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O Irmão Burro

Volta às aulas, etapa final do último semestre do ano, acúmulo de matérias novas, conteúdos, trabalhos, preparação para provas, ufa! Quanta coisa, a luta diária do estudante não é nada fácil. Muitas vezes, sentimo-nos incapacitados, como se tivéssemos que escalar uma enorme montanha. Falta fôlego e ficamos em dúvida se, de fato, temos capacidade intelectual para enfrentar tantos desafios diários. Em outras palavras, sentimo-nos “burros”, incapazes, natural e intelectualmente para obter as vitórias desejadas.

São José de Cupertino
Fonte: Gaudium Press

Se você é estudante e sente na pele essas aflições, já pensou em recorrer a São José de Cupertino? Nunca ouviu falar? Vamos conhecer um pouquinho de sua história.

Este santo italiano, nascido no século XVII, de família paupérrima era pouco dotado de recursos intelectuais, aliás, tinha enormes dificuldades. Aos 17 anos quis entrar para os Franciscanos; não foi aceito. O mesmo se deu com os Capuchinhos; foi testado em vários ofícios no Convento, mas… também não o aceitaram. Com muito custo, os frades conventuais o pegaram para, vejam só: Cuidar de uma mula no convento de Grottella.

Tinha ele um desejo ardente de ser Sacerdote, mas simplesmente era incapaz de, por exemplo, aprender a ler. Porém, Maria Santíssima o protegia, pois era um grande Santo. E vieram os testes para ser admitido ao Sacerdócio.

Na hora dos exames para o diaconato, o Bispo de Nardo abrindo o Evangelho pediu a José que explicasse um pequeno trecho (“Felizes as entranhas que Te trouxeram” – Lc 11, 27). Incrível, pois esse era o único trecho do Evangelho que ele conhecia… e saiu-se muito bem. Mas, a prova final seria muito mais difícil e exigiria dele ainda mais confiança. José de Cupertino compareceu, juntamente com seus confrades, diante do Bispo de Castro. José seria um dos últimos a ser questionado numa prova oral. Mas, Nossa Senhora o queria Sacerdote: as respostas dos primeiros candidatos foram tão boas, tão corretas que o Bispo resolveu que não iria mais interrogar os últimos candidatos! José estava “salvo” e foi ordenado Sacerdote, graças à intercessão de Maria.

É ele o padroeiro dos estudantes, sobretudo em épocas de provas….

Como esta história continua? É fácil saber: acesse o site da agência de notícias católicas Gaudium Press (link abaixo) e conheça estes e outros detalhes fascinantes da história de São José de Cupertino, o Irmão Burro. Desajeitado nas coisas materiais, mas uma águia na contemplação. Desprezado inicialmente por seus próprios confrades, depois passou a atrair, por sua santidade, cardeais, reis, príncipes”.

Por João Celso

Leia o Artigo completo na GAUDIUM PRESS: http://www.gaudiumpress.org/content/40362-Sao-Jose-de-Cupertino–Padroeiro-dos-Estudantes

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Consagração a Jesus pelas mãos de Maria: nova turma em Astorga (PR)

Sagrado Coração de Jesus – Igreja de Santa Maria, Kitchener – Canadá

Astorga é uma cidade muito amada pelos Sagrados Corações de Jesus e Maria, pois nessa cidade, Nossa Senhora Aparecida é especialmente venerada em um Santuário a Ela dedicado e para o qual acorrem inúmeros peregrinos – inclusive os impossibilitados de viajar até Aparecida-SP. Ali Nossa Senhora os recebe e lhes concede as Graças de que tanto necessitam.

Essa cidade é especialmente muito amada de Maria por que ali há muitas pessoas dedicadas e zelosas pela Evangelização.

Os Arautos do Evangelho tem por Astorga um carinho especial: ali já foram realizadas muitas peregrinações, duas caravanas da Cavalaria de Maria e um Encontro Regional dos Oratórios, no ano passado.

Imagem de Nossa Senhora de Fátima

Em Astorga há também centenas de pessoas que fizeram a sua Consagração a Jesus Cristo, pelas mãos de Maria, segundo o método de S. Luís Maria Grignion de Montfort, através do estudo do seu magnífico Tratado da Verdadeira Devoção, em várias turmas ali reunidas.

E como as graças de Nossa Mãe Santíssima nunca cessam e Ela sempre as derrama com abundância, nesta sexta feira (02/08), iniciaremos uma nova preparação à Consagração Solene! Serão 7 encontros às sextas feiras à noite – e a alegria dos Arautos é imensa, pois nessas ocasiões, muitas graças são distribuídas por nossa Mãe Santíssima: tanto aos que se preparam para a Consagração, como para os que a renovam anualmente.

