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Revista Arautos em Foco – Fevereiro 2014

Resenha Mensal

da Revista

Arautos do Evangelho

 N. 146

Fevereiro 2014

 

Capa:

O Cardeal Zenon Grocholewski

Preside a Santa Missa na

Basílica de Nossa Senhora do Rosário,

Em Caieiras (SP), 12/12/2013.

 

Foto: Stephen Nami

“A Esmola do Bom exemplo” é o título do Editorial da Revista Arautos do Evangelho nº 146, do mês de Fevereiro de 2014. O texto remete ao sentido mais elevado da Caridade: o bom exemplo e a vida virtuosa de cada um, aos quais estão obrigadas todas as pessoas, independentemente de sua condição social. Nesse sentido, a Sociedade atual está carente de bons exemplos. “Se todos resolvessem, com o auxílio da graça, ser de fato sal da terra e luz do mundo (Cf. Mt 5,13-16) – ou seja, praticar os Mandamentos da Lei de Deus na sua integridade, dando aos outros a nobre esmola do bom exemplo -, não se solucionariam incontáveis problemas espirituais, e até físicos, levando o homem hodierno a reencontrar o autêntico sentido da vida, perdido há tanto tempo?”

A Voz do Papa do mês de Fevereiro/2014 apresenta trecho da Homilia proferida pelo Papa no dia 06 de Janeiro, na Missa da Epifania. Nela, recorda Francisco que o “exemplo dos reis magos ensina-nos a não nos contentarmos com uma vida medíocre, a nos deixarmos sempre fascinar pelo que é bom, verdadeiro, belo: por Deus, que é tudo isso elevado ao máximo”. Ainda na festa da Epifania, durante a oração do Angelus, Francisco faz ver aos cristãos que “a Epifania salienta a abertura universal da salvação trazida por Jesus. Deus nos atrai para nos unir a Ele. Seu amor antecede o nosso. Deus sempre dá o primeiro passo: nos chama, nos procura, nos espera”. Na Audiência Geral de 11 de Dezembro de 2013, o Papa Francisco, na série de catequeses sobre a profissão de fé, aborda o Juízo Final. Devemos nos preparar com confiança para esse momento: “O amor de Jesus é grande, o amor de Jesus é misericordioso, o amor de Jesus perdoa; mas tu deves abrir-te, e abrir-se significa arrepender-se, acusar-se das coisas que não são boas e que fizemos. O Senhor Jesus entregou-Se e continua a doar-Se a nós, para nos cumular com toda a sua misericórdia e com a graça do Pai”.

O Comentário ao Evangelho deste número, a partir da narrativa do Evangelho de São Mateus (5, 13-16), traz o inequívoco “convite à santidade, feito a todos os cristãos por Nosso Senhor”, e tem como ponto principal “a obrigação de trabalharmos pela salvação de nossos irmãos, com a palavra e o bom exemplo de vida”. Monsenhor João Clá descreve as razões estratégicas de Nosso Senhor para se estabelecer em Cafarnaum onde poderia “instruir não só os seus conterrâneos, como também os numerosos estrangeiros que transitavam por esse movimentado entroncamento de caminhos”. É nesse contexto que se insere o trecho do Evangelho de São Mateus agora comentado: “Ao afirmar ‘vós sois o sal da terra’, Nosso Senhor declara que seus discípulos devem enriquecer o mundo propiciando um novo sabor ao convívio humano”. Vós sois a luz do mundo: Comenta Monsenhor: “Neste mundo imerso no caos e nas trevas, pela ignorância ou pelo desprezo dos princípios morais, os discípulos de Jesus devem, com o auxílio da graça e do bom exemplo, iluminar e orientar as pessoas, ajudando-as a reavivar a distinção entre o bem e o mal, a verdade e o erro, o belo e o feio, apontando o fim último da humanidade: a glória de Deus e a salvação das almas, que acarretará o gozo da visão beatífica”. Ou seja, “como lâmpadas a reluzir na escuridão, Nosso Senhor quer que os cristãos iluminem os homens com suas boas ações”. Este deve ser o nosso compromisso!

Se não mais se conservam os livros originais, nem muitas das cópias subsequentes dos 73 livros da Bíblia, Como chegou a Bíblia até nós? É este interessante artigo de autoria do Pe. Arnóbio José Glavan, EP. Nele o Sacerdote dos Arautos do Evangelho, narra, em pormenores interessantes, a trajetória histórica dos escritos Sagrados, desde remotos tempos, explicando, sem negligenciar o fundamental papel da Divina Providência, o papel dos hagiógrafos. Excelente artigo para incrementar a cultura católica, vale a pena conferir a partir da página 18.

A Revista narra, ainda, a dadivosa visita do Cardeal Zenon Grocholewski, Prefeito da Congregação para a Educação Católica, à Basílica de Nossa Senhora do Rosário: Puderam muitos Arautos beneficiarem-se do Santo Sacrifício e da presença de tão ilustre autoridade. Sua Eminência – estando em conexão de viagem do Chile para Roma, teve um intervalo de 6 horas durante a escala em São Paulo e, aproveitou o tempo para celebrar a Eucaristia e visitar o Seminário dos Arautos, na Serra da Cantareira. “Foi uma visita breve, mas, sobretudo, uma bela surpresa para todos, alimentando a esperança de um futuro convívio mais prolongado”. Confira as fotos nas páginas 26 e 27.

A seção Arautos no Mundo traz ainda notícia das cerimônias de ordenação diaconal e presbiteral, realizadas no mês de Dezembro, na Basílica de Nossa Senhora do Rosário. Na belíssima celebração 16 novos diáconos e 12 novos presbíteros passam a servir a Igreja de Cristo. Um resumo das homilias de Dom Sérgio Aparecido Colombo, Bispo de Bragança Paulista e de Dom Benedito Beni dos Santos, Bispo emérito de Lorena, podem ser lidas nas páginas 37 e 39 desta edição (ver seção A Palavra dos Pastores).

“Introibo at altare Dei” (“E me aproximarei do altar de Deus”), artigo assinado pela Irmã Clara Isabel Morazzani Arráiz, narra, com riqueza de detalhes a vida do Beato Noël Pinot, sacerdote francês, que, perseguido pela Revolução, entregou sua vida para manter-se fiel a seu ministério: “Alma sacerdotal, compenetrada da dignidade de sua missão; alma inteiramente cônscia de ser mero instrumento nas mãos de Deus, desempenhando com humildade seu ministério; alma esquecida de si mesma para só fazer brilhar seu caráter sagrado; alma de fogo, sempre arrastando os outros para o bem; alma que soube antepor os direitos da Igreja a seus interesses pessoais ainda que isso lhe custasse à própria vida!”.

Há “almas generosas que decidem pôr-se ao serviço de Deus consagrando-se inteiramente a Ele. E efetivam sua radical entrega, vivendo num estado de castidade perfeita e perpétua, dentro do qual a pessoa oferece a Deus o holocausto de seu corpo e dos seus afetos naturais”. É este justamente um dos aspectos da vida de Santa Teresinha do Menino Jesus, cujo amor elevou-se até Deus para de lá descer sobre as criaturas, conforme narra Raphaela Nogueira Thomaz, em artigo intitulado Viver de amor, a partir da página 36 desta Edição da Revista Arautos do Evangelho. Trata-se de um excelente material para nossa meditação!

Fazer grandes ou pequenos sacrifícios para poder comparecer à Santa Missa! Esta á a história da pequena Inês, que não se importava em percorrer um difícil caminho, nos dias de inverno, desde sua casa até a igreja, na aldeia vizinha. Os seus sacrifícios foram recompensados: é o que podemos ler em Histórias para crianças… ou adultos cheios de Fé?, a partir da página 46. Esta pequena história mostra o valor da Santa Missa e nos anima a empenharmos em participar com mais amor da Santa Eucaristia.

É impossível para qualquer pessoa contemplar a beleza incomparável – expressa em cores extraordinárias – de certos pássaros, que são verdadeiras joias vivas. Com fotos magníficas, o artigo de Irmã Juliane Vasconcelos Almeida Campos, intitulado As cores do Paraíso apresenta, para nossa contemplação esses magníficos passarinhos, criados por Deus para que a sua beleza nos remeta até o nosso Criador. Vale a pena conferir, a partir da página 50.

A Revista Arautos do Evangelho n. 146, do mês de Fevereiro de 2014 traz ainda muitas outras matérias e seções, como Os Santos de cada dia e Escrevem os leitores, além de magníficas contra-capas dedicadas à Mãe de Deus.

Por isso, querido leitor, queremos convidá-lo a maravilhar-se com a Revista Arautos do Evangelho em sua totalidade! É uma excelente companhia para toda a sua família. Leiam a Revista em família, em suas reuniões de Grupo e nas horas vagas do seu trabalho. A Revista Arautos é cultura católica de primeira qualidade.

Faça a sua assinatura, contatando a Sede Regional dos Arautos, em Maringá, através do telefone (44) 3028-6596, ou através deste BLOG e daremos as informações detalhadas.

Salve Maria! Até o próximo mês.

Por João Celso

A Revista Arautos do Evangelho nasceu em 2002, um ano após os Arautos receberem do Papa a aprovação Pontifícia.

Com o intuito de levar aos lares do mundo inteiro a Palavra de Deus, as principais notícias da Igreja e um conteúdo completo baseado nos ensinamentos da Santa Sé, a Revista Arautos traz em suas páginas artigos para todas as idades e visa, sobretudo, a formação católica da família.

A Revista Arautos é instrumento de evangelização e expressa o carisma dos Arautos do Evangelho”.

 (www.revistacatolica.com.br)

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“É fácil professar a fé, o complicado é deixar essa fé transformar o modo de agir e pensar”, afirma o arcebispo de Maringá

Maringá – Paraná (Terça-Feira, 11/02/2014, Gaudium Press) “O ato de fé pode não significar nada” é o título do artigo de dom Anuar Battisti, arcebispo de Maringá, no Paraná, em que ele compartilha que ao participar do curso com os bispos no Rio de Janeiro foi tomado por um pensamento que o deixou preocupado. Lá foi meditado o texto do evangelista Marcos, quando narra o endemoninhado dizendo: “Vendo Jesus de longe, o endemoninhado correu, caiu de joelhos diante dele, e gritou bem alto: Que tens a ver comigo, Jesus Filho do Deus altíssimo? Eu te conjuro por Deus, não me atormentes” (Mc 5,6-8).

Dom Anuar Battisti – Arcebispo de Maringá

Dom Anuar explica que este texto chamou sua atenção pelo fato de que o demônio acredita, ele tem fé, ele reconhece o Filho de Deus, e conjura por Deus. Então o prelado questiona: Porque ele faz isso e continua fazendo o mal, atormentando as pessoas? Porque faz um ato de fé e nada muda em sua vida? Porque nunca muda de caminho, ficando sempre na contramão da história?

“Fiquei pensando e me veio um certo temor. O demônio reconhece Jesus, professa a fé Nele, mas não O segue e continua sempre pela própria estrada. Jamais será diferente porque sabe quem é Jesus: o Filho de Deus. Mas a sua convicção não interfere no seu modo de agir. É fácil professar a fé, o complicado é deixar essa fé transformar o modo de agir e pensar”, avalia o arcebispo.

De acordo com dom Anuar, é por isso que o maligno continuará sempre maligno, porque a fé não tem nada a ver com a vida concreta. Para ele, a diferença está na fé, que faz verdadeiramente alguém ser discípulo de Jesus; caso contrário eu fico parecendo o demônio que acredita, faz um ato de fé, mas continua sendo o rei da maldade e do pecado, fazendo de conta que não acredita.

“Confesso que essa reflexão me causou um certo temor e me fez repensar o meu seguimento, enquanto escolhido e chamado a colaborar na vinha do Senhor. Entendi melhor a expressão de Jesus: ‘O único pecado que não tem perdão é o pecado contra o Espírito Santo’. Esse é o pecado, professar com os lábios e negar com as atitudes, ou seja, não deixar Deus agir em nós, porque é Ele que vem ao nosso encontro”, destaca.

