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“Sim, eu quero oferecer sacrifícios para salvar os pecadores”.

Beata Jacinta, vidente de Fátima, Portugal. (1)

A pequenina Jacinta ainda não completara 10 anos quando a Santíssima Virgem, no dia 20 de Fevereiro de 1920, levou-a para o Céu – conforme lhe prometera anteriormente. Juntamente com seu irmão Francisco (falecido um ano antes) e sua prima Lúcia, Jacinta é uma das videntes de Fátima, a quem Nossa Senhora apareceu, pedindo-lhes que comunicasse ao mundo a urgente mensagem da parte de Deus.

Tão pequenina, já atingira um alto grau de santidade. Mas, santidade tão eminente somente fora alcançada através de enormes sofrimentos e sacrifícios e de uma confiança inabalável nas promessas realizadas por Nossa Senhora.  Em todas as ocasiões, desde o simples privar-se de uma fruta saborosa até suportar os sofrimentos de uma cirurgia sem o uso de anestesia, procurava Jacinta oferecer sacrifícios pela conversão dos pecadores: “(…) sofro tudo por amor de Nosso Senhor, para reparar o Imaculado Coração de Maria, pela conversão dos pecadores e pelo Santo Padre” (2)

Mesmo em tenra idade, deixou-nos a Beata Jacinta tocantes ensinamentos. Ouvindo e tomando nota de suas palavras, a Madre Godinho, que cuidava da pequena em seu leito de morte, quis saber quem havia lhe ensinado tantas coisas. Respondeu ela: “Foi Nossa Senhora; mas algumas [coisas] penso-as eu. Gosto muito de pensar” (3).

Em poucos anos de vida, Jacinta atingiu uma tão alta união com Nosso Senhor Jesus Cristo, que pode ter chegado àquele grau chamado de “troca de corações” por alguns teólogos. Disse ela: “Eu não sei como é: sinto Nosso Senhor dentro de mim, compreendo aquilo que Ele me diz, embora não O veja e não escute a sua voz!”

Mas, não nos esqueçamos! Se Jacinta chegou em tão pouco tempo a este grau de união com Deus, foi porque soube entender e praticar ternamente a devoção a Nossa Senhora. Sigamos, pois, nós também, o conselho dado por ela à Lúcia na última despedida: “Diz a toda a gente que Deus nos concede as graças por meio do Coração Imaculado de Maria. Ah! Se eu pudesse meter no coração de toda a gente o fogo que tenho cá dentro do peito, que me queima e me faz gostar tanto do Coração de Jesus e do Coração de Maria!” (4)

Beatos Jacinta e Francisco, rogai por nós!


(1) Beata Jacinta: milagre da Graça. Revista Arautos do Evangelho,Maio/2004, n. 29, p. 12 a 15.

(2) Monsenhor João S. Clá Dias.Fátima, o Meu Imaculado Coração Triunfará. São Paulo:ACNSF, 2005, página 4.

(3) Idem, p. 43,

(4) Beata Jacinta: milagre da Graça. Revista Arautos do Evangelho,Maio/2004, n. 29, p. 12 a 15.

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Fé e milagre na manifestação de Cristo

Em inúmeros momentos, quando estamos recolhidos, sozinhos, em família, procedendo à leitura das Sagradas Escrituras ou, atentamente, na Santa Missa ouvindo a Homilia, surge em nosso íntimo uma pergunta: como deveria ser a pregação de Jesus?

Nosso Senhor, o Divino Pedagogo, infinitamente sábio, com Sua linguagem, timbre de voz, gestos… tudo de uma perfeição extraordinária! Os olhos humanos contemplavam a Segunda Pessoa da Santíssima Trindade encarnada, com Sua doutrina arrebatadora e Suas palavras dotadas de vida eterna!

O Redentor do gênero humano trouxe não apenas ensinamentos que expressam a máxima sabedoria. Além disso, de acordo com Professores da Companhia de Jesus, “confirmava a verdade de sua doutrina com milagres, que eram ao mesmo tempo obras de caridade, curando toda espécie de enfermidades”. ¹

Toda esta pregação tinha um objetivo supremo: Jesus veio até nós para se revelar. E revelar-se como o Filho de Deus!

Mas de que maneira esta filiação divina se manifestou? Por que Jesus, no começo de sua vida pública, não proclamou que era Deus?

