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Convite – Atender aos apelos da Mãe de Deus!

No próximo sábado, 1º. de Fevereiro, os devotos de Maria Santíssima poderão atender aos apelos da Mãe de Deus, através da devoção dos Cinco Primeiros Sábados. Esta comunhão reparadora foi carinhosamente pedida por Nossa Senhora em Fátima.

Para os que a praticam, a Santíssima Virgem promete “assisti-los na hora da morte com todas as graças necessárias para a salvação dessas almas”1. Portanto, uma devoção realmente especial, um excelente meio de buscarmos nossa santificação!

A solenidade do Primeiro Sábado começará às 17h, com atendimento de confissões, meditação e oração do Santo Terço (18h). Em seguida (19h), haverá a Santa Missa.

Local: Comunidade dos Arautos do Evangelho em Maringá

              Rua Jair do Couto Costa, n. 15 – Telefone 3028-6596

Contamos com sua presença!

Divulguem também este convite a seus amigos!

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(1) Cfr.: A devoção dos Primeiros Sábados. http://www.arautos.org/artigo/374/Primeiros-Sabados

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“Salve Maria!”

Um cumprimento para glorificar a Mãe de Deus! (1)

Para glorificar sua Mãe no mais alto dos Céus, Deus, Nosso Senhor, colocou-a sobre um trono de glória. Todo o cristão, discípulo de Jesus Cristo, deve ter uma devoção especial à Mãe do seu Divino Mestre.

Para lembrar constantemente a proteção que Nossa Senhora dá aos seus filhos e o amor que devemos ter para com Ela, os Arautos do Evangelho mantêm o piedoso costume de cumprimentarem-se com um “Salve Maria!”. É uma saudação na qual se repete a todo momento o nome de Nossa Senhora, tornando-A sempre presente entre nós. Em vez de dizerem “bom dia!”, “boa tarde!” ou “boa noite!”, dizem “Salve Maria!”, “que Nossa Senhora seja glorificada!”, pois “salve” é uma saudação, um ator de amor.

Os leitores perceberão com facilidade como é bom adquirir este hábito, sobretudo nos dias neo-paganizados em que vivemos. O “Salve Maria!” não deve, entretanto, ser pronunciado às pressas, nem de forma atrapalhada, mas como uma oração que lucraria em ser dita com piedade e unção. Ao nome de Jesus, como também ao de Maria, a Igreja e muitos santos atribuem uma virtude própria. Eles atraem bênçãos e graças de Deus sobre a pessoa que os pronunciar, sem falar do seu caráter exorcístico, que afasta demônios e os espíritos malignos.

Assim sendo, “Salve Maria!”.

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Extraído da Carta Circular Maria, Rainha do Terceiro Milênio, n. 6, março de 2002. Arautos do Evangelho, Lisboa, Portugal.

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Confiança nAquela que é o caminho fácil e virginal para chegar a Jesus

Sede da Sabedoria – Arautos do Evangelho

Doçura, afabilidade, delicadeza… quantos sentimentos nos evocam a contemplação desta Mãe com seu Filho ao colo. Pare um pouco, caro leitor, e deixe-se inebriar por esta paz. Sim, em uma palavra, nos sentimos embalados por uma paz e confiança inefáveis. Mas, por ventura, poderíamos nos perguntar, em meio a tantas agitações, correrias e incertezas que este mundo hodierno nos procura mergulhar: temos nós condições de viver nesta atmosfera de confiança e tranquilidade?

Quem nos dá esta resposta é um dos maiores devotos de Nossa Senhora, o grande mariólogo São Luis Maria Grignion de Montfort. Ensina-nos o Santo que o entregar-se a Maria, segundo o divino exemplo do próprio Deus, é trilhar um “caminho ameno para ir a Jesus Cristo, porque o Espírito Santo, esposo fiel de Maria, o indicou a eles [os Santos] por uma graça especial”.¹

Com efeito, não sabemos o que nos está reservado de alegrias e tristezas ao longo da vida neste vale de lágrimas, nem dos desígnios mais misteriosos de Deus a nosso respeito. Sabemos, entretanto, que o grande ideal de nossas vidas, que nos traz a verdadeira felicidade e paz de alma é a união com Nosso Senhor Jesus Cristo. E, para atingirmos este ideal, apesar das borrascas e tempestades que nos atinjam, temos “um caminho que Jesus Cristo abriu quando veio a nós, e no qual não há obstáculo que nos impeça de chegar a Ele”.²

Mas, como Nossa Senhora será para nós este caminho fácil?

