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Festa do Batismo do Senhor, Ano B – Mons. João Clá Dias

Exortação que permanece até o fim do mundo.

Batismo de Cristo – Igreja de Santo André, Bayonne (França)

“Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo” (Jo 1,29), declarou São João Batista a dois dos seus discípulos, indicando Nosso Senhor Jesus Cristo que passava. São João Evangelista e seu irmão, São Tiago, que até então haviam seguido fielmente o Batista, compreenderam que Jesus era Aquele ao qual deviam entregar suas vidas. E deixando seu antigo mestre, procuraram logo o Senhor, pedindo-Lhe permissão para O acompanharem e viver com Ele.


Pelos séculos dos séculos, essas palavras do grande “profeta da penitência” ressoarão no mundo, convidando todos os homens a também colocarem seus olhos no Divino Salvador, a se encontrarem com a figura d’Ele e – como católicos fiéis – a seguirem seus mandamentos, até o momento em que forem chamados para estar definitivamente com Ele, na vida eterna.

Louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo!

Homilia Dominical por Mons. João Clá Dias da Festa do Batismo do Senhor

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Solenidade da Epifania do Senhor, Ano B – Mons. João Clá Dias

Somos fiéis ao brilho dessa estrela?

Adoração dos Reis Magos – Paróquia de São Patrício, Massachussets (EUA)

Cabe aqui, uma aplicação pessoal: luziu diante dos nossos olhos esta estrela por ocasião do Batismo, quando infundiu Deus em nossa alma um cortejo de virtudes – as teologais: fé, esperança e caridade; e as cardeais: prudência, justiça, temperança e fortaleza, em torno das quais se agrupam todas as outras – e dons do Espírito Santo e passamos a participar da natureza divina. A todo instante ela nos convida à santidade, a rejeitar nossas tendências e a estar totalmente prontos para ouvir a voz da graça.
Se, por miséria ou provação, perdermos de vista esta luz, precisamos ir a Jerusalém, ou seja, a Santa Igreja, a qual, em seus templos sagrados, se mantém sempre a nossa espera para nos indicar onde está Jesus. Incumbe, ademais, tomar cuidado com Herodes instalado dentro de nós: nosso orgulho, nosso materialismo, nosso egoísmo. Ele almeja apagar esta estrela, pelo pecado mortal, e nos colocar nas vias dos prazeres ilícitos; quer levar-nos para matar Jesus Cristo que está em nossas almas.
Nesta Solenidade da Epifania, compreendemos que os magos nos dão exemplo de como alcançar a plena felicidade. Com os olhos fixos em Maria, imploremos: “Minha Mãe, vede como sou fraco, inconstante, miserável, e quanto preciso, ó Mãe da vossa súplica e da vossa proteção. Acolhei-me, minha Mãe, eu me entrego em vossas mãos para que Vós me entregueis a vosso Filho”. E dirigindo-nos a São José, digamos: “Meu Patriarca, senhor meu, aqui estou, tende pena de mim, ajudai-me a pedir a vossa esposa, Maria Santíssima, para Ela ter sempre os olhos postos em mim”. Roguemos aos Reis Magos que intercedam ao Santo Casal e ao Menino Jesus, para nos obter a graça de não procurarmos luzes mentirosas, mas seguirmos a verdadeira estrela, ou seja, a da prática da virtude e do horror ao pecado.

Louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo!

Homilia Dominical por Mons. João Clá Dias da Solenidade da Epifania do Senhor (04/01/2009)

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Programação de Fim de Ano

Veja a programação das Santas Missas de fim de ano nos Arautos do Evangelho de Maringá.

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Festa da Sagrada Família de Jesus, Maria e José, Ano B – Mons. João Clá Dias

Em oposição a um mundo igualitário: o divino exemplo da obediência.

Sagrada Familia – Iglesia de San Lorenzo – Huesca – España

À luz da doutrina que o Evangelho da festa da Sagrada Família nos oferece, a primeira leitura adquire uma perspectiva altíssima: “Quem honra o seu pai, alcança o perdão dos pecados. […] Quem respeita a sua mãe é como alguém que ajunta tesouros. […] A caridade feita ao teu pai não será esquecida, mas servirá para tua edificação”.

Sobressai, neste trecho, uma regra de ordem, de disciplina e de respeito que apaixona e emociona: na família existe uma hierarquia perfeita criada por Deus; todavia, isto não se aplica apenas aos pais carnais, mas a toda autoridade, e sobretudo à religiosa. Assim, quem ama este princípio é perdoado de seus pecados, pois esta reverencia tributada aos superiores é, no fundo, é um ato de religião e de culto a Deus, que lhe alcança, em consequência, graças estupendas.

Quando cada um de nós, no seu estado, for chamado a obedecer, lembre-se do Menino Jesus: seu caminho aqui na Terra foi passar, no contexto familiar, trinta anos de vida oculta e submisso a São José e a Maria Santíssima. Ele, obviamente, não tinha culpas a serem reparadas, mas resgatava, isto sim, as transgressões da humanidade.

Ora, este “honra o seu pai”, do qual Jesus nos deu o exemplo, é um ditame que confunde a mentalidade liberal de nossos dias. A via revolucionária que o mundo contemporâneo prega é a da revolta contra toda autoridade, da sublevação ante qualquer mandato e a promoção do igualitarismo. Quem tem este estado de espírito não obtêm o “perdão dos pecados”, nem “ajunta tesouros”.

Sim, somos todos iguais, pois temos cabeça, tronco e membros, mas é uma insensatez defender a existência da igualdade absoluta. Deus não é tartamudo para criar dois seres repetidos! Pelo contrário, Deus é anti-igualitário; Ele ama a hierarquia e quer uma sociedade humana escalonada, de modo que uns dependam dos outros e considerem com alegria os aspectos por onde os demais são superiores a si. Portanto, se quisermos um dia viver na Sagrada Família da Santíssima Trindade no Céu, contemplando a Deus face a face, compreendamos que a trilha da obediência, da flexibilidade e da submissão vale mais do que todas as obras que possamos realizar.

Louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo!

Homilia Dominical por Mons. João Clá Dias do Domingo da Sagrada Família (28/12/2008)

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Programação de Natal 2020

Confira a programação das Santas Missas de Natal nos Arautos do Evangelho de Maringá.

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