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Nossa Senhora do Coromoto

Há certas manifestações de misericórdia de Maria Santíssima, que nos deixam surpresos, tal é a bondade da divina “Pastora”, que não se cansa de “ir ao encalço” das inúmeras ovelhas desgarradas, na intenção de uni-las ao seu Divino Filho.

Nossa Senhora de Coromoto

Nossa Senhora de Coromoto, Padroeira da Venezuela

Eis a surpreendente história, aqui narrada resumidamente, com base no relato do Padre Pedro Morazzani Arráiz.¹

Lá pelos anos do longínquo século XVII, na província da Venezuela, enquanto que incontável número de índios havia se convertido à fé católica, uma tribo tornara-se refratária à pregação do Evangelho pelos missionários. Eram os coromotos, que haviam se isolado nos montes e florestas.

O cacique desta tribo, com sua mulher, vagueavam às margens de um riacho, quando viram uma “bela senhora” caminhar sobre as águas e vir ao seu encontro, sorrindo maternalmente para eles. Eis que aquela Senhora lhe dirige a palavra na própria língua dos selvagens:

“Ide aonde se encontram os homens brancos para que derramem água sobre vossas cabeças e assim possais ir ao Céu”.

No entanto, não somente o casal de índios havia visto a aparição. Várias vezes a “bela senhora” aparecera a outros índios coromotos, inclusive às crianças.

Eis que, passados alguns meses, depois de catequizados por um dedicado espanhol, João Sanchez, cerca de cem deles foram batizados. Em meio a esta alegria um, no entanto, se recusara a receber o sacramento que nos abre as portas do Céu: o triste e feroz cacique.

Nossa Senhora, porém, é incansável em sua bondade. No dia em que havia sido feita uma homenagem para a Mãe de Deus, o cacique não comparecera à cerimônia. Ao entardecer, estava ele, com sua esposa, a irmã desta, Isabel e um sobrinho de doze anos (estes três últimos, batizados), dentro de sua choupana.

Subitamente Nossa Senhora apareceu no umbral da choupana, sorrindo para o cacique. Qual foi a reação do selvagem? Ele se levantou da esteira em que estava deitado, e com cólera bradou:

– “Até quando me hás de perseguir? Bem podes partir, pois não mais farei o que mandas. Por ti tudo deixei e vim aqui passar trabalhos!

Diante de tão más e ingratas palavras, a esposa do índio repreendeu-o, dizendo:

– “Não fales assim com a bela Senhora. Não tenhas tão mau coração!”

De pouco adiantou tal admoestação, pois o índio, furioso, tomou do arco e flecha e esbravejou:

– “Matando-te, tu me deixarás!”

Eis então que Nossa Senhora se aproximou do índio, de modo que ele não pudesse lançar a seta. Ele tentou agarrá-la para lançá-la fora da choupana. Ela desapareceu deixando na mão do cacique uma pequena peça de tecido, na qual ficou estampada a imagem de Nossa Senhora. Esta estampa hoje se venera no Santuário Nacional de Nossa Senhora de Coromoto.

Levou o índio sua repulsa ainda mais longe. Deu ordem para que sua tribo voltasse para a floresta. No meio da mata, fora picado por uma serpente venenosa. Por fim, em meio a dores, presságio da morte que advinha rapidamente, foi tomado por uma graça salvadora de arrependimento: pediu perdão e o Batismo. E Nossa Senhora, que não o desamparou, atendeu ao seu pedido. Um mulato que por ali andava, imediatamente o batizou e ele entregou sua alma a Deus.

Aqui está esta bela e impressionante história onde contemplamos a dureza no coração de um agraciado por Nossa Senhora e de outro lado, a misericórdia insondável da Mãe Santíssima.

Algum leitor poderia questionar: mas fatos como este, de tamanha misericórdia de Nossa Senhora, apesar de corações empedernidos, insistentes em recusar a graça de Deus, só mesmo no passado longínquo aconteciam. Em nossos dias, isto não se dá mais – poderia ele objetar.

Maria derrama torrentes de graças

Sim, caro leitor, em pleno início deste século XXI, há inúmeros fatos em que “Maria derrama torrentes de graças sobre seus filhos e filhas amados”, conforme nos faz refletir Mons. João Clá Dias.

Um deles nos impressiona pela analogia com a história de Nossa Senhora do Coromoto, é a surpreendente narração feita por uma senhora agraciada pela bondade insondável da Rainha do Céu e da terra:

“Quando criança, e também quando jovem, eu era católica. Estudei num colégio de freira. Depois entrei para uma religião de filosofia oriental. Um dia estava me sentindo muito mal e pedi ajuda aos protetores do ‘astral’ – na tal religião se fala muito disso. Naquele momento vi aparecer ao lado da minha cama uma Senhora com manto branco, um terço de pérolas nas mãos, um coração no peito, uma coroa na cabeça. Eu disse a ela: ‘O que está fazendo aqui? Não te pedi nada, não sei quem é você’. Ela me disse: ‘Mas eu sei quem é você’. Eu respondi: ‘Você não me serve para mim… não sou católica’. Ela me disse: ‘Eu vim para te ajudar. Quando chegar a hora, você me encontrará’. Fiquei nervosa e pensei: ‘Eu não quero isto para mim e vem acontecer justamente comigo!’. No dia seguinte, vi um carro um adesivo com um rosto igual ao da visão que tive. Alguns dias após, fui à livraria com minha filha e encontrei no balcão um monte de folhetos da mesma Santa. Resolvi pegar um, mas deixei guardado. Meses despois, fui ver uma casa para alugar e encontrei na janela do quarto o mesmo adesivo da Santa. No fim de maio, minha filha encontrou um pôster no pé de uma árvore, e me entregou dizendo: ‘Mãe, aqui está sua santa’. O que mais me impressionou no pôster foi o coração; era igualzinho ao que tinha visto. Eu me escondia de Maria, não queria saber de nada. Parecia Adão e Eva fugindo dos olhos de Deus. Isso tudo foi me incomodando e resolvi falar com um padre, o qual me aconselhou a voltar para a minha verdadeira Igreja de origem. Disse-me que eu era uma pessoa privilegiada… Resolvi pedir o terço dessa Associação[…].” ²