Estas bonitas questões são abordadas com maestria por Mons. João Clá Dias, EP, ao comentar o início da pregação de Jesus, narrada pelo Evangelista São Mateus (Mt 4, 12-23). Assim diz: “A convicção de Jesus quanto ao seu papel de Messias jamais poderá ser posta em dúvida […] grande e exata era a compreensão que Ele possui em relação à sua missão”. ²

Neste momento o leitor pode questionar: Como se daria a realização de Sua missão?

Para explicar esta pergunta, o Fundador dos Arautos escreve: “Porém, se de um lado a consciência a respeito dos fins […] era claríssima ab initio [desde o início] e nunca cresceu nem, menos ainda, diminuiu, sua manifestação aos outros foi progressiva. Aqui na Galiléia encontramos o Divino Mestre numa fase inicial. Era não só prematuro, como até imprudente, revelar em todo ou em parte sua divindade. Só muito mais tarde – por volta de dois anos após o Batismo no Jordão – Pedro proclamará sua filiação divina, por pura revelação do Pai, e, em seguida, os Apóstolos receberão a ordem de manterem o assunto em sigilo”. 3 [grifo nosso]

E mais adiante, explicita do porque era prematuro e imprudente, naquele momento, a revelação de sua divindade: “Mas, neste período da Galileia, ´O Evangelho do Reino` é pregado pelo Filho do Homem a uma opinião pública com insuficiente fé para reconhecer a infinita grandeza do Filho de Deus”. 4 [sublinhado nosso]

Esta linda questão, porque diz respeito a Nosso Senhor Jesus Cristo, traz para nós uma grande lição. A fé daquelas pessoas para quem Jesus Cristo pregava era insuficiente… Consequência disto: a revelação do Salvador para eles foi limitada.

Milagre da Cura dos leprosos

Muitas pessoas hoje em dia se perguntam do porque em nossa época não acontecerem tantos e tão retumbantes milagres, como por exemplo, ocorria no Antigo Testamento, ou quando Jesus esteve caminhando pelas terras de Israel. Há até quem diga que Deus chegou a abandonar o mundo. Contra estas ideias, existem alguns pontos a se pesar.

Um deles é que atualmente sucedem-se numerosos milagres de ordem individual. Bastará lançar os olhos em Lourdes, em Aparecida do Norte e em outros muitos santuários de devoção e peregrinação, para verificarmos prodígios diários, diversos deles já constatados pela ciência e a medicina.

Com relação a milagres que envolvam povos em seu conjunto, de fato tornaram-se escassos. Talvez pelo fato de que esses se encontram, sem dúvida, num inaudito afastamento de Deus.

Entretanto, ainda se encontram grupos ou pessoas que, na sua individualidade, possuem grande fé. Em outros termos, há indivíduos com fé que alcançam grandes graças, mas que representam uma parcela minoritária em relação aos povos a que pertencem.

 Pode-se dizer que ainda há pessoas com elevada fé, mas seria forçado dizer o mesmo de um povo ou um país, numa época de tanto materialismo e tantos pecados.

Isso possivelmente explica porque os grandes milagres que outrora envolveram povos inteiros como, por exemplo, os judeus e egípcios no Êxodus, a passagem do Mar Vermelho, as dez pragas etc., tornaram-se mais raros, em contraste com a grande incidência de milagres particulares.

Não excluamos, entretanto, a possibilidade de grandes milagres para os povos incrédulos de hoje, pois se para os judeus estes prodígios confirmavam a fé, para os egípcios eles desafiavam a incredulidade. Assim, pode ser que estejamos à beira de grandes acontecimentos, como os previstos por Nossa Senhora em Fátima, caso os homens de nosso tempo não se convertam e cessem de ofender a Deus.

Aqui está, caro leitor, uma boa meditação para todos e cada um: como está nossa fé na grandeza, no poder e na bondade infinita do Filho de Deus?

Peçamos que esta fé seja, pela graça divina e a rogos de Maria, profunda, convicta e entusiasmada por Nosso Senhor Jesus Cristo, o Filho de Deus. E assim poderemos contemplar em nossas vidas a dadivosa manifestação de Sua divindade, carregada de bênçãos, graças e milagres; e escutar, talvez, sua voz ressoar no fundo de nossas almas – “Tua fé te salvou, vai em paz.” Lc (7, 50) – a nos fortalecer ainda mais na confiança e na fidelidade ao Salvador.

