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Convite: Curso de Consagração

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Muitos são chamados, poucos são escolhidos. Alguns são escolhidos para servir a Mãe de Deus, como escravos de Amor.

“Então os empregados saíram pelos caminhos e reuniram todos os que encontraram, maus e bons. E a sala da festa ficou cheia de convidados (…) Porque muitos são chamados, e poucos são escolhidos”.  (Mt 22,10;14)).

Os versículos acima estão inseridos no trecho do Evangelho de São Mateus, proposto pela Igreja para a meditação dos fieis na Liturgia do 28º Domingo do Tempo Comum. O Rei representa o Deus, bom e generoso, que convida a todos os batizados para a Festa de Seu Divino Filho. Porém, os convidados primeiros e principais não aceitam o honroso convite; e os lugares são preenchidos por outros convidados – de última hora. O Evangelho ainda dá destaque, nos versículos 11 e 12, a um suposto convidado que não estava “usando o traje de festa”. Essa omissão, ou mesmo, a falta de considerar com seriedade e humildade o convite recebido, trouxe para esse convidado consequências desastrosas e eternas… Ao final, conclui o Divino Mestre: “Porque muitos são chamados, e poucos são escolhidos”.

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A devoção a Nossa Senhora atrapalha a devoção a Jesus Cristo?

Uma das questões levantadas ao longo da História sobre a devoção a Maria Santíssima, formula a seguinte pergunta: a devoção a Nossa Senhora atrapalha, desvia a devoção a Jesus Cristo?

Um belo artigo estampado no Boletim Informativo “Salvai-me, Rainha de Fátima, pela graça de Cristo, Nosso Redentor” nos traz a resposta de forma sucinta, interessante e irrefutável. Vejamos os dois argumentos expostos, muito úteis, aliás, para esclarecermos aqueles e aquelas que, embora piedosos, tem por vezes certa dificuldade em compreender o papel imprescindível da devoção à Mãe de Deus.

Nossa Senhora de Paris – Arautos do Evangelho

Dois pontos são apresentados. O primeiro, por meio da Constituição Dogmática Lumen gentium: “Todo o influxo salvador da Virgem Santíssima sobre os homens se deve ao beneplácito divino e não a qualquer necessidade; deriva da abundância dos méritos de Cristo, funda-se na sua mediação e dela depende inteiramente, haurindo aí toda a sua eficácia; de modo nenhum impede a união imediata dos fiéis com Cristo, antes a favorece” (Lumen gentium, n. 60). [grifos nossos]

Outro argumento no sentido de demonstrar o quanto a devoção a Nossa Senhora é o melhor caminho para se chegar a Jesus Cristo, é explicitado séculos antes por São Luis Maria Grignion de Montfort.

Diz o Santo missionário mariano: “Seria possível que Aquela que achou graça diante de Deus para o mundo inteiro em geral, e para cada um em particular, impedisse uma alma de encontrar a grande graça da união com Ele? Seria possível que Aquela que foi cheia de graça e superabundante de graças, e tão unida e transformada em Deus que este n’Ela Se encarnou, impedisse uma alma de ficar perfeitamente unida a Deus?” (Tratado da Verdadeira Devoção à Santíssima Virgem, n. 164).

E conclui São Luis: “Vós, Senhor, estais sempre com Maria, e Maria sempre convosco; nem pode Ela estar sem Vós, pois senão deixaria de ser o que é; de tal modo está Ela transformada em Vós, pela graça, que já não vive, já não existe: sois Vós que viveis e reinais n’Ela, de maneira mais perfeita que em todos os Anjos e Bem-aventurados. […] Maria está tão intimamente unida a Vós que mais fácil seria separar do sol a luz, e do fogo o calor” (idem, n. 63).

Apresentados estes argumentos, mais fácil fica compreendermos o “indispensável papel de Maria na nossa salvação” – conforme salienta Mons. João Clá Dias: “Pois assim como Jesus veio a nós por Maria, é também  por meio d’Ela que obteremos as graças necessárias para sermos outros Cristos e alcançarmos a vida eterna”. ²  [grifos nosos]

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¹ Pe. Juan Carlos Casté, EP. Jesus e Maria, unidos como o fogo e o calor In Boletim Informativo Salvai-me, Rainha de Fátima, pela graça de Cristo, Nosso Redentor, Ano XI, n° 58.

² Mons. João S. Clá Dias, EP. Amanhã, tudo saberemos! In: _____. O inédito sobre os Evangelhos. v. II, Coedição internacional de Città del Vaticano: Libreria Editrice Vaticana, São Paulo: Instituto Lumen Sapientiae, 2013, p. 172.

 

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Solenidade da Santa Mãe de Deus, Maria

O grande Santo mariano, São Luis Maria Grignion de Montfort, comenta na obra “Tratado da Verdadeira Devoção à Santíssima Virgem”, que Deus reuniu todas as águas e chamou-as mar, reuniu todas as graças e chamou-as Maria.

Esta verdade é própria a nos extasiar. Mencionemos apenas algumas das inúmeras graças com as quais a Providência ornou Aquela que é a Obra prima saída de suas mãos: Cheia de graça, Imaculada Conceição, Virgindade perpétua, Mãe de Deus, Rainha dos Anjos e dos homens, Consoladora dos aflitos, Saúde dos enfermos, Medianeira universal de todas as graças, Mãe do Bom Conselho… Oh! Quanta maravilha!

Caro leitor, reflita por alguns instantes e procure apontar qual o principal privilégio que Maria Santíssima recebeu de Deus. Qual lhe parece?

Santa Maria, Mãe de Deus

Para auxiliar iniciemos nossa meditação a partir da Solenidade da Santa Mãe de Deus, Maria, celebrada no dia 1° de janeiro. Escreve Mons. João Clá Dias, EP: “A grandeza de Maria aparece com maior evidência no trecho da Carta aos Gálatas escolhido para a segunda leitura (cf. Gal 4, 4-7), no qual  São Paulo sublinha que Nosso Senhor Jesus Cristo nasceu de uma mulher: ‘Quando se completou o tempo previsto, Deus enviou o seu Filho, nascido de uma mulher, nascido sujeito à Lei e para que todos recebêssemos a filiação adotiva` (Gal 4, 4-5). Se humanizarmos um pouco a figura de Deus, como tantas vezes o faz a Escritura, podemos imaginá-Lo esperando ‘o tempo previsto’ para o nascimento  da Mãe do Redentor. Mas na realidade, Ele – para quem tudo é presente – concebeu eternamente a obra da criação e, no centro desta, num só ato de sua vontade divina e num mesmo e idêntico decreto, predestinou a Jesus e Maria. Portanto, no plano da Encarnação do Verbo, estava também contido o dom singularíssimo da maternidade divina de Nossa Senhora”².

E assim conclui o Fundador dos Arautos: “Isto nos faz compreender porque, dentre os incontáveis privilégios de Maria – dos quais a abundante coletânea de títulos acumulados pela piedade católica para louvá-la nos dá uma pálida ideia –, o principal é o de ser Mãe de Deus. Comparados com este, todos os demais são ínfimos!”.

Aprofundando ainda mais a afirmativa, argumenta: “Deus poderia ter escolhido um meio distinto para assumir nossa natureza e estar entre nós, mas Ele quis tomar Nossa Senhora como Mãe. Para uma pessoa humana é impossível uma prerrogativa superior a esta e por isso, como ensina São Tomás, Ela Se encontra na categoria das criaturas perfeitas, à qual pertencem apenas duas mais: a humanidade santíssima de Jesus e a visão beatífica”³. A respeito desta temática podemos abordar em outra ocasião.

Eis aqui a luz da grandeza da Mãe de Deus emanada a partir das leituras do Evangelho e da Carta de São Paulo aos Gálatas, para esta Solenidade que abre o Ano Bom: Nossa Senhora é Mãe de Deus. Tal verdade, caro leitor, deve nos consolar, animar, alegrar! Sim, ao entrarmos no Ano Novo, em meio a tantas incógnitas, voltemo-nos para esta Mãe, Mãe poderosa que, sendo Mãe de Deus é também Mãe nossa. Ela é para nós a certeza da vitória, em qualquer circunstância da vida. Que Ela te cubra com seu manto materno por todos os dias de tua vida. Assim seja.

Por Adilson Costa da Costa

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¹ São Luís Maria G. de Montfort. Tratado da Verdadeira Devoção à Santíssima Virgem. 43ª. Ed. Petrópolis: Vozes, 2013, p. 32.

² Mons. João S. Clá Dias, EP. Um altíssimo privilégio, concebido por Deus desde toda a eternidade. In: _____. O inédito sobre os Evangelhos. v. VII. Coedição internacional de Città del Vaticano: Libreria Editrice Vaticana, São Paulo: Instituto Lumen Sapientiae, 2013, p. 15-16.

³ Idem, p. 16.

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Para aprofundar sobre “Santa Maria, Mãe de Deus”, ler o magnífico artigo de Mons. João Clá Dias:

http://www.arautos.org/especial/22223/Santa-Maria–Mae-de-Deus.html

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Solene Cerimônia de Consagração a Nossa Senhora e Primeira Comunhão na Comunidade dos Arautos do Evangelho de Maringá

Caríssimo leitor, estamos escrevendo para contar um pouco das graças que recebemos na Comunidade dos Arautos do Evangelho de Maringá, por ocasião da Primeira Comunhão e cerimônia de Consagração a Nossa Senhora, ocorridas neste Domingo, dia 14 de Dezembro. Tivemos a honra de ter como celebrante da Santa Missa o Revmo. Pe. Antônio Guerra, EP – Provincial da Comunidade dos Arautos deste Município.

A solene Consagração a Nossa Senhora desse dia foi o magnífico corolário daqueles que – ao longo dos meses de Outubro, Novembro e Dezembro – participaram do Curso de Mariologia dos Arautos, segundo o método do grande santo francês São Luís Maria Grignion de Montfort. Ocorreram no total dez encontros, nos quais os consagrandos puderam aprofundar seus conhecimentos a respeito da Santa Virgem Maria e  ter contato com a magnífica constelação de dons,  graças e virtudes com que foi cumulada a gloriosa Mãe de Deus. Esse estudo ocorreu concretamente com a leitura do “Tratado da verdadeira devoção à Santíssima Virgem”, escrito por este grande santo mariano.

O ato solene de Consagração a Nossa Senhora se deu após a magnífica homilia proferida pelo Remo. Pe. Guerra. Destacou nela a importância de sermos verdadeiros discípulos de Nosso Senhor Jesus Cristo, sendo inteiramente fieis ao chamado de Deus, a exemplo de Nossa Senhora que disse “Sim” ao anúncio do Arcanjo São Gabriel: “Eis aqui a escrava do Senhor, faça-me em segundo a vossa palavra!” Também fez uma menção honrosa aos rapazes que nesse dia fizeram a sua Primeira Comunhão, pois tiveram a alegria de receber Aquele que é o próprio Deus – infinito, eterno e absoluto – em suas almas.

Agradeçamos a Nossa Senhora pela belíssima Cerimônia ocorrida neste dia, e peçamos a Ela que nos faça inteiramente fiéis a essas graças. Gostaríamos também de agradecer especialmente a presença de nosso Provincial, que nos deu a oportunidade de realizar estas atividades. Salve Maria!

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