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Frase da semana: “Por fim o meu Imaculado Coração triunfará” (1)

Assim comenta Mons. João S. Clá Dias, Fundador dos Arautos de Evangelho:

[…] temos diante de nós os clarões sacrais da aurora do Reino de Maria: ‘Por fim o Meu Imaculado Coração triunfará’. É uma perspectiva grandiosa de universal vitória do Coração régio e maternal da Santíssima Virgem. É uma promessa apaziguadora, atraente mas sobretudo majestosa e empolgante, pois um triunfo dEla não pode deixar de ser esplêndido”.

“Tudo quanto Deus faz por Maria e em nome dEla, é obra-prima de sua onipotência. Para Ela, o Padre Eterno reservou todas as suas divinas grandezas. Portanto, o triunfo pessoal de Nossa Senhora há de ser o mais maravilhoso dos triunfos da História.”(2)

(1) Mons. João Sconamiglio Clá Dias, EP. Fátima: aurora do terceiro milênio. São Paulo: Takano Editora Gráfica Ltda, 1998, p. 22.
(2) Mons. João Sconamiglio Clá Dias, EP. Op. cit., p. 76.

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A missão de ser mãe

Certa vez, em uma das sedes dos Arautos do Evangelho, um muito jovem interlocutor foi surpreendido por uma capciosa pergunta: E então, de quem você gosta mais: do pai ou da mãe?

 Um pouco sobressaltado, mas sem titubear, o infante respondeu: Pai é pai… Mas, mãe é mãe! Questão de sabedoria, saída dos lábios de uma criança. São destas respostas que nos deixam atônitos, por partirem de uma alma munida de inôcencia, a ponto de surpreender aos presentes ante a profundidade das palavras.

 Mãe é mãe! E é bem isso.

 A verdadeira mãe está sempre junto ao seu filho, mesmo que as distâncias os separem. São inúmeros os fatos em que uma mãe, quase como com um sexto sentido, sabe o que se passa com o seu filho, mesmo sem estar fisicamente ao seu lado.

 Ela torce por ele, e é capaz de tomar sua defesa nos mais terríveis tribunais. É capaz de sorrir, e até chorar por seu filho, mesmo quando esse deveria fazê-lo. Santa Mônica que o diga o quanto chorou pela conversão de Agostinho, a ponto de após trinta anos de ininterruptas lágrimas, alcançar o que almejava. Posteriormente, bem mereceu ela receber, por obra do Papa Alexandre III, no ano de 1153, o título de “Padroeira das Mães Cristãs”.

Há mães que permeiam sua existência de contínua dedicação, fazendo de si mesmas um precioso unguento que cura as dores de seus filhos. Dispostas sempre a protegê-los, chegam até ao paroxismo de doar suas vidas pelos mesmos. Tal imagem Deus nos deixou na própria natureza: por exemplo, o fato de um animal tão torpe como a galinha, tomar-se de brio e furor contra o ataque do gavião, com intuito de defender, até às últimas consequências, os seus tenros filhotes. Imagem essa utilizada pelo próprio Salvador, referindo-se à cidade eleita: Jerusalém, Jerusalém, que matas os profetas, e apedrejas os que te são enviados! Quantas vezes quis Eu ajuntar os teus filhos, como a galinha os seus pintainhos debaixo das asas, e não o quiseste? (Lucas 13:34)

Destarte, quantas e quantas virtudes poderíamos destacar desta pessoa insubstituível chamada mãe. Entretanto, dentre todas há uma preponderante, cujo valor se eleva sobre as demais, quiçá por completo: a virtude da paciência, praticada pela mãe que permanece ao lado do leito de dor de seu filho, velando como incansável anjo da guarda, dando de si até o holocausto.

E eis aqui, talvez, o episódio em que a Mãe das mães, sob o título de Mãe das Dores e Senhora da Piedade, mais tenha demonstrado seu amor. Ali estava Ela, Stabat Mater Dolorosa, junto à Cruz lacrimosa, padecendo com o Divino Filho, alcançando-nos a Redenção. Foi a Virgem que, por excelência, louvou ao Senhor com o salmo: “Ao seu lado eu estarei em suas dores!”(Sl 90,15).

