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Frase da Semana: “O misterioso pranto nos mostra a Virgem de Fátima…”

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Frase da Semana: não me esqueçais quando eu de Vós me esqueça…

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Frase da Semana – Imaculada Conceição de Maria

O Filho de Deus, e ele tão somente, pode escolher a mãe a seu agrado. Deve-se ter por certo que a escolheu tal qual convinha a um Deus. Mas a um Deus puríssimo convinha uma Mãe isenta de toda a culpa.

Santo Afonso de Ligório (1)

A Imaculada Conceição de Maria – especial privilégio concedido por Deus Àquela escolhida, desde toda a eternidade para ser a Mãe do Messias é crença que tem absoluta aceitação na Igreja desde os mais remotos séculos.  O Dogma (verdade de Fé) foi proclamado pelo Papa Pio IX, a 8 de Dezembro de 1854. Já muito antes dessa data solene, os Santos manifestavam sua absoluta conformidade com esse presente de Deus, como atesta a Frase da Semana, tirada do esplêndido livro de Santo Afonso Maria de Ligório, escrito 100 anos antes da proclamação do Dogma.

Nossa Senhora da Imaculada Conceição – Salvador, Bahia

No capítulo dedicado à Festa da Imaculada Conceição – que a Igreja celebra a 8 de Dezembro – Santo Afonso explica, de maneira encantadora e envolvente, por que convinha às três Pessoas da Santíssima Trindade – Pai, Filho e Espírito Santo – preservar Maria da culpa original. Por isso, Ela é Filha de Deus Pai, Mãe de Deus Filho e Esposa de Deus Espírito Santo. (2)

Por sua vez, o Monsenhor João Clá, Fundador dos Arautos do Evangelho, em seu magnífico livro Comentários ao Pequeno Ofício (3)  narra os aspectos históricos da “piedosa crença” que atravessou os séculos até, finalmente, chegar o momento sublime da solene definição dogmática.

São aspectos riquíssimos desse singular privilégio de Maria Santíssima, que com tanto ardor é celebrado em todo o mundo católico. Para proveito de nossa vida espiritual e para que cresça cada vez mais em nossas almas a devoção à Imaculada Conceição, fiquemos com a linda oração de Santo Afonso:

Ó minha Senhora, ó minha Imaculada, alegro-me convosco por ver-vos enriquecida de tanta pureza.

Consenti, pois que vos louve como vos louvou vosso próprio Deus: Toda sois formosa e em vós não há mancha. Dulcíssima, amabilíssima, imaculada Maria, vós que sois tão bela aos olhos do Senhor, não recuseis olhar com vossos piedosíssimos olhos as chagas tão asquerosas de minha alma. Olhai-me, compadecei-vos de mim, e curai-me. Tende piedade de mim, que não só nasci em pecado, mas ainda depois do batismo manchei minha alma com novas culpas, ó Senhora, que desde o primeiro instante de vossa vida aparecestes bela e pura aos olhos de Deus. Amém.

Salve Maria!

Conheça mais sobre o Dogma da Imaculada Conceição, visitando o site dos Arautos do Evangelho: www.arautos.org


(1) Santo Afonso Maria de Ligório. Glórias de Maria. 3ª. ed. Aparecida: Santuário, 1989. Pág. 241

(2) Idem, pág. 235/236.

(3) Mons. João Clá Dias, EP. Pequeno Ofício da Imaculada Conceição Comentado. 2ª. ed. São Paulo: ACNSF/Instituto Lumen Sapientiae, 2011. Pág. 257

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Frase da Semana – Sentar-se à mesa no Reino dos Céus

“Senhor, eu não sou digno de que entres em minha casa…”

(Mt 8,8)

“Nunca encontrei em Israel alguém que tivesse tanta fé” (Mt 8,10), exclama Jesus, com divino entusiasmo ao elogiar a incisiva manifestação de fé do oficial romano que Lhe pede a cura de um empregado. De fato, poder-se-ia afirmar que esta confiança irrestrita depositada no poder de Nosso Senhor– sobretudo vindo de um pagão – foi motivo de alegria, de contentamento para o Divino Mestre, entre tantos descasos que Ele encontrara em muitos lugares, inclusive, sua terra natal, Nazaré.

Estamos adentrando no Tempo Litúrgico do Advento.

Explica Monsenhor João Clá Dias, Fundador dos Arautos do Evangelho: O “Tempo do Advento compõe-se de quatro semanas, representando os séculos e milênios que esperou a humanidade pela vinda do Redentor. Nesse período, tudo na Liturgia se reveste de austeridade – omite-se o Glória, os paramentos são roxos e as flores não enfeitam mais o interior dos templos – para lembrar ‘nossa condição de peregrinos, ancorados ainda na esperança’. (1)

Pois bem, justamente ao dar início ao tempo do Advento, a Liturgia nos propõe a reflexão deste belíssimo trecho do Evangelho de São Mateus (8, 5-11) (2)que a Frase da Semana traz a seus leitores. A Fé do oficial romano é humilde: reconhece a sua indignidade diante do Redentor. Mas é também confiante: não hesita por um instante sequer.

Portanto, é nessa condição de peregrinos que devemos procurar imitar a Fé do oficial romano: embora não sejamos dignos de que o Senhor entre em nossa casa, isto é, em nossa vida, em nossa alma, em nossa morada interior, esforcemo-nos para que a porta esteja sempre aberta. Que graça podermos dar esta alegria ao nosso Redentor e Salvador: a de possuirmos uma Fé viva e inabalável, para, finalmente, podermos nos sentar à mesa no Reino dos Céus (Mt 8,11).

Que a Virgem Santíssima, medianeira de todas as graças, nos ajude nesse propósito! Salve Maria!


(1) Monsenhor João Clá Dias, EP. O inédito sobre os Evangelhos. Comentários aos Evangelhos. vol. V,Coedição internacional de Cittàdel Vaticano: LibreriaEditrice Vaticana, São Paulo: Instituto LumenSapientiae, 2013, p. 24.

(2) Missa da segunda feira da primeira semana do Advento.

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Frase da Semana – Nossa Senhora das Graças

“Os anéis dos quais não partem raios simbolizam as graças que se esquecem de me pedir”.

Nossa Senhora das Graças a Santa Catarina Labouré, Paris, 1830. 

Nossa Senhora revela a Santa Catarina Labouré, que muitas graças não nos não concedidas porque esquecemos de pedi-las!

Neste dia 27 de Novembro, celebramos, jubilosos, a festa de Nossa Senhora das Graças, ou, Nossa Senhora da Medalha Milagrosa. Incontáveis milagres, que ocorrem em todo o mundo católico desde aquele longínquo ano de 1830,coroam as extraordináriasaparições de Nossa Senhora à humilde religiosa da Congregação das Filhas da Caridade, Santa Catarina Labouré, ocorridas em Paris, na França. Como consequência da fidelidade e perseverança de Santa Catarina, lutando contra todas as correntes, “a Medalha Milagrosa foi cunhada e espalhou-se com maravilhosa rapidez pelo mundo inteiro, e em toda parte foi instrumento de misericórdia, arma terrível contra o demônio, remédio para muitos males, meio simples e prodigioso de conversão e santificação”, conforme comenta Monsenhor João Clá Dias, Fundados dos Arautos do Evangelho. (1)

Entre os vários aspectos relacionadosà manifestação da misericórdia insondável da Mãe de Deus – através da invocação de Nossa Senhora das Graças – há um, em particular, que chama a atenção: As graças que Ela quer nos conceder, mas que nos esquecemos de pedir. De fato, na segunda aparição à Santa Catarina, Nossa Senhora, fê-la ver “em seus dedos anéis revestidos de belíssimas pedras preciosas, cada uma mais linda que a outra, algumas maiores, outras menores, lançando raios para todos os lados, cada qual mais estupendo que o outro”. (2) Fazendo perceber quão generosa é para com seus devotos e quanto lhe agrada rezarmos a Ela, Nossa Senhora explicou à Catarina que os raios representavam as graças que derrama sobre quem as pede. Porém, haviam também anéis dos quais não partiam raios e que representavam, justamente, as graças que esquecemos de pedir-Lhe.

Muitas vezes, ocupamo-nos em pedir muitas coisas à nossa Protetora Celestial, mas, quem sabe, nos esquecemos do mais importante, por exemplo, pedir a nossa perseverança final, a fidelidade à vontade de Deus em nossas vidas, a viver com integridade nossa Fé, etc.Esforcemo-nos, portanto, para que brilhe sobre nossas vidas a luz celtial de todos os anéis de Maria Santíssima.

Nossa Senhora das Graças, rogai por nós!


(1) Mons. João Clá Dias, EP – Dom Geraldo Majela de Castro, O. Praem.; Bispo Diocesano de Montes Claros – MG). A Medalha Milagrosa – História e celestiais promessas. Disponível em:

http://www.arautos.org/especial/20941/Nossa-Senhora-das-Gracas-e-a-Medalha-Milagrosa.html

(2) Idem.

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