O demônio não é um mito e devemos combatê-lo, adverte sacerdote
Através de um vídeo postado nas redes sociais, o Padre Samuel Bonilla, esclareceu algumas verdades esquecidas sobre a existência do demônio.
Utilizando as Sagradas Escrituras, o sacerdote explicou que a palavra “diabo” tem origem grega e significa “caluniador” e que apesar de no Antigo Testamento ser utilizada mais a palavra ‘Satanás’, no Novo Testamento o termo mais empregado é ‘diabo’. No entanto, existem muitos outros nomes (Lúcifer, Belzebu, Belial) e títulos com os quais o demônio é chamado (maligno, tentador, príncipe deste mundo, deus deste século, acusador dos irmãos).
Sobre a origem do demônio, o Padre ensina que “Deus não criou o diabo, criou os anjos, mas em algum momento alguns anjos se rebelaram contra Deus. Nesse momento, muitos decidem ser aquilo para que foram criados, para louvar a Deus. Mas outros se rebelam pela soberba e não querem louvar a Deus, querem tomar o lugar de Deus. Foi assim que nasceu o diabo e foi jogado no inferno”.
Citando o Catecismo da Igreja Católica, o sacerdote recorda que os demônios “foram por Deus criados naturalmente bons; mas eles, por si, é que se fizeram maus. Esta decisão é irrevogável, porque eles são seres espirituais, não temporais, suas decisões têm repercussões eternas”.
Um alerta que o Padre Sam dá é o de não brincar com o demônio, pois por ser um anjo, “é superior a nós, à nossa natureza humana, ele tem uma natureza espiritual”. Entretanto, “o poder do diabo não é infinito, porque o diabo é uma criatura”, e nós cristãos “somos filhos de Deus, que é todo-poderoso”.
“Aqueles que estão mais próximos de Deus, ou se esforçam para estar perto de Deus são perseguidos com mais insistência pelo diabo”, recordou o sacerdote recordando dos muitos santos que tiveram um combate direto com o demônio, tais como São Francisco de Assis, Teresa de Ávila, São João da Cruz, Catarina de Sena, São João Maria Vianney e Padre Pio.
Concluindo suas considerações, o Padre Sam advertiu que “uma das táticas preferidas do diabo é fazer a pessoa acreditar que ele não existe, que ele é um simples símbolo ou uma ideia, uma invenção do homem. Entretanto, o demônio não é um mito e devemos combatê-lo”. (EPC)
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