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XXXII Domingo do Tempo Comum, Ano A – Mons. João Clá Dias

A Lâmpada de nossa alma brilha pelo azeite da virtude? Ou está ela apagada pela tibieza? Se assim for, no dia do Juízo o Divino Esposo dirá que não nos conhece!

Não deixemos para amanhã o que podemos fazer hoje, porque talvez ainda nesta mesma noite sejamos julgados! Profecia certa e segura é esta: todos morreremos. Dia e hora, porém, ninguém o sabe, pois até mesmo um doente à beira da morte ignora o instante em que esta lhe sobrevirá. Quem ousará prometer que irá acordar amanhã? Quem se atreverá a garantir que terminará de ler este artigo? Nosso destino é a morte, mas sua perspectiva nos auxilia a abandonar os apegos e nos arranca do caminho errado que abraçamos. Entrar pelas vias do vício é uma loucura, pois nada há na face da terra mais adverso a Deus do que o pecado, que nos impõe a sermos apanhados pelo justo Juiz no momento em que menos esperamos (Mt 24, 44-50; Lc 12,46), com as mãos vazias e as lâmpadas apagadas. E Ele dirá que não nos conhece!

Peçamos a Nosso Senhor Jesus Cristo, por intercessão de Maria Santíssima, a graça de sermos realmente vigilantes em nossos pensamentos, desejos e ações, visando a santidade em tudo. Assim estaremos sempre com a lâmpada abastecida de azeite.

Louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo!

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Santa Cecília e seu anjo da virgindade

Quando os seus pensamentos se concentravam no objeto do seu amor, Jesus Cristo, e a única aspiração que nutria era ser cristã perfeita, os pais de Santa Cecília, sem que a filha o soubesse, prometeram-na em casamento a um jovem patrício romano, chamado Valeriano.

Se bem que tivesse alegado os motivos que a levavam a não aceitar esse contrato, a vontade dos pais se impôs de maneira a tornar-lhe inútil qualquer resistência.

Assim se marcara o dia do casamento e tudo estava preparado para a grande cerimônia. Da alegria geral, que se estampava nos rostos de todos, só Cecília fazia exceção. A túnica dourada e o alvejante peplo que vestia, não deixavam adivinhar que por baixo existia o cilício, e no coração lhe reinasse a tristeza.

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Houve entre eles um profeta. E entre nós?

A figura do Profeta, no Antigo Testamento, nos evoca um varão de Deus chamando os homens a se voltarem para o Criador, a buscá-lo com mais amor e perfeição e assim alcançarem a salvação e felicidade eterna. Guia com o mandato divino de indicar os caminhos da verdade para toda a sociedade. A atitude própria que todos deveriam tomar face a ele – embora nem sempre os israelitas a tivessem – era a admiração.Profeta

Após o maravilhável e trágico desfile dos inúmeros profetas na história no povo eleito, eis que adentramos no Novo Testamento e contemplamos, extasiados, a Nosso Senhor Jesus Cristo, o Profeta por excelência. Vem Ele anunciar a Boa Nova e indicar “o Caminho, a Verdade e a Vida”, ou seja, a Ele próprio. Na mesma linha, e num grau sem medidas, deveriam seus contemporâneos ter a única postura digna em relação a tal Varão: a adoração.

E em nossos dias, caro leitor, onde encontraremos quem seja para nós porta-voz da vontade divina, como eram os profetas antes do nascimento do Messias, ou Ele próprio durante sua vinda à terra? Em quem nos apoiarmos na busca de Deus, a quem admirar e seguir?

Uma luz se desprende do Evangelho de São Mateus, no 14° Domingo do Tempo Comum. Neste, o evangelista narra-nos a pregação de Jesus em Nazaré, onde vivera cerca de trinta anos, e a rejeição dos seus conterrâneos, levando o Messias a dizer: “Um profeta só não é estimado em sua pátria, entre seus parentes e familiares” (Mt 6, 4).

Comentando este Evangelho de São Mateus, Mons. João S. Clá Dias:

“Ensina-nos a doutrina católica que, pelo Batismo, todos participamos ‘do sacerdócio de Cristo, de sua missão profética e régia’. Desta forma, enquanto batizados, somos profetas perante a sociedade, pois devemos, pelo exemplo de vida, testemunhar a verdadeira Fé, indicando o caminho para a salvação eterna e, se preciso, alertando contra os erros”.¹

E acrescenta o Fundador dos Arautos: “Se isto se aplica a todo o fiel, a fortiori o sacerdote, que fala do púlpito lembrando as verdades eternas, exerce a missão profética”.²

Por este admirável sacramento, recebemos a presença da Santíssima Trindade em nós, tornando-nos templos do Espírito Santo, que é a Voz dos Profetas, como nos diz a oração do Credo (Creio), na sua versão niceno-constantinopolitana: “Creio no Espírito Santo, […] Ele que falou pelos profetas”. Na verdade, é este mesmo Espírito Paráclito quem guia, ensina e governa a Igreja através do profetismo e de seus fiéis ministros.

