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Frase da Semana – Santo Afonso de Ligório

“Quem reza se salva. Quem não reza certamente se condena”.

Santo Afonso de Ligório (1)

A Liturgia do 17º Domingo do Tempo Comum é um convite à oração: Ensina-nos que, quando fazemos a Deus os nossos pedidos, temos que usar de insistência e até de impertinência para alcançar as graças de que necessitamos  (Cf. Lc 11, 1-13).

Essa insistência obtém, porém, uma resposta positiva da parte de Deus: “Pois quem pede, recebe; quem procura, encontra; e, para quem bate, se abrirá”. (Lc 11,9)

O grande Doutor da Igreja, Santo Afonso de Ligório, cuja Festa comemoramos nesta semana (1º. de Agosto), lembra a necessidade indispensável da Oração, para obtermos de Deus a nossa salvação eterna.

A Frase da Semana convida seus leitores a essa oração confiante!

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(1) Santo Afonso Maria de Ligório. A Oração. 4ª. ed. Aparecida: Editora Santuário,  p. 42

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O fiat de Maria e a prece de seu Filho Jesus

Quando tomamos nossas primeiras lições de Catecismo e adentramos no conhecimento de Jesus Cristo, deparamo-nos com uma questão muito bonita: Jesus Cristo sofreu e morreu enquanto Deus ou enquanto homem?

Sg. Coração de Jesus
Igreja de São Basílio – Toronto, Canadá

Não sem certa estranheza – sobretudo na idade infanto-juvenil, em que se dá a iniciação cristã – causa-nos certa curiosidade a pergunta. E a resposta, objetiva e cristalina, preceituada pelo Catecismo desabrocha, fazendo luz e aumentando nossa Fé: Jesus Cristo sofreu e morreu enquanto homem, porque não poderia sofrer nem morrer enquanto Deus. (1)

Esta consideração nos vem a propósito do Evangelho de São Lucas, do XVII Domingo do Tempo Comum, quando contemplamos Jesus “a fazer oração em certo lugar” e ensinando os discípulos a rezar o Pai Nosso (Lc 1, 1-13).

Consideremos bem: Quem está a fazer oração? Sim, Jesus. Mas quem é Jesus? Jesus é o Filho de Deus, a Segunda Pessoa da Santíssima Trindade feito Homem. Ora, aqui também poderíamos indagar: Jesus rezou enquanto Deus ou enquanto homem? (2)

Com base no Santo Patriarca Hesíquio de Jerusalém, Mons. João Clá nos traz uma bela explicação à questão levantada: “Era de dentro de sua natureza humana que Jesus elevava sua mente a Deus e exprimia os desejos de seu Sagrado Coração, rogando fossem eles concretizados. Ou seja, nunca Jesus rezou enquanto Deus – e nem teria sentido, aliás, Ele assim proceder – mas sempre o fez como homem, pois sabia que certas graças não seriam jamais obtidas senão por meio de seus pedidos, por isso ‘Ele andava retirado pelas solidões e a orar’ (Lc 5, 16)”. (3)

No entanto, o esplendoroso momento de Jesus orando ao Pai, somente foi possível pelo fiat de Maria Santíssima. Graças ao sim em resposta ao Arcanjo São Gabriel, o Verbo se fez carne, e em tudo igual aos homens, exceto no pecado (Hb 4, 15). Eis aí duas maravilhas: o fiat de Maria e a prece de seu Filho Jesus.

Por Adilson Costa da Costa

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(1) Segundo Catecismo da Doutrina Cristã. 117ª ed. Petrópolis: Vozes, 2007.

(2) Para saber mais acesse o vídeo: http://www.arautos.org/tv/interna.html?id=2839&title=Jesus+morreu+como+Deus+ou+como+homem%3F

(3) Mons. João S. Clá Dias, EP. O inédito sobre os Evangelhos. v. VI, Coedição internacional de Città del Vaticano: Libreria Editrice Vaticana e São Paulo: Instituto Lumen Sapientiae, 2012, p. 240-241.

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Papa confia a Nossa Senhora viagem ao Brasil

Oração e confiança na intercessão de Nossa Senhora: eis o pedido e o conselho do Papa, para a sua vinda à Jornada Mundial da Juventude realizada no Rio de Janeiro.

