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A alegria de desagravar a Mãe de Deus

Na sua terceira aparição em Fátima, em Julho de 1917, Nossa Senhora anunciou aos pequenos pastores Lúcia, Francisco e Jacinta, que mais tarde viria pedir a comunhão reparadora dos primeiros sábados. De fato, em 1925, sendo Lúcia noviça no convento das Doroteias, em Pontevedra, na Espanha, “Nossa Senhora apareceu-lhe de novo. A Seu lado via-se o Menino Jesus, em cima de uma nuvem luminosa:

“Olha, minha filha – disse-lhe a Virgem Maria – o meu Coração cercado de espinhos que os homens ingratos a todos os momentos Me cravam com blasfêmias e ingratidões. Tu, ao menos, vê de Me consolar, e dize que todos aqueles que durante cinco meses, no primeiro sábado:

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Comemorações de 13 de Maio

 

No último dia 13 de Maio comemoraram-se 99 anos da primeira aparição de Nossa Senhora em Fátima. Naquela ocasião, a Mãe de Deus veio comunicar aos três pequenos pastores – Lúcia, Francisco e Jacinta, uma Mensagem de alcance universal.

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Para celebrar essa data tão importante, em Maringá, os Arautos do Evangelho participaram do tradicional Terço na Praça, iniciativa da Comissão do Anúncio (Comid) da Arquidiocese de Maringá, em sua décima segunda edição.

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“Sim, eu quero oferecer sacrifícios para salvar os pecadores”.

Beata Jacinta, vidente de Fátima, Portugal. (1)

A pequenina Jacinta ainda não completara 10 anos quando a Santíssima Virgem, no dia 20 de Fevereiro de 1920, levou-a para o Céu – conforme lhe prometera anteriormente. Juntamente com seu irmão Francisco (falecido um ano antes) e sua prima Lúcia, Jacinta é uma das videntes de Fátima, a quem Nossa Senhora apareceu, pedindo-lhes que comunicasse ao mundo a urgente mensagem da parte de Deus.

Tão pequenina, já atingira um alto grau de santidade. Mas, santidade tão eminente somente fora alcançada através de enormes sofrimentos e sacrifícios e de uma confiança inabalável nas promessas realizadas por Nossa Senhora.  Em todas as ocasiões, desde o simples privar-se de uma fruta saborosa até suportar os sofrimentos de uma cirurgia sem o uso de anestesia, procurava Jacinta oferecer sacrifícios pela conversão dos pecadores: “(…) sofro tudo por amor de Nosso Senhor, para reparar o Imaculado Coração de Maria, pela conversão dos pecadores e pelo Santo Padre” (2)

Mesmo em tenra idade, deixou-nos a Beata Jacinta tocantes ensinamentos. Ouvindo e tomando nota de suas palavras, a Madre Godinho, que cuidava da pequena em seu leito de morte, quis saber quem havia lhe ensinado tantas coisas. Respondeu ela: “Foi Nossa Senhora; mas algumas [coisas] penso-as eu. Gosto muito de pensar” (3).

Em poucos anos de vida, Jacinta atingiu uma tão alta união com Nosso Senhor Jesus Cristo, que pode ter chegado àquele grau chamado de “troca de corações” por alguns teólogos. Disse ela: “Eu não sei como é: sinto Nosso Senhor dentro de mim, compreendo aquilo que Ele me diz, embora não O veja e não escute a sua voz!”

Mas, não nos esqueçamos! Se Jacinta chegou em tão pouco tempo a este grau de união com Deus, foi porque soube entender e praticar ternamente a devoção a Nossa Senhora. Sigamos, pois, nós também, o conselho dado por ela à Lúcia na última despedida: “Diz a toda a gente que Deus nos concede as graças por meio do Coração Imaculado de Maria. Ah! Se eu pudesse meter no coração de toda a gente o fogo que tenho cá dentro do peito, que me queima e me faz gostar tanto do Coração de Jesus e do Coração de Maria!” (4)

Beatos Jacinta e Francisco, rogai por nós!


(1) Beata Jacinta: milagre da Graça. Revista Arautos do Evangelho,Maio/2004, n. 29, p. 12 a 15.

(2) Monsenhor João S. Clá Dias.Fátima, o Meu Imaculado Coração Triunfará. São Paulo:ACNSF, 2005, página 4.

(3) Idem, p. 43,

(4) Beata Jacinta: milagre da Graça. Revista Arautos do Evangelho,Maio/2004, n. 29, p. 12 a 15.

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Convite – Primeiro Sábado, 5 de Outubro de 2013

Neste mês de Outubro, no dia  13, comemora-se a sexta e  última aparição de Nossa Senhora em Fátima, no ano 1917. Há 96 anos, aparecendo aos três pequenos pastores, Lucia, Jacinta e Francisco, quis a Santíssima Virgem atestar a veracidade de sua bondosa manifestação aos homens, através de um esplendoroso milagre. O Monsenhor João Clá Dias assim narra esta sexta aparição:

Ia avançando o Outono. A manhã estava fria. Uma chuva persistente e abundante tinha transformado a Cova da Iria num imenso lamaçal, e ensopava até aos ossos a multidão de 50 a 70 mil peregrinos que ali havia acorrido de todos os cantos de Portugal. Por volta das onze e meia, aquele mar de gente abriu passagem para os três videntes que se aproximavam, vestidos com seus trajes de missa. É Irmã Lúcia quem nos relata o que se seguiu:

“Chegados á Cova da Iria, junta da carrasqueira, levada por um movimento interior, pedi ao povo que fechasse os guarda-chuvas, para rezarmos o terço. Pouco depois, vimos o reflexo da luz e, em seguida, Nossa Senhora sobre a carrasqueira.

– Que é que Vossemecê me quer?

– Quero dizer-te que façam aqui uma capela minha honra, que sou a Senhora do Rosário, que continuem sempre a rezar o terço todos os dias. A guerra vai acabar e os militares voltarão em breve para as suas casas.

-Eu tinha muitas coisas para Lhe pedir. Se curava uns doentes e se convertia uns pecadores, etc…

Lúcia, Francisco e Jacinta
fotografados em Outubro de 1917,
alguns dias antes da última aparição

– Uns sim, outros não. É preciso que se emendem, que peçam perdão dos seus pecados.

E tomando um aspecto triste [Nossa Senhora acrescentou]:

Não ofendam mais a Deus. Nosso Senhor já está muito ofendido.

E, abrindo as mãos, fê-las refletir no sol, e enquanto Se elevava, continuava o reflexo da sua própria luz a projetar-se no sol.1

Narra Monsenhor João Clá como se deu o milagre do Sol:

Chovera durante toda a aparição. Lúcia, ao fim do seu colóquio com Nossa Senhora, gritara para o povo: “Olhem para o sol!” Naquele momento, rasgaram-se as nuvens, e o sol apareceu como um imenso disco de prata. Apesar do seu intenso brilho, pôde ser olhado diretamente sem que ferisse a vista. As pessoas contemplavam-no absortas quando, de súbito, o astro se pôs a “bailar”. Girava rapidamente como uma gigantesca roda de fogo.2

O sol girou espantosamente, espargindo chamas vermelhas, tremendo e fazendo ziguezagues; pareceu precipitar-se ameaçadoramente sobre a aterrorizada multidão, que temeu ser consumida pelo fogo. Depois, calmamente, voltou a seu ciclo normal. Um milagre que foi atestado, inclusive, pela imprensa da época e por milhares e milhares de testemunhas.

Assim se manifesta Nossa Senhora, pedindo insistentemente a reza do terço e a conversão dos pecadores. A Mãe quer salvar os seus filhos e se esforça para convencê-los da urgência da conversão.

Por isso, neste mês de Outubro, Mês das Missões e Mês do Rosário, temos inúmeros motivos para buscarmos desagravar o Imaculado Coração de Maria.

Para isso, estarão os Arautos do Evangelho de Maringá, juntamente com centenas de pessoas, realizando a Devoção da Comunhão Reparadora dos 5 Primeiros Sábados.

Pelo 3º. Mês consecutivo, essa devoção será realizada, em Maringá, na Paróquia São Miguel Arcanjo.

Confira a Programação:

COMUNHÃO REPARADORA DOS 5 PRIMEIROS SÁBADOS

Data: Sábado, 05 de Outubro de 2013.

Local: Paróquia São Miguel Arcanjo – Maringá – PR

Endereço: Praça das Américas, S/N – Bairro Aeroporto

PROGRAMA:

Confissões: A partir das 17h

Meditação e Terço: A partir das 18h

Santa Missa: Às 19h

TODOS ESTÃO CONVIDADOS!


1Monsenhor João Clá Dias. Fátima, o meu Imaculado Coração triunfará. 2ª. Ed. São Paulo: ACNSF, 2007. p. 32
2Idem, p. 33
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