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A misericórdia de Cristo Rei

Uma das formas muito elucidativas de compreendermos o Reinado de Cristo nesta Terra é expressa belamente pela imagem do Cristo Rei, que se encontra na Basílica do Sagrado Coração de Jesus em Valladolid (Espanha).

Cristo Rei – Igreja do Sagrado Coração de Jesus – Valladolid, Espanha

Contemple por alguns instantes, caro leitor, a magnífica imagem. Nosso Senhor está sentado de maneira majestosa, dando uma bênção. Tem como esplendor de sua cabeça, uma grande cruz ornamental. Sua fisionomia, serena, régia e bondosa; quantos aspectos poderíamos comentar!

No entanto, um se sobressai, no sentido de evocar a maneira pela qual, tão frequentemente, ou melhor dizendo, sempre, Ele realiza o seu governo nas almas.

Qual é essa característica? A misericórdia. E esta é representada, na imagem, pelo seu Sagrado Coração.

Sim. Cristo Rei exerce o seu reinado sobre as almas com misericórdia infinita, no entanto nem sempre correspondida. “Eis o Coração que tanto amou o mundo e por ele não foi amado”.

Nosso Senhor Jesus Cristo, nesta imagem, nos mostra seu Sagrado Coração, símbolo de Seu amor infinito por cada um de nós. E seu reinado sobre nós se dará inteiramente, aqui na terra, se formos santos e abertos inteiramente ao convite de união com Ele.

Com efeito, conforme comenta Mons. João Clá Dias, o Sagrado Coração “é o símbolo por excelência do amor infinito de Deus pelos pecadores e a mais comovente manifestação de sua capacidade de perdoar, abrir-se à misericórdia que d’Ele dimana, constitui uma segura fonte de salvação […]” (1)

Que a Solenidade de Cristo Rei seja, para cada um de nós, ocasião de muitíssimas graças de amor e de confiança absoluta ao Seu Sagrado Coração, por meio do Imaculado Coração de Maria. Desta forma seremos inundados de um júbilo incomparável, a nos preparar para a felicidade plena no reinado de Cristo Rei na eternidade.

Por Adilson Costa da Costa

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(1) Mons. João Clá Dias. Artigos
Disponível em http://www.joaocladias.org.br/MostraArtigo.aspx?id=212
Acesso em 24 nov. 13

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Tarde de Louvor com Maria em Maringá

A Salvação do gênero humano começou com uma visita: o Arcanjo Gabriel saudando Nossa Senhora e convidando-a para participar do mais alto acontecimento da História da humanidade: a Encarnação do Verbo Divino que seria seguida mais tarde por sua pregação, paixão, morte e ressurreição. É impressionante, mas no Domingo do dia 27 de Outubro, alguns filhos tiveram o privilégio de serem visitados pela graça e convidados para passar uma tarde com a Mãe de Deus. Foi a Tarde de Louvor com Maria na Paróquia Nossa Senhora de Guadalupe em Maringá.

A Tarde com Maria começou com a chegada da Imagem de Nossa Senhora de Fátima, próxima ao bairro Borba Gato.

Uma interessante palestra do Arauto Cícero Sobreira de Souza, que já esteve em missão em vários países, sobre “A Devoção a Nossa Senhora e o Apostolado do Oratório no contexto do Ano da Fé”, mostrando que através da Fé na intercessão de Nossa Senhora e realmente confiando em sua misericórdia e poder, todos podemos alcançar quaisquer graças, inclusive nossa própria conversão e santificação.

Em seguida, houve a entrada da Banda e Coro dos Arautos, com membros de Maringá e São Paulo. Foram apresentados os instrumentos musicais, comparando-se sua atuação no conjunto com as várias psicologias e personalidades que compõem as sociedades humanas, como por exemplo, as pessoas que compõem uma Paróquia. O público participou com muito entusiasmo.

Passou-se à imposição dos escapulários de Nossa Senhora do Carmo para o público, devido às graças especiais que a Igreja concede ao uso deste sacramental.

A Celebração Eucarística, presidida pelo Revmo. Pe. Takeshi, EP, com a participação do Setor Feminino dos Arautos de Maringá, trouxe o conforto da Palavra de Deus e o auge da união com Nosso Senhor Jesus Cristo, no momento da Comunhão, união esta que é também o fim e o auge da devoção a Maria.