Esta afirmação poderia nos causar surpresa: “somos profetas”. No entanto, temos realmente uma “missão profética”. É o que nos ensina o Catecismo da Igreja Católica: “O Batismo faz-nos membros do Corpo de Cristo. […] ‘Fomos todos batizados num só Espírito para sermos um só corpo’ (1Cor 12,13).

Os batizados tornaram-se ‘pedras vivas’ para a ‘construção de um edifício espiritual, para um sacerdócio santo’ (1Pd 2, 5). Pelo Batismo, […] sois a raça eleita, o sacerdócio real, a nação santa, o povo de sua particular propriedade, a fim de que proclameis as excelências daquele que vos chamou das trevas para uma luz maravilhosa’ (1Pd 2, 9). O Batismo faz participar do sacerdócio comum dos fiéis”.³

E, como conseqüência desta participação no sacerdócio de Cristo, temos uma responsabilidade: “Tornados filhos de Deus pela regeneração [bastimal], (os batizados) são obrigados a professar diante dos homens a fé que pela Igreja receberam de Deus’, e a participar da atividade apostólica e missionária do povo de Deus”.4

Como se dá esta participação? “O selo batismal capacita e compromete os cristãos a servirem a Deus em uma participação viva na sagrada liturgia da Igreja e a exercerem seu sacerdócio batismal pelo testemunho de uma vida santa e de uma caridade eficaz”.5 [grifos nossos]

É justamente aqui, caro leitor, que encontramos resposta para nossa indagação inicial. Quem será para nós um auxiliar e um apoio no cumprir a vontade de Deus – como o foram os profetas para os hebreus antes de Nosso Senhor?

Todos os batizados têm esta missão; e a exercerão cada qual conforme os desígnios de Deus, a sua correspondência ao chamado de ser católico e na medida em que viva a fé com obras de santidade.

Mas para que este testemunho de vida católica se efetive, é preciso de nossa parte algo que faltou aos nazarenos e os fez rejeitarem o divino Salvador: admiração. Assim:

“Se não formos cuidadosos em combater a tendência ao egoísmo e à mediocridade [opostos à admiração], teremos dificuldade em admitir e admirar os valores alheios. Por isso devemos nos exercitar na virtude do desprendimento de nós mesmos. E o melhor meio para tal consiste em sempre reconhecer os pontos pelos quais o próximo é superior a nós, desejando admirá-lo e estimulá-lo. A admiração deve ser para nós um hábito permanente. E se notarmos em nós alguma superioridade real, devemos sem jamais nos vangloriar, utilizá-la para ajudar os demais. É o convite sempre atual à virtude da humildade”.6NSraApocalipse

É por esta via da admiração e do amor recíproco, brilhando pela influência do bom exemplo, que seremos profetas na sociedade, indicando o Caminho para a união perfeita com Deus Nosso Senhor e a felicidade eterna. Entretanto, se diante de tão alta meta nos sentirmos fracos e incapazes, não desanimemos! Que estejamos agarrados com confiança nas asas daquela Mãe que é o Auxílio dos Cristãos e, a justo título, a Rainha dos Profetas que, “Como a águia, esvoaçando sobre o ninho, * / incita os seus filhotes a voar” (Deut 32,11). 7

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¹ Mons. João S. Clá Dias, EP. Admirar, essa alegria! In: _____. O inédito sobre os Evangelhos. v. IV – Ano B – Domingos do Tempo Comum, Coedição internacional de Città del Vaticano: Libreria Editrice Vaticana, São Paulo: Instituto Lumen Sapientiae, 2014, p. 208.

² Mons. João S. Clá Dias, EP. Idem, p. 208-209.

³ Catecismo da Igreja Católica. Incorporados à Igreja, Corpo de Cristo. Tópicos n. 1267 e 1268. 11ª. edição. São Paulo: Loyola, 2001, p. 352.

