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Habemus Papam! Francisco!

Cidade do Vaticano (Quarta-feira, 13-03-2013, Gaudium Press) Os olhos da multidão tinham presenciado, às 19:06 horas de Roma, o anuncio da escolha do novo Pontífice: ainda há pouco a chaminé da Capela Sistina tinha colocado no ar tufos de fumaça branca que formavam densos e caprichosos desenhos e os sinos de Roma já tinham iniciado sua sinfonia de repiques variados.

Do balcão central da Basílica de São Pedro, pouco tempo depois, o Cardeal Proto Diácono Jean-Louis Tauran, cumprindo as atribuições próprias ao primeiro Cardeal da ordem dos diáconos, anunciou aos fiéis e ao mundo a eleição do novo Pontífice com a célebre fórmula:

“Annuntio vobis gaudium magnum: habemus Papam!” (Anuncio-vos uma grande alegria: temos Papa)

E o Cardeal Proto Diácono continuou a proclamação da tradicional e protocolar fórmula pronunciada em latim: “O Eminentíssimo e reverendíssimo Dom Jorge Mário, Cardeal Bergolio, que terá o nome de Francisco.

A multidão que lotava a Praça de São Pedro passou de atenta a eufórica e aplaudiu longamente.

Os aplausos não foram menores e nem menos entusiasmados quando, pela primeira vez, apareceu em público o novo sucessor de Pedro.

O Cardeal Bergolio, agora Papa Francisco com um gesto, fez com que o silêncio voltasse à praça.

Os milhares de peregrinos ouviram compenetrados e atentos, piedosos e plenos de alegria, a voz do novo Pontífice pronunciando as palavras de sua primeira bênção para a “Cidade e para o Mundo”.

 

Papa Francisco

Ao final da Benção “Urbi et Orbi”, o silencio voltou a ser quebrado: a multidão aplaudia, cantava, bradava, comentava, opinava:

Temos Papa! Viva o Papa! Viva Francisco, bradava a maioria. Outros definiam sua satisfação: Que alegria, como é bom ter um pastor.

Outros até pareciam rezar: Que satisfação é poder dizer: Minha alma é vossa, meu coração é Vosso!

Primeiro papa Latino-Americano

Concomitantemente, os meios de comunicação levaram a notícia para todos os países e nações.

O mundo estava ansioso para saber quem seria o sucessor de Pedro, aquele a quem se aplicam as promessas de Nosso Senhor: “Tu és Pedro, e sob esta pedra edificarei minha Igreja e as portas do inferno não prevalecerão contra Ela”.

Sinceramente -e não é só por mimetismo- na alma nasce o desejo de dizer também com os fiéis católicos da Terra inteira:

Temos Papa! Que alegria é ter pastor!

Que satisfação poder dizer: Minha alma é vossa, meu coração é Vosso!

Viva o Papa! Viva Francisco!

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A Igreja faz o seu caminho no mundo sem ser do mundo, diz arcebispo de Maringá

(Terça-Feira, 12/03/2013, Fonte: Gaudium Press) “O mundo dos santos e dos papas” é o título do mais recente artigo de dom Anuar Battisti, arcebispo de Maringá, no Estado do Paraná. No texto, o prelado explica que nós encontramos o início da história dos papas na Sagrada Escritura quando Jesus Cristo disse ao apóstolo Pedro “Tu és Pedro e sobre esta pedra edificarei minha Igreja”. O apóstolo era chamado de Simão, e Cristo lhe dá o apelido de Pedro que em grego significa pedra, rocha.

De acordo com o arcebispo, Cristo nominando Pedro significa que o apóstolo seria a pedra firme, a rocha inquebrável que daria sustentação à Igreja, apesar de ser uma pessoa humana, frágil e sujeito à toda e qualquer limitação. Diante deste chamado, acrescenta dom Anuar, ele é destinado para “apascentar as ovelhas” (João 21,17), como pastor que conhece as suas ovelhas e dá a vida por elas.

“O papa, portanto, é o sucessor de Pedro, o centro da unidade de toda a Igreja ‘é o perpétuo e visível princípio e fundamento da unidade, quer dos Bispos, quer da multidão dos fiéis’ (Concílio Vaticano II: LG n° 23). Mais do que uma autoridade a promulgar dogmas e ensinar a doutrina, o papa é o elo de unidade e de comunhão de toda Igreja.”

Para o prelado, o segredo da Igreja para se manter viva como um corpo vivo milenar, atravessando séculos, culturas, guerras, discórdias, e sempre firme, é a certeza de que não somos nós humanos a conduzir este barco, pois o barco é de Jesus, que escolhe e chama homens, pessoas simples, humildes, para estar no lugar Dele, e com Ele tornar visível a casa, a assembleia reunida.

