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Novena repleta de bênçãos natalinas

Nunca é tarde para nos unirmos mais intensamente ao Menino Deus, pelos rogos de Nossa Senhora. E sem dúvida, entre as formas mais impregnadas de bênçãos – quando as praticamos com fé, atenção e devoção – é rezarmos uma novena conforme o tempo litúrgico e nas festas religiosas cheias de significado.

Sim, daqui a poucos dias estaremos celebrando a grande alegria da vinda do Menino Jesus, nascido da Virgem Maria, por obra do Espírito Santo.

Oh! Maravilha da graça e da misericórdia de Deus!

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D. Anuar Battisti abençoa presépio dos Arautos

Estamos no Advento e, como ensina Mons. João Clá Dias, Fundador dos Arautos, “mais do que simplesmente recordar-nos o fato histórico do Natal, a Igreja quer fazer-nos participar das graças próprias à festividade, tal qual delas gozaram a Santíssima Virgem, São José, os Reis Magos, os Pastores, etc”. ¹

Ora, na culminância destas graças que nos preparam para o Santo Natal, o Divino Redentor quer nos dar “uma grande esperança, pervadida pelo desejo de santidade” que nos levará à “plenitude de nossa redenção: a gloriosa ressurreição dos filhos de Deus”. ²

Com este espírito é que os Arautos do Evangelho convidam, especialmente neste período do Advento, a realizarmos a “Novena de Natal”. Em pouquíssimos minutos, somos remetidos e elevados a uma atmosfera – desde já – repleta das bênçãos natalinas.

Venha conosco e participe da Novena de Natal dos Arautos do Evangelho

Acesse: http://novenadenatal.arautos.org/

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¹ Mons. João S. Clá Dias, EP. Esperança pervadida pelo desejo de santidade. In: _____. O inédito sobre os Evangelhos. v. III, Coedição internacional de Città del Vaticano: Libreria Editrice Vaticana, São Paulo: Instituto Lumen Sapientiae, 2014, p. 14-15.

² Idem, p. 15

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Frase da semana: Em todas as tuas obras lembra-te dos teus novíssimos.

Em todas as tuas obras lembra-te dos teus novíssimos.

Livro do Eclesiástico, 7, 40

Inúmeros são os pensamentos, as ideais, convicções que preenchem e “alimentam” o nosso dia a dia e nos levam a praticar esta ou aquela ação. Atitudes e obras as mais diversas – numa perspectiva meramente humana e passageira – necessárias ou sem importância, boas ou, quiçá, más.

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No entanto, O Espírito Santo, no Livro do Eclesiástico, nos faz uma recomendação fundamental, para tudo aquilo que realizamos: “Em todas as tuas obras lembra-te dos teus Novíssimos, e nunca mais pecarás”. Ou seja, pensa naquelas últimas coisas que estão reservadas a cada um de nós: morte, juízo, inferno ou Paraíso.

“Em todas as tuas obras”, quer dizer, não somente quando rezamos ou vamos à Missa, fazemos jejum ou praticamos um ato de piedade, mas em tudo devemos nos lembrar e meditar sobre nosso fim último: a eternidade, o Céu.

É ou não verdade que, se cumprirmos com este conselho de Deus, teremos mais cuidado no que fazemos e assim Lhe agradaremos, evitaremos o pecado, e nos prepararemos para o Céu?

Mesmo as mais simples ações, como um trabalho físico ou algum estudo, o limpar uma sala, ou até fritar um ovo, em todas as obras, seremos mais felizes e poderemos constatar que na ponta de cada uma delas, haverá um grande prêmio, se a fizermos com intenção de glorificar a Deus, para o bem do próximo e, mediante isto, alcançarmos a salvação eterna!

Em outros termos, em nossas ações, “nosso único objetivo deve ser o de fazer a vontade de Deus a nosso respeito, e aí, sim, irmos ao encontro do ‘Filho do Homem vindo nas nuvens com grande poder e glória’”, conforme nos ensina Mons. João S. Clá Dias, ao comentar a vinda triunfal de Nosso Senhor Jesus Cristo, em seu Corpo glorioso, no fim do mundo.

