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Congresso dos Missionários do Dízimo, em Maringá

Maringá – Paraná (Terça-Feira, 26/08/2014, Gaudium Press) A Pastoral do Dízimo da Arquidiocese de Maringá, no Estado do Paraná, promoverá no próximo dia 7 de setembro o Congresso dos Missionários do Dízimo. O evento será realizado das 8h às 12h no Auditório São João Paulo II, que fica dentro do Seminário Arquidiocesano Nossa Senhora da Glória.

A programação do evento terá início às 8h, com a celebração da Santa Missa. Em seguida, das 9h20 às 9h40, será realizada a apresentação das paróquias presentes. Na sequência, das 9h40 às 10h40, haverá uma explicação sobre a espiritualidade do Dízimo e sua pastoral. O palestrante será o Arcebispo de Maringá, Dom Anuar Battisti.

Logo após, das 10h40 às 11h50, o coordenador espiritual do Dízimo da Arquidiocese, Padre José Mello, proferirá algumas palavras, e será debatido também alguns assuntos de interesse da pastoral. Das 11h50 às 12h, ocorrerá a benção final e o encerramento do congresso.

O auditório João Paulo II, com capacidade para cerca de 700 pessoas e estacionamento para 300 veículos, fica anexo ao Centro de Formação Bom Pastor e ao Seminário Arquidiocesano, na Avenida Colombo, na Rodovia BR 376, no quilômetro 130. Mais informações pelo telefone (44) 3227-1706.

Dízimo

O dízimo é uma contribuição voluntária, regular, periódica e proporcional aos rendimentos recebidos, que todo batizado deve assumir como obrigação pessoal – mas também como direito – em relação à manutenção da vida da Igreja, local onde vive sua fé. O dízimo é uma forma concreta de manifestar a fé em Deus providente, um modo de viver a esperança em seu Reino de vida e justiça, um jeito de praticar a caridade na vida em comunidade.

Além disso, o dízimo é uma forma de agradecimento a Deus, pois a pessoa toma consciência de que está restituindo ao Altíssimo o que é Dele, e não pagando a Deus uma dívida. Também é maneira pela qual cada fiel cristão assume sua corresponsabilidade com a missão salvífica de Jesus e é essa consciência que o leva a devolver parte do tudo (vida, inteligência, força, bens, renda, etc.) que de graça recebeu de Deus.

Pastoral do Dízimo

A Pastoral do Dízimo tem como missão conscientizar o paroquiano sobre sua responsabilidade com a comunidade da qual faz parte; conscientizar os fiéis sobre a dimensão bíblica, teológica, e espiritual do dízimo; e testemunhar a alegria de uma vida agradecida a Deus, através da oferta mensal do dízimo. (FB)

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Qual é a importância do perdão?

Vivemos num contexto histórico no qual o “eu” adquire supervalorização, onde os desejos e interesses individuais sobrepõem-se aos do próximo. Esse é um “caminho fecundo” para formação de uma conduta egoísta, onde o perdão apresenta-se enquanto uma faculdade de menor importância, relegada aos menos cultos e idosos, revelando – de acordo com os padrões de nosso tempo – não uma virtude mas fragilidade, tal qual ocorre com a piedosa prática da oração; ambas sem espaço na “vida moderna”.

Face esse cenário, não poucas vezes, o leitor pode questionar: qual a importância do perdão?

Sagrado Coração de Jesus

Para responder à essa questão deitemos nosso olhar nas palavras de São Mateus: “Naquele tempo, Pedro aproximou-se de Jesus e perguntou: ‘Senhor quantas vezes devo perdoar, se meu irmão pecar contra mim? Até sete vezes? Jesus respondeu: ‘Não te digo até sete vezes, mas até setenta vezes sete’” (Mt. 18, 21-23).