Por Adilson Costa da Costa

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 ¹ Juan Leal, SJ; Severiano Del Páramo, SJ, José Alonso, SJ. La Sagrada Escritura: Evangelios. v. I. Madrid: BAC, 1961, p.54.
² Mons. João S. Clá Dias, EP. Não tinha chegado a hora de Se manifestar como Filho de Deus. In: _____. O inédito sobre os Evangelhos. v. II, Coedição internacional de Città del Vaticano: Libreria Editrice Vaticana, São Paulo: Instituto Lumen Sapientiae, 2013, p. 37.
³ Mons. João S. Clá Dias, EP, op. cit, p.37.
4 Mons. João S. Clá Dias, EP, op. cit, p.37.

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Onde encontrar a paz verdadeira?

Eis que estamos no término de um ano e abertura de Ano Novo. Novas reflexões e perspectivas vão se abrindo, carregadas de esperança. Sim, temos o Salvador, o Cristo Jesus, o Deus e Homem verdadeiro que vem até nós! E um dos anseios que nos vem ao coração, é sem duvida que se realize a Paz no mundo e nas famílias. Óh, quanto desejamos a paz! Porém, onde encontrá-la?

Uma luz se fez brilhar no já “distante” e, no entanto, tão próximo, início deste terceiro milênio: se dava o lançamento em 2002 da Carta Apostólica de João Paulo II sobre “O Rosário da Virgem Maria”. Apresentava nosso beato o terço como um verdadeiro compêndio do Evangelho que nos convida a meditar os mistérios da vida de Nosso Senhor Jesus Cristo, na escola de Maria.

Ora, esta contemplação dos mistérios do terço, desde os mistérios gozosos, iniciando pela Anunciação do Anjo, passando pelos luminosos (instituídos pelo Santo Padre, de feliz memória) e dolorosos e, por fim, chegando aos gloriosos com a Coroação de Nossa Senhora como Rainha do Céu e da terra, tem como centro a meditação sobre Aquele que é o Caminho, a Verdade e a Vida.

É nesta meditação que receberemos as luzes, forças e graças para encontrarmos a verdadeira paz. Como nos transmite o Catecismo da Igreja Católica, “toda a vida de Cristo foi um contínuo ensinamento: seus silêncios, seus milagres, seus gestos, sua oração, seu amor ao homem, sua predileção pelos pequenos e pelos pobres, a aceitação do sacrifício total na Cruz pela redenção do mundo, sua Ressurreição constituem a atuação de sua palavra e cumprimento da Revelação” (1). Por isto, “os discípulos de Cristo devem conformar-se com Ele até Ele se formar neles. É por isto que somos inseridos nos mistérios de sua vida, com Ele configurados, com Ele mortos e com Ele ressuscitados, até que com Ele reinemos” (2) [grifo nosso].

Assim, ao “estarmos inseridos nos mistérios da Vida de Jesus”, teremos a paz verdadeira que procuramos, para nós, nossas famílias e para as nações. E fora de Nosso Senhor Jesus Cristo – quanto mais contra Ele – nunca se encontrará a paz digna de pessoas como somos redimidas pelo seu Sangue infinitamente precioso.

Como escreve Mons. João Clá Dias, EP, baseando-se no Beato João Paulo II: “Falta a paz, hoje em dia, não somente entre as nações, mas muitas vezes, até no recinto do lar. ‘Quanta paz estaria assegurada nas relações familiares, se fosse retomada a recitação do Santo Rosário em família’, exclamou o Papa no Angelus de 29 de setembro de 2002, quando anunciou o Ano do Rosário. E na citada Carta Apostólica ele alerta: ‘A família, célula da sociedade, está cada vez mais ameaçada por forças desagregadoras a nível ideológico e prático, que fazem temer pelo futuro dessa instituição fundamental e imprescindível e, consequentemente, pela sorte da sociedade inteira’” (3).

Alguém talvez pudesse objetar: mas será que tais palavras terão algum sentido, passados tantos anos? Valerá a pena incrementar a reza do terço? Será esta devoção atual?

Sem delongas, podemos responder, em consonância com o espírito dos fiéis Macabeus (Livro dos Macabeus): O dia em que meditar os mistérios da Vida de Jesus, através do olhar de Maria – e é este o significado do Santo Rosário – ficar ultrapassado, é melhor que Deus nos leve deste mundo, pois sem Cristo e sem a Mãe de Deus, é melhor morrer do que viver numa terra devastada e sem honra.

