By

Frase da Semana – Dedicação da Basílica de Santa Maria Maior

A riqueza de vida litúrgica e pastoral e um vínculo especial com o Sumo Pontífice caracterizam as igrejas com o título de Basílica (1)

Basílica Papal Santa Maria Maior – Roma

Neste dia 5 de Agosto comemora-se a Solenidade da Dedicação da Basílica de Santa Maria Maior, em Roma. Os Arautos do Evangelho tem com essa Basílica Papal um relacionamento todo especial. Ali foi celebrada Missa Solene, quando de sua Aprovação Pontifícia, em 2001. Também nessa Basílica, quando da comemoração dos 5 anos de Aprovação Pontíficia dos Arautos, o Cardeal Bernard Francis Law (então cardeal arcipreste da Basílica), com muito entusiasmo, disse que essa Basílica era a “casa dos Arautos em Roma”. (2) Em 14 de Setembro de 2008, o Fundador dos Arautos, Mons. João Scognamiglio Clá Dias, EP, foi criado cônego honorário dessa Basílica Papal.

A construção da igreja teve início por volta do ano 360, quando o Papa Libério recebeu uma impressionante revelação de Nossa Senhora: ele deveria construir uma igreja dedicada a Ela em um monte que ficaria, por aqueles dias, totalmente coberto de neve. Porém, era o mês de Agosto, pleno verão em Roma e o calor castigava seus habitantes. Mas, deu-se o fato milagroso e realmente nevou sob o monte Esquelino. Devido a esse milagre, também neste 5 de Agosto é comemorada a festa de Nossa Senhora das Neves.

A Basílica de Santa Maria Maior, uma das quatro Basílicas Papais é o mais antigo santuário mariano da Europa, e, na forma como se encontra hoje, foi construída a mando do Papa Sisto III, depois do Concílio de Éfeso, no ano 431. Nesse Concílio Nossa Senhora foi solenemente proclamada Mãe de Deus.

Por todos estes motivos, a Frase da Semana não poderia deixar de abordar esta Festa de Dedicação da Basílica de Santa Maria Maior, tão importante na História dos Arautos do Evangelho.

Convidamos nossos leitores a saberem mais sobre as Basílicas Papais e sobre as Basílicas em geral, consultando o site dos Arautos do Evangelho (www.arautos.org.br).

Nossa Senhora Mãe de Deus, rogai por nós!

_______________________________

(1) Arautos do Evangelho. Ação Pastoral em união com Roma. Disponível em: http://www.arautos.org/especial/38958/Acao-pastoral-em-uniao-com-Roma.html

(2) Revista Arautos do Evangelho. N. 52, Abril de 2006.

By

Eis que estarei convosco todos os dias!

Estimativas da imprensa mundial e do Vaticano indicam a presença de pelo menos 100.000 pessoas na Praça de São Pedro em Roma, para a última audiência pública do Papa Bento XVI, o qual, como foi largamente noticiado, deixará a Cátedra de Pedro no final da tarde deste dia 28 de Fevereiro de 2013.

A esta ocasião histórica acorreram todos quanto puderam, evidentemente: em mais de 600 anos é a primeira vez que um Pontífice renuncia ao papado por motivos que não sejam políticos. Quantos de nós, se pudéssemos, gostaríamos também de estar presentes e poder manifestar a gratidão ao Papa pelo seu incansável ministério, como, de fato, com muito entusiasmo o fizeram as 100 mil pessoas presentes, vindas de muitos países, de diferentes regiões do mundo. Sua Santidade, Bento XVI, desde o dia 11 de Fevereiro, festa de N.Sa. de Lourdes, tem explicado sua decisão, tomada face ao avançado da idade e de “não ter mais forças para exercer adequadamente o ministério petrino”.

Encerrada a cerimônia, e concedida a Bênção Apostólica, retirou-se o Sumo Pontífice para o interior do Vaticano, de onde, no dia 28 parte para Castel Gandolfo, deixando para trás o Trono de S. Pedro.

Feitas estas considerações, vem-nos à mente a enorme Praça de S. Pedro. O céu claro e o clima ameno contrastam com o ambiente geral. Após o final da audiência pública, aos poucos, como mostraram os meios televisivos, a imensa massa de gente vai deixando o local. Alguns ainda em festa, agitando as suas bandeiras nacionais. Outros, um tanto solitários e abatidos, preocupados com os rumos da Igreja de Cristo daqui em diante. Alguns, ainda, em profundo espírito de oração, confiantes na assistência do Espírito Santo sobre a Sua Igreja, lembrados das solenes palavras de Nosso Senhor Jesus Cristo, ao despedir-se dos – até então – vacilantes Apóstolos – palavras estas que magnificamente encerram o Evangelho de S. Mateus: “Eis que estou convosco todos os dias, até o fim do mundo” (Cf. Mt 28, 20).

Sim! A estes últimos nos juntamos, se não com a nossa presença física, mas em espírito de oração, com fé renovada na Cátedra de Pedro e na Santidade da Igreja. O Espírito Santo, que soube transformar um simples e instável pescador, no primeiro grande Papa, entregando-lhe “as chaves do Reino do Céu” (Cf. Mt 16,13-19) não deixará desassistida a sua Igreja.

Tanto é assim que podemos fazer nossas as palavras de nosso Fundador, Monsenhor João Clá, na revista Arautos, n. 78, de Junho de 2008:

Passaram-se dois milênios e, depois de tantas e catastróficas procelas, inabalável continua essa “nau de Pedro”, tendo Cristo, com poder absoluto, em seu centro. Nenhuma outra instituição resistiu à corrupção produzida pelos desvios morais ou pela perversão da razão e do egoísmo humano. Só a Igreja soube enfrentar as teorias caóticas, opondo-lhes a verdade eterna; arrefecer o egoísmo, a violência e a volúpia, utilizando as armas da caridade, justiça e santidade; pervadir e reformar os poderes despóticos e materialistas deste mundo, com a solene e desarmada influência de uma sábia, serena e maternal autoridade. Não podiam mãos meramente humanas erigir tão portentosa obra, só mesmo a virtude do próprio Deus seria capaz de conferir santidade e elevar à glória eterna homens concebidos no pecado.(1)

Portanto, já não é este um dia de tristeza, de abatimento. Ao contrário, é um dia que a Providência nos concede para termos a oportunidade de manifestar a nossa Fé: “Este é o dia que o Senhor fez: seja para nós dia de alegria e de felicidade” (Cf. Sl 117,24), ou seja, da prática da confiança inabalável. Coloquemo-nos na situação dos apóstolos, no meio de uma grande tormenta, que jogava violentamente as ondas dentro de sua pequena barca “de modo que já se enchia de água”. A eles Nosso Senhor se dirigiu: “Como sois medrosos! Ainda não tendes fé?” (Cf. Mc 4 37-41).

Maria Santíssima, Mãe da Igreja, que sustentou a Igreja nascente, animando os Apóstolos, está intercedendo pela Igreja de Cristo, para que a “nau de Pedro” siga firme até o fim dos tempos, como também prometeu Nosso Senhor Jesus Cristo.

A Ela recorramos, hoje e sempre!

Por Prof. João Celso

1)# Monsenhor João Clá Dias, EP. Comentário ao Evangelho. Revista Arautos do Evangelho, Jun/2008, n. 78, p. 12 a 19

Acesse também:

%d blogueiros gostam disto: