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A alegria de desagravar a Mãe de Deus

Na sua terceira aparição em Fátima, em Julho de 1917, Nossa Senhora anunciou aos pequenos pastores Lúcia, Francisco e Jacinta, que mais tarde viria pedir a comunhão reparadora dos primeiros sábados. De fato, em 1925, sendo Lúcia noviça no convento das Doroteias, em Pontevedra, na Espanha, “Nossa Senhora apareceu-lhe de novo. A Seu lado via-se o Menino Jesus, em cima de uma nuvem luminosa:

“Olha, minha filha – disse-lhe a Virgem Maria – o meu Coração cercado de espinhos que os homens ingratos a todos os momentos Me cravam com blasfêmias e ingratidões. Tu, ao menos, vê de Me consolar, e dize que todos aqueles que durante cinco meses, no primeiro sábado:

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Nossa Senhora do Coromoto

Há certas manifestações de misericórdia de Maria Santíssima, que nos deixam surpresos, tal é a bondade da divina “Pastora”, que não se cansa de “ir ao encalço” das inúmeras ovelhas desgarradas, na intenção de uni-las ao seu Divino Filho.

Nossa Senhora de Coromoto

Nossa Senhora de Coromoto, Padroeira da Venezuela

Eis a surpreendente história, aqui narrada resumidamente, com base no relato do Padre Pedro Morazzani Arráiz.¹

Lá pelos anos do longínquo século XVII, na província da Venezuela, enquanto que incontável número de índios havia se convertido à fé católica, uma tribo tornara-se refratária à pregação do Evangelho pelos missionários. Eram os coromotos, que haviam se isolado nos montes e florestas.

O cacique desta tribo, com sua mulher, vagueavam às margens de um riacho, quando viram uma “bela senhora” caminhar sobre as águas e vir ao seu encontro, sorrindo maternalmente para eles. Eis que aquela Senhora lhe dirige a palavra na própria língua dos selvagens:

“Ide aonde se encontram os homens brancos para que derramem água sobre vossas cabeças e assim possais ir ao Céu”.

No entanto, não somente o casal de índios havia visto a aparição. Várias vezes a “bela senhora” aparecera a outros índios coromotos, inclusive às crianças.

Eis que, passados alguns meses, depois de catequizados por um dedicado espanhol, João Sanchez, cerca de cem deles foram batizados. Em meio a esta alegria um, no entanto, se recusara a receber o sacramento que nos abre as portas do Céu: o triste e feroz cacique.

Nossa Senhora, porém, é incansável em sua bondade. No dia em que havia sido feita uma homenagem para a Mãe de Deus, o cacique não comparecera à cerimônia. Ao entardecer, estava ele, com sua esposa, a irmã desta, Isabel e um sobrinho de doze anos (estes três últimos, batizados), dentro de sua choupana.

Subitamente Nossa Senhora apareceu no umbral da choupana, sorrindo para o cacique. Qual foi a reação do selvagem? Ele se levantou da esteira em que estava deitado, e com cólera bradou:

– “Até quando me hás de perseguir? Bem podes partir, pois não mais farei o que mandas. Por ti tudo deixei e vim aqui passar trabalhos!

Diante de tão más e ingratas palavras, a esposa do índio repreendeu-o, dizendo:

– “Não fales assim com a bela Senhora. Não tenhas tão mau coração!”

De pouco adiantou tal admoestação, pois o índio, furioso, tomou do arco e flecha e esbravejou:

– “Matando-te, tu me deixarás!”

Eis então que Nossa Senhora se aproximou do índio, de modo que ele não pudesse lançar a seta. Ele tentou agarrá-la para lançá-la fora da choupana. Ela desapareceu deixando na mão do cacique uma pequena peça de tecido, na qual ficou estampada a imagem de Nossa Senhora. Esta estampa hoje se venera no Santuário Nacional de Nossa Senhora de Coromoto.

Levou o índio sua repulsa ainda mais longe. Deu ordem para que sua tribo voltasse para a floresta. No meio da mata, fora picado por uma serpente venenosa. Por fim, em meio a dores, presságio da morte que advinha rapidamente, foi tomado por uma graça salvadora de arrependimento: pediu perdão e o Batismo. E Nossa Senhora, que não o desamparou, atendeu ao seu pedido. Um mulato que por ali andava, imediatamente o batizou e ele entregou sua alma a Deus.

Aqui está esta bela e impressionante história onde contemplamos a dureza no coração de um agraciado por Nossa Senhora e de outro lado, a misericórdia insondável da Mãe Santíssima.

Algum leitor poderia questionar: mas fatos como este, de tamanha misericórdia de Nossa Senhora, apesar de corações empedernidos, insistentes em recusar a graça de Deus, só mesmo no passado longínquo aconteciam. Em nossos dias, isto não se dá mais – poderia ele objetar.

Maria derrama torrentes de graças

Sim, caro leitor, em pleno início deste século XXI, há inúmeros fatos em que “Maria derrama torrentes de graças sobre seus filhos e filhas amados”, conforme nos faz refletir Mons. João Clá Dias.

Um deles nos impressiona pela analogia com a história de Nossa Senhora do Coromoto, é a surpreendente narração feita por uma senhora agraciada pela bondade insondável da Rainha do Céu e da terra:

“Quando criança, e também quando jovem, eu era católica. Estudei num colégio de freira. Depois entrei para uma religião de filosofia oriental. Um dia estava me sentindo muito mal e pedi ajuda aos protetores do ‘astral’ – na tal religião se fala muito disso. Naquele momento vi aparecer ao lado da minha cama uma Senhora com manto branco, um terço de pérolas nas mãos, um coração no peito, uma coroa na cabeça. Eu disse a ela: ‘O que está fazendo aqui? Não te pedi nada, não sei quem é você’. Ela me disse: ‘Mas eu sei quem é você’. Eu respondi: ‘Você não me serve para mim… não sou católica’. Ela me disse: ‘Eu vim para te ajudar. Quando chegar a hora, você me encontrará’. Fiquei nervosa e pensei: ‘Eu não quero isto para mim e vem acontecer justamente comigo!’. No dia seguinte, vi um carro um adesivo com um rosto igual ao da visão que tive. Alguns dias após, fui à livraria com minha filha e encontrei no balcão um monte de folhetos da mesma Santa. Resolvi pegar um, mas deixei guardado. Meses despois, fui ver uma casa para alugar e encontrei na janela do quarto o mesmo adesivo da Santa. No fim de maio, minha filha encontrou um pôster no pé de uma árvore, e me entregou dizendo: ‘Mãe, aqui está sua santa’. O que mais me impressionou no pôster foi o coração; era igualzinho ao que tinha visto. Eu me escondia de Maria, não queria saber de nada. Parecia Adão e Eva fugindo dos olhos de Deus. Isso tudo foi me incomodando e resolvi falar com um padre, o qual me aconselhou a voltar para a minha verdadeira Igreja de origem. Disse-me que eu era uma pessoa privilegiada… Resolvi pedir o terço dessa Associação[…].” ²

Conforme comenta o Fundador dos Arautos, “a julgar pelo relato da Da. L.G., só podemos concordar com esse sacerdote: ela é realmente uma pessoa privilegiada. Seu caso também fala de maiores e mais estupendas intervenções de Nossa Senhora em favor daqueles que Ela quer bem junto a Si, especialmente nesta época de caos e incertezas”. ³

Qual o proveito que podemos tirar destas tão belas histórias? Sem dúvida, o convite para a confiança total na bondade da Mãe de Deus. E se nós formos “coromotos” como o referido cacique? Tenhamos confiança, que a “bela Senhora” nunca nos desamparará e nunca recusará seu perdão e sua graça.

Nossa Senhora do Coromoto, rogai por nós!

Adilson Costa da Costa

…………………………..

¹ Padre Pedro Morazzani Arráiz. Nossa Senhora do Coromoto – Rainha da misericórdia insondável. Revista Arautos do Evangelho. n. 33, p. 16-18, set./2004.

http://www.arautos.org/especial/12801/Nossa-Senhora-do-Coromoto–Rainha-da-misericordia-insondavel.html

² Mons. João S. Clá Dias. Por fim meu Imaculado Coração Triunfará – Maria derrama torrentes de graças sobre seus filhos e filhas. São Paulo: 2ª ed. Editora Copypress Ind. Gráfica Ltda, 2007, p. 64-65.

³ idem, p. 65.

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Revista Arautos em Foco – Outubro 2013

Resenha Mensal

da Revista

Arautos do Evangelho

 N. 142

Outubro 2013

Capa:

Entrega de brinquedos

na casa Monte Carmelo

(Caieiras-SP)

Na edição de n. 142, mês de Outubro de 2013, a capa da Revista Arautos do Evangelho destaca a distribuição de 2.100 brinquedos a dezenas de crianças residentes na região da Serra da Cantareira. Na ocasião, as “Irmãs da Sociedade de Vida Apostólica Regina Virginum puderam comprovar que  ‘há mais alegria em dar do que em receber’ ” (At 20,35). As fotos, nas páginas 26 e 27 da Revista revelam o verdadeiro encanto manifestado durante o Evento, na Casa Mãe da Sociedade, em Caieiras – SP. Essa mesma “alegria de dar” é abordada com maior profundidade no Editorial.