Segundo o prelado, não fomos nós que amamos a Deus, mas foi Ele quem nos amou por primeiro. E, portanto, negar a iniciativa de Deus, fechar-se em si mesmo, nos colocando no lugar de Deus, é negar toda e qualquer ação do Espírito Santo em nós, salienta o arcebispo. “Esse é o pecado que não tem perdão”, completa.

Dom Anuar ainda enfatiza que não é que Deus não perdoe, mas somos nós que não acreditamos nesse perdão. Ele recorda as palavras que o Papa Francisco repetiu várias vezes: “Deus não se cansa de perdoar, nós nos cansamos de pedir perdão”. Conforme o prelado, o caminho de seguimento de Jesus é um caminho de perdas e ganhos. “Perco o meu jeitão de ser e aceito o jeitão do Mestre e Senhor da minha vida. Serei discípulo se serei capaz de assumir a disciplina do Mestre. Não basta dizer eu creio. A fé sem obras é morta”, diz.

Por fim, o arcebispo de Maringá ressalta que no caminho do seguimento do Senhor a astúcia, como as serpentes, e a simplicidade, como as pombas, devem ser sempre as atitudes primordiais para não cairmos na tentação do demônio. É como nós rezamos sempre no Pai Nosso: “Não nos deixeis cair na tentação”. Para dom Anuar, a tentação é exatamente a incoerência do nosso falar e do nosso ser.

“Somente quem está em Deus é uma criatura nova, ou seja renovada, disposta ao seguimento de Jesus como verdadeiro discípulo e discípula. Não tenho dúvidas de que o demônio existe e não tenho dúvidas de que ele nunca para de trabalhar, principalmente, fazendo-nos professar a fé e vivendo como se Deus não existisse. Orar sempre, professar sempre, viver sempre na luz da Fé, assim nada será inútil. A vida terá outro sentido”, conclui. (FB)

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Disponível em: <http://www.gaudiumpress.org/content/55731–E-facil-professar-a-fe–o-complicado-e-deixar-essa-fe-transformar-o-modo-de-agir-e-pensar—afirma-o-arcebispo-de-Maringa> Acesso em: 20/02/2014

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Revista Arautos em foco – Janeiro 2014

Resenha Mensal

da Revista

Arautos do Evangelho

 

N. 145

Janeiro 2014

  

Capa:

Claustro do Mosteiro de

Santa Maria la Real

de Iranzu, Abárzuza (Espanha)

Foto: Francisco Lecaros

O Editorial do n. 145, da Revista Arautos do Evangelho do mês de Janeiro de 2014, lembra aos leitores a importância da busca de Deus em nossas vidas. Muitas vezes, os votos de ano novo, trocados entre amigos e entes queridos restringem-se a desejar progresso material e a paz entre os homens. E a paz com Deus? Somente essa busca de Deus pode ser a solução para os problemas atuais da humanidade, pois “nunca foram tão colossais os progressos técnicos, e nunca tão profundos os problemas de alma”.

A Voz do Papa deste mês traz excertos da Audiência Geral de 13/11/2013 na qual o Papa, lembrando a referência explícita, no Credo, do Sacramento do Batismo, recorda que esse Sacramento deve iluminar-nos a partir de dentro com a luz de Jesus. Em virtude deste dom, o batizado é chamado a tornar-se, ele mesmo, “luz”. No Angelus de 10/11/2013, Francisco, comentando o Evangelho daquele Domingo sobre a Fé na ressurreição dos mortos, lembra que se Deus é fiel e ama, não pode sê-lo a tempo limitado: a fidelidade é eterna, não pode mudar. O amor de Deus é eterno, não pode mudar! A Revista deste mês traz ainda excertos do Discurso proferido no Mosteiro de Santo Antônio Abade, em Roma, no dia 21/11/2013. Nesse discurso, comentando o Evangelho de Mateus 12,50, referindo-se a Maria Santíssima, lembra o Papa que Maria é Bem-aventurada porque acreditou. Maria vê brotar desta sua fé um futuro novo e aguarda com esperança o amanhã de Deus.