Conforme comenta o Fundador dos Arautos, “a julgar pelo relato da Da. L.G., só podemos concordar com esse sacerdote: ela é realmente uma pessoa privilegiada. Seu caso também fala de maiores e mais estupendas intervenções de Nossa Senhora em favor daqueles que Ela quer bem junto a Si, especialmente nesta época de caos e incertezas”. ³

Qual o proveito que podemos tirar destas tão belas histórias? Sem dúvida, o convite para a confiança total na bondade da Mãe de Deus. E se nós formos “coromotos” como o referido cacique? Tenhamos confiança, que a “bela Senhora” nunca nos desamparará e nunca recusará seu perdão e sua graça.

Nossa Senhora do Coromoto, rogai por nós!

Adilson Costa da Costa

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¹ Padre Pedro Morazzani Arráiz. Nossa Senhora do Coromoto – Rainha da misericórdia insondável. Revista Arautos do Evangelho. n. 33, p. 16-18, set./2004.

http://www.arautos.org/especial/12801/Nossa-Senhora-do-Coromoto–Rainha-da-misericordia-insondavel.html

² Mons. João S. Clá Dias. Por fim meu Imaculado Coração Triunfará – Maria derrama torrentes de graças sobre seus filhos e filhas. São Paulo: 2ª ed. Editora Copypress Ind. Gráfica Ltda, 2007, p. 64-65.

³ idem, p. 65.

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Uma pequena história sobre a grandiosidade da Festa de Corpus Christi

Não raras vezes, por mais cientes e conscientes que estejamos sobre a importância e beleza incomensurável das festas litúrgicas, passa-nos desapercebido o significado e esplendor destas celebrações. Assim, trazemos ao conhecimento de nossos leitores uma história narrada pela Ir. Ariane Heringer Tavares, EP, sobre a Festa de Corpus Christi; as histórias são capazes não apenas de ilustrar um fato ou contextualizar algo, mas remontam à nossa infância e permitem que voltemos nosso olhar para as maravilhas da Providência com a sensibilidade e pureza das crianças. Acompanhemos a história.

Aquela manhã de junho não poderia ter despontado no horizonte mais radiante. O Sol resplandecia de forma toda especial, os pássaros chilreavam com regozijo, o rumor das fontes parecia cantar a glória de seu Criador… Toda a natureza dava mostras de júbilo no dia em que se celebrava a Solenidade do Santíssimo Corpo e Sangue de Cristo.

E se até nos seres irracionais transparecia esta alegria, com maior razão ela se manifestava nos ardorosos fiéis daquela pequena aldeia. Instruídos com esmero pelo padre Pierre a respeito da devoção ao Santíssimo Sacramento, todos estavam muito empenhados em preparar a cerimônia da tarde: os coroinhas e sacristães se ocupavam da ornamentação do altar; as mulheres, dos arranjos de flores e da limpeza da igreja; os homens, de endireitar e limpar os caminhos pelos quais passaria a procissão. Quanto ao sacerdote, passou ele quase toda a manhã no confessionário, pois seu rebanho, mais do que oferecer pompas exteriores a Nosso Senhor Jesus Cristo, desejava ofertar-Lhe a alma limpa de qualquer falta, digna de recebê-Lo na Sagrada Comunhão.

Na hora marcada para a Missa, a pitoresca igrejinha estava tão adornada e brilhante que mais parecia uma pequena catedral! A cerimônia foi realizada com o maior esplendor e compenetração, despertando uma piedade ainda mais ardente nos corações dos fiéis. O pároco mal conseguia conter sua alegria e, à noite, antes de se recolher, rendeu ao Senhor uma fervorosa ação de graças pelos benefícios e dons derramados naquela celebração.

Entretanto, depois das inúmeras provas de devoção que havia presenciado, ele nem podia excogitar a terrível surpresa que lhe estava reservada para a manhã seguinte…

Como de costume, o padre Pierre acordou antes do amanhecer e logo foi se preparar para a Missa matutina. Ajoelhado num dos primeiros bancos da igreja, rezava: além das diversas intenções, pedia a Nossa Senhora um amor mais puro e intenso à Santíssima Eucaristia para si e para todo o povo. Porém, ao se aproximar do altar, notou que algo estava diferente… e custava a acreditar no que seus olhos viam!

O sacrário fora arrombado e levaram as duas âmbulas cheias de partículas consagradas que ele havia guardado na véspera. Ato contínuo mandou que fossem tocados os sinos a rebate para convocar a comunidade.

Todos atenderam prontamente ao chamado, manifestando um fervente desejo de desagravar tão infame pecado e encontrar o quanto antes as Hóstias subtraídas. Mas por onde poderiam começar a procurar se não havia nenhuma pista dos sacrílegos assaltantes? O zeloso sacerdote dividiu o povo em grupos, exortando-os a pedir com insistência o auxílio divino para localizar as Sagradas Espécies.

