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Feliz os que temem o Senhor!

Felizes os que temem o Senhor e trilham seus caminhos!

(Salmo 127)

A última Frase da Semana deste ano de 2013 é tirada do Salmo da Liturgia da Sagrada Família. Durante muitas semanas, durante o ano que se finda, o Blog dos Arautos do Evangelho de Maringá propôs a seus leitores inúmeras frases, para ajudá-los em seu crescimento espiritual.

Mais do que guiar a reflexão semanal, a Frase desta semana deve ser tomada como um Programa de Vida. De fato, na medida em que nos aproximamos do final do ano, juntamente com as comemorações próprias a este período – em que se celebram as conquistas do ano que se finda – deve-se também refletir sobre os desafios que nos esperam no ano novo. E para os cristãos, o mais importante deles é renovar os propósitos de levar, durante todo o ano, uma vida santa. E o que pode ser mais santo do que trilhar os caminhos do Senhor? Ou seja, procurar, em todos os aspectos da nossa vida fazer a vontade de Deus.

Trilhando os caminhos do Senhor, certamente, teremos um ano novo abençoado. Para isso, devemos contar com a proteção de Nossa Mãe Santíssima, a quem a Igreja, sabiamente, dedica o primeiro dia do Ano, para que Ela guie os passos de seus filhos durante todos os dias.

Trilhando os caminhos do Senhor, buscando a sua Justiça, certamente seremos felizes no ano novo.

É isto que a seção Frase da Semana deseja a todos os leitores do Blog. Feliz Ano Novo!

Salve Maria!

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Frase da Semana – Natal

E o Verbo Se fez carne e habitou entre nós”

(Jo 1, 14)

Comenta S. Luís Maria Grignion de Montfort, em seu magistral Tratado da Verdadeira Devoção à Santíssima Virgem que “Deus Pai só deu ao mundo seu Unigênito por Maria. Suspiraram os patriarcas, e pedidos insistentes fizeram os profetas e os santos da lei antiga, durante quatro milênios, mas só Maria o mereceu, e alcançou graça diante de Deus, pela força de suas orações e pela sublimidade de suas virtudes”(1).

Portanto, após tão longa espera, é chegado o momento em que a Segunda Pessoa da Santíssima Trindade, por Obra do Espírito Santo, deve nascer e redimir a humanidade de toda a culpa passada. Nessa singela e, ao mesmo tempo, sublime Frase de São João Evangelista está descrito o acontecimento mais grandioso da História. “Suas despretensiosas palavras sintetizam o rico e insondável conteúdo do grandioso mistério comemorado a cada 25 de dezembro: na obscuridade das trevas do paganismo, raiou a aurora de nossa salvação. Fez-Se homem o Esperado das nações, Aquele que tinha sido anunciado pelos profetas”(2).

Como explicar, ou, como entender, todo o significado deste Mistério? O Filho de Deus vir habitar entre os homens – e de uma forma exemplarmente humilde.

Considerando as imponentes manifestações da natureza que acompanhavam as intervenções de Deus no Antigo Testamento — o mar se abre, o monte fumega, o fogo cai do céu e reduz cidades a cinzas —, resulta surpreendente constatar a humildade e discrição com que Cristo veio ao mundo.

Não teria sido mais condizente com a grandeza divina que, na noite de Natal, sinais magníficos marcassem o acontecimento no Céu e na Terra? Não poderia, ao menos, ter nascido Jesus num magnífico palácio e convocado os maiores potentados da Terra para prestar-Lhe homenagens? Bastar- Lhe-ia um simples ato de vontade para que isso acontecesse…

Mas, não! O Verbo preferiu a gruta a um palácio; quis ser adorado por pobres pastores, ao invés de grandes senhores; aqueceu-Se com o bafo dos animais e a rudeza das palhas, em lugar de usar ricas vestes e dourados braseiros. Nem mesmo quis dar ordem ao frio para que não O atingisse. Num sublime paradoxo, desejava a Majestade infinita apresentar-Se de forma exemplarmente humilde.(3)

