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Frase da Semana – São João Eudes

Algo deplorável até as lágrimas de sangue é ver que, dentre o tão grande número de homens que povoam a Terra, que foram batizados e, em conseqüência, admitidos na condição de filhos de Deus […] muito mais numerosos são os que vivem como animais, como pagãos e até mesmo como demônios; quase não há quem se comporte como verdadeiro cristão. ¹

São João Eudes

São João Eudes

São João Eudes

A frase da semana traz estas palavras, pronunciadas no Século XVII, pelo grande apóstolo do Coração de Jesus e Maria, São João Eudes.

Com quanta força e clareza o Santo manifesta sua consternação e inconformidade diante da triste situação pela qual se encontravam muitos “homens que povoam a Terra”, batizados, afastados vergonhosamente do amor de Deus e do próximo!

Conta-nos a história que:

“Nascido em 14 de novembro de 1601 no vilarejo de Ri, próximo a Argentan, João Eudes [nosso Santo] foi uma resposta da Providência às súplicas de seus pais. Acabrunhados pela perspectiva de não terem filhos, peregrinaram a um santuário mariano para implorar esta graça e ali consagraram de antemão a Nossa Senhora o fruto de sua união. Em pouco tempo nascia-lhes o menino, que apressaram em conduzir à fonte batismal.” ²

Este fruto, nascido da devoção confiante e submissa de seus piedosos pais à Mãe de Misericórdia, desenvolveu-se e produziu santas obras de amor a Deus e ao próximo: aos 22 anos ingressa na Congregação do Oratório, mais tarde ordenado Sacerdote em poucos dias vai à missão.

O que lhe moveu tal ardor missionário? Tendo visto tanto distanciamento do amor de Deus e de seus mandamentos por parte daqueles mais agraciados por Deus, os batizados – conforme expressa em suas palavras – deixou-se inflamar pelo zelo e desejo de fazer o bem. Este amor faz lembrar Santo Elias que, presenciando o povo eleito, os israelitas abandonarem a aliança com Deus, disse: “Estou devorado de zelo pelo Senhor, Deus dos exércitos (cf. 1Reis 19,10).

A tal ponto queria ele mover as almas para Deus, que chegou a afirmar:

“Que fazem em Paris tantos doutores e tantos bacharéis, enquanto as almas perecem aos milhares por falta de quem lhes estenda a mão para tirá-las da perdição e preservá-las do fogo eterno? Decerto, creia-me, eu iria a Paris gritar na Sorbonne e nas outras faculdades: ‘Fogo! Fogo! O fogo do inferno incendeia todo o universo! Vinde, senhores doutores, vinde, senhores bacharéis, vinde, senhores padres, vinde todos, senhores eclesiásticos, vinde ajudar a apagá-lo’”. ³

Eis aqui este “instrumento puríssimo do amor divino”, conforme comente Monsenhor João S. Clá Dias, a respeito do verdadeiro Sacerdote: “tem como missão essencial incendiar as almas com o fervor de Deus, para multiplicar e expandir o fogo sublime que o próprio Cristo veio trazer à Terra (cf. Lc. 12.49), com o preço de seu Sangue […] Chamado a ser ‘luz do mundo’ (Mt 5, 14), o sacerdote tem o dever de converter-se num sol a iluminar e aquecer a Terra com o ardor de seu amor a Deus”. 4

São João Eudes prega aqui palavras cheias de “fogo sublime” do amor de Deus, de amor ao próximo e de indignação contra a perda de tantas almas do rebanho do Senhor.

Poderíamos nos perguntar: tais palavras estão em nossos dias, neste início de Século XXI, despojadas da realidade? Deixemos a resposta para a consciência e o conhecimento dos nossos dias por parte do caro leitor.

…………

¹ Jean-Michek Amouriaux, CJM; Paul Milcent, CJM. Saint Jean Eudes, par ses écris. Paris: Médiaspaul, 2001, p. 81.

² Ir. Carmela Werner Ferreira, EP. São João Eudes: Apóstolo de Jesus e Maria. Revista Arautos do Evangelho, Ano XIV, n° 164, Agosto 2015, p. 19.