Maiores informações podem ser obtidas na Secretaria da Matriz, ou através dos telefones 9986-7503 (Tereza) e 9982-3956 (Sandra).

“Astorga é de Maria; e Maria é de Astorga!”

Salve Maria!

Consagração em Astorga

Consagração em Astorga

Consagração em Astorga

 

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Marta e Maria: uma lição para a humanidade

Contemplação e ação, vida contemplativa e vida ativa. Duas expressões que nos trazem à mente ideias como oração, leitura e estudo, de um lado, trabalho e atividade de outro. Em graus diferentes, estas vidas são características que vemos presentes na generalidade das pessoas – não necessariamente religiosas: umas estudam mais, outras rezam mais, outras trabalham bem mais. Posto que “o homem é criado, para louvar, reverenciar e servir a Deus nosso Senhor, e mediante isto salvar a sua alma”, conforme Santo Inácio ensina (1), poderíamos, então, perguntar: qual destas “vidas” vale mais? Qual delas é mais importante para alcançar tal finalidade?

Se alguém fosse responder precipitadamente, talvez se equivocasse. Diria ele: já que o homem tem que alcançar o Céu – portanto, santificar-se – deverá rezar e contemplar; o resto não tem importância.

Outro mais “despistado” poderia dizer: o que importa mesmo é trabalhar, pois ai daquele que não desenvolve seus talentos, o que não for trabalho é perda de tempo e poderia acrescentar: ademais, o próprio Apóstolo admoesta aos Tessalonicenses a imitarem o seu exemplo, em que trabalhou “com fadiga e esforço” e deu esta norma de “quem não quer trabalhar, também não coma” (2Ts 3, 8-10).

Esta questão – vida contemplativa e vida ativa – vem-nos à tona ao contemplarmos o episódio narrado por São Lucas sobre a conduta das irmãs de Lázaro, Santa Maria Madalena e Santa Marta (cujas memórias a Igreja celebra dia 22 e 29 de julho, respectivamente), ao hospedarem o Divino Mestre em sua residência.

Marta e Maria com Jesus – Basílica de Paray Le Monial, França

Conta-nos o evangelista que Jesus foi à casa em Betânia, daquela família amiga, para um repouso e descanso após longa viagem, com destino à Jerusalém. O que fizeram para acolher a Jesus – com seus Apóstolos e discípulos – que chegava?

As duas irmãs tiveram atitudes bem diversas: uma se pôs aos pés de Jesus, ouvindo embevecida as divinas palavras de Seu Senhor, ou seja, convivia admirativamente com Ele. A outra pôs-se na lida da casa, afadigando-se em preparar a comida e o que fosse necessário para bem atender ao divino hóspede e seus acompanhantes, em outros termos, trabalhava com eficiência.

Santa Maria Madalena – Igreja de St. Severin, França

Qual das duas terá agradado mais ao Senhor? Uma contemplava, a outra agia.

Para bem responder, melhor seria formular a pergunta de outra forma: o que faltou à Maria e o que faltou à Marta?

A esta questão nos responde Mons. João S. Clá Dias, apontando para o amor imperfeito de Maria: “O Divino Mestre diz que Maria escolheu a melhor parte [a contemplação], mas não afirma ter ela agido impelida pelo amor perfeito. Nosso Senhor é cioso da obediência devida às autoridades intermediárias e, portanto, deveria Maria ter se submetido às determinações de sua irmã mais velha, cumprindo as obrigações que lhe cabiam sem perder o enlevo, mantendo o coração todo posto no Senhor”. (2)

Santa Marta – Catedral de Bayona, França

Quanto à Marta, o Fundador dos Arautos do Evangelho mostra a preocupação naturalista da irmã de Maria: “sem ela se dar conta – como sói acontecer – essa louvável aspiração [o bom atendimento de Nosso Senhor] foi sendo substituída por uma preocupação naturalista, acompanhada pelo desejo de fazer bela figura diante d’Ele e dos demais. Se executasse todas aquelas tarefas pondo em Jesus a atenção principal, ficaria ela também com a melhor parte, os frutos de seu trabalho teriam outra beleza e outra substância. Não lhe era preciso, portanto, deixar suas ocupações para ir sentar-se com Maria, aos pés de Jesus, mas, segundo sublinha acertadamente Fillion, ter em vista que ‘o único necessário é preferir as coisas interiores às exteriores, dar-se a Cristo sem restrições, adorando-O, amando-O e vivendo só para Ele’”. (3)

Mas, então, com qual parte ficar: contemplação ou ação? A de Maria ou a de Marta? A quem imitar?