A Solenidade da Epifania do Senhor, narrada em Mateus 2, 1-2 é o tema do Comentário ao Evangelho deste mês de Janeiro de 2014. Nele, o Monsenhor João Scognamiglio Clá Dias, EP, Fundador dos Arautos do Evangelho, comenta a sensibilidade do “timbre do Espírito Santo” que tiveram os Reis Magos, ao porem-se a caminho “para encontrar o Criador do Universo numa criança recém-nascida”. Diz ainda Monsenhor João Clá: “Um dos elementos principais, ao contemplarmos o episódio da Epifania, é a visão da estrela que levou os Magos a se porem a caminho”. Para os povos do mundo de hoje, essa estrela é representada pela Igreja de Cristo: “Sim! Ela, a distribuidora dos Sacramentos, promotora da santificação e dispensadora de todas as graças, faz o papel de uma estrela a cintilar diante de nossos olhos, através do esplendor de sua Liturgia, da infalibilidade de sua doutrina, da santidade de suas obras, convidando-nos a obedecer à voz do Divino Espírito Santo que fala em nosso interior. Assim, a Igreja promove um novo desabrochar do senso do maravilhoso nos corações de seus filhos, parecendo nos dizer: ‘Olha como Deus é belo! Ele é o Autor de tudo isso’”.

Interessante artigo do Pe. Hernán Luís Cosp Bareiro, EP, intitulado Como nasceu o monaquismo? Remonta ao nascedouro da instituição monástica, para conhecer uma fascinante aventura na qual a inspiração divina e a correspondência humana se entrelaçam de modo magnífico. “As culturas e civilizações não nascem de forma abrupta. Da mesma forma desenvolveu-se o monaquismo cristão. Com muita elegância de estilo, a história do surgimento dessa instituição – das mais belas suscitadas pelo Espírito Santo na Igreja é narrada, a partir da página 18. Santos de vida extraordinária, que corresponderam à Graça de Deus e desenvolveram plenamente a vida monástica, como Santo Antão, São Macário, São Nilo, Santo Efrém, São Pacômio, São Basílio Magno e muitos outros, são uma verdadeira lição para os nossos dias!

Por ocasião do solene encerramento do Ano Santo, a Cristandade venerou pela primeira vez os sacrossantos restos mortais do Príncipe dos Apóstolos. Como essa relíquia chegou até nós? É o que narra o artigo As relíquias de São Pedro, assinado pelo Diác. Antonio Illija, EP., a partir da pág. 24. O estudo deste artigo é uma forma muito eficaz de conhecer este interessante episódio da Cristandade.

Arautos no mundo, deste mês de Janeiro de 2014, narra as Missões realizadas na Ilha da Sardenha, na Itália. Durante cinco dias, a imagem peregrina do Imaculado Coração de Maria percorreu colégios, visitou enfermos e idosos. Os missionários ficaram impactados com tamanha manifestação de Fé por parte do povo acolhedor. Missões também foram realizadas na Espanha, na Costa Rica, Colômbia e Nicarágua. Arautos no Brasil destaca as várias inaugurações de diversos presépios artísticos em Brasília, São Paulo, Salvador, Recife, Vitória, Montes Claros (MG), Juiz de Fora (MG), Nova Friburgo (RJ), Curitiba, Maringá (PR), Ponta Grossa (PR), Joinville (SC) e Campo Grande.

“Através da vocação, Deus traça para cada um dos seus filhos uma via específica de santificação e dá aptidões naturais e sobrenaturais que favorecem o cumprimento desse chamado individual e irrepetível. Mas Ele também os convida a colocar esses dons, de uma ou outra forma, a serviço da Igreja e do próximo”. É justamente o caso de Santo Odilon, quarto dos abades da Ordem de Cluny, cuja história é narrada no artigo da Irmã Carmela Werner Ferreira, EP,  a partir da página 31. Realmente, um grande exemplo para todos os cristãos de hoje.

“Em seu eterno e sábio conselho, a Santíssima Trindade elegeu a criatura que seria, para todo o sempre, a Mãe admirável do Verbo Encarnado. Em que consistiu essa predestinação?” Excertos do magnífico livro de Monsenhor João Clá Dias, EP, Fundador dos Arautos do Evangelho, trazem belas explicações sobre este privilégio único de Maria Santíssima: Predestinada a ser Mãe de Deus. “O grau de graça e de glória a que foi eternamente predestinada a Santíssima Virgem Maria excede muito o de todos os Anjos e Bem-aventurados juntos”.

