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Frase da Semana – Tarde de Louvor com Maria

“Que tarde maravilhosa passamos juntos com nossa Mãe. Foi tudo tão bonito que não vimos o tempo passar…”

Coordenadora do Orátorio, na Tarde de Louvor com Maria, em 27/10/2013

Ao longo de vários meses, a Frase da Semana tem trazido a seus leitores, profundos e encantadores pensamentos de santos, papas, doutores da Igreja, entre outros, os quais sempre nos remetem a um patamar elevado, enriquecendo a nossa vida espiritual. Muitos leitores têm tirado desses pensamentos,  frutos de vida espiritual.

Nesta semana, porém, trazemos uma frase extremamente simples, singela, proferida por uma das muitas Coordenadoras do Oratório do Imaculado Coração de Maria, dos Arautos do Evangelho, durante o Evento realizado na Paróquia Nossa Senhora de Guadalupe, em Maringá, na tarde deste Domingo, 27 de Outubro.

Nossa Senhora de Fátima

Apesar de sua simplicidade, a frase remete para o encantamento que as pessoas sentiram, ao participar dessa tarde calorosa, não pela temperatura reinante na Cidade Canção, mas pela entusiasmada devoção que todos sentiram junto à Maria Santíssima, sob a invocação de Nossa Senhora de Fátima.

Rogamos a Nossa Mãe Santíssima que a alegria dessa Tarde de Louvor acompanhe e faça crescer na Fé – além da autora da frase – a todos os Coordenadores e Coordenadoras do Oratório, deste benemérito Apostolado, em prol da Igreja de Cristo.

Salve Maria!

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Em vossa casa, ó Senhora Aparecida!

Senhora, Rainha e Padroeira do Brasil, como é grande a nossa alegria em poder vos visitar! Que contentamento por estar aqui, em vossa casa, o Santuário Nacional de Aparecida!

Neste mesmo local, ó Mãe, há quase trezentos anos vos dignastes aparecer a três humildes pescadores, os quais, já sem esperança, fizeram uma última tentativa, buscando o alimento de que necessitavam. Muito mais do que peixes, destes a eles a Vossa própria imagem, que milagrosamente acompanha desde então a todos os brasileiros, socorrendo-os em suas dificuldades, angústias e sofrimentos.

De fato, qual brasileiro poderia não se sentir amparado por Vós, Senhora? De todas as partes deste imenso Brasil acorrem os vossos filhos, para pedir e para agradecer.

Também nós queremos vos louvar, ó Mãe, por todos os benefícios que de vós temos recebido, muitas vezes sem qualquer merecimento de nossa parte. Queremos vos agradecer por todas as vezes que viestes em nosso auxílio, socorrendo-nos com a celestial prontidão da melhor de todas as mães.

Hoje viemos visitar-vos, Mãe Santíssima, alegrarmo-nos em vossa presença, a exemplo dos apóstolos e dos santos dos primeiros tempos, que convosco puderam conviver.

Mas, como vós sabeis muito melhor do que nós, ó Mãe, o Tempo é uma criatura que nos limita e nós, seres humanos, sempre temos dificuldade em conviver com ele!

Vós sentistes a tristeza de viver nesta terra de exílio longe de Vosso Filho, aguardando com heroica paciência o momento em que poderíeis estar junto d’Ele no Céu. Por outro lado, ó Senhora! – quando não queremos, o tempo passa vigorosamente e sem que percebamos, foge ele irreparavelmente.

Assim, Senhora, com pesar em nosso coração, vemos chegar a hora da partida. Devemos voltar a nossos lares, a nossos familiares, a nossos deveres pessoais e profissionais.

Deixando atrás de nós a imponente vista do vosso Santuário Nacional, queremos agradecer-vos, ó Mãe, por esta viagem, pela oportunidade de estar convosco por algumas horas. E queremos pedir-vos, Mãe Santíssima, que nos acompanhe na volta para casa, nos guie em nossa vida. Principalmente, suplicamos por este Apostolado do Oratório, que com tanto amor e dedicação é conduzido pelos vossos filhos, Arautos do Evangelho.

Nossa Senhora Aparecida, rogai por nós!

Por João Celso

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Veja o Vídeo da 5ª. Peregrinação Nacional do Apostolado do Oratório!

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São Roberto Belarmino: Como aproveitar o tempo?

Não raras vezes, passam por nossas vidas pessoas que, nos fazendo determinado bem, marcam de alguma forma a nossa existência. E delas não nos esquecemos. Assim é que, lembro-me de um Professor muito católico que, numa palestra, a propósito da vida dos Santos, levantou a seguinte questão: como administrar bem o tempo? Sem saber, este mestre deu-me uma grande ajuda para a vida, em relação à qual lhe sou imensamente grato. Espero que também seja útil ao caro leitor.

Essa questão sem dúvida é pertinente, pois quem de nós, com tantos anseios bons, projetos almejados e objetivos que temos desejo de alcançar, precisamos indagar inevitavelmente: terei eu tempo para tal?

Muitos são os que buscam a solução para administrar bem o tempo através de cursos. Sem dúvida, é uma estratégia boa. Mas talvez não seja suficiente. Terá então outra medida a tomar?