³ Jean-Michek Amouriaux, CJM; Paul Milcent, CJM. Ir. Carmela Werner, idem, p. 83.

  1. Mons. João S. Clá Dias. Comentários 10 de outubro de 2014. Sol entre duas fornalhas. In

http://comentariosdejoaocladias.blogspot.com.br/ – Acesso em 21 ago. 15

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Frase da Semana – São Camilo de Lellis

“Ainda que não se encontrassem pobres no mundo, os homens deveriam andar a procurá-los e desenterrá-los, para lhes fazerem o bem e praticar a misericórdia para com eles” ¹

São Camilo de Lellis

A frase da semana nos impressiona, entre outros aspectos, pelo desejo ardente, apaixonado, de seu autor em praticar a misericórdia para com os necessitados. Quem é seu autor? Como explicar esta “sede de misericórdia” em um homem?

São Camilo de Lellis

São Camilo de Lellis

Seu autor é São Camilo de Lellis (1550-1614, Itália), militar que, depois de uma vida dissoluta, converteu-se e consagrou-se aos cuidados dos doentes e pobres. Ordenado Sacerdote, fundou uma Congregação, para construir hospitais e atender aos enfermos, hoje mundialmente conhecida como Ordem dos Camilianos, atuante em 35 países.

Durante o processo de sua conversão, após uma vida errante, onde perdera seus bens e ficara reduzido a pedir esmolas junto à Catedral, sofrendo ao mesmo tempo de uma misteriosa chaga na perna que não se separava dele, tocado por uma graça fulgurante, tornou-se noviço capuchinho.

“Seus irmãos de hábito o chamavam de ‘frei humilde’, por seu empenho em disputar o último lugar, ser o servo de todos e ocupar-se dos serviços mais penosos e repugnantes. No entanto, a chaga de sua perna se agrava com o roçar do rústico tecido do hábito, e viu-se ele forçado a regressar ao hospital[…].” ²

Decidido a dedicar-se por inteiro ao serviço dos doentes e exercitar-se na caridade para com os pobres, o fez de maneira tão heróica e com capacidade, que foi nomeado pelos administradores do Hospital São Tiago onde fora internado, como Mestre da Casa.

Eis que “um prodígio veio confirmar o acerto desta escolha. São Camilo passara longas horas animando um pobre homem, a quem seria amputada uma perna no dia seguinte. Quando o deixou, ele estava tão bem disposto que adormeceu tranqüilo. Na hora marcada para a amputação, os cirurgiões constataram que a perna inexplicavelmente ‘estava curada de forma inesperada’”. ³

De onde veio seu amor apaixonado pelos pobres e doentes? Do Divino Salvador, Jesus Cristo, a Bondade em essência

Eis a fonte de bondade e misericórdia de São Camilo de Lellis, como de tantos outros Santos fundadores e dedicados discípulos do Divino Salvador.

view-2Com efeito, conforme nos descreve Mons. João S. Clá Dias, “é patente, pelas narrativas históricas, que antes de Nosso Senhor Jesus Cristo Se encarnar, na ‘plenitude dos tempos’ (Gal 4, 4), a humanidade não tinha ainda noção da verdadeira bondade e se encontrava num ápice de degradação. Os homens se tratavam com uma ferocidade superior à das próprias feras, e o relacionamento era constituído por uma catarata de desprezos, de ultrajes e de violências, que causa espanto. Os servos, considerados ‘coisa’, eram submetidos a tanta brutalidade por seus donos, que estes chegavam a mandá-los experimentar certos venenos para comprovarem seus efeitos mortais. E não só os escravos, mas até os filhos eram objeto de um trato desumano. No Império Romano, se uma criança nascesse defeituosa, o pai possuía o direito de abandoná-la no meio da floresta para que os animais selvagens a devorassem. Mesmo a mulher, em todas as civilizações antigas, era cruelmente relegada”. 4

E observa o Fundador dos Arautos: “Em contraste com tal horror, nasce Jesus – a Bondade em essência – e maravilhas começam a se produzir, a ponto de surgir, a partir d’Ele, uma nova humanidade. Realiza-se, por fim, o que pede o Salmo [do] 15° Domingo do Tempo Comum: “Mostrai-nos, ó Senhor, vossa bondade, e a vossa salvação nos concedei!”. 5 [grifos nossos]

São estas maravilhas de bondade, de amor sincero e desinteressado dedicado aos pobres e doentes, nascidos no seio da Santa Igreja, frutos do Sangue infinitamente precioso de Nosso Senhor Jesus Cristo.