A respeito dessa passagem da Sagrada Escritura, Mons. João Clá Dias, EP, na obra “O Inédito sobre os Evangelhos”*, escreve que “Sete era um número simbólico na Antiguidade, e significava ‘inúmeras vezes’. Para mostrar como era de fato ilimitado o perdão que se devia ao irmão, Nosso Senhor usa a fórmula ‘setenta vezes sete’, ou seja, o muito multiplicado por muito mais […]. O Divino Mestre não veio pregar a impunidade nem o laxismo moral. Deus é clemente, e também justo. Em face de benefícios gratuitos de tal monta, devemos ter presente que em certo momento precisaremos prestar contas ao Benfeitor […]. A justiça e o perdão se postulam, e devem andar juntos. Justiça não é vingança cega, mas reparação da ordem moral violada. Essa é a regra que Nosso Senhor veio estabelecer entre os homens.”

Encerrando a reflexão Mons. João Clá Dias, leciona que “Deus tem, por assim dizer, necessidade de ser misericordioso […]. Ora, é conforme a esse modelo de superabundante clemência que devemos nos amar uns aos outros. E, à imitação de nosso Criador, precisamos perdoar de tal forma, que até esqueçamos a ofensa recebida. Perdoar, entretanto, nem sempre é fácil. Exige vencer o amor-próprio que deseja represálias e guarda rancor no coração. Mas se a vingança está de acordo com a natureza humana decaída, ‘nada nos assemelha tanto a Deus quanto estar sempre prontos a perdoar os maus e os que nos ofendem’, escreve São João Crisóstomo. Não é na riqueza nem no poder, e sim na capacidade de perdão que a pessoa manifesta sua verdadeira grandeza de alma. Se pagar o bem com o mal é diabólico, e pagar o bem com o bem é mera obrigação, pagar o mal com o bem é divino. Deste modo deve proceder doravante o homem divinizado  pela graça comprada com o preciosíssimo Sangue do Redentor”.

Peçamos à Nossa Senhora a graça de obtermos um coração manso e humilde, semelhante ao Sagrado Coração de Jesus, alcançando assim o pleno exercício do dom de perdoar.

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¹ Mons. João S. Clá Dias, EP. Devo perdoar uma só vez?. In: _____. O inédito sobre os Evangelhos. v. II, Ano A, Coedição internacional de Città del Vaticano: Libreria Editrice Vaticana, São Paulo: Instituto Lumen Sapientiae, 2013, p. 330-343.

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O que é a verdadeira gratidão?

Vivemos um momento no qual impera o individualismo, a busca incansável pela satisfação dos ímpetos, estando eles ou não em harmonia com o bem do próximo. A todo momento presenciamos relações que se estabelecem a partir de um juízo corrompido de valor: qual beneficio terei em fazer ou deixar de praticar tal ato?

Percebemos que o “eu” coloca-se no centro da vida e, em muitos casos, é cultuado enquanto única razão para a vida terrena. Neste sentido as virtudes, como por exemplo a gratidão, são meros conceitos abstratos em, quando muito, estão relegadas ao plano da conveniência social.

A partir desta realidade nos perguntamos: em que consiste a verdadeira gratidão?

De acordo com Mons. João Clá Dias, EP,  na obra “O inédito sobre os Evangelhos” (1), raras vezes interrompemos as ocupações cotidianas para considerar quantos bens nos são concedidos pela Divina Providência ao longo da nossa vida, ainda que não os tenhamos pedido ou sequer desejado.

Ao buscar a fonte de tais benefícios, devemos lembrar que não existiríamos sem um desígnio de Deus. A partir do nada, foi Ele constituindo a diversidade de seres, ao longo dos seis dias da criação, como está descrito no Gênesis, até modelar Adão do barro e Eva de sua costela, e neles infundir a vida. E cada nascimento, que ocorre a todo instante no mundo inteiro, é um fato extraordinário porque à lei física se acrescenta uma lei espiritual: Deus infunde uma alma inteligente, criada pelo simples desejo de sua vontade, num corpo concebido pelo concurso do pai e da mãe!

Imagem de Nossa Senhora de Fátima – Arautos do Evangelho

E tudo o mais – a saúde, o alimento, o repouso, o conforto – vem d’Ele, direta ou indiretamente. Além disso, o Criador nos promete para depois de transpor os umbrais da morte um grande milagre: tendo nossos corpos sofrido a decomposição, voltando ao barro do qual fomos feitos, retomaremos um corpo glorioso que se unirá de novo à nosso alma, já na visão beatífica, e gozaremos da felicidade de Deus por toda a eternidade.