Convidados a consagrar seus corações ao Imaculado Coração de Maria, os fiéis participaram da solene coroação da Imagem de Nossa Senhora de Fátima. Após aproximar-se das pessoas se deslocando em uma pequena caminhada dentro da Igreja, a imagem partiu, acompanhada por todos, que portavam tochas e velas, para a Procissão Luminosa nas ruas do bairro com músicas executados pelo Coro e Banda dos Arautos do Evangelho e a oração do terço.

Vale ressaltar que, durante toda a Tarde de Louvor com Maria, sacerdotes atenderam os fiéis em confissões, o que foi ocasião de muitas graças.

Terminada a Procissão, todos voltaram para suas casas sentindo uma suave e comunicativa alegria, além de uma fraterna benquerença que existe entre aqueles que têm a incomensurável graça de poderem ser filhos e devotos da Santíssima Virgem.

Temos certeza que Ela, no Céu, alegrou-se especialmente por ter sido realizada esta Tarde com Maria nesta Paróquia a qual Ela protege especialmente sob a invocação de Nossa Senhora de Guadalupe. Agradeçamos a graça de nos aproximarmos dela e podermos louvá-la e engrandecê-la, assim como de podermos aumentar em nós e nos outros esta devoção, para que um dia possa-se dizer que Ela reina “assim na Terra como no Céu”. Rezemos, pois, pelo Triunfo do seu Imaculado Coração prometido em Fátima.

Salve Maria!

Veja também, a respeito da Tarde de Louvor com Maria:

A “Cidade Canção” cantou um novo hino…

Admissão de novas terciárias dos Arautos na Tarde de Louvor com Maria em Astorga-PR

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Tarde de Louvor com Maria em Astorga: explosão de fé, oração e entusiasmo junto à Mãe de Deus

Já imaginou, caro leitor, se você fosse convidado… talvez  por um anjo, para passar uma tarde com Jesus, José e Maria, na Casa de Nazaré? Com que transbordamentos de entusiasmo você iria correndo para lá, sem querer perder um só segundo do celestial convívio que ali se estabeleceria? Acredite, caro leitor, foi isso que se deu em Astorga na tarde do último Sábado de Outubro.

A Tarde com Maria começou às 14:30 com a gloriosa chegada da Sagrada Imagem no Trevo da Cidade, onde foi acolhida por uma multidão de fiéis com seus automóveis, prontos para iniciar a carreata que a conduziu calorosamente, em meio a cantos e fogos de artifício, até a Igreja de Nossa Senhora do Rocio.

Neste local iniciou-se uma interessante palestra do Arauto Cícero Sobreira de Souza, que já esteve em Missão em vários países, sobre “A Devoção a Nossa Senhora e o Apostolado do Oratório no contexto do Ano da Fé”, mostrando que neste período devemos especialmente cultivar esta virtude, que pode nos alcançar as maiores graças de Deus, desde que praticada com total confiança na bondade e misericórdia da Mãe de Deus.

Ao fim da palestra, a Banda e o Coro dos Arautos de Maringá, que contou com a colaboração  de membros  provenientes de São Paulo, entrou solenemente executando a primeira melodia da Apresentação Musical que se seguiu. Houve muita interação com o público, que foi convidado a participar de algumas músicas marcando o ritmo com palmas e, em uma peça de origem espanhola, a bradar os populares “olés”, típicos dessa nação.

Em meio ao clima de alegria, iniciou-se abençoada cerimônia em que duas novas Cooperadoras dos Arautos receberam a bela túnica que simboliza sua participação mais efetiva no movimento.

Passou-se à imposição dos escapulários de Nossa Senhora do Carmo para o público, que foi informado sobre as preciosas graças associadas a esta devoção. Após animado lanche, os participantes acompanharam a Imagem Peregrina até o imponente Santuário de Nossa Senhora Aparecida para uma Santa Missa, transmitida ao vivo pela TV Antares.

Seguiu-se então a Celebração Eucarística, presidida pelo Revmo. Pe. Antonio Carlos Colusso, EP, provindo de São Paulo, tendo a Liturgia contado com a participação dos membros do Setor Feminino dos Arautos de Maringá.

