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XXXIII Domingo do Tempo Comum, Ano A – Mons. João Clá Dias

Meditar sobre a parábola dos talentos nos leva, como vimos, a refletir a respeito da seriedade com que devemos conduzir todas as nossas ações. Salta aos olhos como isto traz para nós benefícios extraordinários.

Parábola dos Talentos – Igreja Reformada da Rua Vitória, Newport (País de Gales)

Nesta parábola, todavia, Nosso Senhor nos ensina também a jamais nos apropriarmos de nada. Quer se trate de um dom gratuito, quer se trate de um benefício conquistado pelo próprio esforço, tudo é de Deus; d’Ele tudo recebemos e a Ele pertence tudo quanto fazemos, porque até as nossas capacidades pessoais e nosso próprio trabalho foram criados para sua glória.

A parábola dos talentos nos convida, e muito também, ao voltarmos constantemente os olhos para o nosso fim último, que é Deus, bem como para o dia em que por Ele seremos julgados. “Em toda as tuas obras lembra-te dos teus Novíssimos e nunca jamais pecarás” (Eclo 7, 40), diz a Sagrada Escritura. Se assim procedermos, teremos abraçado uma via segura para a nossa salvação eterna!

Louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo!

Homilia Dominical por Mons. João Clá Dias do 33º Domingo do Tempo Comum (16/11/2008)

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XXXII Domingo do Tempo Comum, Ano A – Mons. João Clá Dias

A Lâmpada de nossa alma brilha pelo azeite da virtude? Ou está ela apagada pela tibieza? Se assim for, no dia do Juízo o Divino Esposo dirá que não nos conhece!

Não deixemos para amanhã o que podemos fazer hoje, porque talvez ainda nesta mesma noite sejamos julgados! Profecia certa e segura é esta: todos morreremos. Dia e hora, porém, ninguém o sabe, pois até mesmo um doente à beira da morte ignora o instante em que esta lhe sobrevirá. Quem ousará prometer que irá acordar amanhã? Quem se atreverá a garantir que terminará de ler este artigo? Nosso destino é a morte, mas sua perspectiva nos auxilia a abandonar os apegos e nos arranca do caminho errado que abraçamos. Entrar pelas vias do vício é uma loucura, pois nada há na face da terra mais adverso a Deus do que o pecado, que nos impõe a sermos apanhados pelo justo Juiz no momento em que menos esperamos (Mt 24, 44-50; Lc 12,46), com as mãos vazias e as lâmpadas apagadas. E Ele dirá que não nos conhece!

Peçamos a Nosso Senhor Jesus Cristo, por intercessão de Maria Santíssima, a graça de sermos realmente vigilantes em nossos pensamentos, desejos e ações, visando a santidade em tudo. Assim estaremos sempre com a lâmpada abastecida de azeite.

Louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo!

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