Quanta bondade do Pai Eterno! Entretanto… como é a nossa resposta? Somos gratos por tudo quanto recebemos? Quão rara é a virtude da gratidão! Muitas vezes ela se pratica apenas por educação e meras palavras. Todavia, para ser autentica, é preciso que ela transborde do coração com sinceridade.

Mons. João Clá Dias, EP prossegue escrevendo que, além de dar-nos a vida humana, Deus nos concede o inestimável tesouro da participação na sua vida divina pelo Batismo e, mais ainda, nos dá constantemente a possibilidade de recuperar esse estado quando perdido pelo pecado, bastando para isso nosso arrependimento e a confissão sacramental.

Sobretudo, dá-Se a Si mesmo em Corpo, Sangue, Alma e Divindade como alimento espiritual para nos transformarmos n’Ele, santificando-nos de maneira a nos garantir uma ressureição gloriosa e a eternidade feliz. Ele nos deixou sua Mãe como Medianeira, para cuidar do gênero humano com todo carinho e desvelo. Os benefícios que Deus nos outorga são, assim, incomensuráveis! Qual não deve ser, pois, nossa gratidão em relação a Nosso Senhor e sua Mãe Santíssima?

Abraçar com entusiasmo e abnegação a santidade e batalhar com sempre crescente dedicação pela expansão da glória de Deus e da Virgem Puríssima na Terra, eis o melhor meio de corresponder ao infinito amor do Sagrado Coração de Jesus, que se derrama sobre nós às torrentes, do nascer do sol até o seu ocaso.

Eis em que consiste a verdadeira gratidão: servir com dedicação, amor e abnegação a Jesus Cristo e Maria Santíssima!

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(1) Mons. João S. Clá Dias, EP. O inédito sobre os Evangelhos. v. VI, Coedição internacional de Città del Vaticano: Libreria Editrice Vaticana, São Paulo: Instituto Lumen Sapientiae, 2012, p. 403-413.

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Revista Arautos em Foco – Abril 2014

Revista Arautos em foco

Resenha Mensal

da Revista

Arautos do Evangelho

N. 148

Abril  2014

Capa:

O Cardeal Franc Rodé

Durante a Missa por ele

Presidida na igreja de

San Benedetto in Piscinula,

Roma, 22/2/2014.

Foto: Daniel Hollmann

O Editorial da Revista Arautos do Evangelho n. 148, do mês de Abril de 2014, sob o título A Lição desta Páscoa traz como mensagem central a confiança que devemos ter nos desígnios da Providência, mesmo quando “mais adversas forem as aparências”. É o que se dá, por exemplo, com a promessa de Nossa Senhora, em Fátima, da vinda do Reino de Maria: “Por fim, meu Imaculado Coração Triunfará”. Portanto, mesmo diante das circunstâncias apreensivas de nossos dias, a lição desta Páscoa é uma lição de confiança.

A Voz do Papa do mês de Abril/2014 destaca discurso proferido pelo Papa Francisco, aos participantes na Plenária da Congregação para a Educação Católica, em 13/2/2014. Nele, o Papa lembra que a “educação católica é um dos desafios mais importantes da Igreja, hoje comprometida na promoção da nova evangelização num contexto histórico e cultural em transformação constante”. O Papa cita três aspectos mais importantes dessa evangelização; 1) o valor do diálogo na educação; 2) a preparação qualificada dos formadores e 3) as instituições de estudo, ou seja, as escolas e Universidades católicas. Conclui o Papa Francisco: “Caríssimos, o terreno da educação é um grande canteiro aberto, no qual a Igreja está sempre presente mediante as suas instituições. Hoje é necessário incentivar ulteriormente este compromisso em todos os níveis, renovando a tarefa de todos os protagonistas envolvidos, na perspectiva da nova evangelização”.