Segue a notícia desta matéria apresentada pela Agência “Gaudium Press” (1):

Cidade do Vaticano (Segunda-feira, 22-07-2013, Gaudium Press) “Peço-vos para me acompanharem espiritualmente com oração na minha primeira Viagem Apostólica que vou realizar a partir de amanhã. Como sabeis, vou a Rio de Janeiro, no Brasil, por ocasião da 28ª Jornada Mundial da Juventude.”

Essas foram as palavras do Papa Francisco, durante a realização do Angelus neste último domingo, 21, no Vaticano. O Santo Padre pediu aos jovens para que o acompanhem espiritualmente através de suas orações durante sua estada no Brasil, onde será realizada a Jornada Mundial da Juventude (JMJ), no Rio de Janeiro.

O Pontífice também solicitou a juventude que participará da Jornada para que ouçam a Voz do Senhor, procurando questionar-se sobre qual caminho a seguir em suas vidas.

“Confiemos à intercessão da Virgem Maria, tanto amada e venerada no Brasil, estas perguntas: aquela que farão os jovens lá, e a que voz fazeis hoje: E que Nossa Senhora nos ajude nesta nova etapa da peregrinação. A todos desejo bom domingo e bom almoço”, disse o Papa.

Twitter e viagem do Papa Francisco

Na manhã desta segunda-feira, 22, o Papa Francisco fez um tuíte aos jovens brasileiros e estrangeiros que se encontram no país:

“Dentro de algumas horas chego ao Brasil, e já sinto o coração cheio de alegria, pois em breve, celebrarei com vocês a 28ª JMJ.”

O Papa embarcou nesta manhã no aeroporto de Fiumicino, em Roma, para o Brasil. O Vigário de Cristo chegará por volta das 16h (horário de Brasília) de hoje e será recebido pela Presidente da República, Dilma Rousseff. (LMI)

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(1) Disponível em: http://www.gaudiumpress.org/content/48893-Papa-confia-viagem-ao-Brasil-a-Nossa-Senhora

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Curso de Férias 2013

 

        Se fizéssemos uma pesquisa a respeito das palavras mais faladas na atualidade, com certeza uma delas seria: corre-corre! E errariam os que, porventura, afirmassem que tal vocábulo sai apenas dos lábios de pessoas adultas.

          E é bem isso! Os jovens também vivem numa rotina de estudos, necessitando, assim, de um merecido repouso: as férias! Tal verdade nos ensina o próprio Deus, nas palavras do Gênesis, quiçá em um dos hinos da Liturgia das Horas: “Depois de criar o universo, decidistes entrar em repouso, ensinando aos que cansam na luta, que o descanso é também dom precioso”. (1)

     Entretanto, repouso, descanso ou férias nunca foram sinônimos de ócio! Como poderíamos imaginar o Divino Criador, num estado de inércia, após ter concluído suas maravilhas? Muito pelo contrário, “Deus contemplou toda a Sua obra, e viu que tudo era muito bom” (Ge 1, 31). Finalizada, então, a criação, passou Ele a admirá-la e encantar-Se com o universo insondavelmente perfeito, harmônico e hierárquico que saíra de suas mãos.

      É verdade. As férias nos proporcionam um tempo valioso que não deve ser desperdiçado. E como podemos deduzir do Eclesiastes (2), há tempo para tudo, mas não para “perder tempo”. Por isso, é de bom alvitre que este período de pausa das atividades escolares seja aproveitado para enriquecer nossa formação religiosa, acadêmica e cultural. Esses são os objetivos dos Arautos do Evangelho ao promoverem o conhecido “Curso de Férias”.

          Realizado no Seminário Maior desta entidade, em Caieiras (SP), este encontro está se desenvolvendo ao longo desta semana (de 15 a 19 de julho), com um imprescindível tema: a Oração. Com a participação de centenas de jovens do Brasil e do mundo, as exposições visam aprimorar a formação dos presentes nos aspectos acima mencionados.

