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O Centenário das Aparições de Fátima: O nascer de um sol de esperança no cumprimento das Promessas da Mãe de Deus

Neste dia 13 de Outubro, comemoramos o centenário da sexta – e última – aparição de Nossa Senhora em Fátima, em 1917. Nessa última aparição – na qual realizou-se o estupendo Milagre do Sol – encerrava-se o ciclo das aparições da Celeste Mensageira aos três pequenos pastores, Lúcia, Francisco e Jacinta, o qual havia se iniciado a 13 de Maio daquele mesmo ano.

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Frase da Semana: glorioso São José

“E se é verdade, o que devemos acreditar, que em virtude do Santíssimo Sacramento que recebemos nossos corpos ressuscitarão no dia do Juízo, como poderíamos duvidar que Nosso Senhor tenha feito subir ao Céu, em corpo e alma, o glorioso São José que teve a honra e a graça de levá-Lo em seus benditos braços, nos quais Nosso Senhor tanto se comprazia?”

São Francisco de Sales ¹

Bem podemos compreender, com estas palavras cheias de sabedoria, de vôo de águia e de piedade refletida, ditas por São Francisco de Sales, o quanto é elevada a santidade de São José.

Imagem de Sao José

Imagem de São José

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Frase da semana: Muito me alegro com os vossos mandamentos

Muito me alegro com os vossos mandamentos,
que eu amo, amo tanto, mais que tudo!

Salmo 118 (119)

Esta Frase da Semana nos traz o Cântico de louvor do Salmista em que manifesta jubiloso, o quanto ama os Mandamentos do Senhor.

A quem se deve tal amor?

Este amor aos Mandamentos não é outro senão o amor a Nosso Senhor Jesus Cristo. “Se vocês me amam, obedecerão aos meus mandamentos” (Jo 14, 15), disse o Salvador aos Apóstolos.

Bom Deus de Amiens. Catedral de Amiens, França

Bom Deus de Amiens. Catedral de Amiens, França

E qual o fruto deste amor a Jesus Cristo e seus Mandamentos?

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Apostolado do Oratório

Há 15 anos, um sonho do Fundador dos Arautos do Evangelho, Mons. João S. Clá Dias, tornou-se realidade: a instituição do Apostolado do Oratório. Hoje milhares de famílias recebem a visita de uma pequena e linda capela de Nossa Senhora de Fátima, rezam à Mãe de Deus rogando, sobretudo, a união com Jesus e a paz para si e para o mundo.

Oratório

Oratório

Com efeito, quem vai à Mãe, encontra o Filho. Quantas graças e bênçãos tem sido ocasião este apostolado e prática de devoção à Mãe de Deus. Como nos ensina o Catecismo da Igreja Católica, “de modo inteiramente singular, pela obediência, fé, esperança e ardente caridade, ela [Maria Santíssima] cooperou na obra do Salvador para a restauração da vida sobrenatural das almas. Por este motivo ela se tornou para nós mãe na ordem da graça”. ¹

E conclui o Catecismo: “Esta maternidade de Maria na economia da graça perdura ininterruptamente, a partir do consentimento que ela prestou na anunciação, que sob a cruz resolutamente, até a perpétua consumação de todos os eleitos. Assunta aos céus, não abandonou este múnus salvífico, mas, por sua múltipla intercessão, continua a alcançar-nos os dons da salvação eterna”. ²

É assim que temos assistido tantos dons da salvação que nossa Mãe Santíssima tem derramado aos seus filhos, mostrando-nos o quanto ela é nossa advogada, auxiliadora, protetora e medianeira.

Caro leitor, assista o excelente vídeo comemorativo que a TV Arautos do Evangelho lhe apresenta e deixe-se encantar por mais este sorriso e dádiva da Mãe de Deus para com os seus queridos filhos: 15 Anos do Apostolado do Oratório.

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¹ Catecismo da Igreja Católica. A maternidade de Maria com relação à Igreja: n. 969. 11ª ed. São Paulo: Edições Loyola, 2001, p. 273.

² Idem, p. 273-274.

Vídeo http://www.arautos.org/tv/interna/id/8617/title/15+anos+do+Apostolado+do+Orat%C3%B3rio.html

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Houve entre eles um profeta. E entre nós?

