Consagração a Nossa Senhora em Astorga: “Há muito tempo queria comer essa Páscoa convosco!”

No último dia 17 de Outubro, Quinta-feira, Nossa Senhora recebeu em suas mãos virginais mais trinta pessoas como escravos de amor, segundo o método de São Luís Maria Grignion de Montfort. O grandioso santuário dedicado a Nossa Senhora Aparecida – que possui uma das raras réplicas em madeira da imagem original e espaço para 2500 fiéis – foi o cenário ideal para este importante ato de devoção e entrega nas mãos de nossa Mãe do Céu.

Após o cortejo inicial com a Imagem de Nossa Senhora de Fátima, seguiram-se as partes normais da Missa, cantadas e tocadas pelo coro e banda dos Arautos.  O Revmo. Pe. Roberto Takeshi, EP, dirigiu aos consagrados as palavras de estímulo e cheias de unção, nas quais lembrou o dito de Nosso Senhor Jesus Cristo ao iniciar a Santa Ceia com seus amados Apóstolos:  “E disse-lhes: Desejei muito comer convosco esta páscoa” (Lc 22, 15a). Referiu-se o Sacerdote Arauto ao forte desejo e expectativa com que aquele grupo de astorguenses, e também os Arautos, esperavam este momento sublime.

Após a Comunhão e a Ação de Graças, o texto da Consagração, composto por São Luís Maria Grignion de Montfort, foi pronunciado de joelhos diante da Sagrada Imagem de Nossa Senhora de Fátima pelo Sacerdote e pelos fiéis; e com muita Fé e compenetração, assinado por cada um dos consagrados.

 

Se pudermos dizer, tanto os Arautos quanto os consagrados, que há muito tempo esperávamos esta “Páscoa”, ou seja, esta passagem, espiritual, destes fiéis devotos a escravos de amor da Santíssima Virgem, entregando a Ela “tudo o que somos e temos”, como no texto de Consagração – “Entrego-Vos e consagro-Vos, na qualidade de escravo, meu corpo e minha alma, meus bens interiores e exteriores, e até o valor de minhas obras boas passadas, presentes e futuras, deixando-Vos direito pleno e inteiro de dispor de mim e de tudo o que me pertence, sem exceção, a vosso gosto, para a maior glória de Deus, no tempo e na eternidade”. Se assim esperamos nós,  quanto mais esperou este dia nossa bondosíssima e amorosíssima Mãe, para receber, de modo especialmente forte, profundo e íntimo, em suas santas mãos, estes novos escravos de amor a Jesus!

Convidamos a todos que fazem parte da grande família dos Arautos e dos consagrados a Nossa Senhora que nos unamos e oremos uns pelos outros; especialmente por nossos “irmãos caçulas”, recém-consagrados, que estão sendo e serão sempre objeto de um carinho especial da parte de nossa boa mãe.

Que Ela nos abençoe a todos. Salve Maria!