Alguns iniciaram a busca pelos arredores da igreja; outros, pelos montes que cercavam a aldeia. Vários, por fim, dirigiram-se aos campos cultivados, na confiança de descobrirem algum vestígio do sucedido. Contudo, apesar do esforço, nenhum dos grupos obteve o menor êxito em sua investigação. Ao cair da tarde, quando todos retornavam extenuados e abatidos, ouviram do lado de fora os gritos de uma criança ofegante:

– Padre, padre! Encontramos! Venha depressa!

O pároco levantou-se de um salto e seguiu o menino a passo rápido, até alcançarem uma plantação de trigo, distante dali uns 5 km. Chegando ao local – oh, maravilha! -, o padre Pierre achou, envolvidas por uma suave luz, as partículas intactas. Todavia, as âmbulas haviam desaparecido e, pior, infelizmente só estava a metade das Hóstias roubadas…

Tomaram com toda reverência as Sagradas Partículas e voltaram para a igreja, em improvisada procissão. Ali passaram a noite em vigília, revezando-se na adoração ao Santíssimo Sacramento. E a procura das demais Hóstias continuou por mais de uma semana, sem que esmorecesse o ânimo ou a fé dos aldeães, apesar da falta de sucesso.

Certo dia, Jacques, o padeiro, que a cada manhã levava suas broas, baguetes e doces para serem vendidos na cidade, reparou numa distinta dama sentada em uma pedra, sob um carvalho, à beira da estrada. Ao retornar, mais tarde, a nobre senhora continuava ali. Ele, então, resolveu aproximar-se. Apresentou-se com simplicidade e perguntou respeitosamente se lhe podia ser útil em algo.

Após agradecer a cortesia, a bela dama lhe respondeu com suavidade e doçura:

– Estou fazendo companhia a meu Filho.

Sem entender bem, Jacques fez uma respeitosa vênia e retirou-se

Sem entender bem, Jacques fez uma respeitosa vênia e retirou-se

Sem entender bem, mas intuindo algo, Jacques fez uma respeitosa vênia e retirou-se estupefato.

Ao chegar à aldeia, correu para avisar ao padre Pierre do acontecido. O sacerdote conhecia o padeiro desde criança e sabia não ser ele nada propenso a fantasias. Fitava-o, enquanto este lhe fazia o relato, e afirmava-se a cada instante no pároco a convicção de ser aquilo um sinal.

Mandou convocar todo o povo e dirigiu-se imediatamente para junto do carvalho.

A distinta senhora já não estava mais e havia desaparecido sem deixar rastro…

Não obstante, uma suave luz emanava de uma fenda no interior do carvalho. Contendo a emoção, o padre Pierre introduziu o braço pela abertura e sua mão logo apalpou um objeto de metal. Era uma das âmbulas desaparecidas! Desdobrando o corporal em cima de uma pedra – justamente aquela sobre a qual Jacques vira sentada a bela dama -, depositou nele a âmbula e ajoelhou-se antes de abri-la. No entanto, teve uma decepção: estava vazia!

Apenas alguns fragmentos, esparsos e minúsculos, indicavam haverem estado ali as Sagradas Espécies, e quiçá fossem aquelas já encontradas. Onde teriam posto a outra? Conteria ainda o Santíssimo Sacramento?

Tão absorto estava em seus pensamentos, que Jacques precisou tocar-lhe o braço para atrair sua atenção:

– Padre Pierre, padre Pierre! A fresta do carvalho continua iluminada. Deve haver algo mais…

O sacerdote voltou-se e, com agilidade, introduziu novamente o braço na fresta, tocando a segunda âmbula! E as Hóstias faltantes, de fato, continuavam em seu interior!

Após um breve ato de adoração, o pároco tomou as Sagradas Partículas, cobriu-as com um véu e conduziu-as até a igreja, onde já bimbalhavam os sinos.

Enquanto puxava jaculatórias, o pároco pensava no ocorrido

Enquanto puxava jaculatórias, o pároco pensava no ocorrido

Enquanto puxava jaculatórias ou acompanhava os cantos entoados pelo povo, pensava no acontecido… A perda e o encontro de Jesus Eucarístico tinha tornado a todos mais cientes do imenso valor do Santíssimo Sacramento!

Que esta singela história possa inspirar cada um de nós sobre o valor incomensurável da Sagrada Eucaristia e possamos, pela intercessão de Nossa Senhora, ao celebrarmos a Festa de Corpus Christi, compreender o pleno amor de Nosso Senhor por cada um e buscar retribuí-Lo por todos os dias de nossa existência terrena e na Eternidade.

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Revista Arautos do Evangelho, Junho/2014, n. 150, p. 46-47.

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Revista Arautos em Foco – Abril 2014

Revista Arautos em foco

Resenha Mensal

da Revista

Arautos do Evangelho

N. 148

Abril  2014

Capa:

O Cardeal Franc Rodé

Durante a Missa por ele

Presidida na igreja de

San Benedetto in Piscinula,

Roma, 22/2/2014.