Na realidade, esta Frase da Semana deveria ser a Frase de todos os nossos dias. E, após nossa morte, tendo passado pelo Juízo Particular, poderemos ouvir na felicidade plena a Voz do Salvador: “Vinde, benditos de meu Pai, tomai posse do Reino que vos está preparado desde a criação do mundo” (Mt 25, 34b).

Que este seja o ideal e a meta de nossas vidas. Assim seja!


¹ Mons. João S. Clá Dias, EP. Não devemos buscar as glórias deste mundo como um fim. In: _____. O inédito sobre os Evangelhos. v. IV, Coedição internacional de Città del Vaticano: Libreria Editrice Vaticana, São Paulo: Instituto Lumen Sapientiae, 2014, p. 525.

Veja o Sermão pregado por Mons. João Clá Dias, no qual trata tema relacionado com a Frase da Semana, sobre a Palavra de Deus posta em prática e a segurança da salvação eterna em

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O “milagre” de uma vida santa em nossos dias

Não é difícil a qualquer pessoa com o mínimo de discernimento, quer acompanhando as notícias veiculadas na mídia, quer observando a realidade da vida, dar-se conta do quanto as mais diversas instituições passam por um processo de desagregação moral, em certo sentido, sem precedentes na História: crise da família, da economia, da política, da educação…

Tais crises, em última análise, procedem do afastamento vivenciado pelo homem do sentido mais alto da petição que rezamos cotidianamente no Pai Nosso: “seja feita a Vossa vontade, assim na terra como no Céu”.

Ora, foi justamente para realização desta vontade do Pai na terra, que Nosso Senhor Jesus Cristo habitou entre nós e constituiu a sua Santa Igreja Católica Apostólica Romana. Foi com vistas a esta missão salvadora que “Jesus chamou os Doze, e começou a enviá-los dois a dois, dando-lhes o poder sobre os espíritos impuros” (Mc 6, 7). “Então os Doze partiram e pregaram que todos se convertessem. Expulsavam muitos demônios e curavam numerosos doentes, ungindo-os com óleo (Mc 6, 12).

Foi justamente através da cura dos enfermos e da expulsão dos demônios, que os Apóstolos confirmavam sua pregação de uma “doutrina nova dotada de potência”. No que consistia a pregação?

Era o convite para “penitência interior, uma reorientação radical de toda a vida, um retorno, uma conversão a Deus de todo o nosso coração, uma ruptura com o pecado, uma aversão ao mal e repugnância às más obras que cometemos. Ao mesmo tempo, é o desejo e a resolução de mudar de vida, com a esperança da misericórdia divina e a confiança na ajuda da sua graça”.¹

A partir desta “reorientação radical” para Deus, é que será possível a reforma do homem, das instituições e da sociedade que se faz cogente, mais do que nunca, em nossos dias. Em outros termos, nós católicos somos chamados à nova Evangelização, temos à missão evangélica de promover a “sacralização do mundo”, de que fala o documento do Concílio Vaticano II, Lumen Gentium (34).

No entanto, para que tal convite à conversão e sacralização do mundo se efetive, é necessário, como o foi na época dos Apóstolos: que todos os que se dedicam à evangelização e fazem apostolado tenham sua pregação confirmada por milagres. Sim, é preciso milagres!

O “milagre” capaz de assombrar o mundo afastado de Deus

E nós, pela graça de Deus, seremos capazes de fazer milagres?

