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APAE visita Presépio e Urutau na Comunidade dos Arautos do Evangelho

Nos dias 22, 29 e 30 de outubro, os Arautos do Evangelho tiveram a alegria de receber, em sua comunidade, os alunos da APAE e da Escola de Educação Especial Diogo Zuliani; com o intuito de assistirem à apresentação do Presépio Som, Luz e Movimento.

A APAE é uma associação brasileira, nascida no Rio de Janeiro, fundada em 1954 pela estadunidense Beatrice Bemis, cuja filha era portadora da Síndrome de Down. A Associação de natureza cultural e filantrópica tem a missão de “prestar serviços de assistência social no que se diz respeito à melhoria da qualidade de vida da pessoa portadora de necessidades especiais, conscientizando cada vez mais a sociedade”.

Visita ao Presépio: vivendo as graças do Santo Natal

Logo quando chegaram à Sede dos Arautos, percebia-se nos alunos um vivo interesse em dirigir-se logo ao local do Presépio. Entrando no auditório, ficaram muito curiosos ao constatarem que as belas cortinas vermelhas encontravam-se fechadas. Nesse momento, houve grande expectativa, pois imaginavam que veriam a ium presépio comum, estático, onde as “cortinas vermelhas fechadas” não são muito comuns. Todos se sentaram, e a emoção foi ainda maior quando ouviram os primeiros acordes da trilha sonora. Ao longo da narrativa, tiveram uma atenção única nas cenas da história do nascimento do Menino Jesus e nas peças que se movimentavam junto a um colorido jogo de luzes. Ficaram encantados!

Certamente foi para todos ocasião de muito contentamento; ficaram comovidos com a mensagem de esperança e alegria que o Presépio traz consigo. É justamente este o objetivo do Presépio Som, Luz e Movimento: evangelizar através da arte e da cultura, mostrando os fatos do nascimento do Menino Jesus de uma maneira bela e atraente. São momentos em que esquecemos os problemas e as preocupações que cercam nossas vidas, para contemplarmos a mais bela de todas as histórias, que há dois mil anos comove adultos, jovens e crianças: a história de nossa salvação.

Um interessante morador também quer ser visitado!

Urutau da Casa dos Arautos de Maringá

Após assistirem ao Presépio, seguido de um delicioso lanche, os alunos da APAE quiseram também aproveitar a visita para observar um curioso atrativo da Comunidade dos Arautos do Evangelho, um dos animais raros da riquíssima fauna brasileira. Não se trata de uma bela e esplendorosa ave, em que as asas brancas e reluzentes refletem como um maravilhoso sonho as luzes do sol, ou de um belo passarinho cujo colorido das penas deixa estupefato aquele que o observa. Pelo contrário, trata-se de uma ave muito particular e pitoresca, diríamos quase “pré-histórica”, mas que pode nos ensinar uma interessante lição.

Trata-se do Urutau, ave sui generis que também quis fazer parte da família, vivendo tranquilamente em uma aconchegante árvore do jardim. Apresenta características muito interessantes, como a camuflagem e a estabilidade. Sim, e por isso foi um pouco difícil de encontrá-lo, pois é idêntico ao tronco da árvore em que vive. Durante o dia fica estático, mas à noite sai para a caçada, emitindo um interessante canto, parecido com uma flauta doce que toca os arpejos das escalas musicais, do agudo para o grave. Mas não foi apenas agraciado com esses dotes físicos. Além disso, podemos contemplar no Urutau realidades mais elevadas.

Quando olhamos para o Urutau, percebemos que Deus o criou, sobretudo, para nos ensinar que o valor dos homens não se limita àqueles que possuem o brilho da inteligência, o vigor da saúde, ou ainda aqueles que se destacam pela força física. O Altíssimo criou a todos e a cada um com características próprias, para melhor refletirem Sua grandeza infinita. É como uma grande rosácea que, possuindo enorme variedade de cores, luzes e formas, é mais bela e perfeita que cada pedacinho de vidro em particular. Assim também todos nós: refletimos uma imagem única do Criador, insubstituível, e, portanto, devemos dar todo o valor para as pessoas em que nos dirigimos e convivemos, por mais pequeninos que sejam.

Agradecemos à APAE pela visita, que esta grande amizade continue, e que possamos nos próximos anos continuar o convívio com ainda mais entusiasmo!

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A fauna brasileira e suas curiosidades

Urutau da Sede dos Arautos do Evangelho de Maringá

Você certamente já viu corujas, não viu? Sabe que elas têm dois olhinhos bem redondos e arregalados, localizados mais na parte frontal de sua “face”. Que tem uma cabecinha chata muito pitoresca, que se move a quase 360º, com um bico curto e afiado. Sabe também que elas trabalham durante a noite e dormem durante o dia. Certo?

Pois bem, agora eu vou lhe falar sobre um outro pássaro de hábitos noturnos, mas em muito diferente da coruja.

Foi assim: eu vim a Maringá para participar de um projeto de evangelização que os Arautos do Evangelho promovem em muitos e muitos lugares, chamado “Tarde de Louvor com Maria”. Hospedei-me na bela e ampla casa dos Arautos da ‘Cidade Canção’.

Como, nesta cidade, a arborização é fator primordial, os jardins da casa estão entremeados de frondosas e amigas árvores, já sinalizando o bom gosto ecológico dos jovens que aí habitam ou frequentam.

Amigos da flora, os jovens Arautos também convivem simpaticamente com alguns singelos  animais que fizeram desse ambiente seu ‘habitat’ preferido: são sabiás, pombas e rolinhas, tico-ticos, borboletas, pica-paus, etc. etc. sem falar de um bonito cão de guarda.

Urutau da Sede dos Arautos do Evangelho de Maringá

Mas enquanto esses engraçados animais não param de mexer-se de um lado para o outro, os vivazes jovenzinhos dedicam atenção especial para uma ave noturna, restrita às regiões quentes do Novo Mundo, e do gênero Nyctibius, da família Nyctibiida, chamada Urutau, que vive placidamente em uma dessas árvores. Fui logo chamado para conhecer a raridade! Segundo pesquisadores, o  nome é uma onomatopeia para o canto do pássaro, que se repete em notas graves decrescentes. Já o folk brasileiro o apelidou de ‘Mãe-da-Lua’ ou ‘Emenda-Toco’*. Eu já explico.

O curioso animal tem penugem que se assemelha muito ao tronco das árvores, e, por isso, ele consegue camuflar-se perfeitamente. Perfilado sobre um ramo quebrado de árvore, ele como que completa o toco, escondendo o dilacerado da fratura da árvore. Já o outro apelido se deve a que, conforme os sertanejos, o Urutau aparece na hora em que a lua ‘nasce’.

Aí fica ele o dia inteiro, sem mexer-se, cabeça erguida, os protuberantes olhos como que fechados, e a grande boca cerrada. Por cima do biquinho negro, um ‘bigodinho’ de penas marron-escuro. A noite é sua faina de caça a insetos e morcegos que apanha em pleno voo. Ele pode comer também lagartos e outros pequenos pássaros.

Contaram-me os jovens que outro dia caiu um filhote de urutau e eles correram para salvá-lo do cão de guarda que quase destroça a pobre criatura. Acomodaram-no, deram-lhe  cuidadoso alimento, e o bichinho se refez até poder voltar à ‘família’ e aí sobreviver em seu estilo.

Curiosidades da fauna brasileira, sim. Mas também amor às criaturas que Deus pôs neste universo ainda pouco contadas e estudadas pelo homem!

Por Cicero Sobreira de Sousa

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*fonte, Wikipédia.
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