“Pode haver ser humano mais frágil do que uma criança, habitação mais simples do que uma gruta e berço mais precário do que uma manjedoura? Entretanto, a Criança que contemplamos deitada sobre palhas na gruta de Belém haveria de alterar completamente o rumo dos acontecimentos terrenos”.(4)

Que o Nascimento do Menino Jesus neste Natal renove em todos nós a Esperança; ilumine nossa Fé e fortaleça a nossa Caridade, para que Ele possa, de fato, habitar para sempre em nossas vidas! Que Maria Santíssima, que mereceu receber o Salvador diretamente das mãos do Pai, nos ajude a sermos verdadeiros cristãos. Feliz Natal!

Salve Maria!

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(1)  S. Luís Maria Grignion de Montfort. Tratado da Verdadeira Devoção à Santíssima Virgem, n. 16.
(2)  Arautos do Evangelho. O verdadeiro significado do Natal. Revista Arautos do Evangelho n. 96, Dezembro/2009. Páginas 19 a 21. Disponível em: http://www.arautos.org/especial/21841/O-verdadeiro-significado-do-Natal.html
(3)  Idem.
(4)  Idem.

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“Irmãos: Ficai firmes até à vinda do Senhor”

Epístola de São Tiago 5, 7 – Liturgia do 3º. Domingo do Advento.

A preparação para o Santo Natal é cada vez mais intensa: aproxima-se a Festa do Nascimento do Senhor. “E o Verbo se fez carne e habitou entre nós” (Jo 1,14). A Igreja, como Mãe atenciosa e cuidadosa, estimula seus filhos, através da Liturgia, a estarem atentos à vinda do Senhor.

Com efeito, esta linda Frase da Semana, retirada da Epístola de São Tiago é proposta pela Liturgia para a 2ª Leitura do 3º Domingo do Advento e lembra da necessidade de nos mantermos firmes; ou seja, é um convite à nossa perseverança, virtude que devemos insistentemente implorar de Deus, pelo auxílio de Nossa Senhora.

De fato, em nossas vidas sempre temos muitas provações, lutas e combates a enfrentar. Aliás, isto é destacado já no início da Epístola de São Tiago: “Considerai que é suma alegria, meus irmãos, quando passais por diversas provações” (Tg 1,2). Muitas vezes não nos sentimos preparados para a luta e somos  tentados a desanimar. Não! É preciso que permaneçamos firmes. Mas o que é, exatamente, permanecer firme?

É, em primeiro lugar, reconhecer que não somos capazes, por nós mesmos, dessa perseverança heroica. Assim, humildes, imploramos à nossa Mãe Santíssima, Esperança Nossa, que nos ajude, auxilie naqueles momentos em que viermos a vacilar na firmeza da Fé, principalmente, se viermos a duvidar da vinda iminente do Messias, seja no Santo Natal, seja nas nossas vidas em particular.

Que a meditação desta bela frase, inspirada pelo Espírito Santo a São Tiago, guie sempre a nossa Esperança: estejamos firmes, com a intercessão de Nossa Senhora.

Salve Maria!

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Quem sois, Senhora?

“Ó Senhora, quereis ter a bondade de me dizer quem sois?”(1)

Santa Bernadette, a quem Nossa Senhora apareceu, em Lourdes.

Era o dia 25 de Março do ano de 1858. Nos arredores de uma pequena cidade francesa, incrustada nos Pirineus, na gruta de Massabielle, uma jovem pastora, com 14 anos de idade, está aflita. Afinal, já pela décima sexta vez, aquela Senhora lhe aparece, mas ela ainda desconhece quem Ela é, ou, qual o seu nome. A aflição da jovem pastora se dá pelo fato que os padres a quem ela revelara o conteúdo das aparições, haviam lhe ordenado que obtivesse o nome da Senhora, do contrário, não edificariam ali a capela, pedida pela misteriosa Senhora, nem viriam até ali processionalmente.

