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Revista Arautos em Foco – Setembro 2013

 1 MILHÃO DE LEITORES EM TODO O MUNDO!

Resenha Mensal

da Revista

Arautos do Evangelho

N. 141

Setembro 2013

Capa:

“O filho pródigo”, vitral da Catedral de São João Batista, Charleston (Estados Unidos)

Neste mês de Setembro de 2013, em sua edição n. 141, a capa da Revista Arautos do Evangelho ilustra, através da foto de um belo vitral da Catedral de Charleston, nos Estados Unidos – e com a inscrição O Pai perfeito – a extrema bondade manifestada pelo pai que acolhe com misericórdia o filho pródigo.

Fazendo referência a este mesmo assunto, o Editorial deste número 141, cujo título é O Grande Retorno da “Humanidade Pródiga”, demonstra que a liberdade e a razão são dons preciosos concedidos por Deus à humanidade. No entanto, o homem, ao longo dos últimos séculos utilizou esses dons para seu próprio bem-estar; desenvolveu a humanidade um suposto progresso em todas as áreas (ciências, artes, leis, comunicações, tecnologias, etc.), mas, um progresso que não coloca Deus em seu centro, fazendo referência ao filho pródigo narrado nos Evangelhos, que abandona a casa paterna para usufruir de prazeres mundanos: “O filho pródigo do Evangelho perdeu sua herança porque desejou gastá-la longe da casa do pai, e a humanidade parece ter perdido a luz da razão porque julgou-se capaz de usá-la sem Deus”. Tendo desperdiçado a sua “fortuna da inteligência e da liberdade”, restou à humanidade contemporânea apenas as “bolotas dos porcos”. É hora, portanto de, com o auxílio da Mãe das Misericórdias – Maria Santíssima – voltar a humanidade à casa paterna, pois exatamente isso foi previsto por Ela em Fátima, quando prometeu “Por fim o meu imaculado coração triunfará”.

Voz do Papa traz excertos da Homilia proferida pelo Santo Padre Francisco na Santa Missa para a XXVIII Jornada Mundial da Juventude, no Rio de Janeiro em 28 de Julho. Em suas palavras, o Papa convida os jovens a serem discípulos de Jesus Cristo, através da missão: “Hoje, à luz da Palavra de Deus que acabamos de ouvir, o que nos diz o Senhor? Três palavras: Ide, sem medo, para servir”. Na homilia na Santa Missa no Santuário Nacional de Nossa Senhora Aparecida, o Santo Padre lembra o papel de Maria na busca por Cristo, pois é dela que se aprende o verdadeiro sentido do discipulado; “Eu venho bater à porta da casa de Maria, que amou e educou Jesus, para que ajude a todos nós (…) a transmitir aos nossos jovens os valores que farão deles construtores de um país e de um mundo mais justo”.

No Comentário ao Evangelho de Lucas 15,1-32 que a Liturgia propõe para o XXIV Domingo do Tempo Comum, Monsenhor João Scognamiglio Clá Dias, EP, Fundador dos Arautos do Evangelho, nos recorda que “face às objeções farisaicas, Nosso Senhor traduz em parábolas seu encanto em perdoar os homens, cumulando-os de misericórdia. E, ao mesmo tempo, mostra como nem todos aceitam o convite para se beneficiar das riquezas desse perdão redentor”. Em suma, o Comentário ao Evangelho deste mês é um belo Tratado, no qual Mons. João Clá expõe com clareza as sutilezas do Amor de Deus para conosco, Amor que se traduz na maneira misericordiosa como Ele nos perdoa. A Justiça de Deus não é feita de acordo com os “limitados critérios humanos”. Após estudar este Comentário, o leitor da Revista Arautos do Evangelho terá uma visão completa da forma como Deus age em nossas vidas: “no ‘fiat’ de Maria Santíssima, o perdão de Deus se fez carne e habitou entre nós (Cf. Jo 1,14)”.

Interessantíssimo e muito bem referenciado artigo do Pe. Arnóbio José Glavam, EP intitulado Como surgiu a Bíblia traz uma profunda formação, em linguagem clara e acessível sobre “como surgiram os livros sagrados, qual o critério de seleção utilizado e com que autoridade foram eles adotados ou rejeitados”. Escritos por mãos humanas, mas sob total inspiração do Divino Espírito Santo, são autenticamente a Palavra de Deus. “O eixo divino em torno do qual giram ambos os Testamentos é a pessoa de Jesus Cristo: no Antigo, Ele é o anunciado; e o Novo é a realização desse anúncio”. Este é um artigo que deve ser estudado com afinco por todos aqueles que se interessam pelas sagradas escrituras.

A seção Arautos no Mundo descreve as inúmeras atividades desenvolvidas pelos Arautos em vários países como, Costa Rica, República Dominicana, Itália, Equador, Espanha, destacando as inúmeras peregrinações, nos mais diversos ambientes da Imagem Peregrina do Imaculado Coração de Maria. Visitando paróquias, hospitais, locais públicos e inúmeras residências, os Arautos levam aos irmãos mais necessitados de apoio espiritual e material, as bênçãos de nossa Mãe Celestial.

Arautos no Brasil destaca apostolado realizado em diversos Estados brasileiros: Minas Gerais, Pernambuco, Rio de Janeiro e Paraná. Neste último houve, em Ponta Grossa, um Encontro Regional dos Cooperadores (“Terciários”) no qual foi abordado como tema o valor do oração. A revista deste mês de setembro destaca a visita do Emmo. Cardeal Antonio María Rouco Varela, Arcebispo de Madri (Espanha) que, aproveitando sua viagem ao Brasil para participar da JMJ, quis visitar o Seminário dos Arautos do Evangelho em Caieiras (Serra da Cantareira, SP), onde celebrou Missa na Basílica de Nossa Senhora do Rosário.

“Boca de Ouro”. Este é o cognome de São João Crisóstomo, cuja vida é narrada pela Irmã Angela Maria Tomé, EP. A partir da página 32 da revista deste mês de Setembro/13, em artigo denominado A força da palavra, demonstra a autora o quanto soube este grande Santo usar do poder da palavra: “Ele não visava obter aplausos: servia-se do púlpito para levar as almas a Deus e Deus às almas”. Este Santo soube demonstrar na prática, nas palavras de Monsenhor João Clá, que “a Palavra de Deus tem uma força irresistível. Ela é a mais poderosa arma que existe; arma de conquista, arma de transformação muito mais poderosa do que a bomba atômica! Um orador sacro bem preparado, que transmita a palavra revelada, tem nas mãos um verdadeiro tesouro de influência e de possibilidades para fazer o bem”. Com toda justiça, São Pio X proclamou São João Crisóstomo, o “Boca de Ouro”, como patrono dos oradores sacros.

Quem poderia imaginar a existência de um mosteiro cisterciense em pleno coração do Brasil? Na pequena cidade de Claraval, no Estado de Minas Gerais, divisa com o Estado de São Paulo, existe esta joia. E alguns arautos foram visitá-lo, como narra Jorge Martínez, a partir da página 36. Vale a pena conferir as fotos e a descrição deste ambiente que transmite com muita propriedade o carisma da Ordem de Cister.

A doçura de uma mãe é revelada no desvelo que ela tem por seus filhos, principalmente quando os pequenos mais necessitam de seus cuidados maternos. Assim é narrado um episódio da vida de Dona Lucilia Ribeiro dos Santos Corrêa de Oliveira, extraído da obra Dona Lucilia, publicada recentemente Monsenhor João Clá Dias. Confira esta singela narrativa, a partir da página 38.

Em sua belíssima apresentação gráfica, que se revela desde a qualidade do papel utilizado até as fotos e ilustrações, o número 141, da Revista Arautos do Evangelho de Setembro de 2013 tem ainda muitas outras seções: notícias da Igreja no mundo, os resumos das vidas dos santos de cada dia; a seção História para crianças… ou adultos cheios de Fé? este mês com a história As duas moedas perdidas.

“Eis que estou à porta e bato”…, artigo da Ir. Juliane Vasconcelos Almeida Campos, EP nos chama a abrir a porta de nossa alma para a Graça de Deus: “Nossa morada interior é guardada pela mais robusta e impenetrável das portas. Esta, porém, tem a peculiaridade de não possuir fechadura pelo lado de fora”.

Por isso, querido leitor, queremos convidá-lo a ler – por que não – “meditar” a Revista Arautos do Evangelho em sua totalidade! Uma excelente companhia para toda a família!

Faça a sua assinatura, contatando a Sede Regional dos Arautos, em Maringá, através do telefone (44) 3028-6596, ou através deste BLOG e daremos as informações detalhadas

Salve Maria! Até o próximo mês.

Por João Celso

A Revista Arautos do Evangelho nasceu em 2002, um ano após os Arautos receberem do Papa a aprovação Pontifícia.

Com o intuito de levar aos lares do mundo inteiro a Palavra de Deus, as principais notícias da Igreja e um conteúdo completo baseado nos ensinamentos da Santa Sé, a Revista Arautos traz em suas páginas artigos para todas as idades e visa, sobretudo, a formação católica da família.

A Revista Arautos é instrumento de evangelização e expressa o carisma dos Arautos do Evangelho”.

(www.revistacatolica.com.br) 

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A limitação da inteligência humana e a fé diante da Santíssima Trindade

            A humanidade ao longo dos anos e séculos, através de estudos e pesquisas, vem desenvolvendo inventos que inequivocamente trouxeram benefícios de toda ordem. Bastará citar no campo da saúde a descoberta da penicilina no ano de 1928, pelo médico inglês Alexander Fleming, devemos mencionar os avanços tecnológicos como o elevador, a luz elétrica, o telefone, ou então, na área dos transportes o avião a jato que permitiu viagens intercontinentais em questão de horas, ao passo que os navios no início do século XX demoravam semanas.

No âmbito da comunicação, as propagandeadas tecnologias de informação e comunicação (TICs) dinamizam os processos de troca de informações entre as pessoas; dentre as quais podemos citar os telefones celulares (agora em suas novas gerações de smartphones), a internet, tablets e muitos outros recursos tecnológicos que surgem a cada dia e que integram o quotidiano dos indivíduos; tanto que no final do ano de 2012 o Brasil contava com 261,8 milhões de aparelhos celulares ativos para uma população de, aproximadamente, 197 milhões de habitantes (1) .

No entanto, se de um lado o conhecimento humano – que é a base do referido progresso e das novas tecnologias – vem trazendo-nos tantas vantagens, por outro, ainda que seja amplo e aprofundado, depara-se com obstáculos e incógnitas que não sabe resolver, nem apresentar construções benéficas que atendam todas as nossas necessidades. Percebe-se, desta forma, quanto a capacidade humana e a inteligência são limitadas e inoperantes frente ao que poderíamos chamar de “mistérios da natureza”. Sim, quantos são estes mistérios que o homem não consegue penetrar!

Essa incapacidade da inteligência humana para explicar todos os fenômenos da natureza tem levado cientistas, dos mais renomados, a reconhecer a contingência do ser humano. Sim, somos limitados e não conseguimos compreender sequer aquilo que está no domínio de nossos sentidos. Esta afirmação pode ser comprovada através de pesquisa publicada por uma equipe da Universidade de Cambridge (Reino Unido), onde se assevera, a partir de mapeamento realizado em centenas de pessoas, uma tese recorrente na neurociência: nossa inteligência chegou a seu limite (2).

Esta incapacidade em entender pela razão os fenômenos naturais cresce e atinge sua maior realidade quando o homem busca a compreensão e o verdadeiro conhecimento de Deus.

Bem disse a esse propósito São Belarmino: “Se tantos objetos neste mundo são inexplicáveis para o homem, quanto maior é o perigo de errar quando ele procura perscrutar o que está acima dos céus” (3).

Estas considerações vêm à nossa mente a propósito daquele que é, no sentido pleno do termo, um mistério, ou melhor, o maior Mistério diante do qual o homem fica menor do que um “átomo”, um nada, e que a Igreja celebra, a partir do período do pontificado de João XXII (1316-1334), com as grandezas de uma Solenidade: o Mistério da Santíssima Trindade.

Com efeito, nos ensina o Magistério infalível da Igreja que o Mistério da Santíssima Trindade é “o mistério de um só Deus em três pessoas iguais e realmente distintas que são o Pai, o Filho e o Espírito Santo” (4). E continua a nos explicar o Catecismo: “As três pessoas da Santíssima Trindade são um só Deus, porque que todas têm uma só e a mesma natureza divina” e “são todas iguais, porque todas têm a mesma natureza divina, o mesmo poder e a mesma sabedoria” (5).

Diante deste ensinamento, poderíamos nos perguntar: conseguimos nós, por mais inteligentes que uns e outros sejamos, penetrar e ter uma compreensão plena deste mistério? E, sem dúvida, todos serão unânimes em responder: simplesmente falando não compreendemos em toda a sua dimensão o Mistério da Santíssima Trindade! E por qual razão? Pelo simples fato de que não somos deuses, conforme pontua Santo Antônio Maria Claret:

Incompreensível vos parecerá isto, sem dúvida. E se pudéssemos compreendê-lo, ou seríamos Deus, ou Aquele cuja natureza declarássemos como é em si, não o seria. O que teria de precioso a Divindade incompreensível – pergunta Eusébio Emiseno – se a sabedoria humana pudesse compreender aquele Senhor que habita nas alturas, ao qual as nuvens servem de abajur e que é infinitamente superior a toda a ciência dos homens? (6)

 Nesta perspectiva, com base em São Tomás de Aquino, nos responde Mons. João Clá Dias, EP:

Esse insondável mistério de vida ad intra de Deus, baseada no amor, tornou-se cognoscível apenas pela Revelação. Para a inteligência humana resulta impossível entendê-lo, pois nada há na ordem da criação que possa dar ideia explícita dele. “É impossível chegar ao conhecimento da Trindade das Pessoas divinas pela razão natural”, afirma São Tomás. Logo a seguir, esclarece ser-nos possível conhecer a Deus, por mero raciocínio, “o que pertence à unidade da essência, não à distinção das Pessoas”. (7)

 Em outros termos, a razão humana foi capaz de chegar a conhecer a Deus, mas não a sua Trindade.

Porém, uma vez que a ciência dos homens não alcança esta verdade, qual deve ser a postura nossa em relação ao Mistério da Santíssima Trindade?

Santo Agostinho

Um dos maiores doutores da História da Igreja, Santo Agostinho, nos indica a via: “Se almejamos compreender tanto quanto nos é possível a eternidade, a igualdade e unidade de um Deus trino, precisamos crer antes que entender (8) [grifo nosso]. Ou seja, a partir da humildade e da fé poderemos – tanto quanto permita a nossa natureza e ainda auxiliados pela graça de Deus – ter um certo conhecimento da Trindade de Deus.

Sim, humildade! Virtude que nos coloca em relação a Deus no nosso devido lugar, reconhecendo nossa limitação, contingência e dependência para com nosso Criador. É a partir daí, praticando aquela que é a “virtude que Deus ama acima de todas as outras” (9)– conforme leciona São Luis Maria G. de Montfort – e não nos elevando a nós mesmos com soberba, que Deus nos dará, tanto quanto comporte a natureza humana, a graça de Seu conhecimento, que deve ser a razão de nossa plena alegria.

Unida à humildade encontra-se a fé, “virtude sobrenatural infusa, pela qual cremos firmemente todas as verdades reveladas por Deus e propostas pela Igreja” (10). Encontramos nas Sagradas Escrituras um ilustrativo e maravilhoso exemplo de humildade e fé diante dos mistérios de Deus: os pastores de Belém.

Embora despojados de maiores conhecimentos ou de uma inteligência especialmente cultivada (nos dias atuais poderiam ser definidos como ignorantes e analfabetos), creram e discerniram, pelo senso da fé, a presença do sobrenatural. Quando o Anjo anunciou, foram ao encontro do Deus Menino e, prostrando-se no Presépio, O adoraram. Podemos mencionar, ainda, a inocência das crianças que, sendo batizadas, creem sem colocarem a menor dúvida e sem buscar explicações no âmbito da razão.

Assim, com este espírito humilde, cheio de fé, flexibilidade e com a submissão de todo o entendimento e vontade ao sobrenatural, rezemos nesta Solenidade da Trindade, a Oração do Dia que nos propõe a Liturgia da Igreja:

 Ó Deus, nosso Pai, enviando ao mundo a Palavra da verdade e o Espírito santificador, revelastes o vosso inefável mistério. Fazei que, professando a verdadeira fé, reconheçamos a glória da Trindade e adoremos a Unidade onipotente. Por nosso Senhor Jesus Cristo (11).

Adilson Costa da Costa

(1) Agência Nacional de Telecomunicações. Relatório 2012. Disponível em <http://www.anatel.gov.br/Portal/verificaDocumentos/documento.asp?numeroPublicacao=297390&pub=original&filtro=1&documentoPath=297390.pdf>. Acesso em 24 de maio de 2013.
(2) Ed Bullmore. Nosso cérebro chegou ao limite, diz neurocientista. Revista Galileu. Disponível em <http://revistagalileu.globo.com/Revista/Common/0,,DML14634-17580,00-NEUROCIENCIA.html>. Acesso em 24 de maio 2013.
(3) São Bellarmino. In: Catecismo Popular. Primeira Parte: a Fé. Francisco Spirago. 2ª ed. Tipografia da Empresa Veritas, p. 30, s/d.
(4) Segundo Catecismo da Doutrina Cristã. 117ª ed. Petrópolis: Vozes, 2007, p. 15.
(5) Segundo Catecismo da Doutrina Cristã, 117ª ed. Petrópolis: Vozes, 2007, p. 16.
(6) Santo Antônio Maria Claret. Colección de Práticas Dominicales. v. II, Barcelona: L. Religiosa, 1886, p. 256.
(7) Mons. João S, Clá Dias, EP. O inédito sobre os Evangelhos. v. V, Coedição internacional de Città del Vaticano: Libreria Editrice Vaticana e São Paulo: Instituto Lumen Sapientiae, 2012, p. 398.
(8) Santo Agostinho. De Trinitate. L. VIII, c.5, n.8. In: Obras. v. V, Madrid: BAC, 1956, p.514.
(9) São Luís Maria G. de Montfort. Tratado da verdadeira devoção à Santíssima Virgem. 42ª ed. Petrópolis: Vozes, 2012, p. 140.
(10) Segundo Catecismo da Doutrina Cristã, 117ª ed. Petrópolis: Vozes, 2007, p. 96.
(11) Liturgia Diária. Ano XXII: n. 257: Maio de 2013. São Paulo: Paulus, 2013, p. 90.
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