Após a bênção para os fiéis presentes e telespectadores da TV Antares, foi realizada a solene coroação da Imagem de Nossa Senhora de Fátima pelas duas neo-cooperadoras dos Arautos, em meio a efusivas manifestações e aplausos entusiasmados dos fiéis, que foram, neste momento, convidados a consagrar seus corações ao Imaculado Coração de Maria.

A imagem percorreu os corredores do recinto sagrado sendo especialmente aclamada por todos, partindo, em seguida, para a Procissão Luminosa, que percorreu as ruas da cidade recitando a oração do terço, entremeada por cânticos executados pelo Coro e Banda dos Arautos do Evangelho.

Terminada a Procissão, iniciou-se uma Vigília Noturna junto à Imagem Peregrina, numa manifestação de ardorosa Fé e devoção do povo de Astorga à Santa Mãe de Deus, que durou até a Missa das nove horas de Domingo.

Agradeçamos, Arautos e bom povo de Astorga, a oportunidade que tivemos de orarmos, louvarmos e glorificarmos à Virgem Santíssima na Terra, e pedimos, ó Mãe de Misericórdia, que nos ajude e ampare sempre, até o dia bendito em que também nós possamos participar, não apenas de uma tarde, mas de uma eternidade de louvores, associando-nos à sua glorificação pelos anjos, bem-aventurados e pela própria Santíssima Trindade, no Céu, e assim, estarmos mais juntos a Vós.

Salve Maria! E até a próxima Tarde de Louvor com Maria!

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Frase da Semana – Tarde de Louvor com Maria

“Que tarde maravilhosa passamos juntos com nossa Mãe. Foi tudo tão bonito que não vimos o tempo passar…”

Coordenadora do Orátorio, na Tarde de Louvor com Maria, em 27/10/2013

Ao longo de vários meses, a Frase da Semana tem trazido a seus leitores, profundos e encantadores pensamentos de santos, papas, doutores da Igreja, entre outros, os quais sempre nos remetem a um patamar elevado, enriquecendo a nossa vida espiritual. Muitos leitores têm tirado desses pensamentos,  frutos de vida espiritual.

Nesta semana, porém, trazemos uma frase extremamente simples, singela, proferida por uma das muitas Coordenadoras do Oratório do Imaculado Coração de Maria, dos Arautos do Evangelho, durante o Evento realizado na Paróquia Nossa Senhora de Guadalupe, em Maringá, na tarde deste Domingo, 27 de Outubro.

Nossa Senhora de Fátima

Apesar de sua simplicidade, a frase remete para o encantamento que as pessoas sentiram, ao participar dessa tarde calorosa, não pela temperatura reinante na Cidade Canção, mas pela entusiasmada devoção que todos sentiram junto à Maria Santíssima, sob a invocação de Nossa Senhora de Fátima.

Rogamos a Nossa Mãe Santíssima que a alegria dessa Tarde de Louvor acompanhe e faça crescer na Fé – além da autora da frase – a todos os Coordenadores e Coordenadoras do Oratório, deste benemérito Apostolado, em prol da Igreja de Cristo.

Salve Maria!

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Livros Imperdíveis: História de uma alma – manuscritos autobiográficos

História de uma alma – manuscritos autobiográficos

por Santa Teresa do Menino Jesus e da Sagrada Face

Título:     História de uma alma: Manuscritos autobiográficos

Autora:   Santa Teresa do Menino Jesus e da Sagrada Face

[Tradução das Religiosas do Carmelo do Imaculado Coração de Maria e de santa Teresinha]

Editora: Paulus, São Paulo, 1986 (1ª. edição, 1979) 30ª reimpressão, 2013. Série Espiritualidade.

Sob o ponto de vista meramente humano, o que poderia haver de interessante, “imperdível” na narração da vida de uma jovem carmelita, falecida aos 24 anos, no final do século XVIII, tomada pela tuberculose, em um convento carmelita no interior da França?

