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Congresso dos Missionários do Dízimo, em Maringá

Maringá – Paraná (Terça-Feira, 26/08/2014, Gaudium Press) A Pastoral do Dízimo da Arquidiocese de Maringá, no Estado do Paraná, promoverá no próximo dia 7 de setembro o Congresso dos Missionários do Dízimo. O evento será realizado das 8h às 12h no Auditório São João Paulo II, que fica dentro do Seminário Arquidiocesano Nossa Senhora da Glória.

A programação do evento terá início às 8h, com a celebração da Santa Missa. Em seguida, das 9h20 às 9h40, será realizada a apresentação das paróquias presentes. Na sequência, das 9h40 às 10h40, haverá uma explicação sobre a espiritualidade do Dízimo e sua pastoral. O palestrante será o Arcebispo de Maringá, Dom Anuar Battisti.

Logo após, das 10h40 às 11h50, o coordenador espiritual do Dízimo da Arquidiocese, Padre José Mello, proferirá algumas palavras, e será debatido também alguns assuntos de interesse da pastoral. Das 11h50 às 12h, ocorrerá a benção final e o encerramento do congresso.

O auditório João Paulo II, com capacidade para cerca de 700 pessoas e estacionamento para 300 veículos, fica anexo ao Centro de Formação Bom Pastor e ao Seminário Arquidiocesano, na Avenida Colombo, na Rodovia BR 376, no quilômetro 130. Mais informações pelo telefone (44) 3227-1706.

Dízimo

O dízimo é uma contribuição voluntária, regular, periódica e proporcional aos rendimentos recebidos, que todo batizado deve assumir como obrigação pessoal – mas também como direito – em relação à manutenção da vida da Igreja, local onde vive sua fé. O dízimo é uma forma concreta de manifestar a fé em Deus providente, um modo de viver a esperança em seu Reino de vida e justiça, um jeito de praticar a caridade na vida em comunidade.

Além disso, o dízimo é uma forma de agradecimento a Deus, pois a pessoa toma consciência de que está restituindo ao Altíssimo o que é Dele, e não pagando a Deus uma dívida. Também é maneira pela qual cada fiel cristão assume sua corresponsabilidade com a missão salvífica de Jesus e é essa consciência que o leva a devolver parte do tudo (vida, inteligência, força, bens, renda, etc.) que de graça recebeu de Deus.

Pastoral do Dízimo

A Pastoral do Dízimo tem como missão conscientizar o paroquiano sobre sua responsabilidade com a comunidade da qual faz parte; conscientizar os fiéis sobre a dimensão bíblica, teológica, e espiritual do dízimo; e testemunhar a alegria de uma vida agradecida a Deus, através da oferta mensal do dízimo. (FB)

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“É fácil professar a fé, o complicado é deixar essa fé transformar o modo de agir e pensar”, afirma o arcebispo de Maringá

Maringá – Paraná (Terça-Feira, 11/02/2014, Gaudium Press) “O ato de fé pode não significar nada” é o título do artigo de dom Anuar Battisti, arcebispo de Maringá, no Paraná, em que ele compartilha que ao participar do curso com os bispos no Rio de Janeiro foi tomado por um pensamento que o deixou preocupado. Lá foi meditado o texto do evangelista Marcos, quando narra o endemoninhado dizendo: “Vendo Jesus de longe, o endemoninhado correu, caiu de joelhos diante dele, e gritou bem alto: Que tens a ver comigo, Jesus Filho do Deus altíssimo? Eu te conjuro por Deus, não me atormentes” (Mc 5,6-8).

Dom Anuar Battisti – Arcebispo de Maringá

Dom Anuar explica que este texto chamou sua atenção pelo fato de que o demônio acredita, ele tem fé, ele reconhece o Filho de Deus, e conjura por Deus. Então o prelado questiona: Porque ele faz isso e continua fazendo o mal, atormentando as pessoas? Porque faz um ato de fé e nada muda em sua vida? Porque nunca muda de caminho, ficando sempre na contramão da história?

“Fiquei pensando e me veio um certo temor. O demônio reconhece Jesus, professa a fé Nele, mas não O segue e continua sempre pela própria estrada. Jamais será diferente porque sabe quem é Jesus: o Filho de Deus. Mas a sua convicção não interfere no seu modo de agir. É fácil professar a fé, o complicado é deixar essa fé transformar o modo de agir e pensar”, avalia o arcebispo.