O Comentário ao Evangelho aborda a narrativa do Evangelho de São Mateus, 28, 1-10, proclamado na Vigília Pascal. Nele, Monsenhor João Clá, Fundador dos Arautos do Evangelho, lembra que “Tal como Jesus apareceu às Santas Mulheres, também aparece a nós, pois, apesar de ter subido aos Céus há quase dois mil anos, vem a cada dia estar com os homens. As mulheres tiveram o privilégio de ver diretamente o Homem-Deus”, mas, para nós “Ele Se faz presente sob a aparência de pão e vinho”. Monsenhor João Clá vivamente recomenda: “Saibamos gozar de tão imenso benefício nesta vida, para nos tornarmos partícipes da Ressurreição triunfante de Cristo, segundo Sua Promessa: ‘Eu sou o pão vivo que desceu do Céu. Quem comer deste pão viverá eternamente’”.

Para dignamente celebrar o 13º Aniversário da aprovação pontifícia dos Arautos do Evangelho, o Cardeal Franc Rodé, CM, Prefeito emérito da Congregação para os Institutos de Vida Consagrada e as Sociedade de Vida Apostólica, presidiu Missa de ação de graças, concelebrada por numerosos sacerdotes, em San Benedetto in Piscinula, igreja erigida sobre a casa onde São Bento viveu, em Roma. Na ocasião, o Cardeal brindou os presentes à celebração com estas belas palavras: “Dando graças hoje pela Associação Internacional, pelas duas Sociedades de Vida Apostólica, vós, Arautos do Evangelho, remontais às vossas fontes. Agradecendo ao Senhor, a Nossa Senhora, a Mons. João, reconheceis: ‘Em vós está nossa origem, a vós estamos vinculados, somos vossos devedores e vos dizemos com a bela palavra portuguesa: “Obrigado!’”. Em várias outras cidades também foram celebradas Missas de ação de graças: em Lima, no Peru, a Santa Missa foi celebrada por Dom Adriano Tomasi, Bispo auxiliar de Lima; em Madrid, Espanha por Dom Fidel Herráez Vegas, Bispo auxiliar de Madrid; e, em Toledo, Espanha, por dom Angél Fernández Collado, Bispo auxiliar de Toledo.

A seção Arautos no mundo traz inúmeras atividades, desenvolvidas pelos Arautos, em vários países: Guatemala, Chile, Estados Unidos e Itália, com destaque para as Missões Marianas realizadas pelos Arautos na Espanha. Numerosas Missões realizadas no Brasil, nos Estados de São Paulo, Pará, Paraná e Pernambuco, conforme relata, às páginas 26 e 27 a seção Arautos no Brasil.

A Luz venceu as trevas! é o título de interessante artigo do Pe. Leandro Cesar Ribeiro, EP, a partir da página 28. No artigo, o jovem sacerdote mostra que “o júbilo da Páscoa nos conduz à esperança, mesmo em meio às aflições e tristezas hodiernas, pois Cristo ressuscitado venceu definitivamente o pecado e a morte. Ele é a Luz que venceu as trevas, triunfou sobre o pecado. Sua vitória acarretou a fundação de uma nova ordem baseada na Fé, e será a causa do advento do Reino de Cristo sobre a Terra. Essa luz continuará fulgurante por todos os séculos”.

A seção Hagiografia deste mês de Abril traz artigo de Juliane Vasconcelos Alemieda Campos, EP, abordando a vida do grande pregador, São Vicente Ferrer: “Exceção feita dos Apóstolos, provavelmente ninguém o excedeu como pregador. Sua palavra era como um láteo de fogo que abrasava e iluminava”. Nasceu na Espanha, em Valência, a 23 de Janeiro de 1350 (século XIV). Em suas pregações, “tal como os Apóstolos no dia de Pentecostes, São Vicente falava sempre em sua própria língua – o idioma valenciano – e todos o entendiam perfeitamente, em qualquer país ou reino onde pregasse, bem como exorcizava o demônio à sua passagem”. Vale a pena conferir a vida deste grande santo, a partir da página 34.