Foto: Daniel Hollmann

O Editorial da Revista Arautos do Evangelho n. 148, do mês de Abril de 2014, sob o título A Lição desta Páscoa traz como mensagem central a confiança que devemos ter nos desígnios da Providência, mesmo quando “mais adversas forem as aparências”. É o que se dá, por exemplo, com a promessa de Nossa Senhora, em Fátima, da vinda do Reino de Maria: “Por fim, meu Imaculado Coração Triunfará”. Portanto, mesmo diante das circunstâncias apreensivas de nossos dias, a lição desta Páscoa é uma lição de confiança.

A Voz do Papa do mês de Abril/2014 destaca discurso proferido pelo Papa Francisco, aos participantes na Plenária da Congregação para a Educação Católica, em 13/2/2014. Nele, o Papa lembra que a “educação católica é um dos desafios mais importantes da Igreja, hoje comprometida na promoção da nova evangelização num contexto histórico e cultural em transformação constante”. O Papa cita três aspectos mais importantes dessa evangelização; 1) o valor do diálogo na educação; 2) a preparação qualificada dos formadores e 3) as instituições de estudo, ou seja, as escolas e Universidades católicas. Conclui o Papa Francisco: “Caríssimos, o terreno da educação é um grande canteiro aberto, no qual a Igreja está sempre presente mediante as suas instituições. Hoje é necessário incentivar ulteriormente este compromisso em todos os níveis, renovando a tarefa de todos os protagonistas envolvidos, na perspectiva da nova evangelização”.

O Comentário ao Evangelho aborda a narrativa do Evangelho de São Mateus, 28, 1-10, proclamado na Vigília Pascal. Nele, Monsenhor João Clá, Fundador dos Arautos do Evangelho, lembra que “Tal como Jesus apareceu às Santas Mulheres, também aparece a nós, pois, apesar de ter subido aos Céus há quase dois mil anos, vem a cada dia estar com os homens. As mulheres tiveram o privilégio de ver diretamente o Homem-Deus”, mas, para nós “Ele Se faz presente sob a aparência de pão e vinho”. Monsenhor João Clá vivamente recomenda: “Saibamos gozar de tão imenso benefício nesta vida, para nos tornarmos partícipes da Ressurreição triunfante de Cristo, segundo Sua Promessa: ‘Eu sou o pão vivo que desceu do Céu. Quem comer deste pão viverá eternamente’”.

Para dignamente celebrar o 13º Aniversário da aprovação pontifícia dos Arautos do Evangelho, o Cardeal Franc Rodé, CM, Prefeito emérito da Congregação para os Institutos de Vida Consagrada e as Sociedade de Vida Apostólica, presidiu Missa de ação de graças, concelebrada por numerosos sacerdotes, em San Benedetto in Piscinula, igreja erigida sobre a casa onde São Bento viveu, em Roma. Na ocasião, o Cardeal brindou os presentes à celebração com estas belas palavras: “Dando graças hoje pela Associação Internacional, pelas duas Sociedades de Vida Apostólica, vós, Arautos do Evangelho, remontais às vossas fontes. Agradecendo ao Senhor, a Nossa Senhora, a Mons. João, reconheceis: ‘Em vós está nossa origem, a vós estamos vinculados, somos vossos devedores e vos dizemos com a bela palavra portuguesa: “Obrigado!’”. Em várias outras cidades também foram celebradas Missas de ação de graças: em Lima, no Peru, a Santa Missa foi celebrada por Dom Adriano Tomasi, Bispo auxiliar de Lima; em Madrid, Espanha por Dom Fidel Herráez Vegas, Bispo auxiliar de Madrid; e, em Toledo, Espanha, por dom Angél Fernández Collado, Bispo auxiliar de Toledo.

A seção Arautos no mundo traz inúmeras atividades, desenvolvidas pelos Arautos, em vários países: Guatemala, Chile, Estados Unidos e Itália, com destaque para as Missões Marianas realizadas pelos Arautos na Espanha. Numerosas Missões realizadas no Brasil, nos Estados de São Paulo, Pará, Paraná e Pernambuco, conforme relata, às páginas 26 e 27 a seção Arautos no Brasil.

A Luz venceu as trevas! é o título de interessante artigo do Pe. Leandro Cesar Ribeiro, EP, a partir da página 28. No artigo, o jovem sacerdote mostra que “o júbilo da Páscoa nos conduz à esperança, mesmo em meio às aflições e tristezas hodiernas, pois Cristo ressuscitado venceu definitivamente o pecado e a morte. Ele é a Luz que venceu as trevas, triunfou sobre o pecado. Sua vitória acarretou a fundação de uma nova ordem baseada na Fé, e será a causa do advento do Reino de Cristo sobre a Terra. Essa luz continuará fulgurante por todos os séculos”.

A seção Hagiografia deste mês de Abril traz artigo de Juliane Vasconcelos Alemieda Campos, EP, abordando a vida do grande pregador, São Vicente Ferrer: “Exceção feita dos Apóstolos, provavelmente ninguém o excedeu como pregador. Sua palavra era como um láteo de fogo que abrasava e iluminava”. Nasceu na Espanha, em Valência, a 23 de Janeiro de 1350 (século XIV). Em suas pregações, “tal como os Apóstolos no dia de Pentecostes, São Vicente falava sempre em sua própria língua – o idioma valenciano – e todos o entendiam perfeitamente, em qualquer país ou reino onde pregasse, bem como exorcizava o demônio à sua passagem”. Vale a pena conferir a vida deste grande santo, a partir da página 34.