De acordo com dom Anuar, é por isso que o maligno continuará sempre maligno, porque a fé não tem nada a ver com a vida concreta. Para ele, a diferença está na fé, que faz verdadeiramente alguém ser discípulo de Jesus; caso contrário eu fico parecendo o demônio que acredita, faz um ato de fé, mas continua sendo o rei da maldade e do pecado, fazendo de conta que não acredita.

“Confesso que essa reflexão me causou um certo temor e me fez repensar o meu seguimento, enquanto escolhido e chamado a colaborar na vinha do Senhor. Entendi melhor a expressão de Jesus: ‘O único pecado que não tem perdão é o pecado contra o Espírito Santo’. Esse é o pecado, professar com os lábios e negar com as atitudes, ou seja, não deixar Deus agir em nós, porque é Ele que vem ao nosso encontro”, destaca.

Segundo o prelado, não fomos nós que amamos a Deus, mas foi Ele quem nos amou por primeiro. E, portanto, negar a iniciativa de Deus, fechar-se em si mesmo, nos colocando no lugar de Deus, é negar toda e qualquer ação do Espírito Santo em nós, salienta o arcebispo. “Esse é o pecado que não tem perdão”, completa.

Dom Anuar ainda enfatiza que não é que Deus não perdoe, mas somos nós que não acreditamos nesse perdão. Ele recorda as palavras que o Papa Francisco repetiu várias vezes: “Deus não se cansa de perdoar, nós nos cansamos de pedir perdão”. Conforme o prelado, o caminho de seguimento de Jesus é um caminho de perdas e ganhos. “Perco o meu jeitão de ser e aceito o jeitão do Mestre e Senhor da minha vida. Serei discípulo se serei capaz de assumir a disciplina do Mestre. Não basta dizer eu creio. A fé sem obras é morta”, diz.

Por fim, o arcebispo de Maringá ressalta que no caminho do seguimento do Senhor a astúcia, como as serpentes, e a simplicidade, como as pombas, devem ser sempre as atitudes primordiais para não cairmos na tentação do demônio. É como nós rezamos sempre no Pai Nosso: “Não nos deixeis cair na tentação”. Para dom Anuar, a tentação é exatamente a incoerência do nosso falar e do nosso ser.

“Somente quem está em Deus é uma criatura nova, ou seja renovada, disposta ao seguimento de Jesus como verdadeiro discípulo e discípula. Não tenho dúvidas de que o demônio existe e não tenho dúvidas de que ele nunca para de trabalhar, principalmente, fazendo-nos professar a fé e vivendo como se Deus não existisse. Orar sempre, professar sempre, viver sempre na luz da Fé, assim nada será inútil. A vida terá outro sentido”, conclui. (FB)

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Disponível em: <http://www.gaudiumpress.org/content/55731–E-facil-professar-a-fe–o-complicado-e-deixar-essa-fe-transformar-o-modo-de-agir-e-pensar—afirma-o-arcebispo-de-Maringa> Acesso em: 20/02/2014

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Arcebispo de Maringá: “Vivemos a transitoriedade de uma vida que se apaga ao sopro do inesperado”

Maringá – Paraná (Quinta-Feira, 02/01/2014, Gaudium Press) “Um horizonte de esperança” é o título do mais recente artigo de dom Anuar Battisti, arcebispo de Maringá, no Estado do Paraná. No início de sua reflexão, o prelado cita uma frase do Papa Francisco, na abertura do Advento: “Na vida de cada um de nós há sempre uma necessidade de recomeçar, de levantar-se, de recuperar o sentido da meta de sua existência”. Para dom Anuar, na maioria das vezes somos tentados a buscar culpados pelos nossos erros e fracassos.

De acordo com o arcebispo, recuperar o sentido da vida e da conquista do pão com o suor do próprio rosto é a condição para viver com dignidade sem lamentos ou falsas expectativas. Ele ressalta que talvez o que mais pesa é querer concertar o passado, ou talvez criar sentimento de culpa, e até mesmo pensar que não valeu apena. “Tenho certeza que não temos outra saída a não ser recomeçar, apostando tudo no momento presente, cientes de que o futuro não nos pertence”, completa.

Para o prelado, o grande horizonte que jamais devemos perder de vista é a esperança: uma esperança que não decepciona, porque esta alicerçada na fé, construída na Palavra de Deus, alimentada pela capacidade de dobrar os joelhos e orar sempre sem se cansar. Segundo ele, temos como guia permanente a nos mostrar os caminhos seguros, verdes e abundantes pastagens, Jesus Cristo, o Bom e Amado Pastor.

Ainda conforme dom Anuar, a humanidade, há mais de dois mil anos, caminha na luz do Menino que naquela noite, sem encontrar lugar nas casas, encontra um estábulo para nascer e ouvir dos anjos: “Glória a Deus nas alturas e Paz na terra aos homens de boa vontade”!

“Esse é o tempo e o momento de reavivar a esperança que nos faz crer e fazer tudo como se tudo dependesse de nós, mas ao mesmo tempo como se tudo dependesse de Deus. Somos humanos, com todos os limites e possibilidades. Ninguém é todo poderoso e muito menos dono do próprio nariz. Vivemos a transitoriedade de uma vida que se apaga ao sopro do inesperado. Sem pretensões de super-homens e nem homens sem ideais, somos feitos para solenizar cada momento presente, como único e último”, destaca.

Outra questão abordada pelo arcebispo é que ao findar de um ano marcado por sucessos e fracassos, por alegrias e tristezas, resta-nos carregar os nossos sentimentos de uma profunda gratidão: em primeiro lugar ao Criador que nos amou e nos deu a capacidade de amar e ganhar o pão com o suor do próprio rosto; e em segundo lugar gratidão a todos que de uma maneira ou de outra cruzaram os nossos caminhos marcando êxitos ou dividindo as cruzes.

“Penso que esta é uma oportunidade para perdoar aqueles que de alguma forma foram obstáculos no caminho da vida. Não existe satisfação melhor do que ter um coração livre e vazio de rancores e ódios do passado.”

Por fim, dom Anuar agradece ao Senhor por mais um ano concluído e pede a Ele que nos abençoe para que o novo ano seja mais uma oportunidade para recomeçar com os pés no chão e os olhos no céu, animados por uma viva esperança de tempos melhores.

“Senhor, desejamos construir a nossa vida na dignidade de filhos e filhas criados a sua imagem e semelhança. Não queremos desfigurar ninguém com nossas atitudes e sim defender a vida, amando a todos, sem perder a esperança. Abençoado Ano Novo para você e sua família. Feliz 2014”, conclui. (FB)

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Fonte: www.gaudiumpress.org/content/54405

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“As ondas da incredulidade, da soberba, da auto suficiência humana ameaçam atravessia do mar da vida”, afirma o arcebispo de Maringá

Maringá – Paraná (Terça-Feira, 26/11/2013, Gaudium Press) Com o fim do Ano da Fé e a solenidade de Cristo Rei, ocorridos no último domingo, Dom Anuar Battisti, Arcebispo de Maringá, no Estado do Paraná, escreveu um artigo intitulado “Será que vai encontrar Fé sobre a terra?”. No texto, ele afirma que o Papa Bento XVI, ao criar o Ano da Fé, quis proporcionar uma oportunidade para que todos os fiéis compreendessem o fundamento principal da Fé Cristã: o encontro pessoal com Jesus.

Assim dizia Bento XVI: “O fundamento da Fé Cristã é o encontro com um acontecimento, com uma Pessoa que dá à vida um novo horizonte e, desta forma, o rumo decisivo”. Para Dom Anuar, fundamentada no encontro com Jesus Cristo ressuscitado, a Fé poderá ser redescoberta na sua integridade e em todo o seu esplendor. O Papa ainda ressaltou: “Também nos nossos dias a Fé é um dom que se deve redescobrir, cultivar e testemunhar para que o Senhor conceda a cada um de nós viver a beleza e a alegria de sermos cristãos”.

Segundo Arcebispo, diante deste grande desafio do homem e da mulher de hoje, cuja Fé é abafada por tantas ideologias, pelo mundo do ter e do prazer, pelo materialismo selvagem que leva ao consumismo sem limites, pelo homem e a mulher se colocarem no lugar de Deus determinando o que pode e o que não pode, fez com que perdêssemos a beleza e a alegria de sermos cristãos.

“Perder a alegria e a beleza significa perder o sentido de viver, de lutar, de criar amizade verdadeira, de trabalhar não só para ganhar essa vida, mas a outra, que é a verdadeira vida. Esse ano foi e continuará sendo uma oportunidade de refazer em nós o dom de acreditar”, destaca o prelado.

Dom Anuar salienta que a pergunta de Jesus é preocupante: “O Filho do homem, quando voltar encontrará fé sobre a terra?” (Lc 18,8). Ele acredita que a prepotência do ser humano, o domínio da técnica sobre a liberdade, fazendo-nos escravos do tempo e do momento, manipulados de todos os lados pelos meios modernos de comunicação, tudo isso faz com que esqueçamos os valores mais simples e fundamentais da vida humana.

Ainda de acordo com o prelado, vale recordar o que a Sagrada Escritura diz: “Deus resiste aos soberbos, mas concede a graça aos humildes”. Obedecei pois a Deus, e ele se aproximará de vós. Purificai as mãos, ó pecadores, e santificai os corações, homens dúbios. Ficai tristes, vesti o luto e chorai. Transforme-se em luto o vosso riso, e a vossa alegria em desalento. Humilhai-vos diante do Senhor, e ele vos exaltará (Tg 4,10).

Outra questão abordada pelo Arcebispo diz respeito ao fato de que não foi por acaso que o próprio Jesus repreendeu os discípulos dizendo: “Porque vocês tem medo, homens de pouca fé?” (Mt 8,26). Ele explica que na travessia do mar, cujas ondas ameaçavam um naufrágio, tomados pelo medo, esqueceram que o Senhor estava ali, julgando que estivesse dormindo. “Só podiam sentir medo. Estamos no meio do mar. As ondas da incredulidade, da soberba, da auto suficiência humana, do sentir-se deuses, ameaçam atravessia do mar da vida”, enfatiza.

Por fim, Dom Anuar nos convida a levantarmos a cabeça, olharmos para o grande horizonte da vida humana e divina que vivemos. Conforme ele, não estamos perdidos, pelo contrário, celebramos no domingo a festa de Cristo Rei, um Rei sem reino e sem trono, sem coroa e exército, mas de poder e majestade que nos oferece a verdadeira vida.

“No encontro pessoal com Jesus, refazemos a nossa Fé a cada dia. Dobrando os joelhos e inclinando a cabeça diante do Rei encontraremos a razão de crer e continuar o caminho de salvação com pés no chão e os olhos no céu. Só assim, ao voltar, o Filho do Homem encontrá um povo que vive e caminha na Fé e da Fé”, conclui. (FB)

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Frase da Semana – Nossa Senhora da Glória

“Doravante todas as gerações me chamarão bem-aventurada, porque o Todo-Poderoso fez grandes coisas em meu favor”

(Lc 1,48-49)        

Assunção de Nossa Senhora – Catedral de Hamilton, Canadá

Neste 15 de Agosto, com muita alegria, a Arquidiocese de Maringá celebra a Festa da Assunção de Nossa Senhora, que na Arquidiocese é venerada sob o título de Nossa Senhora da Glória.

O Papa João Paulo II, através de Breve Pontifício, editado em  14 de Janeiro de 1995, a pedido do então Arcebispo Metropolitano Dom Jaime Luiz Coelho, instituiu Nossa Senhora da Glória como Padroeira da Arquidiocese e da cidade de Maringá.

As normas para a celebração das festividades da Padroeira da Arquidiocese foram definidas por Decreto do Arcebispo Dom Anuar Battisti, no dia 15 de Agosto de 2009.

Sempre no dia 15 de Agosto, como é feriado municipal, na parte da tarde há a celebração solene da Assunção de Nossa Senhora, na Catedral Metropolitana, para a qual devem acorrer todas as paróquias da cidade. Essa celebração é precedida, todos os anos, de uma Novena, da qual todos os fiéis são estimulados a participar.

A Frase da Semana homenageia a Padroeira de Maringá e deseja que estes dias sejam de crescimento espiritual e afervoramento, pois a verdadeira Glória de Maria é o Reino de Cristo entre nós.

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