Esta realidade “do amor ao próximo” levado a cabo pelos homens e instituições católicas fundamentou o famoso escritor Thomas E. Woods – bacharelado pela Universidade de Harvard e o doutorado pela Universidade de Columbia – a afirmar:

view-3“Exigiria volumes sem conta elaborar uma lista completa das obras de caridade católicas promovidas ao longo da história por pessoas, paróquias, dioceses, mosteiros, missionários, frades, freiras e organizações leigas. Basta dizer que a caridade católica não tem paralelo com nenhuma outra, em quantidade e variedade de boas obras, nem no alívio prestado ao sofrimento e miséria humanos. Podemos ir mais longe e dizer que foi a Igreja Católica que inventou a caridade tal como a conhecemos no Ocidente”. 6

Aqui estão, caro leitor, explicitados a razão e a extensão do bem e da prática da misericórdia de São Camilo de Lellis e de tantos outros homens e mulheres de Deus, bem como de instituições nascidas no seio da Igreja ou por influência dela para com os pobres e doentes.

Que o Divino Redentor nos dê a graça, pelos rogos de Nossa Senhora Auxiliadora, de realizarmos aquelas obras de misericórdia corporais e espirituais, para auxílio dos mais necessitados. Certamente não teremos que “procurar muito os pobres nem desenterrá-los para poder lhes fazer o bem e praticar com eles a misericórdia”, pois os há em quantidade, neste nosso mundo neo-pagão, onde o egoísmo impera com desrespeito ao ser humano, quer no sentido material – sem dúvida – quer, sobretudo, no sentido moral e espiritual.

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1 Ofício Divino – Tempo Comum – Dia 14/07 – XV Semana – São Camilo de Lellis, Presbítero

2 http://www.arautos.org/especial/60844/Sao-Camilo-de-Lellis–O-valente-soldado-que-se-rendeu-a-Deus.html – Acesso em 16 jul. 15

3 http://www.arautos.org/especial/60844/Sao-Camilo-de-Lellis–O-valente-soldado-que-se-rendeu-a-Deus.html – Acesso em 16 jul. 15

4 Mons. João S. Clá Dias. Os Doze Apóstolos – Apóstolos de todos os tempos. In Revista Arautos do Evangelho, N. 163, julho de 2015, p. 9.

5 Mons. João S. Clá Dias. Idem, p. 9-10

6 Thomas E. Woods Jr. Como a Igreja Católica construiu a civilização ocidental. Tradução de Élcio Carillo. São Paulo: Quadrante, Sociedade de Publicações Culturais, 2013, p. 160.

Vale à pena ler a impressionante vida deste São Camilo de Lellis em:

http://www.arautos.org/especial/60844/Sao-Camilo-de-Lellis–O-valente-soldado-que-se-rendeu-a-Deus.html

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Frase da Semana – Imaculada Conceição de Maria

O Filho de Deus, e ele tão somente, pode escolher a mãe a seu agrado. Deve-se ter por certo que a escolheu tal qual convinha a um Deus. Mas a um Deus puríssimo convinha uma Mãe isenta de toda a culpa.

Santo Afonso de Ligório (1)

A Imaculada Conceição de Maria – especial privilégio concedido por Deus Àquela escolhida, desde toda a eternidade para ser a Mãe do Messias é crença que tem absoluta aceitação na Igreja desde os mais remotos séculos.  O Dogma (verdade de Fé) foi proclamado pelo Papa Pio IX, a 8 de Dezembro de 1854. Já muito antes dessa data solene, os Santos manifestavam sua absoluta conformidade com esse presente de Deus, como atesta a Frase da Semana, tirada do esplêndido livro de Santo Afonso Maria de Ligório, escrito 100 anos antes da proclamação do Dogma.

