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Frase da Semana: Eu vivo, mas não eu, é Cristo que vive em mim

 

Eu vivo, mas não eu, é Cristo que vive em mim.

(Gl 2,20)

 A Frase acima, pronunciada por São Paulo na Carta aos Gálatas e apresentada à meditação dos fiéis na Liturgia do 11º. Domingo do Tempo Comum é uma genuína demonstração de puríssimo Amor a Deus. De fato, é tão imenso, incomensurável, o Amor do Apóstolo pelo seu Redentor, que ele se transforma, se deixa moldar por inteiro pelo Objeto de seu Amor.

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Frase da semana: Muito me alegro com os vossos mandamentos

Muito me alegro com os vossos mandamentos,
que eu amo, amo tanto, mais que tudo!

Salmo 118 (119)

Esta Frase da Semana nos traz o Cântico de louvor do Salmista em que manifesta jubiloso, o quanto ama os Mandamentos do Senhor.

A quem se deve tal amor?

Este amor aos Mandamentos não é outro senão o amor a Nosso Senhor Jesus Cristo. “Se vocês me amam, obedecerão aos meus mandamentos” (Jo 14, 15), disse o Salvador aos Apóstolos.

Bom Deus de Amiens. Catedral de Amiens, França

Bom Deus de Amiens. Catedral de Amiens, França

E qual o fruto deste amor a Jesus Cristo e seus Mandamentos?

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A glória que devemos buscar

Anunciação do Anjo a Nossa Senhora

Estudando o Tratado da Verdadeira Devoção à Santíssima Virgem, de São Luis Maria Grignion de Montfort, o leitor se divisará, entre muitas, uma grande verdade: a virtude que Deus mais ama é a humildade¹. Pois outro não é o desejo da Divina Majestade, que saibamos reconhecer o nosso próprio nada e o nada das coisas terrenas, e vivermos em conformidade com esta convicção², reconhecendo nossa dependência do Criador.

A tal ponto Deus ama a humildade que está escrito a respeito do Verbo Encarnado: “aniquilou-se a si mesmo, assumindo a condição de escravo e assemelhando-se aos homens. E, sendo exteriormente reconhecido como homem, humilhou-se ainda mais, tornando-se obediente até a morte, e morte de cruz” (Fl 1, 7-8).

Perscrutando por entre as maravilhas realizadas por Jesus na sua vida pública e registradas pelo Evangelho de São João, encontramos não somente milagres, mas também belíssimos ensinamentos, que são palavras de vida eterna.

 Entre estes, chama-nos especialmente a atenção um fato em que, numa análise desprovida de profundidade, a Divina Sabedoria pareceria contradizer a si mesma na questão da humildade e da humilhação:

Certa feita, alguns gregos pediram para ver a Jesus, por meio de Felipe e André. Eis que “Jesus respondeu-lhes: ‘Chegou a hora em que o Filho do Homem vai ser glorificado`” (Jo 12, 23).

Jesus quer nos ensinar a buscar a humildade ou a glória?

Ora, se de um lado, Jesus se humilhara e buscou sempre a humildade, chegando a afirmar: “não busco a minha glória. Há quem a busque e Ele fará justiça” (Jo 8, 50), como se explica que de seus lábios divinos seja dito que “o Filho do Homem vai ser glorificado”? Ele quer nos ensinar a buscar a humildade ou a glória?

Sobre esta aparente contradição, assim explica Mons. João Clá Dias:

“Na verdade, existe uma glória verdadeira ao lado da glória vã. Assim, Jesus não procura sua própria glória, mas não deixa de afirmar a máxima excelência de sua natureza divina e de manifestá-la aos outros, sempre que as circunstâncias o exijam. Há, então, uma exaltação e uma glória que são boas”³.