4 Catecismo da Igreja Católica, Tópico 1270, p. 352.

5 Catecismo da Igreja Católica, Tópico 1273, p. 353

6 Mons. João S. Clá Dias, EP. Admirar, essa alegria! Idem, p. 219.

7 http://www.liturgiadashoras.org/quaresma/2sabadoquaresma_laudes.htm

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Solene Cerimônia de Consagração a Nossa Senhora e Primeira Comunhão na Comunidade dos Arautos do Evangelho de Maringá

Caríssimo leitor, estamos escrevendo para contar um pouco das graças que recebemos na Comunidade dos Arautos do Evangelho de Maringá, por ocasião da Primeira Comunhão e cerimônia de Consagração a Nossa Senhora, ocorridas neste Domingo, dia 14 de Dezembro. Tivemos a honra de ter como celebrante da Santa Missa o Revmo. Pe. Antônio Guerra, EP – Provincial da Comunidade dos Arautos deste Município.

A solene Consagração a Nossa Senhora desse dia foi o magnífico corolário daqueles que – ao longo dos meses de Outubro, Novembro e Dezembro – participaram do Curso de Mariologia dos Arautos, segundo o método do grande santo francês São Luís Maria Grignion de Montfort. Ocorreram no total dez encontros, nos quais os consagrandos puderam aprofundar seus conhecimentos a respeito da Santa Virgem Maria e  ter contato com a magnífica constelação de dons,  graças e virtudes com que foi cumulada a gloriosa Mãe de Deus. Esse estudo ocorreu concretamente com a leitura do “Tratado da verdadeira devoção à Santíssima Virgem”, escrito por este grande santo mariano.

O ato solene de Consagração a Nossa Senhora se deu após a magnífica homilia proferida pelo Remo. Pe. Guerra. Destacou nela a importância de sermos verdadeiros discípulos de Nosso Senhor Jesus Cristo, sendo inteiramente fieis ao chamado de Deus, a exemplo de Nossa Senhora que disse “Sim” ao anúncio do Arcanjo São Gabriel: “Eis aqui a escrava do Senhor, faça-me em segundo a vossa palavra!” Também fez uma menção honrosa aos rapazes que nesse dia fizeram a sua Primeira Comunhão, pois tiveram a alegria de receber Aquele que é o próprio Deus – infinito, eterno e absoluto – em suas almas.

Agradeçamos a Nossa Senhora pela belíssima Cerimônia ocorrida neste dia, e peçamos a Ela que nos faça inteiramente fiéis a essas graças. Gostaríamos também de agradecer especialmente a presença de nosso Provincial, que nos deu a oportunidade de realizar estas atividades. Salve Maria!

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Qual é a ideia central do Evangelho de São Marcos?

Estamos no Advento! Contemplemos no segundo domingo deste tempo litúrgico, as palavras do Espírito Santo, abrindo o Evangelho segundo São Marcos: “Início do Evangelho de Jesus Cristo, Filho de Deus”.  É interessante notar que este evangelista quis atribuir destaque especial, já na primeira frase de seus escritos sagrados, a uma verdade fundamental e riquíssima em significados da nossa Fé cristã: Jesus Cristo é verdadeiro Homem e verdadeiro Deus.

Aprofundemo-nos em relação aos aspectos teológicos, históricos e espirituais que, através da sabedoria da Igreja, conseguimos haurir a partir desta pequena frase que encima o evangelho do discípulo de São Pedro.

Sabemos, pelo ensino da Santa Mãe Igreja, que os livros mais importantes das Sagradas Escrituras (Bíblia Sagrada), são os quatro Evangelhos: São Mateus, São Marcos, São Lucas e São João. Estes livros sagrados têm esta importância incomparável por revelarem a vida e doutrina de Nosso Senhor Jesus Cristo.

Como teria surgido na história o evangelho de São Marcos?

São Marcos Evangelista – Igreja do Sagrado Coração de Jesus – Montreal, Canadá

Este santo foi discípulo de São Pedro, convertido após a morte de Nosso Senhor Jesus Cristo. Assim, só conheceu a Jesus através da pregação e da pessoa de seu mestre, o primeiro Papa da Igreja. Tendo-se iniciado o apostolado com os pagãos, São Pedro e São Marcos deslocaram-se para Roma, onde se formou uma pujante comunidade cristã que, encantada com as pregações, clamava por um texto escrito que lhe perpetuasse a Palavra.

Conforme comenta Mons. João Clá Dias, “muito significativo é o fato de ter sido redigido este segundo sinóptico [Evangelho de São Marcos] em Roma, para um ambiente no qual predominavam os gentios convertidos. Com efeito, segundo narra Eusébio de Cesareia, a origem deste manuscrito está nos insistentes pedidos feitos a Marcos pelos ouvintes do Príncipe dos Apóstolos. Eles o importunaram com todo o gênero de exortações a compor um memorial escrito da doutrina que lhes fora transmitida de viva voz. E não deixaram o Evangelista em paz enquanto este não conseguiu finalizar sua tarefa”¹.