Santa Teresinha do Menino Jesus

De fato, alguém que desconhecesse a importância de Santa Teresa do Menino Jesus e da Sagrada Face para a Igreja de Cristo, não encontraria motivos para essa leitura. Não é, absolutamente, o que acontece com as pessoas que buscam aprofundamento espiritual: Esta jovem santa, que, durante sua curta vida no Carmelo desejou ardentemente ser esposa de Jesus, sentiu, ao mesmo tempo, outros chamados, outras vocações, como  “a de Guerreiro, a de Sacerdote, a de Apóstolo, a de Doutor e a de Mártir, enfim, (…) a necessidade, o desejo de realizar para Ti, Jesus, todas as obras mais heroicas (…) Sinto na minha alma a coragem de um cruzado, de um zuavo [soldado] pontifício. Queria morrer num campo de batalha pela defesa da Igreja.” (1) Proclamada Doutora da Igreja, a maior Santa dos tempos modernos, pode isto tudo realizar.

Na breve – porém intensa – vida de Santa Teresa, podemos contemplar vários aspectos da Caridade Cristã, exemplos a serem imitados: a exímia vida de família, na qual seus pais, os Beatos Luís Martin e Zélia Guérin (esta falecida quando a santa contava com apenas 6 anos de idade), esforçaram-se para conduzir a educação de suas filhas ao encontro de “uma fé sólida, que vê Deus em todos os acontecimentos, e que lhe rende culto incessante: oração em família, missas matinais, comunhão frequente (…), vésperas dominicais, retiros espirituais. Toda a vida segue o ritmo do ciclo litúrgico, das peregrinações, do escrupuloso acatamento aos jejuns e abstinências”. (2)

“Neste ambiente de sublime candura, a pequena Teresa foi sendo preparada para a elevada missão para a qual havia sido escolhida pela Providência. Ela e suas quatro irmãs, todas consagradas a Deus, foram pedras preciosas cuidadosamente buriladas no atelier familiar dos Martin (…).  Bem sabia o Sr. Martin que o exemplo vivo dos pais é insubstituível na educação dos filhos nas vias da santificação. Estimular o amor a Deus, a frequência aos Sacramentos, a proximidade espiritual com a Igreja, é um meio pelo qual os progenitores exercem sobre a prole seu sacerdócio real, recebido no Batismo. Desta sorte, deitam fundo no coração dos filhos a vivência da espiritualidade cristã, gravando em suas almas uma marca que nem o tempo nem as circunstâncias da vida poderão apagar”. (3)

A leitura da vida de Santa Teresa, por ela narrada, também nos leva ao conhecimento de suas grandes virtudes espirituais.

A Santa da “Pequena Via”

Na Revista Arautos do Evangelho, encontramos a explicação para o que vem a ser, exatamente, a Pequena Via, proposta por Santa Teresinha: o caminho da santidade acessível a todos. Explica-nos o Arauto Juan Carlos Casté:

A própria Santa Teresinha explica, nos Manuscritos Autobiográficos, em que consiste a sua “pequena via” de santificação.

“Sempre desejei ser santa, mas – pobre de mim! – sempre constatei, ao me comparar com os santos, que entre eles e eu existe a mesma diferença que há entre uma montanha cujo cume se perde nos céus e o grão de areia obscuro pisado pelos transeuntes. Longe de desanimar, disse a mim mesma: ‘O bom Deus não pode inspirar desejos irrealizáveis. Logo, apesar de minha pequenez, posso aspirar à santidade. Tornar-me grande, é impossível; devo, pois, me suportar tal como sou, com todas as minhas imperfeições, mas quero procurar um meio de ir ao Céu por uma pequena via bem direita, bem curta, uma pequena via inteiramente nova’.”

*    *    *

Nessa época, fazia enorme sucesso o elevador, recém-inventado, que poupava às pessoas o esforço de subir escadas. Sor Teresinha sentiu um grande desejo de “encontrar um ascensor para me elevar até Jesus, porque sou pequena demais para galgar a rude escada da perfeição“. Pôs-se então a procurar nos Livros Sagrados e encontrou este pensamento: “Se alguém é pequenino, que venha a Mim” (Pr 9, 4). Continuando sua pesquisa, encontrou esta afirmação: “Como uma mãe acaricia seu filho, assim Eu vos consolarei, vos carregarei ao peito” (Is 66, 12-13). E concluiu cheia de júbilo: “Ah! O elevador que deve me erguer até o Céu são vossos braços, ó Jesus!”