Que a Rainha da Paz, aquela que nas aparições de Fátima disse de Si, “Eu sou a Senhora do Rosário”, nos obtenha a graça, entre tantas outras, de rezarmos com sempre maior devoção, todos os dias, o Santo Rosário. E aí poderemos sem dúvida estarmos imersos numa atmosfera de paz verdadeira, evangelizando por meio dela o mundo inteiro. Paz e Felicidade em 2014!

Por Adilson Costa da Costa

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(1) Catecismo da Igreja Católica. Tópico n. 561. 11. ed. São Paulo: Loyola, 2001, p. 159.
(2) Catecismo da Igreja Católica. Tópico n. 562. 11. ed. São Paulo: Loyola, 2001, p. 160.
(3) Mons. João S. Clá Dias, EP. Paz no mundo e nas famílias. In: _____. O inédito sobre os Evangelhos. v. I, Coedição internacional de Città del Vaticano: Libreria Editrice Vaticana, São Paulo: Instituto Lumen Sapientiae, 2013, p. 130-131.

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Tarde de Louvor com Maria em Maringá

A Salvação do gênero humano começou com uma visita: o Arcanjo Gabriel saudando Nossa Senhora e convidando-a para participar do mais alto acontecimento da História da humanidade: a Encarnação do Verbo Divino que seria seguida mais tarde por sua pregação, paixão, morte e ressurreição. É impressionante, mas no Domingo do dia 27 de Outubro, alguns filhos tiveram o privilégio de serem visitados pela graça e convidados para passar uma tarde com a Mãe de Deus. Foi a Tarde de Louvor com Maria na Paróquia Nossa Senhora de Guadalupe em Maringá.

A Tarde com Maria começou com a chegada da Imagem de Nossa Senhora de Fátima, próxima ao bairro Borba Gato.

Uma interessante palestra do Arauto Cícero Sobreira de Souza, que já esteve em missão em vários países, sobre “A Devoção a Nossa Senhora e o Apostolado do Oratório no contexto do Ano da Fé”, mostrando que através da Fé na intercessão de Nossa Senhora e realmente confiando em sua misericórdia e poder, todos podemos alcançar quaisquer graças, inclusive nossa própria conversão e santificação.

Em seguida, houve a entrada da Banda e Coro dos Arautos, com membros de Maringá e São Paulo. Foram apresentados os instrumentos musicais, comparando-se sua atuação no conjunto com as várias psicologias e personalidades que compõem as sociedades humanas, como por exemplo, as pessoas que compõem uma Paróquia. O público participou com muito entusiasmo.

Passou-se à imposição dos escapulários de Nossa Senhora do Carmo para o público, devido às graças especiais que a Igreja concede ao uso deste sacramental.

A Celebração Eucarística, presidida pelo Revmo. Pe. Takeshi, EP, com a participação do Setor Feminino dos Arautos de Maringá, trouxe o conforto da Palavra de Deus e o auge da união com Nosso Senhor Jesus Cristo, no momento da Comunhão, união esta que é também o fim e o auge da devoção a Maria.

Convidados a consagrar seus corações ao Imaculado Coração de Maria, os fiéis participaram da solene coroação da Imagem de Nossa Senhora de Fátima. Após aproximar-se das pessoas se deslocando em uma pequena caminhada dentro da Igreja, a imagem partiu, acompanhada por todos, que portavam tochas e velas, para a Procissão Luminosa nas ruas do bairro com músicas executados pelo Coro e Banda dos Arautos do Evangelho e a oração do terço.

Vale ressaltar que, durante toda a Tarde de Louvor com Maria, sacerdotes atenderam os fiéis em confissões, o que foi ocasião de muitas graças.

Terminada a Procissão, todos voltaram para suas casas sentindo uma suave e comunicativa alegria, além de uma fraterna benquerença que existe entre aqueles que têm a incomensurável graça de poderem ser filhos e devotos da Santíssima Virgem.

Temos certeza que Ela, no Céu, alegrou-se especialmente por ter sido realizada esta Tarde com Maria nesta Paróquia a qual Ela protege especialmente sob a invocação de Nossa Senhora de Guadalupe. Agradeçamos a graça de nos aproximarmos dela e podermos louvá-la e engrandecê-la, assim como de podermos aumentar em nós e nos outros esta devoção, para que um dia possa-se dizer que Ela reina “assim na Terra como no Céu”. Rezemos, pois, pelo Triunfo do seu Imaculado Coração prometido em Fátima.

Salve Maria!

Veja também, a respeito da Tarde de Louvor com Maria:

A “Cidade Canção” cantou um novo hino…

Admissão de novas terciárias dos Arautos na Tarde de Louvor com Maria em Astorga-PR

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Tarde de Louvor com Maria em Astorga: explosão de fé, oração e entusiasmo junto à Mãe de Deus

Já imaginou, caro leitor, se você fosse convidado… talvez  por um anjo, para passar uma tarde com Jesus, José e Maria, na Casa de Nazaré? Com que transbordamentos de entusiasmo você iria correndo para lá, sem querer perder um só segundo do celestial convívio que ali se estabeleceria? Acredite, caro leitor, foi isso que se deu em Astorga na tarde do último Sábado de Outubro.

A Tarde com Maria começou às 14:30 com a gloriosa chegada da Sagrada Imagem no Trevo da Cidade, onde foi acolhida por uma multidão de fiéis com seus automóveis, prontos para iniciar a carreata que a conduziu calorosamente, em meio a cantos e fogos de artifício, até a Igreja de Nossa Senhora do Rocio.

Neste local iniciou-se uma interessante palestra do Arauto Cícero Sobreira de Souza, que já esteve em Missão em vários países, sobre “A Devoção a Nossa Senhora e o Apostolado do Oratório no contexto do Ano da Fé”, mostrando que neste período devemos especialmente cultivar esta virtude, que pode nos alcançar as maiores graças de Deus, desde que praticada com total confiança na bondade e misericórdia da Mãe de Deus.

Ao fim da palestra, a Banda e o Coro dos Arautos de Maringá, que contou com a colaboração  de membros  provenientes de São Paulo, entrou solenemente executando a primeira melodia da Apresentação Musical que se seguiu. Houve muita interação com o público, que foi convidado a participar de algumas músicas marcando o ritmo com palmas e, em uma peça de origem espanhola, a bradar os populares “olés”, típicos dessa nação.

Em meio ao clima de alegria, iniciou-se abençoada cerimônia em que duas novas Cooperadoras dos Arautos receberam a bela túnica que simboliza sua participação mais efetiva no movimento.

Passou-se à imposição dos escapulários de Nossa Senhora do Carmo para o público, que foi informado sobre as preciosas graças associadas a esta devoção. Após animado lanche, os participantes acompanharam a Imagem Peregrina até o imponente Santuário de Nossa Senhora Aparecida para uma Santa Missa, transmitida ao vivo pela TV Antares.

Seguiu-se então a Celebração Eucarística, presidida pelo Revmo. Pe. Antonio Carlos Colusso, EP, provindo de São Paulo, tendo a Liturgia contado com a participação dos membros do Setor Feminino dos Arautos de Maringá.

Após a bênção para os fiéis presentes e telespectadores da TV Antares, foi realizada a solene coroação da Imagem de Nossa Senhora de Fátima pelas duas neo-cooperadoras dos Arautos, em meio a efusivas manifestações e aplausos entusiasmados dos fiéis, que foram, neste momento, convidados a consagrar seus corações ao Imaculado Coração de Maria.

A imagem percorreu os corredores do recinto sagrado sendo especialmente aclamada por todos, partindo, em seguida, para a Procissão Luminosa, que percorreu as ruas da cidade recitando a oração do terço, entremeada por cânticos executados pelo Coro e Banda dos Arautos do Evangelho.

Terminada a Procissão, iniciou-se uma Vigília Noturna junto à Imagem Peregrina, numa manifestação de ardorosa Fé e devoção do povo de Astorga à Santa Mãe de Deus, que durou até a Missa das nove horas de Domingo.

Agradeçamos, Arautos e bom povo de Astorga, a oportunidade que tivemos de orarmos, louvarmos e glorificarmos à Virgem Santíssima na Terra, e pedimos, ó Mãe de Misericórdia, que nos ajude e ampare sempre, até o dia bendito em que também nós possamos participar, não apenas de uma tarde, mas de uma eternidade de louvores, associando-nos à sua glorificação pelos anjos, bem-aventurados e pela própria Santíssima Trindade, no Céu, e assim, estarmos mais juntos a Vós.

Salve Maria! E até a próxima Tarde de Louvor com Maria!

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