Qual é a finalidade do homem na Terra? “Em artigos publicados no jornal da Arquidiocese de São Paulo, o Cardeal Dom Odilo Scherer, Arcebispo de São Paulo, trata sobre as realidades últimas do homem e a resposta do Cristianismo sobre o sentido da vida humana”. Está na seção A Palavra dos Pastores, a partir da página 38.

Notícias de atualidades da Igreja em todo o mundo, bem como outras matérias extremamente atraentes compõem o número 145 da Revista Arautos do Evangelho, do mês de Janeiro, de 2014.

Por isso, querido leitor, queremos convidá-lo a ler e meditar a Revista Arautos do Evangelho em sua totalidade! É uma excelente companhia para toda a sua família. Leiam a Revista em família, em suas reuniões de Grupo e nas horas vagas do seu trabalho. A Revista Arautos é cultura católica de primeira qualidade.

Faça a sua assinatura, contatando a Sede Regional dos Arautos, em Maringá, através do telefone (44) 3028-6596, ou através deste BLOG e daremos as informações detalhadas

Salve Maria! Até o próximo mês.

Por João Celso

                A Revista Arautos do Evangelho nasceu em 2002, um ano após os Arautos receberem do Papa a aprovação Pontifícia.

Com o intuito de levar aos lares do mundo inteiro a Palavra de Deus, as principais notícias da Igreja e um conteúdo completo baseado nos ensinamentos da Santa Sé, a Revista Arautos traz em suas páginas artigos para todas as idades e visa, sobretudo, a formação católica da família.

A Revista Arautos é instrumento de evangelização e expressa o carisma dos Arautos do Evangelho”.

(www.revistacatolica.com.br)

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“Salve Maria!”

Um cumprimento para glorificar a Mãe de Deus! (1)

Para glorificar sua Mãe no mais alto dos Céus, Deus, Nosso Senhor, colocou-a sobre um trono de glória. Todo o cristão, discípulo de Jesus Cristo, deve ter uma devoção especial à Mãe do seu Divino Mestre.

Para lembrar constantemente a proteção que Nossa Senhora dá aos seus filhos e o amor que devemos ter para com Ela, os Arautos do Evangelho mantêm o piedoso costume de cumprimentarem-se com um “Salve Maria!”. É uma saudação na qual se repete a todo momento o nome de Nossa Senhora, tornando-A sempre presente entre nós. Em vez de dizerem “bom dia!”, “boa tarde!” ou “boa noite!”, dizem “Salve Maria!”, “que Nossa Senhora seja glorificada!”, pois “salve” é uma saudação, um ator de amor.

Os leitores perceberão com facilidade como é bom adquirir este hábito, sobretudo nos dias neo-paganizados em que vivemos. O “Salve Maria!” não deve, entretanto, ser pronunciado às pressas, nem de forma atrapalhada, mas como uma oração que lucraria em ser dita com piedade e unção. Ao nome de Jesus, como também ao de Maria, a Igreja e muitos santos atribuem uma virtude própria. Eles atraem bênçãos e graças de Deus sobre a pessoa que os pronunciar, sem falar do seu caráter exorcístico, que afasta demônios e os espíritos malignos.

Assim sendo, “Salve Maria!”.

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Extraído da Carta Circular Maria, Rainha do Terceiro Milênio, n. 6, março de 2002. Arautos do Evangelho, Lisboa, Portugal.

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Uma pergunta e uma visita: apredendo fora da sala de aula

Muitas são as atividades desenvolvidas pelos Arautos do Evangelho de Maringá: Cursos para leigos, participações litúrgicas em Paróquias, simpósios de estudos sobre a Doutrina Católica, atividades com jovens, peregrinações com a imagem de Nossa Senhora, etc., além das tão conhecidas apresentações musicais e tocatas natalinas nas comemorações de final de ano.

Todas essas atividades que o leitor conhece pessoalmente ou através das informações fornecidas neste Blog possibilitam certa ideia do que são e do que fazem os Arautos em Maringá. Porém, os pequenos fatos do dia-a-dia de uma pessoa ou de uma instituição comunicam um sabor mais forte do seu carisma e missão.

