XXXIV Domingo do Tempo Comum, Ano A – Solenidade de Nosso Senhor Jesus Cristo Rei do Universo – Mons. João Clá Dias
Uma resolução inadiável!
Nas leituras dos dias anteriores, Jesus insiste na necessidade de estarmos preparados para o momento de comparecer ante o tribunal divino. Nesse sentido é a parábola das virgens tolas e das prudentes, com a qual se inicia o capítulo 25 de São Mateus. O mesmo se diga da parábola dos talentos, que vem logo a seguir, ambas ilustram o discurso escatológico iniciado no capítulo 24 do mesmo Evangelista, quando nosso Redentor adverte para os acontecimentos que marcarão o fim do mundo: “como o relâmpago parte do Oriente e ilumina todo o Ocidente, assim será a volta do Filho do Homem” (Mt 24,27).
Era natural que, na sequência desses ensinamentos, ele passasse a descrição do último ato da história da humanidade: o Juízo Final.
Ao nos revelar o mistério do tribunal divino, Jesus demonstra sua infinita bondade para conosco. Seu objetivo, de nos alertar de maneira tão veemente, quanto a condenação ao fogo eterno, é evitar para nós a desgraça eterna e levar-nos para junto d’Ele, na felicidade do paraíso.
Profundamente gratos, tomemos sem demora a firme resolução de Lhe rogar as graças necessárias para reprimirmos nossas más paixões, evitar o pecado e praticar a virtude. De tal modo que possamos ouvir de seus lábios adoráveis, este celestial convite: “Vinde benditos de meu Pai! Recebei como herança o Reino que meu Pai vos preparou desde a criação do mundo!”.
Louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo!