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O milagre do Natal em Maria Santíssima

Haverá no ano tempo mais belo que o do Santo Natal? Entre tantos e tantos aspectos, contemplemos apenas três luzes que irradiam do Evangelho no qual se relata o nascimento do Menino Jesus, narrado por São Lucas.

Assim descreve o evangelista: “Enquanto estavam em Belém, completaram-se os dias para o parto, e Maria deu à luz o seu Filho primogênito. Ela O enfaixou e O colocou na manjedoura” (Lc 2, 6-7).

Com efeito, sabemos que uma das maiores glórias de Nossa Senhora é sua Imaculada Conceição: “A completa isenção do pecado original concedida a Maria Santíssima, por um privilégio especial, desde o primeiro instante de sua existência: eis o que é a Imaculada Conceição” (1). Ora, um dos efeitos do pecado original, para os descendentes de Adão e Eva, é justamente para a mulher que vai dar à luz, sofrer as dores do parto. Por isto está escrito no Gênesis: “Deus disse para a mulher: Vou fazê-la sofrer muito em sua gravidez: entre dores, você dará à luz seus filhos” (Gen 3, 16a).

Este sofrimento não o teve a Mãe de Deus. Esta luz do Evangelho é assim comentada por Mons. João Clá Dias, EP: “Este belo trecho deixa transparecer a profissão do Evangelista. Com efeito, ele era médico. Sabia que uma mãe, ao dar à luz, não tem forças para preocupar-se diretamente com o recém-nascido. São Lucas, portanto, ao afirmar ter sido Nossa Senhora quem tratou o menino – ‘O enfaixou e O colocou na manjedoura’ – deseja ressaltar que o parto foi indolor, não trazendo consigo os estigmas do pecado original. Esta ideia é sublinhada também pelo fato de Maria não ter se preocupado em banhar seu Filho. Nasceu Ele com tanta luz, que a Mãe O enfaixou imediatamente” (2) [sublinhado nosso].

Quantas graças há naquela que é a Imaculada Conceição: ao dar a luz ao Menino Jesus, por obra do Espírito Santo, sem romper o selo de sua virgindade e sem as dores do parto, Nossa Senhora, “a mais terrível inimiga que Deus armou contra o demônio” (3), reuniu em si as duas maiores glórias do gênero feminino: a virgindade e a maternidade.

Virgindade à qual Ela amou tanto que chegou a alegá-la ao celeste arcanjo Gabriel que lhe anunciava a honra inefável da maternidade divina; virgindade tão amada por Deus, que o Espírito Santo ao cobri-la com sua sombra, praticou o milagre indivisivelmente sublime de a preservar.

Nossa Senhora é, pois, o modelo perfeito das mulheres, das mães e das virgens consagradas a Deus.

Eis aqui três luzes desta estrela, três glórias de Maria Santíssima, que somos convidados a contemplar a propósito do nascimento do Menino Jesus: a Imaculada Conceição, a Virgindade perpétua e a honra incomparável de ser a Mãe de Deus.

Por Adilson Costa da Costa

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(1) BERNARD. Le Mystère de Maria. Bruges: Desclée de Brouwer, 1954, p. 57.
(2) Mons. João S. Clá Dias, EP. O evangelho do nascimento do Menino Jesus… In: _____. O inédito sobre os Evangelhos. v. I, Coedição internacional de Città del Vaticano: Libreria Editrice Vaticana, São Paulo: Instituto Lumen Sapientiae, 2013, p. 89.
(3) São Luís Maria G. de Montfort. Tratado da Verdadeira Devoção à Santíssima Virgem, 14ª ed. Petrópolis: Vozes, 1985, p. 54-55.

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Consagração a Jesus Cristo, pelas mãos de Maria!

