III Domingo da Quaresma, Ano B – Mons. João Clá Dias
“Amor e castigo se excluem?“
Podemos considerar duas lições tiradas deste Evangelho, narrado por São João. Na segunda parte ele nos exorta a extrair de nossos corações o pragmatismo, o egoísmo de querermos nos servir de Jesus, das graças e da Religião apenas para nosso proveito pessoal, crendo em seu nome e não mudando de vida e de costumes. É correto conservarmos a nossa maneira de viver e nossos costumes, desde que, não sejam ilícitos. Indispensável é, contudo, ter a alma enlevada e submissa à moral e Religião ensinadas por Nosso Senhor, adorando-O em todos os aspectos de suas virtudes, entusiasmada por sua misericórdia e também por sua justiça, como Jesus mostrou no episódio dos vendilhões do Templo. Ele quer ser adorado por nós e quer ser adorado na sua totalidade.
Elejamos Maria – insuperável modelo desse amor a Jesus na sua integridade – como nossa mestra e guia da entrega sem limites que devemos fazer a Ele, adorando-O na harmonia de suas virtudes aparentemente contraditórias.
Louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo!