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Você já provou o pão mais delicioso que existe na Terra?

A par das questões nutricionais que se levantam em torno deste ou daquele alimento, inegável é que, ao longo da história, os pães foram e são até os dias atuais, muito apreciados pelas civilizações. De variados tipos, eles são verdadeiras delícias para quem os saboreia.

Tomemos os famosos pães alemães, italianos ou franceses. Até mesmo o mais simples pão, recém-saído do forno, quando saboreamos num frugal lanche da tarde, tem seu papel.

Pois bem, procure-se indagar qual deles terá sido o melhor tipo de pão, chegaremos à seguinte conclusão: o pão mais delicioso que se conheceu foi aquele que, pelo milagre operado por Nosso Senhor Jesus Cristo, foi multiplicado.

Com efeito, narra-nos a leitura de São Mateus (14, 13-41), neste XVIII Domingo do Tempo Comum: Pregava Jesus num lugar deserto e afastado, às multidões que o seguiram. Ao entardecer, pretendiam os discípulos que o divino Mestre despedisse aqueles mais de cinco mil homens (sem contar as mulheres e as crianças). Mas Nosso Senhor, ao contrário, em sua divina bondade, mandou trazer os alimentos que tinham (cinco pães e dois peixes), os multiplicou a tal ponto, que não somente saciou a fome da multidão, como fez ainda sobrar doze cestos de pães.

Multiplicação dos pães

Eis um dos mais belos prodígios feitos pelo Divino Mestre, narrado pelos quatro evangelistas.

Sendo Ele a Perfeição e a Bondade, visto possuir em Si a essência de todas as virtudes, os pães que saiam de suas adoráveis mãos para que os discípulos¹ distribuíssem às multidões eram incomparáveis. Todas aquelas pessoas foram alimentadas, assim, com “o pão mais delicioso que se conheceu”. (2)

Deixemos de lado, por ora, a resposta proposta no início desse curto artigo e consideremos o seguinte: Nosso Senhor teve em vista somente saciar a fome daqueles mais de 5 mil homens (sem contar as mulheres e crianças)?

O Divino Salvador de fato, compadecido deles, além de curar os que estavam doentes, e encher-lhes a alma de seus maravilhosos ensinamentos, saciou com o milagre a fome de todos e os satisfez, conforme o evangelista nos narra (Mt 14, 13-21).

No entanto, para além desta intenção imediata, dando de comer a quem tem fome, Ele quis algo incomparavelmente superior.

Qual era então a intenção de Nosso Senhor, na multiplicação dos pães?

A esta pergunta curiosa, o Fundador dos Arautos do Evangelho, Mons. João Clá Dias nos dá uma explicação lindíssima e fundamentada: “Ao realizá-lo [milagre da multiplicação dos pães], Jesus tinha em vista não só alimentar os corpos, mas, sobretudo, preparar as almas para aceitarem a Eucaristia. Multiplicando pães e peixes, manifestou seu poder sobre a matéria. Caminhando sobre as águas, poucas horas depois, tornou patente o domínio sobre seu próprio Corpo (cf. Mt 14, 22-27). Desta maneira, ia o Divino Mestre predispondo os Apóstolos a crerem, mais tarde, na Eucaristia, pois quem é capaz de operar tais prodígios, pode perfeitamente instituir um Sacramento no qual a substância do pão cede lugar à do seu sagrado Corpo”.

E continua: “Este milagre é, pois, uma esplêndida pré-figura da Eucaristia. Temos hoje o Santíssimo Sacramento à nossa disposição nas Missas diariamente celebradas pelo mundo inteiro: é a multiplicação dos Pães Consagrados, o Pão da Vida, até o fim dos séculos” (3).

A estas alturas, poderemos responder à pergunta que encabeçou este artigo: você já comeu o pão mais delicioso?

E a resposta será: não e sim. Não, porque não estávamos por ocasião da multiplicação dos pães feita por Jesus, e assim, não comemos daquele incomparável pão. No entanto, se você já fez a Primeira Comunhão pode responder: “Sim, comunguei o Pão da Vida, o ‘Santíssimo Sacramento [que] é um alimento tão infinita e substancialmente superior a toda ordem da criação’”. 4

Em seus desígnios divinos, Jesus queria dar o Sacramento da Eucaristia

Um ponto, ao seu modo, inédito e muito belo para se contemplar: “Deus podia criar o homem com uma natureza diferente, apta para sustentar-se, por exemplo, só com ar ou com água. Mas preferiu criá-lo com a necessidade da nutrição, porque estava em seus divinos desígnios dar-lhe, a seu tempo, o supremo alimento espiritual: o Sacramento da Eucaristia. Por conseguinte, é cabível dizer que Ele, ao idealizar o trigo e a uva como duas criaturas vegetais possíveis, desde todo o sempre, não teve em vista apenas proporcionar um magnífico ao homem um bom champanhe ou um magnífico pão. Na mente do Criador, estava em primeiro lugar a Eucaristia, o Corpo, Sangue, Alma e Divindade do Filho d´Ele, sob as espécies do pão e do vinho que, num extremos de bondade inimaginável, oferecia aos homens em alimento”.  (4)

Peçamos à Nossa Senhora do Santíssimo Sacramento que nos obtenha de Jesus a graça de comungarmos com frequência e, porque não pedi-lo, para comungarmos todos os dias de nossas vidas. Pois se é verdade que nos alimentamos do pão físico para sustento do corpo, o que dizer da adequação de comungarmos do Pão Eucarístico, que nos assume quando o recebemos e santifica nossas almas.

Por Adilson Costa da Costa

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¹ São João Crisóstomo, Homilia XLIX, n. 1. In Obras, Homilías sobre El Evagelho de San Mateo (46-90). 2.ed. Madrid: BAC, 2007, v.II, p.53.

² Mons. João S. Clá Dias, EP. Cinco pães, dois peixes, mais Jesus. In: _____. O inédito sobre os Evangelhos. v. II, Ano A, Coedição internacional de Città del Vaticano: Libreria Editrice Vaticana, São Paulo: Instituto Lumen Sapientiae, 2013, p. 256.

³ idem, p. 254

4 idem, p. 254-255.

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Os “milagres” dos apóstolos de nossos dias!

As diversas reflexões da Liturgia no Tempo Comum nos remetem aos grandes milagres operados por Nosso Senhor Jesus Cristo durante a Sua existência terrena: curando doentes, expulsando demônios, ressuscitando mortos, enfim, realizando uma quantidade enorme de feitos extraordinários, buscava o Divino Mestre provar os propósitos de Sua vinda e confirmar na Fé os seus débeis seguidores.

Jesus [também] conferiu aos Apóstolos o poder de expulsar os espíritos imundos e o dom de curar os enfermos, para que os homens daquela época dessem crédito à mensagem do Evangelho.

E em nossos dias, qual é a prova da autenticidade da Boa Nova que os evangelizadores devem apresentar ao mundo moderno?

O “milagre” que os autênticos evangelizadores devem fazer é o de anunciar a Jesus Cristo mediante o testemunho de uma vida santa: praticando a virtude, aspirando à santidade e desprezando as solicitações e os ilusórios encantos do mundo. Este, sim, é o milagre capaz de transformar as famílias e a sociedade. (1)

Tendo em vista, principalmente, os feriados de Carnaval, durante os quais o paganismo de nossos dias é exposto com uma rudeza que chega a chocar, eis aí uma boa reflexão que a Frase da Semana propõe a seus leitores. Vamos pedir a Nossa Senhora Aparecida, Rainha e Padroeira do Brasil que interceda para que tenhamos muitos “milagres” de autêntica fidelidade a Jesus Cristo.