(Conforme o método de S. Luís Maria G. de Montfort)

“Foi por intermédio da Santíssima Virgem Maria que Jesus Cristo veio ao mundo, e é também por meio d´Ela que Ele deve reinar no mundo.” (1)

Nossa Senhora de Fátima

A afirmação acima, carregada de significados, inicia a Introdução do célebre Tratado da Verdadeira Devoção à Santíssima Virgem, escrito pelo “homem da Providência, missionário do Espírito Santo e de Maria Santíssima” (2), São Luís Maria Grignion de Montfort.

Toda a obra é escrita para demonstrar que Nossa Senhora é o perfeito caminho para a edificação do Reino de Deus em nossas almas e no mundo inteiro, já que foi por meio d`Ela que Nosso Senhor Jesus Cristo nos trouxe a Salvação. Por isso, diz S. Luís, no Tratado:

“Meu coração ditou tudo o que acabo de escrever com especial alegria, para demonstrar que Maria Santíssima tem sido, até aqui, desconhecida, e que é essa uma das razões por que Jesus Cristo não é conhecido como deve ser.” (3)

Para que esta Mãe seja ainda mais conhecida e amada por seus filhos, os Arautos do Evangelho de Maringá promovem as reuniões de formação para pessoas interessadas em fazer a Consagração a Jesus Cristo, pelas mãos de Maria, segundo o método do Tratado.

A próxima turma terá início neste Domingo, 03 de Novembro. Veja os detalhes abaixo. Faça a sua inscrição. Divulgue para seus amigos!

Curso Preparatório à Consagração:

Início: Domingo, 03/11/2013

Horário: das 15h30 às 16h30

Local: Comunidade dos Arautos do Evangelho de Maringá

Endereço: R. Jair do Couto Costa, 15 – Zona 20

Consagração: Domingo, 15/12/2013

Maiores informações e Inscrições gratuitas através deste Blog ou pelo e-mail:arautosmaringa@uol.com.br

ou pelos Fones: 3028 6596, 9972 4009 (Tim), ou 9132-1962 (Vivo)


(1) MONTFORT, São Luís Maria Grignion de. Tratado da Verdadeira Devoção à Santíssima Virgem. 19 ed. Petrópolis: Vozes, 1992. Pág. 17

(2) Idem. Pág. 9.

(3) Idem, p. 23

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Arautos do Evangelho realizam Cerimônia de Consagração a Nossa Senhora

Grande alegria e júbilo para os Arautos do Evangelho! No terceiro Domingo de Outubro, trinta pessoas se consagraram a Jesus, pelas mãos de Maria, segundo o método do grande Santo mariano São Luís Maria Grignion de Montfort, exposto em seu “Tratado da verdadeira devoção à Santíssima Virgem”. O local escolhido para esta importante cerimônia foi na Comunidade dos Arautos de Maringá, especialmente adornada para a ocasião, sob os olhos virginais da Imagem de Nossa Senhora das Graças.

Não poderia haver mais bela ocasião para a cerimônia de Consagração a Nossa Senhora, do que a celebração da Santa Missa. Na homilia, o Revmo. Pe. Takeshi comentou a importância do espírito de oração que deve ter todo católico mediante as dificuldades da vida. Para isso, temos uma advogada infalível diante de Nosso Senhor Jesus Cristo, que nos protege e ampara em toda e qualquer aflição. Aqueles que hoje se consagram a Ela ganham, assim, um enorme benefício: possuir o caminho mais rápido, perfeito e seguro para se chegar a Jesus, como nos ensina São Luís Maria Grignion de Montfort.

Depois da Ação de Graças, houve, então, o importantíssimo e sublime momento no qual esses fiéis se tornaram escravos de amor à Santíssima Virgem, renovando suas promessas de Batismo, como nos indica o texto de Consagração composto por São Luís: Eu, N…, infiel pecador, renovo e ratifico hoje, em vossas mãos, os votos do batismo. Renuncio para sempre a Satanás, suas pompas e suas obras, e dou-me inteiramente a Jesus Cristo, Sabedoria encarnada, para segui-Lo levando minha cruz, em todos os dias de minha vida. Sentia-se no ambiente muita paz e alegria, com abundantes graças e bênçãos.