         Tal qual o exemplo do Altíssimo e Onipotente Senhor, querem esses jovens, pela via da admiração, conhecer e contemplar as maravilhas da Fé, da Doutrina Católica, da história dos Santos e dos princípios eternos que devem reger toda a nossa existência.

        Peçamos à Santíssima Virgem, em união com seu Divino Filho, que os cumulem das mais abundantes graças e bênçãos, para participarem com ânimo e entusiasmo desses benditos dias.

         Para maiores informações a respeito das atividades do Curso de Férias, acompanhe as postagens no link: https://thabor.arautos.org

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(1) Liturgia das Horas. v. III. São Paulo: Vozes, 2000, p. 1027.

(2) Eclesiastes 3, 1-8.

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Livros…Imperdíveis! A Oração, Santo Afonso de Ligório

 

 Título:         A Oração: o grande meio par alcançarmos de Deus a salvação e todas as graças que desejamos.

Autor:         Santo Afonso Maria de Ligório

                    Traduzido do original pelo Pe. Henrique Barros, C.Ss.R.

Editora:      Santuário, Aparecida, SP. 4ª ed., 1992.

             Santo Afonso Maria de Ligório (1696-1787) é um dos grandes Doutores da Igreja. Sua incansável dedicação manifesta-se em uma centena de obras, de cunho teológico e espiritual, escritas ao longo de sua longa vida. Foi Bispo e Fundador de uma grande Congregação Religiosa, os Redentoristas. (1)

Santo Afonso Maria de Ligório – Paróquia São Pedro Apóstolo – Montreal, Canadá

           Mas, além de ser um homem de estudos e de ação, destacou-se também pela oração, atividade a qual dedicava várias horas de seu dia. Por causa disso, a sua grande obra, segundo as palavras do próprio Santo é este tratado sobre a Oração: “Publiquei várias obras espirituais. Penso, entretanto, não ter escrito obra mais útil do que esta, na qual trato da oração, porque a oração é o meio necessário e certo de alcançarmos todas as graças necessárias para a salvação. Se me fosse possível, faria imprimir tantos exemplares deste livro quantos são os fiéis de todo o mundo. Daria um exemplar a cada um, a fim de que todos pudessem compreender a necessidade que temos de orar”. (2)

Por que este livro é Imperdível?

         O mais importante e urgente negócio que devemos buscar na vida é a salvação da nossa alma! Nos Evangelhos, em várias ocasiões, Nosso Senhor Jesus Cristo insiste nessa Verdade, quando nos ensina: “Buscai primeiro o Reino dos Céus e a sua Justiça” (Mt 6,33); “Pois, que adianta ao homem ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma? (Mc 8,36). Mas, muitos poderiam se perguntar: qual é o caminho que devemos seguir para alcançar a Vida Eterna? Nosso Senhor, novamente, dá uma resposta inequívoca: “Eu sou o caminho, a verdade e a vida” (Jo 14,6). Para trilhar esse caminho, a oração nos é necessária. Ela é tão necessária que Santo Afonso ousadamente afirma: “Quem reza se salva. Quem não reza certamente se condena”. (3) Só mesmo um santo, inflamado de zelo pela nossa salvação poderia formular esta frase com afirmação tão conclusiva e contundente.

      Com muita tristeza vemos hoje – mesmo entre os católicos – que muitas pessoas, envoltas em ocupações do dia-a-dia simplesmente não rezam; ou, rezam muito pouco, muitas vezes cuidando de inúmeras coisas, mas negligenciando o seu principal “negócio”: a santificação.

        Portanto, neste livro, Santo Afonso vem ensinar sobre a importância de nos apegarmos com todas as nossas forças a esta ferramenta indispensável, principalmente nas horas de dificuldade, de sofrimentos, de provação: a oração. É urgente que as pessoas que ainda não conhecem, procurem inteirar-se deste livro e dos remédios nele apontados pelo santo, cujo zelo pela nossa salvação já fica demonstrado logo nas primeiras páginas. Sendo o grande Doutor que é, no entanto, o santo se dirige a nós mais como um diretor espiritual, empenhado em nos convencer do valor da oração.