Assim, o jovem Marcos iniciou o trabalho de escrever os ensinamentos de São Pedro a respeito de Nosso Senhor, tornando-se um dos quatro evangelistas.

Por essa razão o Evangelho de São Marcos é também chamado, por alguns autores, de “Evangelho de Pedro”. O discípulo fiel reproduziu aquilo que aprendeu de seu mestre.

Eis o que comenta um sacerdote jesuíta do século passado: “Através de seu grego hebraizante, apoiados nos antigos testemunhos e no exame interno do livro, podemos reconhecer emocionados a inconfundível fisionomia de São Pedro […] Este é o Evangelho de Pedro, composto com singeleza por seu discípulo, sem pretensões literárias, a não ser reproduzir as pregações de seu mestre” ².

E qual era a ideia central do ensinamento de São Pedro, presente no Evangelho de São Marcos?

Cristo entregando as chaves a São Pedro

O leitor deve se recordar que no despontar de sua vida pública o Salvador perguntou aos seus discípulos o que diziam os homens a respeito de Sua pessoa. A par de várias respostas, foi São Pedro, por inspiração divina, o único a revelar: “Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo” (Mt 16, 16).

Eis aqui a ideia central do Evangelho de São Marcos, que aparece enunciada já no seu início: “Jesus Cristo, o Filho de Deus”. Verdadeiro Homem e verdadeiro Deus; ou seja, conforme nos ensina o Catecismo da Igreja Católica, “o nome Filho de Deus significa a relação única e eterna de Jesus Cristo com Deus, seu Pai: Ele é o Filho Único do Pai e o próprio Deus”. E acrescenta: “Crer que Jesus Cristo é o Filho de Deus é necessário para ser cristão” ³.

E qual é a pedagogia adotada por São Marcos para fazer crer aos ouvintes esta verdade fundamental para todo cristão?

Nosso Senhor Jesus Cristo, em seu apostolado, confirmou a veracidade de sua doutrina e a divindade de sua Pessoa através de numerosos e estupendos milagres. Curas, conversões, expulsões de demônios, multiplicações de pães e peixes, ressurreições… Desejoso de operar a conversão e comunicar a fé às almas, São Pedro narrava estas maravilhas, inflamado pelo amor ao Mestre, que tanto o caracterizava.

São Marcos reproduziu em seus escritos esta santa pedagogia de salvação; e isto, de tal maneira, que em seu evangelho aparecerem narrações de milagres não relatados pelos outros evangelistas. Conclui o Fundador dos Arautos do Evangelho: “É este o motivo de São Marcos citar muitos milagres não relatados nos outros sinópticos, a ponto de seu livro ser conhecido como o Evangelho dos Milagres”4.

Isto posto, caro leitor, preparemo-nos com amor e piedade para celebração do Natal do Senhor. Eis que ali está, envolto em panos, reclinado em um cochinho numa gruta de Belém, Aquele que é o Filho de Deus, o Deus humanado, Rei do Céu e da Terra.

E, pelos rogos da Mãe de Deus, Maria Santíssima e de São José, unidos com a Igreja, rezemos:

Ó Deus todo poderoso e cheio de misericórdia, nós vos pedimos que nenhuma atividade terrena nos impeça de correr ao encontro do vosso Filho, mas, instruídos pela vossa sabedoria, participemos da plenitude de sua vida. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

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Veja o vídeo da Homilia de Mons. João Clá Dias, referente ao Primeiro Domingo do Advento:

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¹ Mons. João S. Clá Dias, EP. A voz que clama no deserto In: _____. O inédito sobre os Evangelhos. v. III, Coedição internacional de Città del Vaticano: Libreria Editrice Vaticana, São Paulo: Instituto Lumen Sapientiae, 2014, p. 33.

² Padre José Caballero, SJ. Introduccion. In Maldonado, SJ. Juan de. Comentarios a lós Cuatro Evangelios. Evangelios de San Marcos y San Lucas. Madrid: BAC, 1951, v.II, p.3.

³ Catecismo da Igreja Católica. E em Jesus Cristo, seu Filho Único, Nosso Senhor. Tópico n. 454. 11a. edição. São Paulo: Loyola, 2001, p. 128.

4. idem, Mons. João Clá Dias, EP,. p. 34

5. Oração. 2° Domingo do Advento. Liturgia das Horas. 1999: Editora Vozes, Paulinas, Paulus, Editora Ave Maria, v. I, p. 164.

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Leia a Homilia referente ao Segundo Domingo do Advento: http://pejoaocladiassermoes.blogspot.com.br/2014/11/comentario-ao-evangelho-ii-domingo-do_28.html

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