Para termos noção deste terrível transe sofrido por Ela, São Bernardo nos assegura que, no momento em que transpassaram o lado de Cristo, a lança perfurara o Corpo do Redentor; mas a alma traspassada fora a de Maria (sermo in dom.infra oct. Assumptionis, 14-15: Opera omnia, Edit. Cisterc). E como aprendemos no livro dos provérbios: “A fornalha prova o ouro, e a tribulação prova os homens justos!” (Pr 17,3).

Que glória para Ela, que surpreendente ousadia! Tê-Lo sobre os seus braços virginais na hora suprema, sustentando, em seu coração, o sagrado escrínio da fé.

Voltemos, pois, nossos olhos, Àquela que por excelência foi Mãe, e peçamos a Ela por nossas mães, rogando-Lhe alcançar de seu Divino Filho, uma benção especial para todas as que exercem tão extraordinária missão.

Douglas da Silva

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A ascensão do corpo glorioso e a liberdade de voar

Quantos de nós ao contemplarmos a natureza, tão rica em espécies de toda ordem, seja em minerais, vegetais ou animais não ficamos por vezes “paralisados”, encantados com sua beleza? Tanto na infância ou na idade madura, nossos olhos não poucas vezes se deixam enlevar, por exemplo dentro do reino animal, pelo vôo dos pássaros: às vezes uma andorinha (ou várias) que “comunicando” uma jovialidade efusiva ao percorrer os espaços aéreos, parece cantar a alegria de voar; ou ainda certas espécies de gavião com seu vôo assinalado por uma agilidade, decisão e velocidade próprias. Enfim, tal é o número destes animais bípedes e revestidos de penas igualmente tão diversificadas pelo colorido, que sem dúvida nos atraem a atenção.

Esta admiração traz consigo – e historicamente a humanidade se lançou em busca, através dos mais diversos engenhos – um pensamento, ainda que fugidio e nem sempre tão explicitado por todos: como deve ser atraente vivenciar este vôo dos pássaros; como seria interessante se assim nós humanos, tão presos na terra e sujeitos à Lei da Gravidade – a famosa lei da gravitação universal do não menos famoso cientista, físico e matemático Isaac Newton – que nos puxa para baixo. Como seria interessante, repito, tivéssemos a propriedade de, sem outros recursos tecnológicos, por nós mesmos a capacidade de voar, de subir, de se lançar ao ar e percorrer as distâncias e deitar do alto o olhar sobre as coisas aqui na terra, com uma visão privilegiada a busca de novos horizontes maravilhosos! Mas, postas as coisas como são, limitamo-nos a exclamar: Ah! Se pudéssemos voar, se pudéssemos subir…

A realização deste desejo de voar por nós mesmos, não é algo tão distante. Alguém poderia sorrir, pensando que estivéssemos brincando. Não, na realidade maior de nossa existência, este voar, subir e elevar-se com seu próprio corpo às alturas um dia se dará. Como?

Estas considerações nos vêm à tona justamente a propósito deste tempo litúrgico, carregado de alegria sobrenatural, constituído de cinqüenta dias que é o Tempo Pascal; e mais propriamente da contemplação tanto da Ressurreição quanto da Ascensão de Nosso Senhor Jesus Cristo.

Com efeito, sabemos que Nosso Senhor Jesus Cristo “ressuscitou ao terceiro dia” (5º. Artigo do Credo) e “subiu aos céus, está sentado à direita de Deus Pai todo-poderoso” (6º. Artigo do Credo) (1). Estas celebrações nos remetem, entre os múltiplos aspectos de caráter sobrenatural e marcados pela glorificação do Homem-Deus, à contemplação enlevada do Corpo glorioso de Jesus Cristo.