         Santo Afonso divide este tratado sobre a Oração em três partes principais:

       Necessidade da Oração, O valor da Oração e As condições da oração. Em uma inflamada Conclusão, o autor reforça os propósitos da obra, para que todos possam utilizar desse meio infalível de obter de Deus a salvação, insistindo na necessidade absoluta da oração para se obter a salvação eterna.

1) Necessidade da Oração

             Comenta Santo Afonso:

           “Nas Sagradas Escrituras são muito claros os textos que nos mostram a necessidade de rezar, se quisermos alcançar a salvação. ‘É preciso rezar sempre e nunca descuidar’ (Lc 18,1). ‘Vigiai e orai para não cairdes em tentação’ (Mt 25,41). ‘Pedi e dar-se-vos-á’ (Mt 7,7). Segundo a doutrina comum dos teólogos, as referidas palavras: ‘É preciso rezar, orar, pedir’, significam e impõem um preceito e uma obrigação, um mandamento formal. (…) sem pecar contra a fé, não se pode negar a necessidade da oração aos adultos, mormente quando se trata de conseguir a salvação. Pois, como consta nos Livros santos, a oração é o único meio para conseguirmos os auxílios necessários à salvação”. (4)

             Em seguida, explica o santo a razão dessa necessidade:

Santo Agostinho – Catedral de Notre Dame de Victoires – Paris, Francia

          “Sem o socorro da graça, nada de bom podemos fazer: ‘Sem Mim nada podeis fazer’ (Jo 15,5). Nota Santo Agostinho sobre essas palavras que Jesus Cristo não disse: ‘nada podeis cumprir’, mas ‘nada podeis fazer’. Com isso, quis Nosso Senhor dar-nos a entender que sem a graça nem mesmo podemos começar a fazer o bem: ‘Não somos capazes de por nós mesmos ter algum pensamento, mas toda a nossa força vem de Deus’ (2 Cor 3,5). (5)

            E conclui:

           “Se é certo que, sem o socorro da graça, nada podemos, e se esse socorro é concedido por Deus unicamente aos que rezam, segue-se que a oração nos é absolutamente necessária para a salvação”. (6)

          Em toda esta primeira parte, Santo Afonso discorre sobre a necessidade da oração, abordando também a oração através da intercessão dos santos e de Nossa Senhora, aproveitando para expor com clareza a bela doutrina sobre as almas do purgatório.

 2) O valor da oração

Paróquia de S. Sulpice – Fougeres, França

            Nesta segunda parte, Santo Afonso explica sobre o valor das nossas orações diante de Deus. Muitas vezes, somos tentados a pensar que elas não valem muita coisa… mas, é exatamente o contrário, como explica o santo. Para deixar muito claro esse valor, Santo Afonso cita inúmeros textos do Antigo e do Novo Testamento, principalmente as palavras de Nosso Senhor atestando o valor de nossas orações: “Pedi e dar-se-vos-á; buscai e achareis; batei e abrir-se-vos-á(Mt 7,7). “Vosso Pai que está nos céus dará bens aos que lhe pedirem” (Mt 7,11). “Todo aquele que pede, recebe; todo o que busca, acha” (Lc 11,10). “Qualquer coisa que pedirem ser-lhes-á concedida por meu Pai que está nos céus” (Mt 18,19). “Tudo o que pedirdes orando, crede que haveis de receber e que assim vos sucederá” (Mc 11,24).  “Se me pedirdes alguma coisa em meu nome, eu vos farei” (Jo, 14,14). “Pedi tudo o que quiserdes e vos será concedido” (Jo 15,7). “Em verdade eu vos digo: se pedirdes ao meu Pai alguma coisa em meu nome, Ele vo-la dará” (Jo 16,23). O Divino Mestre manifesta o Seu desejo de receber e atender às nossas súplicas.

              Devemos, portanto, rezar com confiança e certos de sermos atendidos!

 3) As condições da oração

        Citando o Apóstolo São Tiago, a partir da página 57, Santo Afonso comenta que “muitos pedem e não recebem, por que pedem mal” (7). Passa, então, a explicar, a partir de Santo Tomás de Aquino e outros santos e doutores, quais são as 4 condições para que a nossa oração seja atendida:

            1) Rezar por nós mesmos e pelo nosso próximo.