A Voz do Papa deste mês traz excertos de três pronunciamentos proferidos pelo Papa Francisco: a Homilia do dia 15 de Agosto de 2013, e trechos de dois Ângelus, em 11 e 25/08. Durante a Solenidade da Assunção de Nossa Senhora, o Papa lembra que “na luta que todos nós devemos enfrentar, Maria não nos deixa sozinhos. Ela está sempre conosco, nos acompanha e nos sustenta no combate contra as forças do mal”. E, ainda, que a “oração com Maria, especialmente o Terço, nos dá apoio na luta contra o maligno e seus aliados”.

No Comentário ao Evangelho de Lucas 17,11-19 que a Liturgia propõe para o XXVIII Domingo do Tempo Comum, Monsenhor João Scognamiglio Clá Dias, EP, Fundador dos Arautos do Evangelho, adverte que dos dez leprosos milagrosamente curados por Nosso Senhor Jesus Cristo, apenas um voltou para agradecer: “Dir-se-ia que todos manifestariam sua gratidão, embora cada um com suas características próprias. Entretanto, só um deles – um samaritano – obteve o milagre da cura da alma. E os outros novo judeus? Não agradeceram”. Aplicando esta passagem do Evangelho de Lucas à nossa vida cotidiana, Monsenhor João Clá lembra que “é preciso pois, não agir como os nove ingratos, mas imitar o exemplo do samaritano: voltar para agradecer a Nosso Senhor Jesus Cristo por nos ter curado tantas vezes da lepra interior”.

Qual é a nossa compenetração e qual a importância que damos à ação de graças após a Comunhão? Artigo muito bem fundamentado do Diác. Michel Six, a partir da página 18 nos recorda que esse ato é, “segundo São Pedro Julião Eymard, o momento mais solene da nossa vida, durante o qual temos à nossa disposição o Rei do Céu e da Terra, pronto a satisfazer todo e qualquer pedido”. Acrescenta ainda o autor um excerto sobre como podemos fazer a ação de graças, de forma mais perfeita e mais eficaz por intermédio de Nossa Senhora, conforme ensina São Luís Maria Grignion de Montfort.

Abordando, para alegria dos leitores da Revista Arautos do Evangelho, aspectos da vida de Dona Lucilia Ribeiro dos Santos Corrêa de Oliveira, artigo intitulado “Os lustres de cristal e bronze”, ao narrar um simples episódio da vida de D. Lucilia, faz ver a maneira como esta amável senhora “estimulava as almas, tão só com sua doce e elevada ação de presença, a praticar a virtude”. Uma leitura encantadora, nas páginas 24 e 25.

Arautos no Brasil mostra exemplos das várias atividades dos membros da Associação por todo o país: Em Maringá, a Consagração Solene a Nossa Senhora, ocorrida no dia 18 de Agosto. Em Brasília (DF) a inauguração de uma nova casa dos Arautos, ocasião em que presidiu a Eucaristia o Cardeal José Freire Falcão, Arcebispo-Emérito da Capital Federal. A inauguração foi ainda prestigiada por inúmeras autoridades religiosas e civis; dentre as últimas, o Vice-Governador do Distrito Federal, Dr. Tadeu Filippelli. Em São Paulo, destaque para o encontro de formação para os Cooperadores dos Arautos, realizado nos dias 24 e 25 de Agosto.

A seção Arautos no Mundo  traz inúmeras atividades desenvolvidas pelos Arautos em vários países como, Itália, Colômbia, México, Honduras e Guatemala.

O Arauto Gustavo Ponce Montesinos apresenta a bela história de Santa Laura Montoya, nascida na Colômbia, de família muito católica e fervorosa. A vida extraordinária desta santa fundadora das Missionárias de Maria Imaculada e Santa Catarina de Sena (hoje presente em 19 países), cujo ardor missionário nos encanta e que constitui, a seu modo, uma “vanguarda missionária da Igreja” é muito bem retratada nesse artigo, tornando quase impossível o trabalho de resumo. Assim, apresentaremos em breve esse resumo – um pouco mais extenso – num Post à parte, no Blog dos Arautos do Evangelho de Maringá.

A Palavra dos Pastores deste mês de Outubro de 2013 traz um artigo assinado por Dom Orani João Tempesta, OCist, Arcebispo Metropolitano do Rio de Janeiro. Com o título O Papel fundamental da família, o texto lembra que o “principal apostolado missionário dos pais deve realizar-se em sua própria família, E é com o testemunho de sua vida cristã e com sua palavra que eles transmitem a fé aos seus filhos”.

Aconteceu na Igreja e no mundo traz várias notícias de atualidade do mundo católico, com destaque para a nomeação do novo Secretário de Estado da Santa Sé. A partir do dia 15 de outubro, Dom Pietro Parolin assumirá o cargo ocupado desde setembro de 2006 pelo Cardeal Tarcísio Bertone.

Em Histórias para crianças… ou adultos cheios de Fé? a Irmã Mary Teresa MacIssac, EP narra de forma singela como Nossa Senhora sempre nos socorre nos momentos de maior angústia e necessidade. E nessa Mãe Caridosa devemos sempre depositar toda nossa confiança. Confiram, a partir da página 46: Iguarias dignas de um rei.

“Pobreza para os homens, riqueza para Deus”, artigo da Ir. Juliane Vasconcelos Almeida Campos, EP mostra, como a imponente Basílica que em Assis abriga a sepultura de São Francisco, reflete a alma deste grande Santo: “Tal como sua alma, o prédio é austero em sua exterioridade, mas esplendoroso por dentro. Em meio à euforia das cores e das luzes que entram tamisadas por magníficos vitrais, seus arcos góticos e sua majestade apontam para o alto, levando o visitante que ali tem a graça de estar a uma atitude de enlevo e adoração. As paredes do templo, repletas de encantadores afrescos, registram inúmeros fatos da vida daquele que, apesar de não se haver considerado merecedor da dignidade sacerdotal, exortava ao amor e à veneração ao Sacramento do Altar. Pregando a pobreza para os homens, São Francisco desejava para o culto toda a riqueza e grandiosidade. Tem-se a impressão de que o esplendor do templo atende aos rogos do Santo Fundador a seus filhos espirituais: ‘supliqueis aos clérigos que sobre todas as coisas honrem o Santíssimo Corpo e Sangue de Nosso Senhor Jesus Cristo […] Os cálices, os corporais, os ornamentos do altar, tudo quanto pertence ao Sacrifício tenham como coisas preciosas. E se, nalguma parte, o Santíssimo Corpo do Senhor estiver com muita pobreza abandonado, que eles, como manda a Igreja O coloquem em lugar precioso e bem guardado’ ”.

Em sua sempre muito bela apresentação gráfica, que se revela desde a qualidade do papel utilizado até as fotos e ilustrações, o número 142, da Revista Arautos do Evangelho de Outubro de 2013 tem ainda muitas outras seções.

Por isso, querido leitor, queremos convidá-lo a maravilhar-se com a Revista Arautos do Evangelho em sua totalidade! Leia a Revista em família, em suas reuniões de Grupo e nas horas vagas do seu trabalho. A Revista Arautos é cultura católica de primeira qualidade.

 Faça a sua assinatura, contatando a Sede Regional dos Arautos, em Maringá, através do telefone (44) 3028-6596, ou através deste BLOG e daremos as informações detalhadas

Salve Maria! Até o próximo mês.

Por João Celso

A Revista Arautos do Evangelho nasceu em 2002, um ano após os Arautos receberem do Papa a aprovação Pontifícia.

Com o intuito de levar aos lares do mundo inteiro a Palavra de Deus, as principais notícias da Igreja e um conteúdo completo baseado nos ensinamentos da Santa Sé, a Revista Arautos traz em suas páginas artigos para todas as idades e visa, sobretudo, a formação católica da família.

A Revista Arautos é instrumento de evangelização e expressa o carisma dos Arautos do Evangelho”.

 (www.revistacatolica.com.br)

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A morte foi tragada pela vitória

Na Festa da Assunção de Nossa Senhora, a Liturgia das Horas ou Ofício Divino, que os Arautos do Evangelho recitam diariamente, trouxe um maravilhoso texto, ao qual bem poderia se chamar de uma autêntica “Pérola preciosa”. Ao recitá-lo na abençoada Capela da casa dos Arautos de Maringá, tivemos uma bela surpresa: esta preciosa pérola trazia dentro de si – quais as famosas bonecas russas – citações que são como outras pérolas,  surpreendentemente tão brilhantes e maravilhosas quanto o texto inicial que as continha.

Nossa Senhora da Assunção – Catedral de Lisboa, Portugal

Era a segunda leitura, da “Constituição Apostólica Munificentíssimus Deus”, do Papa Pio XII (1). Diante de tão belas jóias da Teologia mariana católica, produzidas não no interior de conchas marinhas, mas no interior das almas santas, só nos resta o silêncio admirativo e sua exposição ao nosso querido público como uma homenagem à gloriosa Assunção da Santíssima Mãe de Deus.

Assim se expressa Pio XII a respeito da Assunção:

“São João Damasceno, entre todos o mais notável pregoeiro desta verdade da Tradição, comparando a Assunção em corpo e alma da Mãe de Deus com seus outros dons e privilégios, declarou com vigorosa eloquência: ‘Convinha que Aquela que guardara ilesa a virgindade no parto, conservasse seu corpo, mesmo depois da morte, imune de toda corrupção. Convinha que Aquela que trouxera no seio o Criador como criancinha fosse morar nos tabernáculos divinos. Convinha que a esposa, desposada pelo Pai, habitasse na câmara nupcial dos Céus. Convinha que, tendo demorado o olhar em seu Filho na Cruz e recebido no peito a espada da dor, ausente no parto, o contemplasse assentado junto do Pai. Convinha que Mãe de Deus possuísse tudo o que pertence ao Filho e fosse venerada por toda criatura como Mãe e serva de Deus’. […]

Continua Pio XII, a respeito da vitória sobre o pecado e a morte alcançada por Nosso Senhor Jesus Cristo com a cooperação da Virgem Santíssima, baseando-se em São Paulo:

“Por este motivo, assim como a gloriosa ressurreição de Cristo era parte essencial e o último sinal desta vitória, assim também devia ser incluída a luta da santa Virgem, a mesma que a de seu Filho, pela glorificação do corpo virginal. O mesmo Apóstolo dissera: ‘Quando o que é mortal se revestir de imortalidade, então se cumprirá o que foi escrito: A morte foi tragada pela vitória (1Cor 15, 54; cf. Os 13, 14)’”.

Este é mais um dos infindáveis tesouros da Santa Igreja Católica, que estão às vezes fora do alcance das vistas de muitos de nós, como as pérolas que jazem muitas vezes no fundo dos oceanos. Porém, para aqueles que as encontram, valem as palavras de Nosso Senhor, segundo o qual, o Reino de Deus é como um mercador de pérolas que, ao encontrar uma delas especialmente valiosa, vende tudo que tem para comprá-la.

Esperamos que o leitor tenha dado, senão tudo o que tem,  pelo menos alguns minutos de seu tempo para contemplar estas maravilhosas pérolas encontradas nos recônditos dos oceanos da Doutrina Católica.

Por Marcelo Veloso Souza Mendes

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(1) Liturgia das Horas segundo Rito Romano. Vol. IV. Tempo Comum. 18ª – 34ª Semana. Ed. Vozes, Paulinas, Paulus, Editora Ave-Maria, 1999. Pág. 1197-1199

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Frase da Semana – Nossa Senhora da Glória

“Doravante todas as gerações me chamarão bem-aventurada, porque o Todo-Poderoso fez grandes coisas em meu favor”

(Lc 1,48-49)        

Assunção de Nossa Senhora – Catedral de Hamilton, Canadá

Neste 15 de Agosto, com muita alegria, a Arquidiocese de Maringá celebra a Festa da Assunção de Nossa Senhora, que na Arquidiocese é venerada sob o título de Nossa Senhora da Glória.

O Papa João Paulo II, através de Breve Pontifício, editado em  14 de Janeiro de 1995, a pedido do então Arcebispo Metropolitano Dom Jaime Luiz Coelho, instituiu Nossa Senhora da Glória como Padroeira da Arquidiocese e da cidade de Maringá.

As normas para a celebração das festividades da Padroeira da Arquidiocese foram definidas por Decreto do Arcebispo Dom Anuar Battisti, no dia 15 de Agosto de 2009.

Sempre no dia 15 de Agosto, como é feriado municipal, na parte da tarde há a celebração solene da Assunção de Nossa Senhora, na Catedral Metropolitana, para a qual devem acorrer todas as paróquias da cidade. Essa celebração é precedida, todos os anos, de uma Novena, da qual todos os fiéis são estimulados a participar.

A Frase da Semana homenageia a Padroeira de Maringá e deseja que estes dias sejam de crescimento espiritual e afervoramento, pois a verdadeira Glória de Maria é o Reino de Cristo entre nós.

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