A verdadeira glória e a glória vã

A distinção entre a verdadeira glória e a vanglória, aquela que devemos buscar e esta que devemos rejeitar, encontra-se explicitada nas lições de São Tomás de Aquino. Nesse sentido o Fundador dos Arautos escreve que:

“O Doutor Angélico começa por se perguntar se o desejo de glória é pecado. Para responder, ele lembra que, segundo Santo Agostinho, ‘ser glorificado é receber um brilho`. E continua: ´O brilho tem uma certa beleza que se manifesta diante de todos. É a razão pela qual a palavra implica manifestação de alguma coisa que os homens acham bonita […]. Aquilo que é brilhante em si mesmo pode ser visto por muitos e de muito longe. Por isso mesmo se torna conhecido de muitos e recebe aprovação geral`.

“Tendo definido o sentido de glória, ele [São Tomás de Aquino] afirma: ‘Que alguém conheça e aprove seu próprio bem, não é pecado`. Igualmente ‘não é pecado desejar que suas boas obras sejam aprovadas pelos outros, porque se lê em São Mateus: Que vossa luz brilhe diante dos homens (5, 16). Por esta razão o desejo da glória, de si mesmo, não designa nada de vicioso`”.4

Assunção de Nossa Senhora aos Céus

E quando a glória será viciosa? A glória será viciosa, ou vanglória – ainda conforme São Tomás – quando, entre outras circunstâncias, o desejo de glória não está relacionado com a honra de Deus ou a salvação do próximo, ou seja, que se volta para o nada do egoísmo e das coisas terrenas. 5

Por fim, conclui Mons. João Clá Dias: “Temos, portanto, de um lado a vanglória e de outro a verdadeira glória, virtuosa desde que voltada para o louvor de Deus, para fazer bem aos outros e para a própria santificação”. 6

Aqui se encontra expressa a glória que devemos buscar com humildade: a verdadeira glória dos filhos de Deus. E também o que devemos rejeitar: a vanglória dos orgulhosos, que buscam sua própria satisfação com o esquecimento ou mesmo em detrimento da honra de Deus e do bem do próximo.

Quem, sendo meramente criatura humana, nos deu o mais belo exemplo de humildade, desprezo da vanglória e busca da verdadeira glória?

Para responder, bastará contemplar a Oração do Magnificat (Lc 14, 11) comparando-a com os conceitos de São Tomaz e as explicações de Mons. João Clá. Neste hino de vitória e agradecimento Nossa Senhora assim canta:

 “A minha alma engrandece o Senhor e exulta o meu espírito em Deus meu Salvador.” Percebemos em Maria Santíssima a alma que busca a honra, o engrandecimento do Senhor e encontra sua própria alegria e glória apenas nEle. Reconhece-o como Salvador e, desse modo, sua total dependência.

“Pois Ele viu a humildade de sua serva e desde agora todas as gerações me chamarão bem aventurada.” Ninguém se humilhou como a Santíssima Virgem, fazendo-se Serva e vivendo tanto em função de Deus. Ninguém, como Ela, foi tão exaltada pelo Pai, que lhe criou excelsa e lhe deu Seu Divino Filho; pelo Filho, que se fez seu filho e lhe coroou como Rainha do Céu e da Terra; e pelo Espírito Santo, que fez dEla sua esposa, gerou nEla o Homem-Deus e a santificou, tornando-a plena das inumeráveis e incomensuráveis graças.

As glórias de Maria, à semelhança das do Senhor, se estenderão de geração em geração até a eternidade. Tudo isso foi operado pela providência também em função do papel de intercessora especialíssima que Ela teria junto a todos nós.

Ela é, assim, a humilíssima Mãe, Filha e Esposa de Deus, Rainha do Universo, pronta a interceder por todos de modo a sermos, como Ela, humildes de coração e zelosos pela glória verdadeira, pela honra do Senhor e pela salvação das almas. A Ela recorramos sempre!

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¹ São Luís Maria G. de Montfort. Tratado da Verdadeira Devoção à Santíssima Virgem. 43ª. Ed. Petrópolis: Vozes, 2013, top. 143.

² Francisco Spirago. As 7 virtudes principais e os 7 vícios capitais. In Catecismo Católico Popular II. Versão feita sobre a tradução francesa do Padre N. Delsor pelo Dr. Artur Bivar. 3ª ed. Lisboa: União Gráfica, 1938, p. 414.

³ Mons. João S. Clá Dias, EP. Aproxima-se a hora da glorificação. In: _____. O inédito sobre os Evangelhos. v. III, Coedição internacional de Città del Vaticano: Libreria Editrice Vaticana, São Paulo: Instituto Lumen Sapientiae, 2014, p. 246.

4 Idem, p. 246-247.

5 São Tomás de Aquino. Suma Teológica. II-IIII, q.132.a.1.

6 Mons. João S. Clá Dias, EP, op. cit., 248.

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Por que Jesus expulsou os vendilhões do Templo?

Quantos milagres nós contemplamos na vida de Jesus. Ele é a Divina Misericórdia que, cheio de compaixão e amor aos homens, restituiu a vista aos cegos, curou paralíticos, ressuscitou mortos, expulsou demônios… Quantos milagres! No entanto, há um gesto de Jesus, considerado verdadeiro milagre, produzido por sua Divina Justiça, onde Ele manifesta sua indignação contra a ofensa feita à glória de Deus e ao próximo. Qual será este gesto?

Tinha Nosso Senhor operado seu primeiro milagre, a transformação da água em vinho nas Bodas de Caná. Pouco tempo depois, nos primórdios de sua vida pública, Ele se dirige ao Templo no período da Páscoa, para cumprir a Lei.

Jesus expulsa os vendilhões do Templo – Granada, Espanha

Conta-nos o Apóstolo bem amado, João¹, que ao chegar ao Templo, Jesus encontrou vendedores de bois, ovelhas e pombas e os cambistas fazendo negócios. Tomado de santa ira, teceu um chicote e expulsou todos do Templo, junto com as ovelhas e os bois, espalhou as moedas e derrubou as mesas dos cambistas. E com sua divina voz, interpelou: “Não façais da casa de meu Pai uma casa de comércio!” (Jo 2, 16b).

O grande autor Orígenes² considera este gesto de Jesus como um verdadeiro milagre, onde Ele exerce seu poder irresistível. Milagre sim, pois Nosso Senhor no meio daquela multidão constituída de milhares de pessoas que tinham acorrido a Jerusalém por ocasião da Páscoa judaica ergue-se sozinho, com heroísmo e santa cólera, em defesa da Casa do Pai, expulsando com um chicote aqueles homens gananciosos e desrespeitosos do lugar sagrado. E ninguém se atreveu opor-se a Ele.

Eis aqui, no comentário de Mons. João Clá Dias, “uma admirável lição da virtude da justiça, permitindo-nos contemplar um aspecto raramente salientado – mas quão grandioso e adorável! – de sua divina personalidade” ³. [grifos nossos]

De fato, muito se fala da misericórdia de Jesus, e sem dúvida nunca será demasiado acentuar o quanto devemos amar Aquele Jesus de doce memória (canto da Liturgia), operando os mais belos milagres e restituindo a paz de alma aos que dele se aproximavam com fé, confiança e humildade. Sim, adoremos Jesus, a Divina Misericórdia, cujo Sagrado Coração é “cheio de bondade e de amor”! 4

No entanto, nosso amor ao Redentor deve ser total, admirando e adorando a todos os seus divinos aspectos, pois Ele é a própria Verdade, Bondade e Sabedoria. Nada há no Filho de Deus feito Homem que não devamos adorar.

Ora, por que, então, esta atitude de Jesus expulsando os comerciantes do Templo, é “um aspecto raramente salientado”? Não deveríamos nós adorar, com verdadeiro entusiasmo, este aspecto de sua divina personalidade?