São Luís indica o quanto “esta boa Mãe e Senhora está sempre tão próxima e presente a seus fiéis servos, para aliviá-los em suas trevas, esclarecê-los em suas dúvidas, encorajá-los em seus receios, sustê-los em seus combates e dificuldades, que, em verdade, este caminho virginal, para chegar a Jesus Cristo é um caminho de rosas e de mel, em vista de outros caminhos”. ³

Aí está caro leitor, neste início de ano que trará não se sabe que boas ou más surpresas, um convite para a confiança plena naquela que é Mãe de Deus e nossa, a Mãe de Misericórdia. Deixe-se embalar e deposite total confiança Nela.

Por Adilson Costa da Costa

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 ¹ São Luís Maria G. de Montfort. Tratado da verdadeira devoção à Santíssima Virgem. 42ª ed. Petrópolis: Vozes, 2012, p. 147, n. 152.
² São Luis Maria G. de Montfort. op.cit., p. 146, n. 152.
³ São Luis Maria G. de Montfort, op.cit., p. 146, n. 152.

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Onde encontrar a paz verdadeira?

Eis que estamos no término de um ano e abertura de Ano Novo. Novas reflexões e perspectivas vão se abrindo, carregadas de esperança. Sim, temos o Salvador, o Cristo Jesus, o Deus e Homem verdadeiro que vem até nós! E um dos anseios que nos vem ao coração, é sem duvida que se realize a Paz no mundo e nas famílias. Óh, quanto desejamos a paz! Porém, onde encontrá-la?

Uma luz se fez brilhar no já “distante” e, no entanto, tão próximo, início deste terceiro milênio: se dava o lançamento em 2002 da Carta Apostólica de João Paulo II sobre “O Rosário da Virgem Maria”. Apresentava nosso beato o terço como um verdadeiro compêndio do Evangelho que nos convida a meditar os mistérios da vida de Nosso Senhor Jesus Cristo, na escola de Maria.

Ora, esta contemplação dos mistérios do terço, desde os mistérios gozosos, iniciando pela Anunciação do Anjo, passando pelos luminosos (instituídos pelo Santo Padre, de feliz memória) e dolorosos e, por fim, chegando aos gloriosos com a Coroação de Nossa Senhora como Rainha do Céu e da terra, tem como centro a meditação sobre Aquele que é o Caminho, a Verdade e a Vida.

É nesta meditação que receberemos as luzes, forças e graças para encontrarmos a verdadeira paz. Como nos transmite o Catecismo da Igreja Católica, “toda a vida de Cristo foi um contínuo ensinamento: seus silêncios, seus milagres, seus gestos, sua oração, seu amor ao homem, sua predileção pelos pequenos e pelos pobres, a aceitação do sacrifício total na Cruz pela redenção do mundo, sua Ressurreição constituem a atuação de sua palavra e cumprimento da Revelação” (1). Por isto, “os discípulos de Cristo devem conformar-se com Ele até Ele se formar neles. É por isto que somos inseridos nos mistérios de sua vida, com Ele configurados, com Ele mortos e com Ele ressuscitados, até que com Ele reinemos” (2) [grifo nosso].

Assim, ao “estarmos inseridos nos mistérios da Vida de Jesus”, teremos a paz verdadeira que procuramos, para nós, nossas famílias e para as nações. E fora de Nosso Senhor Jesus Cristo – quanto mais contra Ele – nunca se encontrará a paz digna de pessoas como somos redimidas pelo seu Sangue infinitamente precioso.

Como escreve Mons. João Clá Dias, EP, baseando-se no Beato João Paulo II: “Falta a paz, hoje em dia, não somente entre as nações, mas muitas vezes, até no recinto do lar. ‘Quanta paz estaria assegurada nas relações familiares, se fosse retomada a recitação do Santo Rosário em família’, exclamou o Papa no Angelus de 29 de setembro de 2002, quando anunciou o Ano do Rosário. E na citada Carta Apostólica ele alerta: ‘A família, célula da sociedade, está cada vez mais ameaçada por forças desagregadoras a nível ideológico e prático, que fazem temer pelo futuro dessa instituição fundamental e imprescindível e, consequentemente, pela sorte da sociedade inteira’” (3).

Alguém talvez pudesse objetar: mas será que tais palavras terão algum sentido, passados tantos anos? Valerá a pena incrementar a reza do terço? Será esta devoção atual?

Sem delongas, podemos responder, em consonância com o espírito dos fiéis Macabeus (Livro dos Macabeus): O dia em que meditar os mistérios da Vida de Jesus, através do olhar de Maria – e é este o significado do Santo Rosário – ficar ultrapassado, é melhor que Deus nos leve deste mundo, pois sem Cristo e sem a Mãe de Deus, é melhor morrer do que viver numa terra devastada e sem honra.

Que a Rainha da Paz, aquela que nas aparições de Fátima disse de Si, “Eu sou a Senhora do Rosário”, nos obtenha a graça, entre tantas outras, de rezarmos com sempre maior devoção, todos os dias, o Santo Rosário. E aí poderemos sem dúvida estarmos imersos numa atmosfera de paz verdadeira, evangelizando por meio dela o mundo inteiro. Paz e Felicidade em 2014!

Por Adilson Costa da Costa

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(1) Catecismo da Igreja Católica. Tópico n. 561. 11. ed. São Paulo: Loyola, 2001, p. 159.
(2) Catecismo da Igreja Católica. Tópico n. 562. 11. ed. São Paulo: Loyola, 2001, p. 160.
(3) Mons. João S. Clá Dias, EP. Paz no mundo e nas famílias. In: _____. O inédito sobre os Evangelhos. v. I, Coedição internacional de Città del Vaticano: Libreria Editrice Vaticana, São Paulo: Instituto Lumen Sapientiae, 2013, p. 130-131.

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O milagre do Natal em Maria Santíssima

Haverá no ano tempo mais belo que o do Santo Natal? Entre tantos e tantos aspectos, contemplemos apenas três luzes que irradiam do Evangelho no qual se relata o nascimento do Menino Jesus, narrado por São Lucas.

Assim descreve o evangelista: “Enquanto estavam em Belém, completaram-se os dias para o parto, e Maria deu à luz o seu Filho primogênito. Ela O enfaixou e O colocou na manjedoura” (Lc 2, 6-7).

Com efeito, sabemos que uma das maiores glórias de Nossa Senhora é sua Imaculada Conceição: “A completa isenção do pecado original concedida a Maria Santíssima, por um privilégio especial, desde o primeiro instante de sua existência: eis o que é a Imaculada Conceição” (1). Ora, um dos efeitos do pecado original, para os descendentes de Adão e Eva, é justamente para a mulher que vai dar à luz, sofrer as dores do parto. Por isto está escrito no Gênesis: “Deus disse para a mulher: Vou fazê-la sofrer muito em sua gravidez: entre dores, você dará à luz seus filhos” (Gen 3, 16a).

Este sofrimento não o teve a Mãe de Deus. Esta luz do Evangelho é assim comentada por Mons. João Clá Dias, EP: “Este belo trecho deixa transparecer a profissão do Evangelista. Com efeito, ele era médico. Sabia que uma mãe, ao dar à luz, não tem forças para preocupar-se diretamente com o recém-nascido. São Lucas, portanto, ao afirmar ter sido Nossa Senhora quem tratou o menino – ‘O enfaixou e O colocou na manjedoura’ – deseja ressaltar que o parto foi indolor, não trazendo consigo os estigmas do pecado original. Esta ideia é sublinhada também pelo fato de Maria não ter se preocupado em banhar seu Filho. Nasceu Ele com tanta luz, que a Mãe O enfaixou imediatamente” (2) [sublinhado nosso].

Quantas graças há naquela que é a Imaculada Conceição: ao dar a luz ao Menino Jesus, por obra do Espírito Santo, sem romper o selo de sua virgindade e sem as dores do parto, Nossa Senhora, “a mais terrível inimiga que Deus armou contra o demônio” (3), reuniu em si as duas maiores glórias do gênero feminino: a virgindade e a maternidade.

Virgindade à qual Ela amou tanto que chegou a alegá-la ao celeste arcanjo Gabriel que lhe anunciava a honra inefável da maternidade divina; virgindade tão amada por Deus, que o Espírito Santo ao cobri-la com sua sombra, praticou o milagre indivisivelmente sublime de a preservar.

Nossa Senhora é, pois, o modelo perfeito das mulheres, das mães e das virgens consagradas a Deus.

Eis aqui três luzes desta estrela, três glórias de Maria Santíssima, que somos convidados a contemplar a propósito do nascimento do Menino Jesus: a Imaculada Conceição, a Virgindade perpétua e a honra incomparável de ser a Mãe de Deus.

Por Adilson Costa da Costa

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(1) BERNARD. Le Mystère de Maria. Bruges: Desclée de Brouwer, 1954, p. 57.
(2) Mons. João S. Clá Dias, EP. O evangelho do nascimento do Menino Jesus… In: _____. O inédito sobre os Evangelhos. v. I, Coedição internacional de Città del Vaticano: Libreria Editrice Vaticana, São Paulo: Instituto Lumen Sapientiae, 2013, p. 89.
(3) São Luís Maria G. de Montfort. Tratado da Verdadeira Devoção à Santíssima Virgem, 14ª ed. Petrópolis: Vozes, 1985, p. 54-55.
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