Um excelente e esclarecedor estudo sobre mariologia, a partir da página 38, escrito por Pe. Juan Carlos Casté, EP. Nesse artigo, o sacerdote Arauto explica que a “vinculação de Maria com o mistério de Cristo leva a teologia a explicitar cada vez mais o importante papel da Virgem Mãe na história da Salvação. Ao finalizar a constituição dogmática sobre a Igreja com um capítulo completo dedicado à Virgem Maria, o Concílio Vaticano II quis por em realce a importância fundamental da Santíssima Virgem na teologia e na piedade católica”.

Qual é O Segredo do sucesso nos estudos? Inteligência, estudo aplicado… ou haverá algo a mais? É o que revela a Irmã Mary Teresa Mac Isaac, EP na seção História para crianças… ou adultos cheios de Fé? O jovem estudante Filipe precisou sofrer uma derrota para aprender esse segredo…

Viver para a terra olhando para o Céu. Admirando uma bela ave, a garça, podemos concluir que “também nós, quando correspondemos ao convite à santidade feito pela Providência, nos erguemos de nossas mazelas e voamos pelos paramos da vida espiritual”. Este cativante tema é abordado pela Irmã Carmela Werner Ferreira, EP, a partir da página 50.

Devido à restrição de espaço e aos objetivos deste texto, não é possível retratar todo o riquíssimo conteúdo da Revista Arautos do Evangelho deste mês de Abril de 2014. Fica, portanto a sugestão, a nossos leitores, de procurarem ler a revista em sua totalidade.

A Revista Arautos do Evangelho é fonte de pesquisa para meditações individuais, leituras em reuniões em grupo, leitura em família, etc. Em resumo: cultura católica da melhor qualidade, apresentada com esmero a seus leitores.

Faça a sua assinatura, contatando a Sede Regional dos Arautos, em Maringá, através do telefone (44) 3028-6596, ou através deste BLOG e daremos as informações detalhadas.

Salve Maria! Até o próximo mês.

Por João Celso

A Revista Arautos do Evangelho nasceu em 2002, um ano após os Arautos receberem do Papa a aprovação Pontifícia.

Com o intuito de levar aos lares do mundo inteiro a Palavra de Deus, as principais notícias da Igreja e um conteúdo completo baseado nos ensinamentos da Santa Sé, a Revista Arautos traz em suas páginas artigos para todas as idades e visa, sobretudo, a formação católica da família.

A Revista Arautos é instrumento de evangelização e expressa o carisma dos Arautos do Evangelho”.

(www.revistacatolica.com.br)

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Revista Arautos em Foco – Março 2014

Resenha Mensal

da Revista

Arautos do Evangelho

N. 147

Março 2014

Capa:

Aspecto da Missão Mariana

Realizada pela Cavalaria de

Maria em Pompeia (SP)

Foto: Sergio Céspedes

O Editorial da Revista Arautos do Evangelho n. 147, do mês de Março de 2014, sob o título “São José: O Patriarca” destaca o papel deste grande Santo, dotado de “caráter único, incomparável, superior”. Com efeito, a ele coube a honra de ser o pai adotivo de Jesus e protetor da Sagrada Família. Além dessa incomparável missão, certamente caberá ainda a São José um papel muito relevante na História da Igreja, já que da Esposa de Cristo, é ele o Protetor inconteste.

A Voz do Papa do mês de Março/2014 traz trecho da Audiência Geral do dia 29/01/2014, na qual Francisco – dando sequência á catequese sobre os Sacramentos, explica o papel da Confirmação, ou Crisma, na vida do católico. É através deste Sacramento – destaca o Papa que o cristão recebe o Espírito Santo e os 7 Dons: A sabedoria, a inteligência, o conselho, a fortaleza, a ciência, a piedade e o temor de Deus, os quais ajudam “a viver como cristãos autênticos e a caminhar sempre com alegria segundo o Espírito Santo que nos foi concedido”. Excertos da Mensagem para o 51º. Dia Mundial de Oração pelas Vocações, pronunciada pelo Papa em 15/01/2014 destaca as vocações como testemunho da verdade: “Quanto mais soubermos unir-nos a Jesus, tanto mais há de crescer em nós a alegria de colaborar com Deus no serviço do Reino. E a colheita será grande”.

Linda, atraente e profunda reflexão é conduzida por Mons. João S. Clá Dias, Fundador dos Arautos do Evangelho na Seção Comentário ao Evangelho deste número de março/2014. Abordando a narrativa do Evangelho de São Mateus (1,16.18-21.24a) da Solenidade de São José, Monsenhor João Clá traz aspectos pouco conhecidos – mas extremamente ricos da devoção a este grande Patriarca. Por exemplo, a sua dignidade sem igual: “Não é compreensível… que sendo Jesus o Homem-Deus, nascido de uma Mãe Imaculada, colocasse junto a Si, como pai adotivo, uma pessoa apagada, sem brilho. Portanto, se durante vinte séculos São José permanece escondido e retirado, é de se esperar que esteja chegando a hora em que a teologia explicite verdades novas a seu respeito, pelas quais se torne conhecido, com exatidão e nas suas minúcias, seu papel na Sagrada Família e a categoria de sua elevação enquanto esposo de Maria, pai de Jesus e Patriarca da Santa Igreja”. Monsenhor João Clá, com a simplicidade de grande devoto de São José, narra, por exemplo, a tese de São Francisco de Sales, segundo a qual “quando Cristo ressuscitou, São José também recuperou seu corpo para entrar no Paraíso junto com as almas de todos os justos que nesse momento foram libertados do Limbo e alcançaram a visão beatífica”. Muitos aspectos maravilhosos já discernidos pela teologia sobre São José e quantos outros ainda por serem desvendados. Tudo para aumentar em nós a devoção a este grande Santo. Por isso mesmo, esta reflexão de Mons João Clá é imperdível. A partir da página 10, até a página17.

“Um dos grandes desafios para a Igreja, no Brasil atual, é o de reaproximar o enorme número de católicos que se afastaram da prática religiosa, deixando vazias tantas igrejas. Como reverter tal situação?”  Inspirado por Deus, em 2002 o Mons. João Clá Dias, Fundador dos Arautos, instituiu dentro dos Arautos do Evangelho, “uma unidade itinerante que sai á procura das ovelhas dispersas: a Cavalaria de Maria”. Trata-se de um conjunto de missionários que percorrem o Brasil de norte a sul, utilizando modernos meios de locomoção. É esta a Comunidade religiosa em missão permanente, que é apresentada aos leitores da revista a partir da página 18. “Desde sua fundação, os cavaleiros de Maria visitaram 298.313 residências, além de 33.292 repartições públicas, escolas e estabelecimentos comerciais, em 258 cidades brasileiras. Durante essas visitas (as missões em cada cidade geralmente duram uma semana), 25.430 pessoas pediram para receber o Batismo, 47.091 a Primeira Comunhão, 57.856 a Crisma e 16.924 a Unção dos Enfermos. E 22.064 pessoas se alistaram como dizimista para a respectiva paróquia”. Somente em 2013 em 2013, “a Cavalaria de Maria realizou missões no Distrito Federal e em 13 estados brasileiros: do Rio Grande do Sul até o Pará, passando por Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Goiás, Piauí, Ceará, Espírito Santo, Bahia e Maranhão”. Verdadeiros e incansáveis apóstolos do século XXI. Conheça estes e mais aspectos desta grande obra, incluindo inúmeros depoimentos de párocos de todo o Brasil, lendo a matéria completa no número do mês de Março/2014.

Constrangido por sua natureza decaída e por seus pecados, necessita o ser humano de alguém que sirva de ligação entre ele e Deus, “intermediários oficiais” que comuniquem ao povo a vontade de Deus, em suma, “mediadores entre Deus e o povo”. Assim, explica a Irmã Mariana Morazzani Arráiz, EP o verdadeiro papel do sacerdócio cristão, instituído pelo próprio Nosso Senhor Jesus Cristo. Dotado de  dignidade sem igual, porém, do sacerdote “também é exigida a retidão na conduta e a sabedoria no conselho. Se ele quer guardar inteiramente a fidelidade à vocação que recebeu, procurará fazer esquecer sua própria pessoa para pôr em evidência seu sacerdócio, cônscio de ser representante d’Aquele que ‘é eternamente perfeito’. Numa palavra, como afirma o Mons. João Scognamiglio Clá Dias – o sacerdote precisa ser santo. A sociedade quer ver no sacerdote a santidade”.

A seção Arautos no Mundo relata as densas atividades dos Arautos do Evangelho em vários países: No México foi realizada a campanha “Quem dá aos necessitados empresta a Deus”, a qual favoreceu inúmeras famílias vítimas de desastres naturais. Além do conforto material, as paróquias receberam também o apoio espiritual, através da visita da Imagem Peregrina do Imaculado Coração de Maria. Pode-se encontrar também relatos da jornada mariana, realizada em Ruanda e da Missão Mariana, realizada na Itália, mais precisamente no município de  Galatro – cidade que foi proclamada Cidade Mariana. A página 29 traz matéria sobre o Curso de Férias, realizado em janeiro para os jovens arautos em São Paulo, do qual participaram 750 rapazes e 500 moças. O evento do setor masculino realizou-se no seminário dos arautos em Caieiras (SP) sob o tema “Ambientes e Costumes na História da Igreja” e o setor feminino estudou, na Casa Monte Carmelo, os sonhos de São João Bosco.

A Ir. Lucilia Lins Brandão, Veas, EP em artigo intitulado Príncipe, jovem e santo narra de forma muito agradável a edificante vida de São Casimiro: Vivendo numa sociedade já voltada para os prazeres desenfreados, soube visar a glória de Deus, antes de tudo, permanecendo íntegro de corpo e alma, firme na Fé e zeloso pelo bem de seus súbitos. A partir da página 30.

A beleza criação pode ser contemplada de inúmeras formas, sob vários ângulos, os quais mostram a grandeza do Deus Criador. Da mesma forma, todo homem é dotado de uma “cintilação de Deus”, colocada por Ele exclusivamente em sua alma. Cada um de nós é, por assim dizer, um momento único da História de Deus e possui uma luz particular. Que luz é essa que possui cada homem e o torna único? Este assunto extremamente importante para entendermos nosso papel neste mundo é abordado com muita inteligência pelo Diác. Antonio Ilija, EP, em artigo intitulado A luz primordial, a partir da página 34.

Durante aula de abertura do ano letivo dos cursos de Filosofia e Teologia dos Arautos do Evangelho, em 28/01/2014, Dom Benedito Beni dos Santos, Bispo Emérito de Lorena, abordou o tema, cujo resumo é publicado na Seção A Palavra dos Pastores do mês de março/2014: O que é, pois, a Igreja? Ela não vem dos homens, mas de Deus. Quando sua Palavra é anunciada na assembleia litúrgica, é Ele mesmo que nos fala

Muitos outros assuntos de importância e atualidade são tratados no n. 147, da Revista Arautos do Evangelho desde mês de Março. A edição, como um todo está extremamente rica. Infelizmente, por questões de espaço, não é possível nesta resenha abordar todos os assuntos, com a profundidade que merecem. Fica a sugestão, a nossos leitores, de procurarem ler a revista em sua totalidade. A revista é fonte de pesquisa para meditações individuais, leituras em reuniões em grupo, leitura em família, etc. Em resumo: cultura católica da melhor qualidade, apresentada com esmero a seus leitores.