Tendo isto em vista, ocorreu-nos trazer vivências de nossa vida da comunidade, através de alguns pequenos fatos que se deram no início de ano.

Numa manhã de segunda-feira (13.01), deu-se um fato curioso durante a limpeza e arrumação da casa, costumeiramente praticada nas residências.

Estávamos reunidos com o Sacerdote Arauto e o Superior da casa, para que fossem definidas as funções a serem realizadas: limpeza dos quartos, lavagem da louça, etc. De repente, um dos Arautos recebeu uma importante incumbência: retirar os enfeites natalinos da Comunidade. Espanto geral! Alguns novatos disseram, então, ao Superior, com tom de perplexidade:

– Mas como? Serão tirados os enfeites natalinos? Como pode ser isto? E a árvore de Natal que está no refeitório: também será retirada?

–Sim, respondeu o Superior, porque as abençoadas comemorações de Natal chegaram ao seu termo com a Festa do Batismo do Senhor, ocorrida no último Domingo. A Igreja agora dá início ao Tempo Comum, em que os paramentos litúrgicos são verdes…

E começou então a explicar-lhes que no Tempo Comum a Igreja coloca mais a sua atenção sobre a finalidade do homem nesta Terra, qual seja: conhecer, amar e servir a Deus e, mediante isso, salvar a sua alma. Devemos ser santos como Deus é santo, para assim alcançarmos o Céu. É por isso que a cor dos paramentos é verde: para que possa crescer em nós, continuamente, a virtude da esperança da posse do Céu, pois o verde é a cor da esperança.

Dessa forma, levantado o tema da mudança de tempo litúrgico – já no almoço – contaram um pitoresco fato ocorrido no domingo, último dia de funcionamento do Presépio de Som, Luz e Movimento dos Arautos.

Estava a andar pelas ruas do bairro um senhor italiano. Sim, italiano mesmo, pois é proveniente da “Península Pulcritude” (A Península da beleza) da Europa e do mundo, que é a Itália, tão conhecida pelas suas belezas artísticas e culturais. Ele havia se confundido no passeio e não sabia exatamente onde se encontrava.

Apresentava certa dificuldade em informar-se, pois tampouco falava o português. Passando em frente à casa dos Arautos, no momento em que um destes estava próximo ao portão defronte à rua, foi então convidado para assistir ao Presépio, o que fez com prontidão. Gostou muito, ficou encantado. À tarde trouxe também a esposa, que é brasileira, para assistir à Missa e ao Presépio.

Encerravam-se assim, com este “fioretti” (conjuntos de fatinhos), as abençoadas apresentações do Presépio dos Arautos, que recebeu a visita de mais de 4000 pessoas, entre particulares e membros de associações e outros grupos, como catequeses, infância missionária, escolas variadas, CAPS, grupos de terceira idade, Sacerdotes e Seminaristas, etc.

Para a alegria de todos, o Presépio recebeu uma importante condecoração: 1° lugar no “Concurso Cocamar de Decoração Presépios 2013”, promovido pela Associação de Comércio e Indústria de Maringá (ACIM) e pela Cocamar.

Além disso, foi honrado com uma matéria na revista da Arquidiocese de Maringá, “Maringá Missão” (n. 176 – Dez.2013), que trouxe em sua capa uma bela foto deste Presépio. Todos estes fatos contribuíram para uma melhor divulgação desta iniciativa de evangelizar através da cultura e da arte. Aproveitamos o ensejo para agradecer a este destacado veículo de evangelização.

Aí está, caro leitor, uma das formas mais vivas de aprendizado que se dá no ambiente dos Arautos do Evangelho: a conversa animada sobre os mais diversos temas da vida, através de um enfoque religioso.

Peçamos a Nossa Senhora que após tantas graças recebidas nas festas natalinas, possamos, Arautos e leitores, iniciar a 1ª semana do Tempo Comum com as almas dispostas a crescer na união com Ela e com seu Divino Filho, ao longo deste novo ano de 2014.

Por Luís Plinio Gabriel Campanholi dos Santos

Salve Maria!

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