Conhecer o nome da Senhora, portanto, era uma necessidade urgente. Assim, resoluta, pergunta a pequena pastora:

“ – Senhora, quereis ter a bondade de me dizer quem sois?”. A Senhora apenas sorri.

Insiste Bernadette: “Ó Senhora, quereis ter a bondade de me dizer quem sois?”. Novamente, obtém apenas um aceno com a cabeça e um sorriso. Criando coragem, além de suas pequeninas forças, suplicou à Senhora a graça de lhe dizer o nome.

A este terceiro pedido, não resistiu a Senhora àquele inocente e confiante pedido. Revelou-lhe, então, o Seu Nome:

“Eu sou a Imaculada Conceição”.

Obviamente, aquela pequena pastora, ainda não alfabetizada, não teria a capacidade de entender o que estas palavras significavam. Mas, obediente, foi e revelou a quem lhe perguntara o Nome da Senhora. Ora, apenas 4 anos antes, em 1854, havia o Papa Pio IX proclamado o Dogma da Imaculada Conceição, privilégio singular de Nossa Senhora, cuja Festa celebramos neste 08 de Dezembro. Ficou, portanto, provada a autenticidade das Aparições de Lourdes e confirmado, diretamente pela Mãe de Deus, o Dogma de Fé definido pelo Vigário de Cristo na Terra. Uma verdadeira interação entre o Céu e a Terra, lembrando as solenes palavras de Nosso Senhor: “Tu és Pedro…tudo o que ligares na terra será ligado nos céus” (Cf Mt 16,18 a 19).

A exemplo de Santa Bernadette, peçamos a Nossa Senhora a Graça de conhecê-La e de crescer cada vez mais na devoção a Ela!

Salve Maria!

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(1) Monsenhor João Clá Dias. Pequeno Ofício da Imaculada Conceição Comentado. 2ª. ed., São Paulo: ACNSF, 2011. Página 25.

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Um convite e uma advertência

Ficai atentos, porque não sabeis em que dia virá o Senhor.

Mt 24,42

Estamos a menos de um mês da grande Festa do Natal. Antes, porém, de comemorarmos as alegrias do nascimento do Menino Jesus, a Igreja deseja que façamos uma preparação adequada, através do Tempo do Advento.

Como refere Monsenhor João Clá Dias, fundador dos Arautos do Evangelho, o Tempo do Advento compõe-se de quatro semanas, representando os séculos e milênios que esperou a humanidade pela vinda do Redentor. Nesse período, tudo na Liturgia se reveste de austeridade – omite-se o glória, os paramentos são roxos e as flores não enfeitam mais o interior dos templos – para lembrar ‘nossa condição de peregrinos, ancorados ainda na esperança’”. (1)

A Frase da Semana, do Blog dos Arautos do Evangelho de Maringá sempre tem proposto a seus leitores um pensamento, uma reflexão a respeito de um tema importante, cuja meditação venha a enriquecer a semana de todos. Pois bem: nada pode ser mais relevante para o católico do que tornar presente em sua vida cotidiana esta preparação para o Natal. Por isso, a frase, tirada do Evangelho do Primeiro Domingo do Advento.

Esta frase deve também nos levar a refletir sobre a vinda de Cristo – tema do 1º Domingo do Advento. Pela Revelação, esperamos a segunda vinda de Cristo, que se revestirá da Glória do Rei do Universo. Mas, também, devemos estar atentos à particular vinda de Cristo para nós, no momento de nossa passagem para a vida eterna, quando seremos julgados em relação à nossa correspondência ao Seu chamado.

Que Maria Santíssima – que esteve sempre atenta ao chamado de Deus, nos guie neste Tempo do Advento e nos obtenha de Seu Divino Filho a imensa Graça de estarmos sempre bem preparados.

Salve Maria!

Saiba mais sobre o Tempo do Advento, visitando o site dos Arautos do Evangelho.


(1) Mons. João S. Clá Dias, EP. O inédito sobre os Evangelhos. v. V, Coedição internacional de Città del Vaticano: Libreria Editrice Vaticana, São Paulo: Instituto Lumen Sapientiae, 2012, p.  24
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