A esta questão, Mons. João S. Clá Dias nos dá uma fundamentada e elucidativa resposta:

“E hoje? Que milagres precisa operar quem se dedica ao apostolado, para mover as almas à conversão? Em nossa época tão secularizada, talvez os milagres não produzam o efeito que tiveram nos tempos apostólicos. Por isso, o “milagre” que os autênticos evangelizadores devem fazer é o de anunciar a Jesus Cristo mediante o testemunho de uma vida santa: portanto, praticando a virtude, aspirando à santidade e desprezando as solicitações e os ilusórios encantos do mundo. Este, sim, é o “milagre” capaz de assombrar o nosso mundo secularizado, pois a prática estável dos Dez Mandamentos não é possível só com as forças naturais da vontade humana, como nos ensina o Magistério Eclesiástico.² [grifos nossos]

E continua o Fundador dos Arautos, apoiando-se na Lumen Gentium (35): “Este é o portentoso ‘milagre’ que poderá abalar a incredulidade ou o indiferentismo de nossos coetâneos, como tantas vezes nos recordaram os últimos Papas, e já ensinava o Concílio Vaticano II, referindo-se ao apostolado laical: ‘Os leigos tornam-se valorosos arautos da Fé naquelas realidades que esperamos (cf Hb 11, 1), se juntarem sem hesitação, a uma vida de fé, a profissão da mesma Fé. Este modo de evangelizar, proclamando a mensagem de Cristo com o testemunho da vida e com a palavra, adquire um certo caráter específico e uma particular eficácia por se realizar nas condições ordinárias da vida no mundo”.³

Aqui está a melhor pregação e o melhor “milagre” de uma Nova Evangelização, neste mundo tão marcado pelo caos e afastado da vontade do Deus Nosso Senhor Jesus Cristo: “a pregação de uma vida irrepreensível e santa”. Que o Sapiencial e Imaculado Coração de Maria, em sua insondável misericórdia, nos a obtenha.

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¹ Catecismo da Igreja Católica. Tópico n. 1431: A Penitência Interior. 11ª ed. São Paulo: Loyola, 2001, p. 394.

² Mons. João S. Clá Dias, EP. XV Domingo do Tempo Comum – Os Doze são enviados em missão. In: _____. O inédito sobre os Evangelhos – Comentários aos Evangelhos dominicais. Vol. IV – Ano B – Domingos do Tempo Comum, Coedição internacional de Città del Vaticano: Libreria Editrice Vaticana, São Paulo: Instituto Lumen Sapientiae, 2014, p. 237.

³ Mons. João S. Clá Dias, EP, idem, p. 237.

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Santa Teresinha e o perfume da Eucaristia

Estamos sob a atmosfera tomada de unção e bênçãos da Solenidade de Corpus Christi. Quantas razões há para celebrarmos tamanha misericórdia de Nosso Deus e Salvador: “Enquanto comiam, Jesus tomou o pão e, tendo pronunciado a bênção, partiu-o e entregou-lhes, dizendo: ‘Tomai, isto é o meu Corpo’. Em seguida, tomou o cálice, deu graças, entregou-lhes e todos beberam dele’. Jesus lhes disse: ‘Isto é meu Sangue, o Sangue da nova e eterna Aliança, que é derramado em favor de muitos’. (Mc 14, 22-24)

Santa Teresinha do Menino Jesus

Santa Teresinha do Menino Jesus

Sim, por detrás das espécies ou aparências do pão e do vinho consagrados está real e verdadeiramente presente o Filho de Deus feito Homem.

Qual é a razão que nos leva a aceitar esta verdade? Respondendo à pergunta, Mons. João S. Clá Dias, nos apresenta esta bela e fundamentada resposta:

“A afirmação de Nosso Senhor: ‘Isto é o meu Corpo… Este é o cálice de meu Sangue…’. Porque a palavra d’Ele é divina; logo, é criadora, é lei, é ‘viva, eficaz’ (Hb 4, 12), produz aquilo que significa e ‘permanece eternamente’ (Is 40, 8 ). Ao cego que Lhe suplicou a cura, bastou-Lhe responder ‘Vai, a tua fé te salvou’ (Mc 10, 52), e o homem recuperou a visão naquele instante. E quando Ele ordenou ao morto de quatro dias, ao ‘Lázaro, vem para fora!’ (Jo 11, 43), este retornou à vida ipso facto. Do mesmo modo, se Ele, ‘Filho todo-poderoso de Deus, capaz das maiores e mais incompreensíveis maravilhas, me diz, ao me mostrar o pão, ‘Isto é o meu Corpo, estou obrigado a tomar suas palavras ao pé da letra”. ¹

Esta fé na Sagrada Eucaristia é marcada por inúmeros fatos na vida dos Santos, próprios a nos edificar e fazer crescer em nós o amor a Jesus Eucarístico.