Ora, quando Nosso Senhor, depois de passada sua Paixão e Morte na Cruz, nas quais suportou as dores e sofrimentos no seu Corpo padecente, ressuscitou e agora se apresenta aos seus discípulos com o Corpo glorioso:

Jesus ressuscitado estabelece com seus discípulos relações diretas, em que estes o apalpam e com Eles comem. Convida-os, com isso, a reconhecer que Ele não é um espírito, mas sobretudo a constatar que o corpo ressuscitado com o qual Ele se apresenta a eles é o mesmo que foi martirizado e crucificado, pois ainda traz as marcas de sua Paixão. Contudo, este corpo autêntico e real, possui, ao mesmo tempo, as propriedades novas de um corpo glorioso: não está situado no espaço e no tempo, mas pode tornar-se presente a seu modo, onde e quando quiser, pois sua humanidade não pode mais ficar presa à terra, mas já pertence exclusivamente ao domínio divino do Pai. Por esta razão também Jesus ressuscitado é soberanamente livre de aparecer como quiser: sob a aparência de um jardineiro ou de outra forma (MC 16, 12), diferente das que eram familiares aos discípulos, e isto precisamente para suscitar-lhes a fé. (2) [grifo nosso]

 Quais seriam estas “propriedades novas” de seu corpo glorioso? Para termos uma resposta, útil é buscar em São Tomás de Aquino as características de um corpo glorioso:

Vemos que da alma quatro coisas provêm ao corpo, e tanto mais perfeitamente quanto mais vigorosa é a alma. Primeiramente lhe dá o ser; portanto, quando a alma alcançar o sumo da perfeição, dar-lhe-á um ser espiritual. Segunda, preserva-o da corrupção […]; logo, quando ela for perfeitíssima, conservará o corpo inteiramente impassível. Terceira, lhe dá formosura e esplendor […]; e quando chegar à suma perfeição, tornará o corpo luminoso e refulgente. Quarta, lhe dá movimento, e tanto mais ligeiro será o corpo quanto mais potente for o vigor da alma sobre ele. Por isso, quando a alma já estiver no extremo de sua perfeição, dará ao corpo agilidade (3). [grifo nosso]

Contemplemos, para efeito desta nossa abordagem, a quarta característica do corpo glorioso: agilidade. Por esta qualidade o corpo glorioso move-se para todos os campos, translada-se com a velocidade do pensamento para onde queira e sem nenhum auxílio; foi na virtude desta qualidade que Nosso Senhor Jesus Cristo subiu ao Céu na Ascensão. De igual modo Maria Santíssima subiu ao céu por sua própria agilidade na condição de corpo glorioso. Nossa Senhora ascendeu aos céus acompanhada dos Anjos da corte celeste, não para auxiliá-La mas fazendo-Lhe guarda de honra, pois Sua força foi concedida pelo Criador.

Neste momento o leitor pode suscitar uma dúvida: teremos nós também esta capacidade de subirmos, elevarmos e com uma agilidade maior do que observamos nos pássaros de que considerávamos e para além mesmo destes espaços aéreos que nossos olhos contemplam? Quando será isto possível?

Podemos encontrar a resposta nas palavras do Beato João Paulo II:

Assim, em Cristo «todos ressuscitarão com os corpos de que agora estão revestidos» (Concílio Lateranense IV: DS 801), mas este nosso corpo será transfigurado em corpo glorioso (cf. Fl 3, 21), em «corpo espiritual» (1 Cor 15, 44). Paulo, na primeira Carta aos Coríntios, àqueles que lhe perguntam: «Como ressuscitam os mortos? Com que espécie de corpo voltam eles?», responde servindo-se da imagem da semente que morre para se abrir à nova vida: «O que semeias não torna vida, se primeiro não morrer. E o que semeias não é o corpo que há-de vir, mas sim um grão simples de trigo, por exemplo, ou de qualquer outra espécie […]. Assim também é a ressurreição: semeia-se na corrupção e ressuscita-se na incorrupção. Semeia-se na ignomínia e ressuscita-se na glória. Semeia-se na fraqueza, ressuscita-se na força. Semeia-se corpo natural e ressuscita-se corpo espiritual […]. É necessário que este corpo incorruptível se revista de incorruptibilidade, e que este corpo mortal se revista de imortalidade» (1 Cor 15, 36-37.42-44.52). (4)

 Sim, chegará o grande dia em que se dará este fato grandioso, divino: nós ressuscitaremos com o corpo glorioso, pelo poder dAquele que triunfou sobre a morte e ascendeu ao Céu. Para esta verdade de fé, o nosso Fundador dos Arautos do Evangelho, Mons. João Sconamiglio Clá Dias, em sua obra “Inédito sobre os Evangelhos” sublinha as palavras de São Tomás de Aquino:

[…] pelo fato de Cristo ter elevado ao Céu sua natureza humana assumida, deu-nos a esperança de lá chegarmos, porque “onde quer que esteja o corpo, ali se reunirão as águias”, como diz Mateus. Por isso, diz também o livro de Miquéias “Já subiu, diante deles Aquele que abre o caminho” (5).