            2) Pedir coisas necessárias à salvação;

            3) Pedir com devoção;

            4) Pedir com perseverança.

          Em nossas orações, deve haver precedência aos pedidos relacionados à nossa vida espiritual e à salvação, pois isto é o mais importante. Por que, às vezes, os nossos pedidos relacionados às coisas materiais não são atendidos? Explica Santo Afonso:

           “Às vezes, pedimos algumas graças temporais e Deus não nos atende; mas não nos atende porque nos ama, diz o mesmo Doutor, e quer usar de misericórdia para conosco: ‘Quem pede a Deus humilde e confiadamente coisas necessárias para esta vida, ora é ouvido por misericórdia e ora não é atendido por misericórdia; pois, do que o doente tem necessidade, melhor sabe o médico do que o doente’. O médico que se interessa pelo doente nunca permitirá coisas que lhe possam fazer mal Quantos, se fossem pobres ou doentes, não cometeriam os pecados que cometem sendo ricos e sadios! Por isso o Senhor nega a alguns, que lhe pedem a saúde do corpo ou os bens da fortuna, porque os ama, vendo que isso lhes seria ocasião de perderem a sua graça, ou ao menos de se entibiarem na vida espiritual.” (8)

         Finalmente, as duas outras condições da oração, sobre as quais o santo discorre longamente: devoção e perseverança. Rezar com devoção quer dizer, com humildade e confiança; com perseverança, quer dizer, sem deixar de rezar até a morte”. (9)

            Ao final do livro, Santo Afonso apresenta ainda um Programa de Vida, ou Regras de Vida Cristã, cujo conteúdo é muito útil à nossa vida espiritual.

           Não é o intuito deste texto apresentar um resumo completo do livro de Santo Afonso, nosso Livro Imperdível deste mês. Isto exigiria um espaço do qual não dispomos. O objetivo principal é fazer com que nosso leitor tenha um primeiro contato com esta obra magnífica e que desperte o desejo de conhecê-la mais a fundo, saboreando-a por inteiro. O livro da Oração nos apresenta um convite, um chamado para que sejamos cristãos mais orantes, mais confiantes em Deus, o qual quer a nossa Salvação Eterna.

         Em recente homilia na Capela da Casa Santa Marta, o Papa Francisco ressaltou que devemos rezar com coragem e insistência diante de Deus: “Quem quer uma graça do Senhor, deve pedir com coragem e fazer o que fez Abraão.

Nossa Senhora de Paris

O próprio Jesus nos ensina isso, quando elogia a mulher sírio-fenícia que, insistentemente, pede a cura para sua filha. Pedir com insistência, mesmo que seja cansativo, é a atitude da oração.” (10)

        Peçamos, portanto, a Maria Santíssima, que sempre inspirou Santo Afonso em seus escritos e por quem ele sempre teve uma Verdadeira Devoção, que sejamos católicos de oração, em todos os momentos de nossa vida, nas grandes e nas pequenas batalhas que tenhamos que enfrentar.

Salve Maria!

João Celso


(1) Conheça a biografia completa de Santo Afonso de Ligório lendo o excelente artigo da Irmã Juliane Vasconcelos Almeida Campos, EP., na Revista Arautos do Evangelho. n. 128, p. 32-35,  Agosto/2012.Disponível em: http://www.arautos.org/artigo/39899/Santo-Afonso-Maria-de-Ligorio–Seguindo-os-passos-do-Santissimo-Redentor

(2)Santo Afonso Maria de Ligório. A Oração: o grande meio par alcançarmos de Deus a salvação e todas as graças que desejamos. 4ª ed. Trad. Pe. Henrique Barros, C.Ss.R., Aparecida, SP: Santuário, 1992, p. 11.

(3) Idem, p. 42

(4) Idem, p. 17

(5) Idem, p. 18

(6)Idem, p. 19

(7)Idem, p. 57

(8) Idem, p. 61

(9) Idem, p. 63

(10) A oração deve ser corajosa, recomenda o Papa Francisco. Agência de Notícias Gaudium Press. Disponível em: http://www.gaudiumpress.org/content/48186
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