos os que encontraram, maus e bons. E a sala da festa ficou cheia de convidados (…) Porque muitos são chamados, e poucos são escolhidos”. (Mt 22,10;14)).
Os versículos acima estão inseridos no trecho do Evangelho de São Mateus, proposto pela Igreja para a meditação dos fieis na Liturgia do 28º Domingo do Tempo Comum. O Rei representa o Deus, bom e generoso, que convida a todos os batizados para a Festa de Seu Divino Filho. Porém, os convidados primeiros e principais não aceitam o honroso convite; e os lugares são preenchidos por outros convidados – de última hora. O Evangelho ainda dá destaque, nos versículos 11 e 12, a um suposto convidado que não estava “usando o traje de festa”. Essa omissão, ou mesmo, a falta de considerar com seriedade e humildade o convite recebido, trouxe para esse convidado consequências desastrosas e eternas… Ao final, conclui o Divino Mestre: “Porque muitos são chamados, e poucos são escolhidos”.
Ora, neste Domingo, dia 15 de Outubro, realizou-se na Comunidade dos Arautos do Evangelho de Maringá a cerimônia de Consagração de várias pessoas – que há oito semanas vinham se preparando para esta finalidade, estudando e meditando o Tratado da Verdadeira Devoção, do grande santo mariano, São Luís Maria Grignion de Montfort. Ao todo, sessenta pessoas realizaram sua Consagração, além de vários outros que renovaram a sua entrega a Jesus Cristo, a Sabedoria Encarnada, pelas mãos de Maria. Após esses estudos e preparação, e tendo realizado uma boa confissão, chegou o grande dia, tão esperado por todos.
Mas, qual a relação entre o Evangelho do 28º Domingo do Tempo Comum e a Consagração? Em quê se coadunam? O Revmo. Pe. Mário Sérgio Sperche, EP ao proferir a homilia durante a Santa Missa, fez ver aos Consagrandos a importância do ato que estavam realizando naquele momento e o quanto esse ato agradava a Maria Santíssima. De fato, a Consagração pode ser considerada como um limiar da grande Festa que Deus nos prepara no Céu. E o traje dessa festa, qual é? Certamente é a preparação, mas, muito mais, o desejo, a intenção pura de entregar-se inteiramente a Deus, renovando, pelo gesto de Consagração, de maneira solene, as promessas do Santo Batismo. Desta vez, porém, não pela boca dos padrinhos, mas nas mãos puríssimas de Maria!
Ao final da Consagração, pode-se perceber claramente o quanto esse Ato é agradável a Deus e à Sua Mãe Santíssima: As expressões de todos traziam uma clara e santa alegria; as graças refulgiam, o contentamento de um santo convívio davam a certeza inabalável de estarem realizando naquele momento, em plenitude, a vontade de Deus. Nas conversas, nas inúmeras fotos que foram tiradas junto à Imagem Peregrina de Nossa Senhora – e nos sorrisos, se prenunciavam as alegrias insondáveis da Festa eterna no Céu.
Peçamos a Nossa Senhora que conceda a todos os novos consagrados muita perseverança para seguirem em frente, e fidelidade à sua Consagração, para receberem mais e mais pedras preciosas – adornos de Graças – em seus já bonitos trajes de festa. E também que Nossa Senhora abençoe a todos os seus familiares e amigos. Os Arautos sentem-se honrados, com a sensação de dever cumprido, ao verem mais esta turma (a 62ª.) consagrada a Jesus Cristo, a Sabedoria Eterna e Encarnada, pelas mãos de Maria. E vamos em frente para a turma nº 63, que começa no próximo Domingo, dia 22 de Outubro. Que, pela intercessão de Maria Santíssima e de São Luís Grignion de Montfort, tenhamos muitos outros escolhidos!
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