Um excelente e esclarecedor estudo sobre mariologia, a partir da página 38, escrito por Pe. Juan Carlos Casté, EP. Nesse artigo, o sacerdote Arauto explica que a “vinculação de Maria com o mistério de Cristo leva a teologia a explicitar cada vez mais o importante papel da Virgem Mãe na história da Salvação. Ao finalizar a constituição dogmática sobre a Igreja com um capítulo completo dedicado à Virgem Maria, o Concílio Vaticano II quis por em realce a importância fundamental da Santíssima Virgem na teologia e na piedade católica”.

Qual é O Segredo do sucesso nos estudos? Inteligência, estudo aplicado… ou haverá algo a mais? É o que revela a Irmã Mary Teresa Mac Isaac, EP na seção História para crianças… ou adultos cheios de Fé? O jovem estudante Filipe precisou sofrer uma derrota para aprender esse segredo…

Viver para a terra olhando para o Céu. Admirando uma bela ave, a garça, podemos concluir que “também nós, quando correspondemos ao convite à santidade feito pela Providência, nos erguemos de nossas mazelas e voamos pelos paramos da vida espiritual”. Este cativante tema é abordado pela Irmã Carmela Werner Ferreira, EP, a partir da página 50.

Devido à restrição de espaço e aos objetivos deste texto, não é possível retratar todo o riquíssimo conteúdo da Revista Arautos do Evangelho deste mês de Abril de 2014. Fica, portanto a sugestão, a nossos leitores, de procurarem ler a revista em sua totalidade.

A Revista Arautos do Evangelho é fonte de pesquisa para meditações individuais, leituras em reuniões em grupo, leitura em família, etc. Em resumo: cultura católica da melhor qualidade, apresentada com esmero a seus leitores.

Faça a sua assinatura, contatando a Sede Regional dos Arautos, em Maringá, através do telefone (44) 3028-6596, ou através deste BLOG e daremos as informações detalhadas.

Salve Maria! Até o próximo mês.

Por João Celso

A Revista Arautos do Evangelho nasceu em 2002, um ano após os Arautos receberem do Papa a aprovação Pontifícia.

Com o intuito de levar aos lares do mundo inteiro a Palavra de Deus, as principais notícias da Igreja e um conteúdo completo baseado nos ensinamentos da Santa Sé, a Revista Arautos traz em suas páginas artigos para todas as idades e visa, sobretudo, a formação católica da família.

A Revista Arautos é instrumento de evangelização e expressa o carisma dos Arautos do Evangelho”.

(www.revistacatolica.com.br)

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Revista Arautos em Foco – Março 2014

Resenha Mensal

da Revista

Arautos do Evangelho

N. 147

Março 2014

Capa:

Aspecto da Missão Mariana

Realizada pela Cavalaria de

Maria em Pompeia (SP)

Foto: Sergio Céspedes

O Editorial da Revista Arautos do Evangelho n. 147, do mês de Março de 2014, sob o título “São José: O Patriarca” destaca o papel deste grande Santo, dotado de “caráter único, incomparável, superior”. Com efeito, a ele coube a honra de ser o pai adotivo de Jesus e protetor da Sagrada Família. Além dessa incomparável missão, certamente caberá ainda a São José um papel muito relevante na História da Igreja, já que da Esposa de Cristo, é ele o Protetor inconteste.

A Voz do Papa do mês de Março/2014 traz trecho da Audiência Geral do dia 29/01/2014, na qual Francisco – dando sequência á catequese sobre os Sacramentos, explica o papel da Confirmação, ou Crisma, na vida do católico. É através deste Sacramento – destaca o Papa que o cristão recebe o Espírito Santo e os 7 Dons: A sabedoria, a inteligência, o conselho, a fortaleza, a ciência, a piedade e o temor de Deus, os quais ajudam “a viver como cristãos autênticos e a caminhar sempre com alegria segundo o Espírito Santo que nos foi concedido”. Excertos da Mensagem para o 51º. Dia Mundial de Oração pelas Vocações, pronunciada pelo Papa em 15/01/2014 destaca as vocações como testemunho da verdade: “Quanto mais soubermos unir-nos a Jesus, tanto mais há de crescer em nós a alegria de colaborar com Deus no serviço do Reino. E a colheita será grande”.