Depois deste comovente ato de entrega de seus filhos nas mãos puríssimas e santíssimas de Nossa Senhora, peçamos a Ela que os faça crescer em graça e santidade a cada dia nesta vida, para poderem um dia contemplar eternamente, no Céu, ao Deus uno e trino, Criador de todas as coisas visíveis e invisíveis. Assim seja.

Salve Maria!

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Deus obedece aos homens?

Deus infinito, perfeitíssimo, onipotente e onisciente obedeceria aos homens? Sabemos que o gênero humano, manchado pela culpa original, é sujeito a toda espécie de erros e misérias, infelizmente. Como poderia um homem “mandar” em Deus? Alguém diria: já sei a resposta, somente Nosso Senhor Jesus Cristo se encaixaria neste contexto. Sendo Ele Homem-Deus, é Senhor de Si mesmo. Mas, e se estivéssemos falando de homens que não são deuses?

Nosso interlocutor poderia tentar mais uma vez: Eureka! Somente um ser humano concebido sem pecado original, e portanto, criado em Graça e Santidade, estaria livre destas mazelas e, quem sabe… Todavia, Adão e Eva assim foram criados, e Adão, incitado por Eva, é o próprio autor do pecado original. Realmente, quem poderia satisfazer a uma posição tão exigente quanto a proposta na pergunta deste problema?

Moisés – Catedral de Colônia, Alemanha

É famoso o fato de que Moisés “segurou a mão de Deus”. O Onipotente queria exterminar o povo eleito no êxodo do Egito, pois mesmo tendo presenciado espantosos milagres, enquanto seu Profeta recebia as tábuas com os dez mandamentos, em apenas quarenta dias de sua ausência, construiu um ídolo infame e cometeu as piores barbaridades. Moisés, que a Sagrada Escritura define com uma simples frase: “Era o mais humilde dos homens”, intercedeu pelo povo impedindo que a vontade de Deus realizasse sua justiça e conseguindo a misericórdia.

Entretanto, é sabido que certa vez, em Meriba, Deus não obedeceu a Moisés. Engastado com as seguidas infidelidades do povo, que se rebelava mais uma vez assolado pela sede, Moisés, após bater com o cajado na rocha a primeira vez, não viu brotar as águas milagrosas. Perplexo, bateu uma segunda vez na rocha e a água brotou. Por ter duvidado, Deus não permitiu que ele entrasse depois na Terra Prometida.

Houve, porém, uma criatura puramente humana, concebida sem pecado original, que recebeu a honra inefável de ser a Mãe de Deus. Sabemos que, na Santa Casa de Nazaré – existente até hoje na cidade de Loreto – o Menino Jesus obedecia à Sua Mãe, a São José, seu Pai adotivo, e “era-lhes submisso”.  (Lc 2, 51)

Mesmo assim, será que dessa simples mulher pode-se dizer que Deus a obedeceu e, mesmo agora no Céu, ainda a obedece? Qual é o mistério que diferencia esta mulher de todo o gênero humano? Talvez não o abarquemos por inteiro, mas podemos buscar no santo mariano por excelência, São Luís Maria Grignion de Montfort, a resposta a esta sublime questão.

Segundo este santo, “Nosso Senhor continua a ser, no céu, tão Filho de Maria, como o foi na terra. Por conseguinte, ele conserva a submissão e obediência do mais perfeito dos filhos para com a melhor das mães.

Maria, porque está toda transformada em Deus pela graça e pela glória, não pede, não quer, não faz a menor coisa contrária à eterna e imutável vontade de Deus. E Deus não resiste nunca às súplicas de sua Mãe, porque ela é sempre humilde e conformada à vontade divina.

