O Centenário das Aparições de Fátima: O nascer de um sol de esperança no cumprimento das Promessas da Mãe de Deus
Neste dia 13 de Outubro, comemoramos o centenário da sexta – e última – aparição de Nossa Senhora em Fátima, em 1917. Nessa última aparição – na qual realizou-se o estupendo Milagre do Sol – encerrava-se o ciclo das aparições da Celeste Mensageira aos três pequenos pastores, Lúcia, Francisco e Jacinta, o qual havia se iniciado a 13 de Maio daquele mesmo ano.
Com efeito, na primeira aparição, Nossa Senhora assim dirigiu-se à pequena Lúcia, “Vim para vos pedir que venhais aqui seis meses seguidos, no dia 13 a esta mesma hora. Depois vos direi quem sou e o que quero. Depois voltarei ainda aqui uma sétima vez”[1]. Não sem grandes dificuldades, sofrimentos e perseguições, os pequenos videntes atenderam ao pedido e perseveraram até o mês da sexta aparição, em Outubro. Quando Nossa Senhora virá esta “sétima vez”? Não o sabemos, mas a nossa Fé nos leva a ansiar e a pedir que não demore muito…
Neste ano de 2017 foram muitas as comemorações, lembranças e homenagens em todo o mundo católico ao Centenário das Aparições de Nossa Senhora em Fátima. Mas, qual foi a atenção, o amor e a fidelidade do geral dos homens – por que não dizer, dos católicos, em relação à essência do conteúdo da Mensagem de Maria Santíssima?
O Fundador dos Arautos do Evangelho, Monsenhor João Clá Dias, há muitos anos escreve regularmente sobre Fátima, tendo publicado inúmeras obras sobre este tema. Atento à atualidade da Mensagem, Monsenhor sempre procura contextualizar os seus escritos à necessidade presente, tornando seus livros atrativos, atuais e eficazes. Neste ano do Centenário, Monsenhor lançou sua mais recente obra sobre o tema: Por fim, o meu Imaculado Coração triunfará![2] Nesta obra, ele nos recorda das advertências da Virgem em relação a “acontecimentos trágicos que viriam, caso a humanidade não desse ouvidos à sua admoestação, como a Segunda Guerra Mundial, ocorrida de 1939 a 1945, e a expansão dos erros do comunismo ateu, a partir da revolução bolchevique eclodida na Rússia apenas um mês depois da sexta aparição”.[3]
Nossa Senhora veio pedir a conversão, “caso contrário, duras perseguições se desencadeariam contra a Igreja e a mão de Deus puniria a terra por sua infidelidade. O futuro estava nas mãos dos homens. Deles dependia atrair sobre si o perdão ou a desgraça. (…) A humanidade, porém qual estrada seguiu? A estreita, nobre e luminosa que leva à vida? Ou a larga, inclinada e tenebrosa que conduz à morte? Não há, caro leitor, um bom católico que não tenha resposta a tais indagações…”.[4]
Analisando o alcance da Mensagem e tendo presente a falta de correspondência a ela por parte da humanidade, continua Monsenhor João Clá:
“Em função deste panorama, o que virá a acontecer? Eis a auréola de mistério que paira sobre este centenário: qual será o porvir de nossa civilização contemporânea? Todavia, por cima das previsões mais catastróficas, é preciso ter diante dos olhos o nascer de um sol de esperança. Sim, pois o decreto divino anunciado pela bela Senhora foi o de sua gloriosa vitória: “Por fim, o meu Imaculado Coração triunfará!”.[5]
Esta é a esperança de todos os homens de Boa Vontade – e com o qual se encerra o Centenário das aparições: Que venha o quanto antes o Reino de Maria, para que Deus seja glorificado em toda a Terra: Que seja feita a Sua vontade, assim na Terra, como no Céu!
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[1] Monsenhor João Clá Dias. O Meu Imaculado Coração Triunfará! São Paulo: Instituto Lumen Sapientiae, 2017.
[2] Idem.
[3] Idem, pág. 7
[4] Idem, pág. 8
[5] Idem, ibidem.