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São José de Anchieta, Apóstolo do Brasil e exemplo para os nossos dias.

Imaginemos, nos dias de hoje, um jovem de apenas 19 anos, que sem ter ainda concluído os seus estudos, resolvesse aventurar-se mundo afora, partindo para uma terra distante. Imaginemos um país do outro lado do mundo, por exemplo, a gelada e inóspita Sibéria, ou, não tão longe, um país muito pobre no Continente africano. Terras longínquas e desprovidas dos “encantos” de civilização que tanto atraem os jovens de hoje: internet, smartphones, redes sociais… Imaginemos esse jovem resolvendo aventurar-se por essa terra estranha, abandonando família, amigos, etc… Qual seria a reação da sociedade? Como esse jovem seria tratado? Seria taxado de louco, insensato, imprudente?

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A Igreja e o universo da pesquisa científica

Refletir, questionar, pesquisar… eis os predicados próprios à natureza humana. Dotado de razão, o homem quando bem constituído em suas faculdades, se lança na busca do conhecimento. Movidos por este nobre anseio, pesquisadores fundaram associações e instituições de estudo e pesquisa nas mais diversas áreas do conhecimento. Surgem as academias científicas!

Saberia o caro leitor dizer qual a mais antiga academia científica do mundo? Outra pergunta: qual o espírito que norteou suas indagações e investigações? Apenas damos uma pista para sua resposta: ainda hoje esta academia existe e conta com prestígio e respeitabilidade internacional.

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Fachada da Pontifícia Academia de Ciências do Vaticano

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Retirar-se para um lugar à parte, para ouvir a voz de Deus.

Após percorrerem os povoados, anunciando a Boa Nova, e fazendo curas em todos os lugares, “os apóstolos voltaram, e contaram a Jesus tudo o que haviam feito. Jesus os levou consigo, e se retirou para um lugar afastado na direção de uma cidade chamada Betsaida”. (Lc 9,10)

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Pe. Alexandrino Monteiro, S.J., na introdução de seu livro Exercícios de Santo Inácio de Loiola, narra que “os autores ascetas veem neste trecho do Evangelho uma indicação dos retiros espirituais, dias abençoados, que nos arrancam às nossas ocupações ordinárias e nos introduzem numa atmosfera toda celestial, para nos unirmos mais intimamente com Deus pelo recolhimento dos sentidos e afastamento do mundo, a fim de ordenarmos a nossa vida e tratarmos do importantíssimo negócio da nossa eterna salvação”.

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Consagração a Nossa Senhora em Cascavel

Entre as numerosas notícias sobre o apostolado dos “Arautos no mundo” merece destaque a publicada na Revista Arautos do Evangelho deste mês de Janeiro de 2016.

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Trata-se do Curso dedicado ao estudo do Tratado da Verdadeira Devoção a Santíssima Virgem Maria, realizado em Cascavel – principal cidade na região Oeste do Paraná, a 260 Km de Maringá – que culminou, no dia 30/10, com a cerimônia na qual 70 pessoas realizaram a sua Consagração Solene a Jesus Cristo, pelas mãos de Maria.

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São Carlos Borromeu: o Santo que indicou e percorreu o caminho da Cruz

Ficamos impressionados, ou melhor, movidos à adoração Daquele que nos aconselhou a sermos como Ele, que é “manso e humilde de coração”, ao se manifestar não só em sua divina Misericórdia, mas também na sua Justiça, ao reprovar o mal.

Carlo_BorromeoE assim, quantas vezes O contemplamos admoestar e corrigir com palavras divinamente duras, as atitudes dos escribas e fariseus pelo fato de que, entre outras hipocrisias, “atam fardos pesados e esmagadores e com eles sobrecarregam os ombros dos homens, mas não querem movê-los sequer um dedo” (Lc 23, 4).

Bem diferente desta atitude reprovada pelo Divino Mestre, encontramos aqueles que não só indicam, mas trilham o caminho muitas vezes cheio de cruzes e, pelo exemplo, suavizam os sofrimentos alheios, atraindo-os para Aquele que é o Caminho, a Verdade e a Vida.

É o que podemos admirar na vida do grande São Carlos Borromeu, Bispo de Milão, Sucessor dos Apóstolos, Príncipe da Igreja e Servo do seu rebanho.scarlos

Conta-nos a história que, em 1576 a cidade de Milão fora atingida pela terrível peste que dizimava a população. Não somente as mortes causadas pela epidemia constituíam um grande sofrimento para o Pastor daquele rebanho, mas também sofria pelo fato de ver que ninguém se movia a auxiliar os atingidos pela doença, por medo de contágio.

Diz-se que “o amor engendra”, produz frutos. Viu o Bispo que apenas palavras não bastariam para mover as pessoas a socorrerem as vítimas.

Qual foi sua atitude? Mais do que palavras, ele próprio foi de casa em casa, procurando especialmente aqueles casos mais graves, consolando os aflitos e administrando os Sacramentos. Não bastasse isto, ele “saía, depois, à janela das casas e, com vozes que cortavam os corações, convidava tanto a sacerdotes como a seculares a que o ajudassem naquela obra de caridade”. ¹

Qual o resultado deste heróico exemplo e tão comovente admoestação?

As palavras comovem, o exemplo de São Carlos “arrasta”

O Padre Francisco Alves nos conta que “ante aquele formoso exemplo do Santo Arcebispo, muitos cidadãos se sentiram impelidos a socorrer os empestados. Até os sacerdotes, que haviam fugido, voltavam para sacramentar os moribundos, sendo coadjuvados por outros vindos do estrangeiro”. ²

Conforme narra nosso Sacerdote redentorista, deste holocausto a serviço do próximo, durante um ano e meio de epidemia, perderam a vida cento e vinte sacerdotes seculares, além de dois jesuítas, dois barnabitas e quatro frades capuchinhos!

Levou ainda, nosso Santo Bispo, sua dedicação para além dos limites do que se possa imaginar. Caminhando a pé descalço, promovia e fazia grandes procissões para obter de Deus misericórdia e que afastasse tal epidemia.

carlosbecristoCom efeito, São Carlos Borromeu imitou o Amor e o Holocausto de Jesus, d’Aquele que é ao mesmo tempo Sacerdote e Vítima por excelência, que teve como causa de sua total entrega – no dizer de Mons. João S. Clá Dias, EP – o amor por nós. ³

Assim são os Santos. Indicam o caminho da Cruz e do sofrimento e eles próprios o percorrem com santa ousadia!


¹ Pe. Francisco Alves, C.SS.R. São Carlos Borromeu e a epidemia In Tesouro de Exemplos. v. I, 2. Ed. Petrópolis: Editora Vozes, 1958, p. 160

² Obra citada, p. 160

³ Mons. João S. Clá Dias. Amor e holocausto In http://presbiteros.arautos.org/category/mons-joao-s-cla-dias/Acesso em: 04 nov 2015

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