Nossa Senhora da Imaculada Conceição – Salvador, Bahia

No capítulo dedicado à Festa da Imaculada Conceição – que a Igreja celebra a 8 de Dezembro – Santo Afonso explica, de maneira encantadora e envolvente, por que convinha às três Pessoas da Santíssima Trindade – Pai, Filho e Espírito Santo – preservar Maria da culpa original. Por isso, Ela é Filha de Deus Pai, Mãe de Deus Filho e Esposa de Deus Espírito Santo. (2)

Por sua vez, o Monsenhor João Clá, Fundador dos Arautos do Evangelho, em seu magnífico livro Comentários ao Pequeno Ofício (3)  narra os aspectos históricos da “piedosa crença” que atravessou os séculos até, finalmente, chegar o momento sublime da solene definição dogmática.

São aspectos riquíssimos desse singular privilégio de Maria Santíssima, que com tanto ardor é celebrado em todo o mundo católico. Para proveito de nossa vida espiritual e para que cresça cada vez mais em nossas almas a devoção à Imaculada Conceição, fiquemos com a linda oração de Santo Afonso:

Ó minha Senhora, ó minha Imaculada, alegro-me convosco por ver-vos enriquecida de tanta pureza.

Consenti, pois que vos louve como vos louvou vosso próprio Deus: Toda sois formosa e em vós não há mancha. Dulcíssima, amabilíssima, imaculada Maria, vós que sois tão bela aos olhos do Senhor, não recuseis olhar com vossos piedosíssimos olhos as chagas tão asquerosas de minha alma. Olhai-me, compadecei-vos de mim, e curai-me. Tende piedade de mim, que não só nasci em pecado, mas ainda depois do batismo manchei minha alma com novas culpas, ó Senhora, que desde o primeiro instante de vossa vida aparecestes bela e pura aos olhos de Deus. Amém.

Salve Maria!

Conheça mais sobre o Dogma da Imaculada Conceição, visitando o site dos Arautos do Evangelho: www.arautos.org


(1) Santo Afonso Maria de Ligório. Glórias de Maria. 3ª. ed. Aparecida: Santuário, 1989. Pág. 241

(2) Idem, pág. 235/236.

(3) Mons. João Clá Dias, EP. Pequeno Ofício da Imaculada Conceição Comentado. 2ª. ed. São Paulo: ACNSF/Instituto Lumen Sapientiae, 2011. Pág. 257

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Frase da Semana – Sentar-se à mesa no Reino dos Céus

“Senhor, eu não sou digno de que entres em minha casa…”

(Mt 8,8)

“Nunca encontrei em Israel alguém que tivesse tanta fé” (Mt 8,10), exclama Jesus, com divino entusiasmo ao elogiar a incisiva manifestação de fé do oficial romano que Lhe pede a cura de um empregado. De fato, poder-se-ia afirmar que esta confiança irrestrita depositada no poder de Nosso Senhor– sobretudo vindo de um pagão – foi motivo de alegria, de contentamento para o Divino Mestre, entre tantos descasos que Ele encontrara em muitos lugares, inclusive, sua terra natal, Nazaré.

Estamos adentrando no Tempo Litúrgico do Advento.

Explica Monsenhor João Clá Dias, Fundador dos Arautos do Evangelho: O “Tempo do Advento compõe-se de quatro semanas, representando os séculos e milênios que esperou a humanidade pela vinda do Redentor. Nesse período, tudo na Liturgia se reveste de austeridade – omite-se o Glória, os paramentos são roxos e as flores não enfeitam mais o interior dos templos – para lembrar ‘nossa condição de peregrinos, ancorados ainda na esperança’. (1)

Pois bem, justamente ao dar início ao tempo do Advento, a Liturgia nos propõe a reflexão deste belíssimo trecho do Evangelho de São Mateus (8, 5-11) (2)que a Frase da Semana traz a seus leitores. A Fé do oficial romano é humilde: reconhece a sua indignidade diante do Redentor. Mas é também confiante: não hesita por um instante sequer.

Portanto, é nessa condição de peregrinos que devemos procurar imitar a Fé do oficial romano: embora não sejamos dignos de que o Senhor entre em nossa casa, isto é, em nossa vida, em nossa alma, em nossa morada interior, esforcemo-nos para que a porta esteja sempre aberta. Que graça podermos dar esta alegria ao nosso Redentor e Salvador: a de possuirmos uma Fé viva e inabalável, para, finalmente, podermos nos sentar à mesa no Reino dos Céus (Mt 8,11).

Que a Virgem Santíssima, medianeira de todas as graças, nos ajude nesse propósito! Salve Maria!


(1) Monsenhor João Clá Dias, EP. O inédito sobre os Evangelhos. Comentários aos Evangelhos. vol. V,Coedição internacional de Cittàdel Vaticano: LibreriaEditrice Vaticana, São Paulo: Instituto LumenSapientiae, 2013, p. 24.

(2) Missa da segunda feira da primeira semana do Advento.

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Frase da Semana – Nossa Senhora das Graças

“Os anéis dos quais não partem raios simbolizam as graças que se esquecem de me pedir”.

Nossa Senhora das Graças a Santa Catarina Labouré, Paris, 1830. 

Nossa Senhora revela a Santa Catarina Labouré, que muitas graças não nos não concedidas porque esquecemos de pedi-las!

Neste dia 27 de Novembro, celebramos, jubilosos, a festa de Nossa Senhora das Graças, ou, Nossa Senhora da Medalha Milagrosa. Incontáveis milagres, que ocorrem em todo o mundo católico desde aquele longínquo ano de 1830,coroam as extraordináriasaparições de Nossa Senhora à humilde religiosa da Congregação das Filhas da Caridade, Santa Catarina Labouré, ocorridas em Paris, na França. Como consequência da fidelidade e perseverança de Santa Catarina, lutando contra todas as correntes, “a Medalha Milagrosa foi cunhada e espalhou-se com maravilhosa rapidez pelo mundo inteiro, e em toda parte foi instrumento de misericórdia, arma terrível contra o demônio, remédio para muitos males, meio simples e prodigioso de conversão e santificação”, conforme comenta Monsenhor João Clá Dias, Fundados dos Arautos do Evangelho. (1)

Entre os vários aspectos relacionadosà manifestação da misericórdia insondável da Mãe de Deus – através da invocação de Nossa Senhora das Graças – há um, em particular, que chama a atenção: As graças que Ela quer nos conceder, mas que nos esquecemos de pedir. De fato, na segunda aparição à Santa Catarina, Nossa Senhora, fê-la ver “em seus dedos anéis revestidos de belíssimas pedras preciosas, cada uma mais linda que a outra, algumas maiores, outras menores, lançando raios para todos os lados, cada qual mais estupendo que o outro”. (2) Fazendo perceber quão generosa é para com seus devotos e quanto lhe agrada rezarmos a Ela, Nossa Senhora explicou à Catarina que os raios representavam as graças que derrama sobre quem as pede. Porém, haviam também anéis dos quais não partiam raios e que representavam, justamente, as graças que esquecemos de pedir-Lhe.

Muitas vezes, ocupamo-nos em pedir muitas coisas à nossa Protetora Celestial, mas, quem sabe, nos esquecemos do mais importante, por exemplo, pedir a nossa perseverança final, a fidelidade à vontade de Deus em nossas vidas, a viver com integridade nossa Fé, etc.Esforcemo-nos, portanto, para que brilhe sobre nossas vidas a luz celtial de todos os anéis de Maria Santíssima.

Nossa Senhora das Graças, rogai por nós!


(1) Mons. João Clá Dias, EP – Dom Geraldo Majela de Castro, O. Praem.; Bispo Diocesano de Montes Claros – MG). A Medalha Milagrosa – História e celestiais promessas. Disponível em:

http://www.arautos.org/especial/20941/Nossa-Senhora-das-Gracas-e-a-Medalha-Milagrosa.html

(2) Idem.

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