Por isso Jesus afirma: “Onde dois ou mais estiverem reunidos em meu nome eu estarei no meio deles” (Mt18,20). Segundo dom Anuar, a presença de Jesus entre nós, mesmo às vezes pensando que Ele está dormindo no barco, é a garantia de ancorar em porto seguro, da calmaria em mar revolto, de tranquilidade em tempos difíceis. Ele ainda destaca que Cristo acalma, tranquiliza e questiona: porque tendes medo? As ondas do mar nunca serão mais fortes do que o barco do Mestre.

“Nestes dias de apreensão e curiosidade sobre quem assumirá o leme do barco, que é a Igreja, a mídia nacional e internacional escolheu alguns nomes chamados de papáveis. Neste elenco divulgado, não podia faltar dois dos nossos cardeais brasileiros. Eu fui abordado várias vezes para falar deles, pois os conheço de longa data. O homem a ser escolhido será surpresa para todos”, ressalta.

Por fim, o arcebispo partilha uma conversa por telefone que teve com dom João Braz Cardeal Aviz, nestes dias de reunião dos cardeais em Roma. Ele dizia: “Aqui entre nós não há nomes favoritos, ninguém comenta nada sobre este ou aquele. Estou impressionado com o clima de amizade e de abertura de coração existente nas nossas reuniões. É a primeira vez que participo e estou admirado pelo ambiente de confiança e companheirismo”.

“Assim que a Igreja faz o seu caminho no mundo sem ser do mundo (Jo 17,10). É igreja é santa e pecadora, feita de homens e mulheres santos e de papas santos. Para mim, Bento XVI deu um sinal público e notório de santidade ao reconhecer-se limitado, incapaz fisicamente falando, para estar no leme do barco. Só é capaz de atitudes heroicas, de gestos que tocam o coração, aquele que se deixou moldar pelo amor verdadeiro, pelo serviço desinteressado, pela autoridade discreta”, conclui dom Anuar. (FB-JS)

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“Para o bem da Igreja”

Sem dúvida, o governo de Bento XVI se caracterizou, do ponto de vista humano, por uma atitude discreta e despretensiosa muito bem expressa nas palavras iniciais do seu Pontificado: “Os Senhores Cardeais elegeram-me, simples e humilde trabalhador na vinha do Senhor. Consola-me saber que o Senhor sabe trabalhar e agir também com instrumentos insuficientes. E, sobretudo, recomendo-me às vossas orações”.

“Como cristãos possuímos o futuro. E ele é nosso,
o futuro é de Deus”

Esses quase oito anos de Papado foram marcados também pelo temperamento reflexivo, lógico e coerente de Joseph Ratzinger, sempre propício a uma análise serena e profunda dos acontecimentos, sem fugir dos problemas mais complexos da realidade contemporânea. Esse modo de ser aliou-se, desde o seu tempo de professor na Universidade de Tubinga, com uma admirável ciência teológica e uma cultura humanística que o levaram a ser considerado como um dos principais intelectuais de nossa época.

Sobre estas inegáveis qualidades humanas, unidas a um espírito sempre voltado para o sobrenatural, paira, porém, algo mais elevado e decisivo: a assistência do Espírito Santo, que se derrama em abundância sobre o sucessor de Pedro.

Todas estas circunstâncias são fundamentais para se interpretar a renúncia de Bento XVI ao Papado e não podem, de modo algum, ser postas de lado ao analisá-la, sob pena de se incorrer em comentários frívolos, injustos ou fantasiosos.

Além do mais, as razões desse ato não são segredo. Elas foram claramente expressas no Consistório Público do dia 11 de fevereiro e repetidas em ocasiões sucessivas. Bento XVI renuncia, explicou no início da Audiência Geral de 13 de fevereiro, “para o bem da Igreja”.

Haverá outros motivos que Bento XVI tenha considerado prudente não revelar? Terá influído nessa decisão alguma preocupação concreta sobre o rumo que poderia tomar doravante o seu pontificado? Querer dar uma resposta a tais perguntas é, a nosso juízo, uma temeridade, pois nossas cogitações podem não corresponder hoje à realidade dos fatos.

Enquanto isso, cabe-nos manifestar com ênfase um entranhado amor pelo Sucessor de Pedro e pensar, como ele, unicamente no bem da Igreja. Eram esses, sem dúvida, os sentimentos dos fiéis que acolheram com longas e calorosas ovações suas palavras na mencionada Audiência Geral, e durante a Santa Missa desse mesmo dia. Igual reação tiveram os sacerdotes da diocese de Roma ao serem recebidos pelo Papa no dia seguinte, na Sala Paulo VI.

“Tanto quanto o Céu domina a Terra, tanto a minha conduta é superior à vossa e meus pensamentos ultrapassam os vossos” (Is 55, 9), diz o Senhor pela voz do Profeta. Bento XVI bem poderia fazer suas essas palavras , na presente conjuntura.

O fato é que, para além do operar dos homens, devemos considerar com toda a confiança o futuro da Igreja. Ela é “a árvore de Deus que vive para sempre, a portadora da eternidade e da verdadeira herança: a vida eterna” (Lectio Divina no Pontifício Seminário Romano Maior, 8/2/2013).