Salve Maria!

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(1) Arautos do Evangelho. Boletim Informativo Maria Rainha dos Corações. Julho/Agosto de 2010, n. 48 (Editorial).

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Santo Antão: o moço rico que disse sim ao Evangelho

Imagine o leitor que tivesse o privilégio insigne e o dom incomparável de ter uma “audiência” com Nosso Senhor Jesus Cristo, ouvir palavras de sabedoria e conselhos dAquele que é o amigo por excelência. E como não fazer de tais palavras de vida eterna o eixo em torno do qual giraria a nossa existência terrena?

Ora, em certo sentido, este convívio com o Salvador nós o temos, e intensamente – especialmente se nos deixarmos tomar pela atenção, piedade e devoção – ao lermos ou então ouvirmos na Santa Missa o Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo.

Quer uma prova, e bem concreta? Pois aí está. Basta conhecer a esplêndida história de Santo Antão.

Narra-nos o grande Santo Atanásio¹, que Santo Antão era um moço muito rico: possuía trezentos campos lavrados, extremamente férteis, que herdara após morte de seus pais. Tomava conta de sua pequenina irmã e da casa.

Andava ele muito meditativo. Pensava sobre a razão que levara os apóstolos a seguirem a Jesus: qual seria o motivo de homens abertos à pregação dos Apóstolos venderem suas propriedades e depositarem o valor da venda para ser distribuído aos pobres. E assim refletia dia e noite. Até que, certa feita, entrando na igreja, deparou-se com a leitura do Evangelho sobre o moço rico, na qual este jovem recusou a vocação de ser apóstolo e seguir ao Divino Mestre.

Muito atento e surpreendido por este fato – pois o assunto lhe girava na cabeça – foi tocado por uma graça especial, um como que “flash” sobrenatural, que iluminou sua razão e fortaleceu sua vontade e, com espírito decidido, tomou a resolução:

– Pela graça de Deus, eu serei o “moço rico do Evangelho” que disse sim a Jesus!

Oh, maravilha! Assim o fez. Repartiu com os habitantes da aldeia as extensas propriedades que herdara, confiou a educação da irmã a uma comunidade religiosa feminina, e entregou-se ao chamado de Deus.

Aqui está a história daquele que se tornou o grande Santo Antão Abade, heroico pai do monaquismo, vivendo no deserto, em oração e penitência, e atraindo para si inúmeros discípulos. A tal ponto, que homens honrados e demais habitantes da aldeia iam atrás dele, procurando o contato com o “amigo de Deus”, como o chamavam.

Como se deu tão radical mudança de vida e a descoberta de sua vocação? A ação da graça de Deus na consideração do Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo.

E nós, caro leitor? Não terá o divino Mestre algo a nos comunicar quando estamos numa Missa, ouvindo seu Evangelho? Aproveitemos bem os dias que Ele nos dá, estejamos com a alma sempre atenta e aberta para “Voz de Cristo” que se faz ouvir no Evangelho.

Sim, esta voz, como comenta o Padre Thomas de Saint Laurent: “Voz de Cristo, voz misteriosa da graça que ressoais no silêncio de nossos corações, vós murmurais no fundo de nossas consciências palavras de doçura e de paz. Às nossas misérias presentes repetis o conselho que o Mestre dava, frequentemente, durante sua vida mortal: ´Confiança, confiança! `”. ²

Confiança de que, se nos debruçarmos sobre os Evangelhos e procurarmos auscultar estas palavras suaves e misteriosas, Nosso Senhor nos dará as graças necessárias para pô-las em prática nas nossas vidas. Mesmo que nos sintamos incapazes para tanto. Para isso basta fazermos o que o outro moço rico não fez: pedir a ajuda dAquele que nos chama.

Por Adilson Costa da Costa

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¹ Da vida de Santo Antão, escrita por Santo Atanásio, bispo. In Liturgia das Horas. Tempo Comum: 1ª – 17ª Semana. v. III, Editora Vozes – Paulinas – Paulus – Editora Ave Maria, 2000, p. 1189-1191.
² Livro da Confiança. Padre Thomas de Saint Laurent.

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Em vossa casa, ó Senhora Aparecida!

Senhora, Rainha e Padroeira do Brasil, como é grande a nossa alegria em poder vos visitar! Que contentamento por estar aqui, em vossa casa, o Santuário Nacional de Aparecida!

Neste mesmo local, ó Mãe, há quase trezentos anos vos dignastes aparecer a três humildes pescadores, os quais, já sem esperança, fizeram uma última tentativa, buscando o alimento de que necessitavam. Muito mais do que peixes, destes a eles a Vossa própria imagem, que milagrosamente acompanha desde então a todos os brasileiros, socorrendo-os em suas dificuldades, angústias e sofrimentos.

De fato, qual brasileiro poderia não se sentir amparado por Vós, Senhora? De todas as partes deste imenso Brasil acorrem os vossos filhos, para pedir e para agradecer.

Também nós queremos vos louvar, ó Mãe, por todos os benefícios que de vós temos recebido, muitas vezes sem qualquer merecimento de nossa parte. Queremos vos agradecer por todas as vezes que viestes em nosso auxílio, socorrendo-nos com a celestial prontidão da melhor de todas as mães.

Hoje viemos visitar-vos, Mãe Santíssima, alegrarmo-nos em vossa presença, a exemplo dos apóstolos e dos santos dos primeiros tempos, que convosco puderam conviver.

Mas, como vós sabeis muito melhor do que nós, ó Mãe, o Tempo é uma criatura que nos limita e nós, seres humanos, sempre temos dificuldade em conviver com ele!

Vós sentistes a tristeza de viver nesta terra de exílio longe de Vosso Filho, aguardando com heroica paciência o momento em que poderíeis estar junto d’Ele no Céu. Por outro lado, ó Senhora! – quando não queremos, o tempo passa vigorosamente e sem que percebamos, foge ele irreparavelmente.

Assim, Senhora, com pesar em nosso coração, vemos chegar a hora da partida. Devemos voltar a nossos lares, a nossos familiares, a nossos deveres pessoais e profissionais.

Deixando atrás de nós a imponente vista do vosso Santuário Nacional, queremos agradecer-vos, ó Mãe, por esta viagem, pela oportunidade de estar convosco por algumas horas. E queremos pedir-vos, Mãe Santíssima, que nos acompanhe na volta para casa, nos guie em nossa vida. Principalmente, suplicamos por este Apostolado do Oratório, que com tanto amor e dedicação é conduzido pelos vossos filhos, Arautos do Evangelho.

Nossa Senhora Aparecida, rogai por nós!

Por João Celso

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Veja o Vídeo da 5ª. Peregrinação Nacional do Apostolado do Oratório!

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Como um astro luminoso

Quando temos a ventura de admirar um céu bem estrelado, é ou não verdade que participamos da seguinte expectativa: “será que verei uma estrela cadente?” E não é para menos, pois tal fenômeno raramente acontece.

São Gregório Magno – Catedral de Colônia, Alemanha

Imaginemos, então, que isso se desse, caso possível fosse ao contrário; ou seja, não presenciássemos o desaparecimento de uma estrela, mas o surgimento da mesma. Já pensaram que magnífico seria, a compassados instantes que olhássemos para a abóbada celeste, deslumbrarmos um novo astro?

Pois bem, analogamente, a cada momento que tomamos conhecimento de algum episódio relacionado a um santo, nada mais é do que um novo brilho que cintila no firmamento de nossos corações, convidando-nos à pratica do bem.

Tal foi a vida de São Gregório Magno (540), toda palmilhada de constelações de virtudes, cujas algumas magnificências serão aqui relatas no presente artigo.

Viveu ele no século VI, época pervadida de terríveis conturbações, merecedora por suas próprias palavras desta afirmação: “Sou obrigado a… gemer sob as espadas dos bárbaros invasores e temer os lobos que rondam o rebanho sob minha guarda”. (1)

Eleito Sumo Pontífice no ano de 590, sendo antes Prefeito de Roma, empregou seus contínuos esforços em busca da propagação da Fé Católica, tendo por principal ação evangelizadora o desenvolvimento do monacato, confiado aos beneditinos com vistas à formação de monges capazes de cristianizar, futuramente, vastidões inimagináveis.

Sobre o fruto dessa ação, comenta-nos Montalembert que: “Eles os farão instrumentos do bem e da verdade. Ajudados por esses vencedores de Roma, levarão o império e as leis de uma ‘Nova Roma’ muito além das fronteiras que o Senado fixou ou que os Césares imaginaram”. (2)

Como dado histórico que também nos confirma seu ímpeto no referido engenho, fundou ele mesmo sete mosteiros com a herança que lhe coubera após a morte de seu pai, um poderoso senador.

Outro fato que marcara a existência deste varão, deu-se ainda antes mesmo de ocupar a cátedra de Pedro. Grassava em Roma, por consequência dos estragos causados por uma grande enchente do rio Tibre, uma terrível peste. Morreram inúmeras pessoas na cidade eterna, destacando-se entre elas até mesmo o Romano Pontífice Pelágio II, seu predecessor.

Castelo de Sant’Ângelo – Roma

Ordenara então uma grande procissão pelas ruas da cidade, e qual não foi a surpresa dos fiéis quando avistaram, pairando ao alto do mausoléu de Adriano, São Miguel Arcanjo! O Príncipe das Milícias Celestiais guardava sua espada de fogo, indicando, assim, que terminara o flagelo ocasionado pela peste. A partir disso, a referida fortaleza passou a ser denominada por “Castelo de Sant`Ângelo”.

Por fim, ao menos nesse pequeno relato de sua vida, salta-nos aos olhos um outro marco de seu apostólico desejo de santificação e conversão das almas. Estava ele, certo dia, andando pelo mercado marítimo de Roma quando, em determinado momento, avistou ancorado um navio cheio de escravos provenientes das terras do norte, mais propriamente da Britânia.

São Gregório Magno – Basílica da Virgem dos Milagres de Agreda – Soria, Espanha

Perguntando, pois, de onde vinham, obteve como resposta que eram anglos. Como que, numa visão profética, o grande santo retrucou: Non angli, sed angeli sunt!” (não anglos, mas sim anjos!). Assim, após comprar a todos esses escravos, colocou-os sob os cuidados de Santo Agostinho, futuro arcebispo de Cantuária, Inglaterra, para que lhes fosse ensinada a doutrina da Igreja, batizados e ministrado o estilo de canto litúrgico que leva o seu nome (canto gregoriano), com vistas à evangelização de sua terra natal. De tal modo isso se deu que, segundo nos narram as crônicas, mais de 10 mil neófitos foram batizados no dia de Pentecostes de 597.

Enfim, que belo reflexo aqui se reporta para Aquele que, como Pontífice Divino, comprou com os méritos de sua Paixão “um navio abarrotado de escravos do pecado”. Sim, éramos como mercadoria variada não fosse a Redenção. Que a exemplo de São Gregório e de seus anglos, saibamos recorrer a Nossa Senhora, Rainha dos Apóstolos, para levarmos a cabo toda a nossa missão.

Por Douglas Wenner

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(1) Liturgia das Horas. Tempo Comum: 18ª – 34ª Semana. v. IV, Editora Vozes – Paulinas – Paulus – Editora Ave Maria, 1999, p. 1246.

(2) Montalembert. Les moines d`Ocident, 1878,  p. 74.

(3) Obras de São Gregório Magno, BAC: Marid.

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