Maringá acolhe a Virgem de Fátima por ocasião do Centenário das Aparições
Antigamente, era a alegria e honra dos habitantes de uma cidade o fato de ouvirem a notícia de que a sua rainha queria visitá-los. Todos colaboravam e faziam render seus talentos preparando uma esplendorosa acolhida para a sua tão querida rainha. Belos tapetes, lindas flores, ricos tecidos e brocados eram colocados nas ruas da cidade para a tão esperada vinda de sua soberana.
Uma Rainha veio a Maringá: Maria Santíssima, a Rainha de Céus e Terra! Ela quis estar conosco no Centenário das suas Aparições em Fátima. E graças a Deus, Ela foi calorosamente acolhida, com as manifestações de amor e carinho da parte de tantos maringaenses. Mais do que tapetes e tecidos, os presentes prepararam-lhe uma bonita coroa das mais belas rosas: a recitação do rosário.
Com efeito, na noite do dia 12 de maio, uma numerosa e cada vez mais crescente multidão se reuniu na Praça Raposo Tavares para rezar um terço em honra e louvor da Virgem de Fátima. No final da recitação, Ela foi solenemente coroada e aclamada.
Em seguida, todos os presentes se dirigiram até a Catedral numa bonita e prolongada procissão, acompanhada com lindas músicas e diversos cânticos.
Além do mais, Maringá pôde ouvir e bradar com imensa alegria frases como: “Tu és ó Rainha de Glória, a certeza da vitória!” ou “Viva Cristo Rei, e sua Mãe Santíssima, Rainha!”.
A imagem peregrina de Nossa Senhora de Fátima foi, finalmente, levada até a Catedral, onde entrou solenemente precedida de um triunfal toque de trompetes. Para alegria e piedade dos fiéis, a imagem permaneceu na Catedral numa vigília de oração até a Missa celebrada no dia seguinte às 07:00 h.
No 13 de maio de 1917, Nossa Senhora aparecia a 3 pastorzinhos na pequena cidade de Fátima. Cem anos depois, Maringá quis acolhê-la como a sua Rainha. Atendamos também seus pedidos: rezemos sempre o terço, façamos penitência, reparemos os inúmeros pecados dos homens e convertamos para sempre os nossos corações a Jesus e Maria.
Aí sim, poderemos, por fim, clamar com júbilo o brado que tantos maringaenses ouviram na procissão: “Maringá é de Maria; Maria é de Maringá!!”