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Reflexão para a Semana Santa – São Dimas e sua conversão

Na história dos Santos existem exemplos de conversões impressionantes: muitas vezes, pecadores persistentes que num determinado momento de suas vidas, foram tocados e corresponderam a uma Graça eficaz que os fez mudar radicalmente, abraçando, a partir dali, uma vida inteiramente dedicada ao serviço de Deus. O exemplo mais pungente talvez seja a conversão de São Paulo, que, a caminho de Damasco, perseguindo os cristãos foi, literalmente, derrubado do cavalo, tornando-se o grande Apóstolo dos gentios. E assim, por diante. Outro exemplo não menos impressionante e milagroso é a conversão de São Dimas, cuja reflexão é para nós muito propícia durante esta Semana Santa, pois nos aponta a confiança que devemos ter na misericórdia de Deus até o nosso último momento de vida.

Esta história nos é apresentada abaixo, na redação de um Arauto adolescente.

São Dimas e sua conversão

Victor Nery Machado – 8º ano

Todos sabem como foi surpreendente a conversão, no alto da cruz, do bom ladrão. Há inclusive os que dizem que São Dimas “soube roubar” até mesmo o céu. Mas a verdade é que ele alcançou essa imensa graça, na hora da morte, pela misericórdia e orações de Nossa Senhora.

Sobre esse santo, há uma história muito bonita que, sendo verídica ou não, vale a pena aqui contar:

Partira a Sagrada Família para o Egito. São José, Nossa Senhora e o Mennino Jesus fugiam da perseguição do malvado Herodes.

Estando eles em viagem, foram cercados e aprisionados por uma quadrilha de ladrões. Foram então levados para a tenda do chefe do bando, na qual uma mulher trazia em seu colo um menino todo leproso. Nossa Senhora, tendo então uma grande piedade, perguntou-lhe:

– Mulher, que tem o teu filho?

E, com ar de tristeza, a esposa do bandido respondeu:

– Meu filho nasceu assim, com lepra; e está condenado à morte!

Ouvindo isso, Nossa Senhora lhe fez uma proposta:

– Traga-me uma bacia com água para que eu dê banho no Meu Filho. E quando terminar, lave o seu menino na mesma água em que o banhei.

Trouxeram a bacia. Nossa Senhora banhou o Menino Jesus naquela água e pediu que a mulher desse um banho em seu filho também ali, e foi o que ela fez. Após banhar seu menino, ele ficou curado, e por esse fato, os ladrões os soltaram e deixaram ir em paz.

***

Muito diferentes foram os caminhos seguidos por aqueles dois meninos: o Menino Jesus, anunciava o reino dos céus; e o outro, como já vinha fazendo em toda a sua vida, não parava de roubar.

Mas a Divina Providència havia preparado algo melhor para aquele ladrão: fez com que ele fosse condenado à morte de cruz, ao lado de Jesus. Ele não se lembrava de quando era leproso e, com um outro ladrão também crucificado, blasfemava contra o redentor.

Foi então aí que Nossa Senhora quis, por piedade, curar a pior doença: a lepra da alma. Rezou pelos dois ladrões, mas somente um se converteu.

Curado novamente, defendeu a Cristo e lhe pediu:

– Senhor, lembrai-vos de mim, quando entrardes em vosso reino.

Como resposta, ouviu do Divino Redentor:

– Ainda hoje, entrarás comigo no Paraíso!

E assim, foi ele canonizado pelo próprio Nosso Senhor.

A conversão de São Dimas nos prova que Nossa Senhora nos ajuda em qualquer condição, e até na última hora… Entretanto, é claro que não vamos deixar para nos converter somente no fim da vida, não é?

Comecemos então, a seguir o bom caminho desde já, confiantes no auxílio maternal de nossa Mãe Celeste, que intercede sempre por cada um de nós.

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PROGRAMAÇÃO DA SEMANA SANTA

 Cartaz da Semana Santa - Arquidiocese de São PauloA celebração do Domingo de Ramos nos coloca dentro da Semana Santa, oportunidade única para refletirmos sobre o principal Mistério de nossa Fé: A Paixão, Morte e Ressurreição de Nosso Senhor Jesus Cristo. Somos todos convidados a participar das atividades desta Semana – com ênfase para o Tríduo Pascal – que se inicia na Quinta Feira Santa. Devemos, com amor, com devoção, deixar de lado todas as outras atividades menos importantes e darmos atenção especial a este convite de conversão que Deus faz a seus filhos muito amados!

 Dom Anuar Battisti, Arcebispo de Maringá comenta em seu artigo semanal:

Eu chamo esta semana de a “grande semana do perdão”. O perdão de todas as nossas falhas, a vida nova conquistada na Paixão, morte e ressurreição do Senhor Jesus.

 Estes fatos aconteceram porque temos um Deus que nos ama, que tomou por primeiro a iniciativa de nos resgatar da miséria humana e nos cobrir para sempre com a Sua infinita misericórdia. Por isso é uma semana especial, um tempo que revivemos a cada ano, não como fatos do passado e sim como atualização aqui e agora da presença de Deus que continua salvando a cada um de nós, criaturas feitas a Sua imagem e semelhança.

 Ao contemplar o Pai Deus que em seu Filho Jesus nos ama perdoando e nos perdoa amando, nos chama para realizar aqui e agora a mesma realidade do amor perdão entre nós humanos.(1)

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Temos, portanto, uma semana intensa, repleta de celebrações ricas de significado para a nossa vida espiritual, acompanhando a Nosso Senhor em seus sofrimentos indizíveis e culminando na Vitória completa, com a celebração máxima de nossa Fé: A Ressurreição de Nosso Senhor Jesus Cristo.

O site da Arquidiocese de Maringá (www.arquimaringa.org) informa em detalhes a programação da Semana Santa na Catedral de Maringá. No site da Arquidiocese, você pode encontrar também o telefone (caso não tenha) de sua Paróquia.

 Participe, faça desta Semana a melhor semana do seu ano!

 

Informamos, também, a programação na Comunidade dos Arautos do Evangelho, em Maringá:

 Confissões:

 Na Comunidade dos Arautos: Rua Jair do Couto Costa, n. 15

 Terça-Feira (26/03), a partir das 19h30

 Quarta-Feira (27/03), a partir das 20h.

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Celebrações –  Capela S. Francisco de Assis

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Quinta-feira Santa – 28 de março

20h – Missa da Ceia do Senhor – Início do Tríduo Pascal – (Solene Eucaristia)

 

Sexta-feira Santa- 29 de março

17h – Celebração da Paixão do Senhor (Liturgia da Palavra, Oração Universal, Adoração da Santa Cruz e Comunhão)

 

 Sábado Santo – 30 de março

 19h – Vigília Pascal na Ressurreição do Senhor (Procissão da Luz e Proclamação da Páscoa do Senhor)

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Domingo da Páscoa – 31 de março

 Missa: 17h

 Maiores informações pelo telefone: 3028 – 6596

 1) Dom Anuar Battisti. Semana Santa: “Deus não se cansa de perdoar”. Disponível em: http://arquimaringa.org.br/2011/noticias/noticias/id/1712

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O que fazer com os Ramos, bentos no Domingo de Ramos?

A resposta nos vem de Dom Andrés Azacarte, OSB:

Cruz processional da Basílica de Nossa Senhora do
Rosário no último Domingo de Ramos (revista “Arautos do Evangelho”)

Os ramos bentos no domingo de Ramos devem ser guardados com respeito e colocados em algum lugar descente do lar. Servem para proteger os cristãos contra raios e incêndios e para afugentar o demônio.

E alguns países fazem-se com eles cruzes pequenas que se cravam nos vinhedos, olivais, hortas e sementeiras, para preservá-los das pestes e saraivadas miúdas.

Efetivamente, podem-se usar para todos estes fins, uma vez que são coisas bentas e, como tais, veículos de celestial proteção, bem como indica a liturgia no cerimonial da benção:(1)

 Deus eterno e todo-poderoso, abençoai estes ramos, para que, seguindo com alegria o Cristo, nosso Rei, cheguemos por ele à eterna Jerusalém. Por Cristo, nosso Senhor. Amém”(2)

 

1) AZACARTE, Dom Andrés. Missal Diário para América. Ed. Espanhol-latim. Buenos Aires: Xila, 1946.