Linda, atraente e profunda reflexão é conduzida por Mons. João S. Clá Dias, Fundador dos Arautos do Evangelho na Seção Comentário ao Evangelho deste número de março/2014. Abordando a narrativa do Evangelho de São Mateus (1,16.18-21.24a) da Solenidade de São José, Monsenhor João Clá traz aspectos pouco conhecidos – mas extremamente ricos da devoção a este grande Patriarca. Por exemplo, a sua dignidade sem igual: “Não é compreensível… que sendo Jesus o Homem-Deus, nascido de uma Mãe Imaculada, colocasse junto a Si, como pai adotivo, uma pessoa apagada, sem brilho. Portanto, se durante vinte séculos São José permanece escondido e retirado, é de se esperar que esteja chegando a hora em que a teologia explicite verdades novas a seu respeito, pelas quais se torne conhecido, com exatidão e nas suas minúcias, seu papel na Sagrada Família e a categoria de sua elevação enquanto esposo de Maria, pai de Jesus e Patriarca da Santa Igreja”. Monsenhor João Clá, com a simplicidade de grande devoto de São José, narra, por exemplo, a tese de São Francisco de Sales, segundo a qual “quando Cristo ressuscitou, São José também recuperou seu corpo para entrar no Paraíso junto com as almas de todos os justos que nesse momento foram libertados do Limbo e alcançaram a visão beatífica”. Muitos aspectos maravilhosos já discernidos pela teologia sobre São José e quantos outros ainda por serem desvendados. Tudo para aumentar em nós a devoção a este grande Santo. Por isso mesmo, esta reflexão de Mons João Clá é imperdível. A partir da página 10, até a página17.

“Um dos grandes desafios para a Igreja, no Brasil atual, é o de reaproximar o enorme número de católicos que se afastaram da prática religiosa, deixando vazias tantas igrejas. Como reverter tal situação?”  Inspirado por Deus, em 2002 o Mons. João Clá Dias, Fundador dos Arautos, instituiu dentro dos Arautos do Evangelho, “uma unidade itinerante que sai á procura das ovelhas dispersas: a Cavalaria de Maria”. Trata-se de um conjunto de missionários que percorrem o Brasil de norte a sul, utilizando modernos meios de locomoção. É esta a Comunidade religiosa em missão permanente, que é apresentada aos leitores da revista a partir da página 18. “Desde sua fundação, os cavaleiros de Maria visitaram 298.313 residências, além de 33.292 repartições públicas, escolas e estabelecimentos comerciais, em 258 cidades brasileiras. Durante essas visitas (as missões em cada cidade geralmente duram uma semana), 25.430 pessoas pediram para receber o Batismo, 47.091 a Primeira Comunhão, 57.856 a Crisma e 16.924 a Unção dos Enfermos. E 22.064 pessoas se alistaram como dizimista para a respectiva paróquia”. Somente em 2013 em 2013, “a Cavalaria de Maria realizou missões no Distrito Federal e em 13 estados brasileiros: do Rio Grande do Sul até o Pará, passando por Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Goiás, Piauí, Ceará, Espírito Santo, Bahia e Maranhão”. Verdadeiros e incansáveis apóstolos do século XXI. Conheça estes e mais aspectos desta grande obra, incluindo inúmeros depoimentos de párocos de todo o Brasil, lendo a matéria completa no número do mês de Março/2014.

Constrangido por sua natureza decaída e por seus pecados, necessita o ser humano de alguém que sirva de ligação entre ele e Deus, “intermediários oficiais” que comuniquem ao povo a vontade de Deus, em suma, “mediadores entre Deus e o povo”. Assim, explica a Irmã Mariana Morazzani Arráiz, EP o verdadeiro papel do sacerdócio cristão, instituído pelo próprio Nosso Senhor Jesus Cristo. Dotado de  dignidade sem igual, porém, do sacerdote “também é exigida a retidão na conduta e a sabedoria no conselho. Se ele quer guardar inteiramente a fidelidade à vocação que recebeu, procurará fazer esquecer sua própria pessoa para pôr em evidência seu sacerdócio, cônscio de ser representante d’Aquele que ‘é eternamente perfeito’. Numa palavra, como afirma o Mons. João Scognamiglio Clá Dias – o sacerdote precisa ser santo. A sociedade quer ver no sacerdote a santidade”.