Com o amor de Maria e do modo exímio de Marta

Assim nos responde Mons. João S. Clá Dias: “Devemos imitar as duas irmãs: fazer todos os atos cotidianos com o amor de Maria, mas, como Marta, cumprir nossas obrigações de modo exímio. Porque a vida dos homens tem momentos de ação e de contemplação e, tanto em uns quanto nos outros, é preciso ser ‘perfeito como o Pai celeste é perfeito’ (Mt 5, 48)”. (4)

Peçamos a Nossa Senhora do Divino Amor, juntamente com Santa Maria Madalena e Santa Marta, a graça de sermos perfeitos na contemplação e na ação, para glória de Deus e nossa própria salvação.

 Por Adilson Costa da Costa

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(1) Exercícios Espirituais de Santo Inácio de Loiola. Tradução do Autógrafo Espanhol pelo P. Vital Dias Pereira, S. J. Porto: Livraria Apostolado da Imprensa, 1966, p. 27.

(2) Mons. João S. Clá Dias, EP. O inédito sobre os Evangelhos. v. VI, Coedição internacional de Città del Vaticano: Libreria Editrice Vaticana e São Paulo: Instituto Lumen Sapientiae, 2012, p. 236.

(3) Idem, p. 236

(4) Idem, p. 238

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A Casa da Mãe de cada brasileiro

“Quanta alegria me dá vir à casa da Mãe de cada brasileiro, o Santuário de Nossa Senhora Aparecida”.

Assim iniciou o Santo Padre a sua homilia na Basílica de Aparecida, na manhã chuvosa deste memorável dia 24 de Julho. De fato, uma chuva de graças, que regou com esplêndida alegria a todos os peregrinos que se dirigiram à cidade de Aparecida para acompanhar a visita do Papa Francisco.

As palavras do Papa constituem uma verdadeira meditação sobre o papel da Mãe de Deus na vida dos seus filhos queridos: “Temos uma mãe que sempre intercede pela vida dos seus filhos, por nós”.

O fator de sermos amados por Deus, relembra o Papa, deve trazer alegria à vida dos cristãos: “O cristão não pode ser pessimista! Não pode ter uma cara de quem parece num constante estado de luto. Se estivermos verdadeiramente enamorados de Cristo e sentirmos o quanto Ele nos ama, o nosso coração se ‘incendiará’ de tal alegria que contagiará quem estiver ao nosso lado. Como dizia Bento XVI, aqui, neste santuário: ‘o discípulo sabe que sem Cristo não há luz, não há esperança, não há amor, não há futuro’ .

Continua o Papa: “Queridos amigos, viemos bater à porta da casa de Maria. Ela abriu-nos, fez-nos entrar e nos aponta o seu Filho. Agora Ele nos pede: ‘Fazei o que Ele vos disser’. Sim, Mãe nossa, nos comprometemos a fazer o que Jesus nos disser! E o faremos com esperança, confiantes nas surpresas de Deus e cheios de alegria. Assim seja”.

Confira a homilia completa do Papa Francisco em Aparecida, acessando o link da Agência Gaudium Press:

http://www.gaudiumpress.org/content/48967-Confira-a-homilia-feita-pelo-Papa-Francisco-hoje-em-Aparecida#ixzz2ZzFRhHid

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Solene Consagração a Nossa Senhora

            “Foi o dia mais emocionante de minha vida…”

            “Quanta alegria, quanta emoção!”

            Foram algumas das exclamações ouvidas dos que se consagraram a Jesus, pelas mãos de Maria, nesse primeiro domingo de julho. Em alguns olhares, percebiam-se ainda discretas lágrimas de emoção. Participaram eles de vários encontros do Curso de mariologia na Comunidade dos Arautos ao longo dos meses de maio, junho e julho, segundo o método de São Luís Maria Grignion de Monfort, fazendo um estudo completo de seu famoso “Tratado da verdadeira Devoção à Santíssima Virgem”. O nosso querido Papa Beato João Paulo II – que, para nossa alegria, será em breve canonizado – fez-se também escravo de amor de Nossa Senhora inspirado na devoção do Santo francês.

            A cerimônia, ocorrida na Comunidade dos Arautos de Maringá, foi presidida pelo Revmo. Pe. Antonio Guerra, EP, Provincial da região sul dos Arautos, que salientou em sua homilia a importância deste sublime ato, que dentre de instantes, seria realizado pelos consagrandos, por meio da fórmula de “Consagração de si mesmo, a Jesus Cristo, Sabedoria encarnada, pelas mãos de Maria”, diante da imagem do Sapiencial e Imaculado Coração de Maria de Nossa Senhora de Fátima.

            Peçamos a Ela que ampare seus filhos e filhas que se entregaram em suas puríssimas mãos nesse abençoado dia, cumulando-os das melhores e abundantes graças e bênçãos de união com seu Divino Filho.

Continue acompando nossas atividades!

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