2)Missal Romano. 14ª edição. São Paulo: Paulus, 2010.

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O Domingo de Ramos, portal de entrada da Semana Santa.

 Na Liturgia do Domingo de Ramos, “a Igreja comemora, ao mesmo tempo, as alegrias da entrada triunfal de Nosso Senhor Jesus Cristo em Jerusalém e o início de sua Via Sacra, com a proclamação da Paixão no Evangelho da Missa”.(1) A partir do Domingo de Ramos, todas as celebrações nos convidam a contemplar os acontecimentos mais importantes da nossa Redenção.

 Jesus entra triunfalmente em Jerusalém e é aclamado como Rei: “Bendito o Rei, que vem em nome do Senhor!” (cf. Lc 19,38). Mas… estas mesmas pessoas em pouquíssimo tempo já estariam pedindo a sua condenação à morte na cruz.

 Quando alguns fariseus tentaram impedir que Jesus fosse reverenciado, louvado como Rei, o Mestre os repreendeu duramente, dizendo: “Se eles se calaram, as pedras gritarão” (cf Lc19,40). Ora, se até as pedras poderiam gritar para louvar o nosso Deus, como é possível que fiquemos indiferentes diante de Jesus que passa por nós? Iremos adorá-LO em nosso coração, ou seremos frios e recusaremos a intensidade do Amor que Ele demonstra por nós, a ponto de derramar até a última gota de seu Sangue Divino?

Na celebração do Domingo de Ramos do ano passado, o Papa Bento XVI recordou aos fiéis, em sua maioria jovens, presentes na Praça de S. Pedro, que “somos chamados a seguir o nosso Rei que escolhe a cruz como trono; somos chamados a seguir um Messias que não nos garante uma felicidade terrena fácil, mas a felicidade do céu, a bem-aventurança de Deus. Por isso, devemos perguntar-nos: Quais são as nossas reais expectativas? Quais são os desejos mais profundos que nos animaram a vir aqui, hoje, celebrar o Domingo de Ramos e iniciar a Semana Santa?”(2)

Procuremos, portanto, viver intensamente a Semana Santa que começa, já a partir da celebração do Domingo de Ramos.

Procure saber os horários e a programação da Semana Santa em sua Paróquia e participe com fervor!

 

Os Arautos do Evangelho celebrarão a Missa do Domingo de Ramos, a partir das 17h, neste Domingo, 24/03, na Capela São Francisco de Assis, que pertence à Paróquia N.Senhora de Guadalupe, em Maringá.

 Maiores informações, na Comunidade dos Arautos, pelo fone 3028-6596.

 TODOS ESTÃO CONVIDADOS!

 

1) Monsenhor João Clá Dias. O inédito sobre os Evangelhos. Vaticano/S. Paulo: Libreria Editrice Vaticana/Instituo Lumen Sapientiae, 2012. Página 255.
2)Disponível em: http://www.arautos.org/noticias/35402/Ao-dom-do-amor-de-Deus-temos-que-responder-com-o-dom-de-nos-mesmos–convida-o-Papa-no-Domingo-de-Ramos.

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O escudo do Papa Francisco: Jesus, Maria e amor à pobreza

Cidade do Vaticano (Sábado 16-03-2013, Gaudium Press) O Papa Francisco já escolheu o seu escudo.

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Ele será trabalhado com regras da heráldica Papal. Reflete seu amor à pobreza e devoção a Santíssima Virgem Maria.

São três símbolos que compõe o brasão: Encontrar-se na parte de cima, bem destacado sobre um fundo azul, o sol com as letras IHS, no centro. É o símbolo da Companhia de Jesus, ao qual o Papa pertence.

Uma estrela com cinco pontas na parte inferior direito, faz alusão a Nossa Senhora e um cacho de uvas, que indica a Jesus como ramo da fé.

Encontrar-se o lema: “humilde, mas eleito”, uma referencia bíblica que contempla a escolha do publicano Mateo, como discipulo de Jesus.

Com informações Rome Reports

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