Sim! E este professor, com maestria e descortino, senso da realidade e espírito de fé, abordou a temática de forma inédita, como talvez ninguém o tenha feito. Como explicitou o problema e apresentou a resposta?

Mencionou ele São Roberto Belarmino (+1621), de quem o leitor possivelmente já tenha ouvido falar, e cuja festa se celebra no mês de setembro (dia 17). Este varão de Deus entrou na Companhia de Jesus, foi ordenado sacerdote e tornou-se professor de Teologia no Colégio Romano. Eleito Cardeal e nomeado bispo de Cápua (Itália), exerceu todo o seu ministério com zelo extraordinário e dedicação heroica. O leitor pode imaginar tudo quanto isto significa de responsabilidades, ocupações e atividades?

Assim – continua nosso estimado e sábio palestrante – este Santo, mesmo em meio às mais diversas e importantes obrigações, ainda sabia encontrar espaço para meditação, orações e muitos escritos célebres por sua sabedoria. Resultado: foi proclamado Doutor da Igreja!

A esta altura, o leitor certamente já percebe por onde vai a resposta da questão colocada: como aproveitar bem o tempo? E esta nos salta aos olhos, a partir da consideração acima: sermos Santos!

Quanto mais nos unirmos a Deus e seguirmos as vias da santidade, a exemplo de São Roberto Belarmino e de outros tantos santos – mais teremos sabedoria para administrar nosso tempo, realizando assim nossos melhores projetos.

Por Adilson Costa da Costa

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Para conhecer mais sobre a história deste Santo acesse:

http://www.arautos.org/especial/19686/Sao-Roberto-Belarmino–Um-jesuita-vestido-de-purpura.html

Veja também:

Como um astro luminoso – São Gregório Magno

Peregrinando pela casa de um Santo – São Pio X

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Os milagres da graça: a flor da contrição e a rosa da confissão

Nas Sagradas Escrituras encontramos algo muito evocador do que é a realidade da vida, na qual o homem experimenta certos estados de alma e manifesta reações diversas, conforme as circunstâncias que naquele momento vivencia:

Todas as coisas têm o seu tempo, e todas elas passam debaixo do céu segundo o tempo que a cada uma foi prescrito. Há tempo de nascer, e tempo de morrer. Tempo de plantar, e tempo de arrancar o que se plantou. Há tempo de matar, e tempo de sarar. Há tempo de destruir, e tempo de edificar. Há tempo de chorar, e tempo de rir. Há tempo de se afligir, e tempo de dançar. Há tempo de espalhar pedras, e tempo de as ajuntar. Há tempo dar abraços, e tempo de se afastar deles. Há tempo de adquirir, e tempo de perder. Há tempo de guardar, e tempo de lançar fora. Há tempo de rasgar, e tempo de coser. Há tempo de calar, e tempo de falar. Há tempo de amor, e tempo de ódio. Há tempo de guerra, e tempo de paz” (Eclesiastes 3, 1-8).

Dentre as situações e vivências pelas quais passamos, uma sempre está presente: “há tempo de chorar, e tempo de rir”. Quem de nós nunca passou por circunstâncias em que choramos, ou então que nos alegramos especialmente? Isto faz parte da história dos homens, seja na atualidade ou em tempos remotos. É o que podemos contemplar na leitura do Evangelho, narrado por São Lucas, na qual vemos Nosso Senhor Jesus Cristo operar, por sua iniciativa, milagre magnífico: “a ressurreição do filho da viúva de Naim” (Lc 11-17).

Podemos nós imaginar o sofrimento daquela mulher da pequena cidade de Naim; viúva, que tendo como amparo e razão defelicidade seu único filho, e o perde? Qual não foi o sofrimento desta mãe, o quanto ela chorou a morte de seu dom precioso, seu filho amado? Eis, no entanto, que pelo cortejo fúnebre, passa “por acaso”, Aquele que é o “Senhor da vida e o Senhor da morte”, tem pena daquela pobre mulher e lhe diz: “não chores” e, adiantando-se ao caixão, com autoridade, determina ao cadáver: “Jovem, eu te ordeno, levanta-te!”. E a ressurreição se deu. O que era pranto lancinante, logo em seguida se transforma em felicidade: aquela mãe recebe, vivo, seu amado filho! A tristeza dá lugar à alegria. De fato: há tempos de chorar e tempo de rir…

Esta mãe ficou alegre! E as pessoas que acompanhavam o cortejo fúnebre? Qual a reação delas? São Lucas assim diz: “Todos ficaram com muito medo e glorificavam a Deus, dizendo: “Um grande profeta apareceu entre nós e Deus veio visitar o seu povo” (Lc 3, 16).

A multidão que presenciara aquele milagre ficou com medo e estupefata. Com efeito, o fato de um morto ressuscitar diante dos olhos de alguém (melhor dizendo: ser ressuscitado) antes mesmo da “Ressurreição da carne” (11º Artigo do Credo), em que “no dia do juízo todos os mortos ressuscitarão com o mesmo corpo que tivemos nesta vida” (1), é realmente próprio a causar impressão de espanto.

No entanto, algo freqüente e incomparavelmente maior se dá, do ponto de vista sobrenatural: a ressurreição espiritual.

Assim como o corpo tem vida, a alma também tem vida. O que dá vida ao corpo é a alma. O que dá vida à alma é a graça de Deus; e não há algo mais valioso para cada um de nós do que ter a graça de Deus, chamada graça santificante que “é um dom sobrenatural inerente à nossa alma, que nos faz santos, filhos adotivos de Deus e herdeiros do céu” (2). Este dom nós o recebemos quando fomos batizados. Mas, ó tristeza: perdemos tal dom “pelo pecado mortal”. (3)

Quando da perda da vida sobrenatural, da vida da graça na alma, como fazer para recuperá-la? Eis a questão que nos levanta o Fundador dos Arautos, Mons. João Clá Dias, EP: “Como, pois, ressuscitar alguém espiritualmente, após haver transposto os umbrais da morte do pecado grave? Era isso impossível se não houvesse o Redentor”. (4) [grifo nosso]

E continua a nos explicar:

Nosso Senhor Jesus Cristo, Segunda Pessoa da Santíssima Trindade, compadeceu-se dos que permaneciam envoltos nas trevas e na sombra da morte (cf. Lc 1, 79) e tomou a iniciativa de encarnar-Se, sofrer a Paixão e a morte da Cruz, para triunfar na Ressurreição, a fim de ressuscitar ao corpo inerte da humanidade pecadora. Ele, o Verbo Eterno, traz a vida da graça, que é infundida nos corações dos fiéis, como Ele mesmo dirá: ‘Eu vim para que vós tenhais vida e a tenhais em abundância’ (Jo 10, 10). Ao assumir a natureza humana […] nos lega o precioso dom dos Sacramentos, para manter a vida sobrenatural por Ele instaurada”.

Assim, verificamos que essa ressurreição espiritual, a recuperação da vida da graça, se dá pelos méritos infinitos de um Sagrado Coração que tanto amou os homens, que nos deu os Sacramentos e tomou a iniciativa de nos fazer o bem. E nos dá, com sua bênção, a via pela qual recuperamos a graça santificante, caso a percamos. Como nos ensina o Catecismo: “A graça santificante se recupera pelo sacramento da Confissão ou por um ato de contrição perfeita, unido ao desejo de se confessar”. (5)

Aqui está algo mais impressionante do que uma ressurreição corporal, a ressurreição espiritual. Sobre este “milagre da graça”, do perdão do pecado e da recuperação da graça santificante, através da Confissão e do arrependimento perfeito, operados misericordiosamente pelo Sagrado Coração de Jesus, assim nos explica,de forma poética, o grande presbítero e Doutor da Igreja (+ 1231), Santo Antônio de Pádua:

Se maltratas uma criança, a insultas ou espancas, mas depois lhe mostras e dás de presente uma flor, uma rosa ou algo do gênero, ela se esquece da injúria recebida e, sem cólera alguma, corre a abraçar-te.

Da mesma forma, se ofenderes Nosso Senhor Jesus Cristo, pelo pecado mortal ou qualquer ação injuriosa, mas depois Lhe ofereceres a flor da contrição ou a rosa de uma confissão banhada em lágrimas – as lágrimas são o sangue da alma – Ele olvidará tua ofensa, perdoará tua culpa e correrá a abraçar-te e oscular-se”. (6) [grifo nosso]

Aqui está o milagre maior do que uma ressurreição física: a ressurreição espiritual por meio da “flor da contrição” e da “rosa da confissão”.Peçamos ao Sagrado Coração de Jesus neste seu Mês de Junho, por meio do Imaculado Coração de Maria, que nos conceda sempre a graça da contrição perfeita por nossos pecados e que nunca tenhamos “medo” de nos acercarmos do Sacramento da Confissão, pois é através destas duas flores que oferecemos a Ele, que seremos estreitados a Seu Divino Coração.

Sagrado Coração de Jesus, tende piedade de nós!

Imaculado Coração de Maria, fazei nosso coração semelhante ao Coração de Jesus!

Por Adilson Costa da Costa

(1) Segundo Catecismo da Doutrina Cristã. Dos três últimos artigos do Credo. 117ª ed. Petrópolis: Vozes, 2007, p. 33.
(2) Segundo Catecismo da Doutrina Cristã. Op. cit. p. 62.
(3) Segundo Catecismo da Doutrina Cristã. Op. cit., p. 62.
(4) Mons. João S, Clá Dias, EP. O inédito sobre os Evangelhos. v. VI, Coedição internacional de Città del Vaticano: Libreria Editrice Vaticana e São Paulo: Instituto Lumen Sapientiae, 2012, p. 147.
(5) Segundo Catecismo da Doutrina Cristã. Dos sacramentos em geral. 117ª ed. Petrópolis: Vozes, 2007, p. 62.
(6) Santo Antônio de Pádua. Sermão na Natividade do Senhor, 11. In: Revista Arautos do Evangelho, ano XII, n. 138, jun. 2013.
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