A seção Arautos no Mundo relata as densas atividades dos Arautos do Evangelho em vários países: No México foi realizada a campanha “Quem dá aos necessitados empresta a Deus”, a qual favoreceu inúmeras famílias vítimas de desastres naturais. Além do conforto material, as paróquias receberam também o apoio espiritual, através da visita da Imagem Peregrina do Imaculado Coração de Maria. Pode-se encontrar também relatos da jornada mariana, realizada em Ruanda e da Missão Mariana, realizada na Itália, mais precisamente no município de  Galatro – cidade que foi proclamada Cidade Mariana. A página 29 traz matéria sobre o Curso de Férias, realizado em janeiro para os jovens arautos em São Paulo, do qual participaram 750 rapazes e 500 moças. O evento do setor masculino realizou-se no seminário dos arautos em Caieiras (SP) sob o tema “Ambientes e Costumes na História da Igreja” e o setor feminino estudou, na Casa Monte Carmelo, os sonhos de São João Bosco.

A Ir. Lucilia Lins Brandão, Veas, EP em artigo intitulado Príncipe, jovem e santo narra de forma muito agradável a edificante vida de São Casimiro: Vivendo numa sociedade já voltada para os prazeres desenfreados, soube visar a glória de Deus, antes de tudo, permanecendo íntegro de corpo e alma, firme na Fé e zeloso pelo bem de seus súbitos. A partir da página 30.

A beleza criação pode ser contemplada de inúmeras formas, sob vários ângulos, os quais mostram a grandeza do Deus Criador. Da mesma forma, todo homem é dotado de uma “cintilação de Deus”, colocada por Ele exclusivamente em sua alma. Cada um de nós é, por assim dizer, um momento único da História de Deus e possui uma luz particular. Que luz é essa que possui cada homem e o torna único? Este assunto extremamente importante para entendermos nosso papel neste mundo é abordado com muita inteligência pelo Diác. Antonio Ilija, EP, em artigo intitulado A luz primordial, a partir da página 34.

Durante aula de abertura do ano letivo dos cursos de Filosofia e Teologia dos Arautos do Evangelho, em 28/01/2014, Dom Benedito Beni dos Santos, Bispo Emérito de Lorena, abordou o tema, cujo resumo é publicado na Seção A Palavra dos Pastores do mês de março/2014: O que é, pois, a Igreja? Ela não vem dos homens, mas de Deus. Quando sua Palavra é anunciada na assembleia litúrgica, é Ele mesmo que nos fala

Muitos outros assuntos de importância e atualidade são tratados no n. 147, da Revista Arautos do Evangelho desde mês de Março. A edição, como um todo está extremamente rica. Infelizmente, por questões de espaço, não é possível nesta resenha abordar todos os assuntos, com a profundidade que merecem. Fica a sugestão, a nossos leitores, de procurarem ler a revista em sua totalidade. A revista é fonte de pesquisa para meditações individuais, leituras em reuniões em grupo, leitura em família, etc. Em resumo: cultura católica da melhor qualidade, apresentada com esmero a seus leitores.

Faça a sua assinatura, contatando a Sede Regional dos Arautos, em Maringá, através do telefone (44) 3028-6596, ou através deste BLOG e daremos as informações detalhadas.

Salve Maria! Até o próximo mês.

Por João Celso

                A Revista Arautos do Evangelho nasceu em 2002, um ano após os Arautos receberem do Papa a aprovação Pontifícia.

Com o intuito de levar aos lares do mundo inteiro a Palavra de Deus, as principais notícias da Igreja e um conteúdo completo baseado nos ensinamentos da Santa Sé, a Revista Arautos traz em suas páginas artigos para todas as idades e visa, sobretudo, a formação católica da família.

A Revista Arautos é instrumento de evangelização e expressa o carisma dos Arautos do Evangelho”.

(www.revistacatolica.com.br)

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