Se Moisés, pela força de sua oração, conseguiu sustar a cólera de Deus contra os israelitas, que devemos pensar da prece da humilde Maria…” (1)

Assim cantou a Virgem no seu hino de glória, o Magnificat:

“Depôs do trono os poderosos, e elevou os humildes.” (Lc 1, 54)

E o próprio Nosso Senhor posteriormente o confirmaria na pregação do Evangelho:

“Porque todo aquele que se exaltar será humilhado, e todo aquele que se humilhar será exaltado.” (Lc 14, 11)

Esta mulher misteriosa, à cujas preces o próprio Deus se submete, não teria sob seus pés virginais e imaculados o universo inteiro?

“No céu, Maria dá ordens aos anjos e aos bem-aventurados. Pois ele a fez soberana do céu e da terra, general de seus exércitos, tesoureira de suas riquezas, dispensadora de suas graças, artífice de Suas grandes maravilhas, reparadora do gênero humano, mediadora para os homens, exterminadora dos inimigos de Deus e a fiel companheira de suas grandezas e de seus triunfos.” (2)

Peçamos à Virgem Maria que possamos sempre crescer na confiança, na oração e na devoção a Ela, pois sendo suas súplicas onipotentes diante do Altíssimo, e a bondade e misericórdia de seu coração em relação a nós, pecadores, inesgotável pela graça de Deus, Nossa Senhora é, para nós, a vitória.

Por Marcelo Veloso Souza Mendes

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(1) MONTFORT, São Luís Maria G. de. Tratado da verdadeira devoção à Santíssima Virgem. 42ª ed. Petrópolis: Vozes, 2012. Números 27.
(2) Idem, nº 28.

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Nova turma de Consagração a Jesus Cristo, pelas mãos de Maria

Imagem de Nossa Senhora de Fátima

No conhecido “Tratado da Verdadeira Devoção à Santíssima Virgem”, ao qual sempre referimos neste blog, o grande São Luís Maria Grignion de Montfort inicia sua obra com a seguinte afirmação:

“Foi por intermédio da Santíssima Virgem Maria que Jesus Cristo veio ao mundo, e é também por meio d´Ela que Ele deve reinar no mundo.” (1)

Ou seja, ele nos mostra que Nossa Senhora é o perfeito caminho para a edificação do Reino de Deus em nossas almas e no mundo inteiro, já que foi por meio d`Ela que Nosso Senhor Jesus Cristo nos trouxe a Salvação. E continua o santo:

“Meu coração ditou tudo o que acabo de escrever com especial alegria, para demonstrar que Maria Santíssima tem sido, até aqui, desconhecida, e que é essa uma das razões por que Jesus Cristo não é conhecido como deve ser.” (2)

Buscando tornar esta querida Mãe ainda mais conhecida e amada por seus filhos, os Arautos do Evangelho de Maringá promovem as reuniões de formação para pessoas interessadas em fazer a Consagração a Jesus Cristo, pelas mãos de Maria, segundo o método de S. Luís Maria Grignion de Montfort.

Veja os detalhes abaixo. Faça a sua inscrição.

Curso Preparatório à Consagração:

Início: Domingo, 25/08/2013 – Término: Domingo, 06/10/2013

(As reuniões serão ao longo de 7 domingos consecutivos, tendo seu desfecho numa Santa Missa por ocasião da Consagração que será no dia 20/10/2013.)

Horário: Das 15:30h às 16:30h.

Local: Comunidade dos Arautos do Evangelho de Maringá

Endereço: R. Jair do Couto Costa, 15 – Zona 20

Inscrições gratuitas através deste Blog ou pelo e-mail: arautosmaringa@uol.com.br


(1) MONTFORT, São Luís Maria Grignion de. Tratado da Verdadeira Devoção à Santíssima Virgem. 19 ed. Petrópolis: Vozes, 1992. Pág. 17

(2) Idem. Pág. 24.

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