Assim explica Mons. João Clá Dias 5, com profundidade e atualidade a questão: “Quanto se prega hoje em dia contra a disciplina, a ponto de se deformar o verdadeiro conceito de liberdade! Uma concepção errada, baseada nas idéias de Rousseau – de que todo o homem é bom, e por isso deve ser deixado entregue à sua natureza -, penetrou em muitos ambientes, inculcando uma máxima que poderia ser expressa assim: ‘Todo o homem é bom, a correção é que o torna mau’”.

Mas esta atitude de alma, a recusa da disciplina, encontra fundamento na Sagrada Escritura, a Palavra de Deus em relação à qual devemos nortear nossas vidas? Eis como continua o Fundador dos Arautos:

“Entretanto, o ensinamento da Escritura não deixa margem a dúvida. Os autores sagrados discordam desse ponto de vista tão comum em nossos dias, como por exemplo, nesta passagem: “A loucura apega-se ao coração da criança; a vara da disciplina afastá-la-á dela” (Pr 22, 15). E mais adiante: “Não poupes ao menino a correção: se tu o castigares com a vara, ele não morrerá, castigando-o com a vara, salvarás sua vida da morada dos mortos” (Pr 23, 13-14). E ainda: “Quem poupa a vara odeia seu filho, quem o ama, castiga-o na hora precisa” (Pr 13, 24)”. (Ver Nota)

E bem observa: “Estas palavras talvez sejam duras para os ouvidos de hoje, todavia foram inspiradas pelo próprio Espírito Santo e devem ser recebidas com amor”.

E conclui: “A bondade do Homem-Deus é infinita e, portanto, inesgotável. Mas Jesus não é exclusivamente a Bondade. Ele é também a Justiça. Apesar de serem extremos opostos, castigo e bondade constituem contrários harmônicos. Por este motivo, numa educação sábia e virtuosa, da mesma forma que jamais podem faltar a bondade, o afeto, a misericórdia, também não pode ser desprezada a disciplina: “Vara e correção dão a sabedoria; menino abandonado à sua vontade se torna a vergonha da mãe” (Pr 29, 15). Nesta matéria tão delicada, nota-se uma perfeita continuidade entre o ensinamento moral do Antigo e do Novo Testamento”.

A tal ponto esta perfeita continuidade entre o Antigo e Novo Testamento, que podemos meditar o que nos diz o Evangelho de São Mateus: “Bem aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque serão saciados” (Mt 5, 6). Em outros termos, devemos ter sede não só de misericórdia, mas de justiça. E ainda lemos no último livro sagrado do Novo Testamento: “Eu repreendo e castigo aqueles que amo” (Apocalípse 3, 19). Ou seja, amor e castigo não se excluem, em certas circunstancias o amor se manifestará em repreensão.

Aqui está uma preciosa consideração, com base nas Sagradas Escrituras e, sobretudo, no Evangelho de São João (2, 13-25), contemplado neste 3º Domingo da Quaresma, onde vemos a Jesus expulsando os vendilhões do Templo. Peçamos à Nossa Senhora que nos obtenha de Seu Divino Filho, a graça de sabermos adorar a Misericórdia e a Justiça de Jesus, compreender e amar o papel da disciplina e da repreensão.

Veja também:

Haverá bondade no castigar?

Imagens que falam – Expulsão dos vendilhões do templo

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¹ Jo 2, 13-25

² Orígenes. Commentaria in Evangelium Joannis. T.X, n. 16: MG 14, 186.

³ Mons. João S. Clá Dias, EP. O amor e o castigo se excluem? In: _____. O inédito sobre os Evangelhos. v. III, Coedição internacional de Città del Vaticano: Libreria Editrice Vaticana, São Paulo: Instituto Lumen Sapientiae, 2014, p. 199.

