Catedral de Chartres, França
Observe caro leitor esta Catedral. Como ela nos convida para cogitações mais elevadas, em uma palavra, nos remetendo para o sobrenatural! Sua arquitetura, torres, vitrais, imagens, parecem ter sido feitos por “anjos”.
Este edifício gótico é das mais famosas catedrais da Europa, construído no Século XIII, situa-se a noventa quilômetros de Paris: a Catedral de Chartres.
Catedral de Chartres, França
Como explicar a realização desta “celestial” beleza?
O homem que ama a Deus, e se encanta pelas maravilhas do Criador – seja uma flor revestida de simplicidade, ou uma pérola prestigiosa, o mar misterioso, ou ainda um majestoso leão, ou então as miríades de astros do firmamento – tem o anseio de realizar suas “belezas”.
Em outros termos, “assim como Deus se manifesta na beleza da Criação, também as obras do homem virtuoso manifestam a beleza do bem. Existe, pois, uma relação entre a beleza das coisas materiais e a moral, a virtude e Deus. Essa relação íntima é o fundamento da via pulchritudinis, ou seja, usa a beleza, nas suas mais variadas formas, como meio de união com o Criador e de evangelização, com o fim de levar as almas a Deus, que é a Beleza”. ¹ [grifos nossos]
France Chartres Cathedral
Eis o que nos “falam” as belezas produzidas pelo homem, e em concreto esta imagem da Catedral de Charthes: amor de Deus, virtude, caridade, Céu.
Que a contemplação desta Catedral e o encantamento por tantas outras formas de beleza nos levem sempre mais a amar o Autor da Beleza, o próprio Deus e ao próximo, reflexo criado da Beleza.
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¹ Pe. Roberto José Merizalde Escallón, EP. Reflexões sobre a influência dos ambientes na formação do homem In: Lumen Veritatis – Revista Acadêmica. 2013 – Vol. 6 – N° 25 – Outubro a Dezembro. São Paulo: Associação Colégio Arautos do Evangelho. 2013, p. 65.
Leia o atraente artigo “A Catedral de Chartres” do Padre Raphaël Six, EP, no site dos Arautos: http://evangelho.arautos.org.br/artigo/4511/A-catedral-de-Chartres.html
Ou na Revista Arautos do Evangelho, setembro de 2007, p. 50-51.
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