Faça a sua assinatura, contatando a Sede Regional dos Arautos, em Maringá, através do telefone (44) 3028-6596, ou através deste BLOG e daremos as informações detalhadas.

Salve Maria! Até o próximo mês.

Por João Celso

                A Revista Arautos do Evangelho nasceu em 2002, um ano após os Arautos receberem do Papa a aprovação Pontifícia.

Com o intuito de levar aos lares do mundo inteiro a Palavra de Deus, as principais notícias da Igreja e um conteúdo completo baseado nos ensinamentos da Santa Sé, a Revista Arautos traz em suas páginas artigos para todas as idades e visa, sobretudo, a formação católica da família.

A Revista Arautos é instrumento de evangelização e expressa o carisma dos Arautos do Evangelho”.

(www.revistacatolica.com.br)

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Revista Arautos em Foco – Fevereiro 2014

Resenha Mensal

da Revista

Arautos do Evangelho

 N. 146

Fevereiro 2014

 

Capa:

O Cardeal Zenon Grocholewski

Preside a Santa Missa na

Basílica de Nossa Senhora do Rosário,

Em Caieiras (SP), 12/12/2013.

 

Foto: Stephen Nami

“A Esmola do Bom exemplo” é o título do Editorial da Revista Arautos do Evangelho nº 146, do mês de Fevereiro de 2014. O texto remete ao sentido mais elevado da Caridade: o bom exemplo e a vida virtuosa de cada um, aos quais estão obrigadas todas as pessoas, independentemente de sua condição social. Nesse sentido, a Sociedade atual está carente de bons exemplos. “Se todos resolvessem, com o auxílio da graça, ser de fato sal da terra e luz do mundo (Cf. Mt 5,13-16) – ou seja, praticar os Mandamentos da Lei de Deus na sua integridade, dando aos outros a nobre esmola do bom exemplo -, não se solucionariam incontáveis problemas espirituais, e até físicos, levando o homem hodierno a reencontrar o autêntico sentido da vida, perdido há tanto tempo?”

A Voz do Papa do mês de Fevereiro/2014 apresenta trecho da Homilia proferida pelo Papa no dia 06 de Janeiro, na Missa da Epifania. Nela, recorda Francisco que o “exemplo dos reis magos ensina-nos a não nos contentarmos com uma vida medíocre, a nos deixarmos sempre fascinar pelo que é bom, verdadeiro, belo: por Deus, que é tudo isso elevado ao máximo”. Ainda na festa da Epifania, durante a oração do Angelus, Francisco faz ver aos cristãos que “a Epifania salienta a abertura universal da salvação trazida por Jesus. Deus nos atrai para nos unir a Ele. Seu amor antecede o nosso. Deus sempre dá o primeiro passo: nos chama, nos procura, nos espera”. Na Audiência Geral de 11 de Dezembro de 2013, o Papa Francisco, na série de catequeses sobre a profissão de fé, aborda o Juízo Final. Devemos nos preparar com confiança para esse momento: “O amor de Jesus é grande, o amor de Jesus é misericordioso, o amor de Jesus perdoa; mas tu deves abrir-te, e abrir-se significa arrepender-se, acusar-se das coisas que não são boas e que fizemos. O Senhor Jesus entregou-Se e continua a doar-Se a nós, para nos cumular com toda a sua misericórdia e com a graça do Pai”.

O Comentário ao Evangelho deste número, a partir da narrativa do Evangelho de São Mateus (5, 13-16), traz o inequívoco “convite à santidade, feito a todos os cristãos por Nosso Senhor”, e tem como ponto principal “a obrigação de trabalharmos pela salvação de nossos irmãos, com a palavra e o bom exemplo de vida”. Monsenhor João Clá descreve as razões estratégicas de Nosso Senhor para se estabelecer em Cafarnaum onde poderia “instruir não só os seus conterrâneos, como também os numerosos estrangeiros que transitavam por esse movimentado entroncamento de caminhos”. É nesse contexto que se insere o trecho do Evangelho de São Mateus agora comentado: “Ao afirmar ‘vós sois o sal da terra’, Nosso Senhor declara que seus discípulos devem enriquecer o mundo propiciando um novo sabor ao convívio humano”. Vós sois a luz do mundo: Comenta Monsenhor: “Neste mundo imerso no caos e nas trevas, pela ignorância ou pelo desprezo dos princípios morais, os discípulos de Jesus devem, com o auxílio da graça e do bom exemplo, iluminar e orientar as pessoas, ajudando-as a reavivar a distinção entre o bem e o mal, a verdade e o erro, o belo e o feio, apontando o fim último da humanidade: a glória de Deus e a salvação das almas, que acarretará o gozo da visão beatífica”. Ou seja, “como lâmpadas a reluzir na escuridão, Nosso Senhor quer que os cristãos iluminem os homens com suas boas ações”. Este deve ser o nosso compromisso!