4 Invocação da Ladainha do Sagrado Coração de Jesus.

5 Mons. João S. Clá Dias. Idem, p. 204

Nota: Nas notas da “Bíblia Sagrada – Ave Maria – edição de estudos”, encontramos o acertado comentário deste trecho do Livro dos Provérbios (22, 13-15): “A sabedoria anda de mãos dadas com a diligência.[…]. O coração jovem, tenro e inexperiente, continua facilmente esta tendência (contrária da diligência, a vadiagem); daí a necessidade de educá-lo e corrigi-lo”. 13 ed, 2012, p. 954.

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A devoção a Nossa Senhora atrapalha a devoção a Jesus Cristo?

Uma das questões levantadas ao longo da História sobre a devoção a Maria Santíssima, formula a seguinte pergunta: a devoção a Nossa Senhora atrapalha, desvia a devoção a Jesus Cristo?

Um belo artigo estampado no Boletim Informativo “Salvai-me, Rainha de Fátima, pela graça de Cristo, Nosso Redentor” nos traz a resposta de forma sucinta, interessante e irrefutável. Vejamos os dois argumentos expostos, muito úteis, aliás, para esclarecermos aqueles e aquelas que, embora piedosos, tem por vezes certa dificuldade em compreender o papel imprescindível da devoção à Mãe de Deus.

Nossa Senhora de Paris – Arautos do Evangelho

Dois pontos são apresentados. O primeiro, por meio da Constituição Dogmática Lumen gentium: “Todo o influxo salvador da Virgem Santíssima sobre os homens se deve ao beneplácito divino e não a qualquer necessidade; deriva da abundância dos méritos de Cristo, funda-se na sua mediação e dela depende inteiramente, haurindo aí toda a sua eficácia; de modo nenhum impede a união imediata dos fiéis com Cristo, antes a favorece” (Lumen gentium, n. 60). [grifos nossos]

Outro argumento no sentido de demonstrar o quanto a devoção a Nossa Senhora é o melhor caminho para se chegar a Jesus Cristo, é explicitado séculos antes por São Luis Maria Grignion de Montfort.

Diz o Santo missionário mariano: “Seria possível que Aquela que achou graça diante de Deus para o mundo inteiro em geral, e para cada um em particular, impedisse uma alma de encontrar a grande graça da união com Ele? Seria possível que Aquela que foi cheia de graça e superabundante de graças, e tão unida e transformada em Deus que este n’Ela Se encarnou, impedisse uma alma de ficar perfeitamente unida a Deus?” (Tratado da Verdadeira Devoção à Santíssima Virgem, n. 164).

E conclui São Luis: “Vós, Senhor, estais sempre com Maria, e Maria sempre convosco; nem pode Ela estar sem Vós, pois senão deixaria de ser o que é; de tal modo está Ela transformada em Vós, pela graça, que já não vive, já não existe: sois Vós que viveis e reinais n’Ela, de maneira mais perfeita que em todos os Anjos e Bem-aventurados. […] Maria está tão intimamente unida a Vós que mais fácil seria separar do sol a luz, e do fogo o calor” (idem, n. 63).

Apresentados estes argumentos, mais fácil fica compreendermos o “indispensável papel de Maria na nossa salvação” – conforme salienta Mons. João Clá Dias: “Pois assim como Jesus veio a nós por Maria, é também  por meio d’Ela que obteremos as graças necessárias para sermos outros Cristos e alcançarmos a vida eterna”. ²  [grifos nosos]

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¹ Pe. Juan Carlos Casté, EP. Jesus e Maria, unidos como o fogo e o calor In Boletim Informativo Salvai-me, Rainha de Fátima, pela graça de Cristo, Nosso Redentor, Ano XI, n° 58.

² Mons. João S. Clá Dias, EP. Amanhã, tudo saberemos! In: _____. O inédito sobre os Evangelhos. v. II, Coedição internacional de Città del Vaticano: Libreria Editrice Vaticana, São Paulo: Instituto Lumen Sapientiae, 2013, p. 172.

 

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