A leitura atenta e amorosa dos Santos Evangelhos lançou-lhe mais luz: “Se não vos tornardes como criancinhas, não entrareis no Reino dos Céus” (Mt 18, 3). “Deixai vir a Mim os pequeninos e não os impeçais, porque o Reino de Deus é daqueles que se lhes assemelham” (Mc 10, 14).

Estava explicitado em que consiste a “pequena via”, o caminho da infância espiritual. Nela, o importante, não é fazer grandes mortificações corporais, mas aceitar com humildade a própria pequenez, as próprias limitações, até mesmo as próprias imperfeições, e ter um amor e uma confiança sem limites na bondade de Deus; e, como fruto desse amor, ter imensos desejos de fazer com perfeição os atos da vida diária. (4)

Os Manuscritos Autobiográficos

Santa Teresinha, como é mais familiarmente conhecida, reuniu em três cadernos – intitulados “Manuscritos Autobiográficos” –, escritos durante três anos, as principais lembranças de sua vida, as quais servem de reflexão e crescimento espiritual a todos os que querem imitá-la, em sua “pequena via”.

A História de uma alma, consiste basicamente em:

Manuscrito A, redigido por Teresa entre o começo de janeiro de 1895 e 20 de janeiro de 1896, a pedido de sua irmã Paulina, então Priora do Carmelo de Lisieux. Trata-se de reminiscências de infância, com o título: História Primaveril de uma Florinha Branca, escrita por ela mesma, e dedicada à Reverenda Madre Inês de Jesus.

Manuscrito B, composto de duas partes: uma “elevação” de alma a Jesus, escrita a 08 de setembro de 1896, e uma carta à Irmã Maria do Sagrado Coração (sua irmã Maria), à guisa de prólogo do presente escrito, e redigida entre 13 e 16 de setembro de 1896.

Manuscrito C, caderno dedicado à Madre Maria de Gonzaga, feita de novo priora em 1896 – redigido em junho de 1897. É um complemento das reminiscências de Teresa a respeito da vida religiosa, evocada muito de relance no Manuscrito A, e alonga-se sobre as exigências da caridade fraterna, que a Santa nesse mesmo ano redescobrira em profundidade. (5)

Por que este livro é Imperdível?

Santa Teresinha do Menino Jesus

A importância e oportunidade da leitura – por que não dizer – da meditação deste livro por todas as pessoas que desejam sinceramente buscar o caminho da santidade de vida, nos são apresentadas pela própria Autora: Com efeito, “dois meses antes de morrer, Teresa relia, a pedido da Madre Inês de Jesus, algumas páginas de suas reminiscências de infância. Com lágrimas nos olhos, faz uma pausa de repente: ‘O que releio neste caderno mostra tão bem o que é a minha alma!… Minha Madre, estas páginas farão grande bem. Depois, ficará melhor conhecida a doçura do Bom Deus’”. (6)

É este justamente o intuito da seção Livros Imperdíveis do Blog dos Arautos do Evangelho de Maringá: que todos os seus leitores tenham contato com esta obra extraordinária, inspirada por Deus, cuja leitura deixa nas almas um encantamento, uma alegria, um perfume de rosas, que levam ao conhecimento de que a santidade, através da “pequena via” está ao alcance de todos os que assim o desejarem. Nossos votos de uma boa leitura!

Salve Maria!

Por João Celso


(1) Arautos do Evangelho Maringá. Frase da Semana. Disponível em:

(2) Op. cit. p. 17

(3) Carlos Werner Benjumea. Santa Teresinha e a alegria de viver em família. Revista Arautos do Evangelho, Agosto/2006, n. 56, p. 36 à 38. Disponível em: http://www.arautos.org/artigo/6410/Santa-Teresinha-e-a-alegria-de-viver-em-familia

(4) Juan Carlos Casté. Santa Teresinha: “Minha via é segura”. Revista Arautos do Evangelho, Out/2005, n. 46, p. 22-25. Disponível em: http://www.arautos.org/artigo/8259/Santa-Teresinha—ldquo-Minha-via-e-segura-rdquo–

(5) Op. cit. p. 6

(6) Op. cit. p. 11
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