Se não mais se conservam os livros originais, nem muitas das cópias subsequentes dos 73 livros da Bíblia, Como chegou a Bíblia até nós? É este interessante artigo de autoria do Pe. Arnóbio José Glavan, EP. Nele o Sacerdote dos Arautos do Evangelho, narra, em pormenores interessantes, a trajetória histórica dos escritos Sagrados, desde remotos tempos, explicando, sem negligenciar o fundamental papel da Divina Providência, o papel dos hagiógrafos. Excelente artigo para incrementar a cultura católica, vale a pena conferir a partir da página 18.

A Revista narra, ainda, a dadivosa visita do Cardeal Zenon Grocholewski, Prefeito da Congregação para a Educação Católica, à Basílica de Nossa Senhora do Rosário: Puderam muitos Arautos beneficiarem-se do Santo Sacrifício e da presença de tão ilustre autoridade. Sua Eminência – estando em conexão de viagem do Chile para Roma, teve um intervalo de 6 horas durante a escala em São Paulo e, aproveitou o tempo para celebrar a Eucaristia e visitar o Seminário dos Arautos, na Serra da Cantareira. “Foi uma visita breve, mas, sobretudo, uma bela surpresa para todos, alimentando a esperança de um futuro convívio mais prolongado”. Confira as fotos nas páginas 26 e 27.

A seção Arautos no Mundo traz ainda notícia das cerimônias de ordenação diaconal e presbiteral, realizadas no mês de Dezembro, na Basílica de Nossa Senhora do Rosário. Na belíssima celebração 16 novos diáconos e 12 novos presbíteros passam a servir a Igreja de Cristo. Um resumo das homilias de Dom Sérgio Aparecido Colombo, Bispo de Bragança Paulista e de Dom Benedito Beni dos Santos, Bispo emérito de Lorena, podem ser lidas nas páginas 37 e 39 desta edição (ver seção A Palavra dos Pastores).

“Introibo at altare Dei” (“E me aproximarei do altar de Deus”), artigo assinado pela Irmã Clara Isabel Morazzani Arráiz, narra, com riqueza de detalhes a vida do Beato Noël Pinot, sacerdote francês, que, perseguido pela Revolução, entregou sua vida para manter-se fiel a seu ministério: “Alma sacerdotal, compenetrada da dignidade de sua missão; alma inteiramente cônscia de ser mero instrumento nas mãos de Deus, desempenhando com humildade seu ministério; alma esquecida de si mesma para só fazer brilhar seu caráter sagrado; alma de fogo, sempre arrastando os outros para o bem; alma que soube antepor os direitos da Igreja a seus interesses pessoais ainda que isso lhe custasse à própria vida!”.

Há “almas generosas que decidem pôr-se ao serviço de Deus consagrando-se inteiramente a Ele. E efetivam sua radical entrega, vivendo num estado de castidade perfeita e perpétua, dentro do qual a pessoa oferece a Deus o holocausto de seu corpo e dos seus afetos naturais”. É este justamente um dos aspectos da vida de Santa Teresinha do Menino Jesus, cujo amor elevou-se até Deus para de lá descer sobre as criaturas, conforme narra Raphaela Nogueira Thomaz, em artigo intitulado Viver de amor, a partir da página 36 desta Edição da Revista Arautos do Evangelho. Trata-se de um excelente material para nossa meditação!

Fazer grandes ou pequenos sacrifícios para poder comparecer à Santa Missa! Esta á a história da pequena Inês, que não se importava em percorrer um difícil caminho, nos dias de inverno, desde sua casa até a igreja, na aldeia vizinha. Os seus sacrifícios foram recompensados: é o que podemos ler em Histórias para crianças… ou adultos cheios de Fé?, a partir da página 46. Esta pequena história mostra o valor da Santa Missa e nos anima a empenharmos em participar com mais amor da Santa Eucaristia.

É impossível para qualquer pessoa contemplar a beleza incomparável – expressa em cores extraordinárias – de certos pássaros, que são verdadeiras joias vivas. Com fotos magníficas, o artigo de Irmã Juliane Vasconcelos Almeida Campos, intitulado As cores do Paraíso apresenta, para nossa contemplação esses magníficos passarinhos, criados por Deus para que a sua beleza nos remeta até o nosso Criador. Vale a pena conferir, a partir da página 50.

A Revista Arautos do Evangelho n. 146, do mês de Fevereiro de 2014 traz ainda muitas outras matérias e seções, como Os Santos de cada dia e Escrevem os leitores, além de magníficas contra-capas dedicadas à Mãe de Deus.

Por isso, querido leitor, queremos convidá-lo a maravilhar-se com a Revista Arautos do Evangelho em sua totalidade! É uma excelente companhia para toda a sua família. Leiam a Revista em família, em suas reuniões de Grupo e nas horas vagas do seu trabalho. A Revista Arautos é cultura católica de primeira qualidade.

Faça a sua assinatura, contatando a Sede Regional dos Arautos, em Maringá, através do telefone (44) 3028-6596, ou através deste BLOG e daremos as informações detalhadas.

Salve Maria! Até o próximo mês.

Por João Celso

A Revista Arautos do Evangelho nasceu em 2002, um ano após os Arautos receberem do Papa a aprovação Pontifícia.

Com o intuito de levar aos lares do mundo inteiro a Palavra de Deus, as principais notícias da Igreja e um conteúdo completo baseado nos ensinamentos da Santa Sé, a Revista Arautos traz em suas páginas artigos para todas as idades e visa, sobretudo, a formação católica da família.

A Revista Arautos é instrumento de evangelização e expressa o carisma dos Arautos do Evangelho”.

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