 Assim, após termos contemplado as águias deste vale de lágrimas, no dia da Ressurreição dos mortos, voaremos com uma agilidade incomparavelmente maior do que quaisquer criaturas meramente corpóreas, para junto daqueles que nos antecederam na entrada ao Céu com sua alma e corpo, Nosso Senhor Jesus Cristo e sua Mãe Santíssima.

Adilson Costa

1. Segundo Catecismo da Doutrina Cristã. Primeira Parte: do Credo. 117. ed. Petrópolis: Editora Vozes, 2007, p. 13.
2. Catecismo da Igreja Católica. O Estado da Humanidade Ressuscitada de Cristo: n. 645. 11. Ed. São Paulo: Loyola, 2001, p. 185.
3. São Tomás de Aquino, Super Epistolas S. Pauli lectura, t. 1: Super primam Epistolam ad Corinthios lectura, cap. 15, 1.6
4. Audiência de João Paulo II, 4 de novembro de 1988. Disponível em: <http://www.vatican.va/holy_father/john_paul_ii/audiences/1998/documents/hf_jp-ii_aud_04111998_po.html>. Acesso em 08 mai. 2013.
5. Mons. João Sconamiglio Clá Dias. Inédito sobre os Evangelhos: comentários aos Evangelhos dominiciais. v. V. Città del Vaticano: Libreria Editrice Vaticana; São Paulo: Instituto Lumen Sapientiae, 2012, p. 350.

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UMA AVALANCHE DE GRAÇAS!

“Estou super feliz! Hoje toda a minha família está aqui. Alguns que não vinham à Igreja há muitos anos, hoje vieram para ver a minha Consagração e participar da Santa Missa”.

“Esta é uma cerimônia [da qual] vou me lembrar pelo resto da minha vida”.

“Sentiremos muitas saudades desta noite”.

“A missa foi super linda… amei, amei… Recebi muitas graças de Nossa Mãezinha”

Muitos outros tocantes testemunhos foram relatados ao final da Celebração do último sábado, dia 04 de Maio, realizada na Paróquia Nossa Senhora da Liberdade, em Maringá. Inúmeras pessoas fizeram a sua Devoção dos 5 Primeiros Sábados, pedida por Nossa Senhora de Fátima. Com a oração do Terço, a meditação do 2º. Mistério glorioso e a comunhão reparadora, foi este o terceiro primeiro sábado consecutivo na Paróquia. Na mesma ocasião, quase 80 pessoas fizeram a sua Consagração Solene a Jesus Cristo, pelas mãos de Maria, segundo o método de São Luís Maria Grignion de Montfort. Além de dezenas de confissões que foram atendidas por dois padres Arautos.

A final da Celebração Eucarística, os novos Consagrados, juntamente com seus familiares, desfrutaram de intenso convívio fraterno numa alegre e descontraída confraternização.

Agradecemos aos membros da Paróquia Nossa Senhora da Liberdade pela acolhida e organização, pois, sem a sua colaboração, nada teria sido possível. Em especial, agradecemos ao querido Padre Dirceu Alves do Nascimento pela gentil e fraternal acolhida, aproveitando para cumprimentá-lo pelo aniversário natalício no próximo dia 12 de Maio. Que Nossa Senhora de Fátima, cuja mensagem Pe. Dirceu sempre acolheu com entusiasmo, lhe conceda as mais escolhidas graças para o seu ministério sacerdotal.

Salve Maria!

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13 de Maio com Terço na Praça

A Comissão do Anúncio, da Arquidiocese de Maringá promove, neste próximo dia 13 de Maio, segunda feira, o Terço na Praça, a partir das 18h. Convite seus amigos e familiares. São 96 anos da primeira aparição de Nossa Senhora em Fátima e sua mensagem continua atual e adequada para as necessidades dos dias de hoje.
Os Arautos participam desta iniciativa evangelizadora.

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