Um desses fatos encontramos na vida de Santa Teresinha do Menino Jesus. Conta-nos o Padre Francisco Alves, C.SS,R. que esta Santa, quando exercia o ofício de sacristã junto ao seu convento, no Carmelo, tinha um cuidado com as hóstias muito especial. Não queria que a hóstia sobre a qual o Sacerdote, na Missa, pronunciaria as palavras da Consagração, tivesse o menor defeito.

Assim nos narra o Padre Francisco:

“Um dia estava a olhar atentamente como a aspirar algum perfume que saísse do cibório vazio, retirado do altar. Uma religiosa, que a observava, perguntou-lhe:

– Que é que a senhora [Santa Teresinha] está olhando, se Nosso Senhor já não está aí?

– Já sei que não está – respondeu ela – mas esteve há pouco e deixou algum perfume de suas virtudes e da bondade de seu coração”.²

Sentir o perfume das virtudes de Jesus Eucarístico e a bondade de seu Coração! Eis a grande lição que recebemos de Santa Teresinha e dos Santos. Tal é a real presença de Jesus na Eucaristia que, ainda quando a Hóstia Sagrada não mais está no cibório, as almas santas sentem a Sua presença.

É para esta fé na Sagrada Eucaristia que os Santos nos convidam e rezam por nós.

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¹ http://pejoaocladiassermoes.blogspot.com.br/2015/06/evangelho-da-solenidade-do-santissimo.html#more

² Pe. Francisco Alves, C.SS.R. Que é que a Senhora está olhando? Tesouro de Exemplos. v. II, 2. Ed. Petrópolis: Editora Vozes, 1960, p. 260

Sobre a devoção eucarística, assista o esplêndido vídeo da homilia de Mons. João Clá:

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Sagrado Coração de Jesus: fonte de inesgotável amor e misericórdia

Desejamos nesse momento convidar nossos estimados leitores a desvencilharem-se por alguns instantes de suas ocupações quotidianas e das inquietações de nossa existência terrena para voltarmos nossas atenções para o ano de 1673, mais especificamente para o convento de Paray-le-Monial, na França. Ano em que Santa Margarida Maria Alacoque começou a receber uma série de aparições e revelações do Sagrado Coração de Jesus.

Sagrado Coração de Jesus

Nas aparições Nosso Senhor incumbiu a religiosa de difundir a devoção ao Sacratíssimo Coração; em tal missão a religiosa encontrou não poucas resistências, inclusive de algumas irmãs de sua congregação, mas com o auxílio da Providência e perseverança no ano de 1686 introduz-se no convento a festa do Sagrado Coração de Jesus; devoção que rapidamente espalha-se por outros mosteiros da Ordem da Visitação, à qual pertencia Santa Margarida, e posteriormente a celebração estende-se para todo país.

Nesse dia 12 de junho a Santa Igreja celebra a festividade do Sagrado Coração de Jesus, assim convidamos nossos caros leitores a dedicarem alguns minutos de seu tempo para, através de um vídeo produzido pela TV Arautos, conhecerem um pouco mais sobre essa devoção, as promessas que Nosso Senhor fez à Santa Maria Margarida Alacoque e a fazermos companhia ao “Coração que tanto amou os homens, que nada poupou até Se esgotar e consumir para lhes testemunhar seu amor e que, como retribuição, da maior parte só recebe ingratidões”.

Link para o vídeo: http://sagradocoracao.arautos.org

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