Editorial – Revista Arautos do Evangelho, nº 135, Mar/13

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Arquidiocese de Maringá (PR) arrecada doações para diocese africana

Maringá (Sexta-Feira, 08/03/2013, Fonte: Gaudium Press) A Arquidiocese de Maringá, no Estado do Paraná, está promovendo uma campanha para arrecadar doações de livros de teologia e filosofia e materiais hospitalares para ajudar moradores da diocese de Bafatá, em Guiné Bissau, na África. A ação foi colocada em prática para atender a um pedido da jovem Adriana Nishiyama, pertencente à Pastoral da Juventude, que há sete anos está em missão na cidade africana.

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De acordo com a jovem, não há materiais de primeiros socorros no único hospital que atende a região e o paciente tem que ir antes à farmácia para comprar o que for necessário. Adriana ainda explica que se o doente não tem dinheiro muitas vezes não é atendido e na grande maioria dos casos procura a Missão Católica para pedir ajuda. Ela ressalta que há seis meses os funcionários da unidade não recebem salário e que o hospital vai tentando se manter com a venda de medicamentos, o que não cobre boa parte das despesas.

A organização da campanha salienta que os materiais de maior necessidade são lençóis, toalhas de banho e de rosto, luvas descartáveis, ataduras, esparadrapos, fita crepe, gaze, compressa e adesivo curativo (band-aid). Os livros de teologia e filosofia também são solicitados para uso no seminário de Bafatá. As doações poderão ser entregues somente até o dia 15 de março nas paróquias da arquidiocese, na Cúria Metropolitana ou no Centro de Pastoral. Mais informações pelo telefone (44) 9997-7906.

Bafatá

Bafatá é a segunda maior cidade da Guiné-Bissau. É a capital da região de mesmo nome. Fica no centro do país africano, às margens do Rio Geba. A República da Guiné-Bissau está localizada na África Ocidental, na costa do Oceano Atlântico. A capital é Bissau. Faz fronteira com Senegal, ao norte; com a Guiné, ao este e sudeste.

Além do território continental, o país integra cerca de 80 ilhas que constituem o arquipélago dos Bijagós, separado do continente pelos canais dos rios Geba, Pedro Álvares, Bolama e Canhabaque. O país foi colônia de Portugal, desde o século XV até a independência, em 1974. A Guiné-Bissau integra a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), a Organização das Nações Unidas (ONU) e a União Africana.

O bispo de Bafatá é dom Pedro Carlos Zilli, primeiro bispo brasileiro a assumir uma diocese fora do Brasil. Ele nasceu em Santa Cruz do Rio Pardo, em São Paulo, no dia 07 de outubro de 1954, mas, em 1971, transferiu-se com a família para Ibiporã (a 119 quilômetros de Maringá), na região metropolitana de Londrina.

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CONVITE PRIMEIRO SÁBADO DE MARÇO 2013

Perserverando no atendimento ao pedido feito por Nossa Senhora através da …….Mensagem de Fátima e confiando na Promessa da Rainha do Céu de que as pessoas que praticarem a Comunhão Reparadora dos 5 Primeiros Sábados serão “assistidas na hora da morte com todas as graças necessárias à sua salvação”, os Arautos estarão conduzindo a cerimônia do primeiro sábado, deste mês de Março (ver detalhes abaixo).

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Você é nosso convidado especial! Venha participar conosco da Santa Missa, rezar o terço, fazer a meditação e pedir pelas suas necessidades mais urgentes!

Certamente temos muitas súplicas a fazer, num colóquio de amor, à Nossa Rainha: por nossas famílias, por nossos jovens, pela Santa Igreja de Cristo, etc.

Como mãe diligente, Ela está sempre pronta a nos atender; e esta é uma ocasião muito propícia para nos dirigirmos a Ela: “Quando a Santíssima Virgem entra numa alma, faz desabrochar nela uma luminosa primavera; dissipa as nuvens sombrias da tristeza, da dúvida e do desânimo. Os corações que se dão sinceramente a Ela são inundados de claridade, de paz e felicidade”1


Com confiança, louvemos e ofereçamos desagravos ao Coração Imaculado de Maria:

Data: 02 de Março de 2013, sábado.
Local: Paróquia Nossa Senhora da Liberdade

Endereço: Rua Júlio Mesquita, s/n – Jardim América – Praça da Capela

Maringá – PR
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Programa: 17h – Início do atendimento às confissões

________18h – Recitação do terço e meditação de um mistério do Rosário.

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 ________19h – Santa Missa, com coroação solene da Imagem Peregrina de N.Senhora de Fátima

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Contamos com a presença de todos. Pedimos a Nossa Senhora que interceda por cada um em particular e derrame sobre todos as suas copiosas bênçãos.

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Em Jesus e Maria

 

(1) Padre Thomas de Saint-Laurent. A Virgem Maria. S.Paulo: Artpress, 1997, p.11

Solene coroação de Nossa Senhora de Fátima

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