A figura do Profeta, no Antigo Testamento, nos evoca um varão de Deus chamando os homens a se voltarem para o Criador, a buscá-lo com mais amor e perfeição e assim alcançarem a salvação e felicidade eterna. Guia com o mandato divino de indicar os caminhos da verdade para toda a sociedade. A atitude própria que todos deveriam tomar face a ele – embora nem sempre os israelitas a tivessem – era a admiração.Profeta

Após o maravilhável e trágico desfile dos inúmeros profetas na história no povo eleito, eis que adentramos no Novo Testamento e contemplamos, extasiados, a Nosso Senhor Jesus Cristo, o Profeta por excelência. Vem Ele anunciar a Boa Nova e indicar “o Caminho, a Verdade e a Vida”, ou seja, a Ele próprio. Na mesma linha, e num grau sem medidas, deveriam seus contemporâneos ter a única postura digna em relação a tal Varão: a adoração.

E em nossos dias, caro leitor, onde encontraremos quem seja para nós porta-voz da vontade divina, como eram os profetas antes do nascimento do Messias, ou Ele próprio durante sua vinda à terra? Em quem nos apoiarmos na busca de Deus, a quem admirar e seguir?

Uma luz se desprende do Evangelho de São Mateus, no 14° Domingo do Tempo Comum. Neste, o evangelista narra-nos a pregação de Jesus em Nazaré, onde vivera cerca de trinta anos, e a rejeição dos seus conterrâneos, levando o Messias a dizer: “Um profeta só não é estimado em sua pátria, entre seus parentes e familiares” (Mt 6, 4).

Comentando este Evangelho de São Mateus, Mons. João S. Clá Dias:

“Ensina-nos a doutrina católica que, pelo Batismo, todos participamos ‘do sacerdócio de Cristo, de sua missão profética e régia’. Desta forma, enquanto batizados, somos profetas perante a sociedade, pois devemos, pelo exemplo de vida, testemunhar a verdadeira Fé, indicando o caminho para a salvação eterna e, se preciso, alertando contra os erros”.¹

E acrescenta o Fundador dos Arautos: “Se isto se aplica a todo o fiel, a fortiori o sacerdote, que fala do púlpito lembrando as verdades eternas, exerce a missão profética”.²

Por este admirável sacramento, recebemos a presença da Santíssima Trindade em nós, tornando-nos templos do Espírito Santo, que é a Voz dos Profetas, como nos diz a oração do Credo (Creio), na sua versão niceno-constantinopolitana: “Creio no Espírito Santo, […] Ele que falou pelos profetas”. Na verdade, é este mesmo Espírito Paráclito quem guia, ensina e governa a Igreja através do profetismo e de seus fiéis ministros.

Esta afirmação poderia nos causar surpresa: “somos profetas”. No entanto, temos realmente uma “missão profética”. É o que nos ensina o Catecismo da Igreja Católica: “O Batismo faz-nos membros do Corpo de Cristo. […] ‘Fomos todos batizados num só Espírito para sermos um só corpo’ (1Cor 12,13).

Os batizados tornaram-se ‘pedras vivas’ para a ‘construção de um edifício espiritual, para um sacerdócio santo’ (1Pd 2, 5). Pelo Batismo, […] sois a raça eleita, o sacerdócio real, a nação santa, o povo de sua particular propriedade, a fim de que proclameis as excelências daquele que vos chamou das trevas para uma luz maravilhosa’ (1Pd 2, 9). O Batismo faz participar do sacerdócio comum dos fiéis”.³

E, como conseqüência desta participação no sacerdócio de Cristo, temos uma responsabilidade: “Tornados filhos de Deus pela regeneração [bastimal], (os batizados) são obrigados a professar diante dos homens a fé que pela Igreja receberam de Deus’, e a participar da atividade apostólica e missionária do povo de Deus”.4

Como se dá esta participação? “O selo batismal capacita e compromete os cristãos a servirem a Deus em uma participação viva na sagrada liturgia da Igreja e a exercerem seu sacerdócio batismal pelo testemunho de uma vida santa e de uma caridade eficaz”.5 [grifos nossos]

É justamente aqui, caro leitor, que encontramos resposta para nossa indagação inicial. Quem será para nós um auxiliar e um apoio no cumprir a vontade de Deus – como o foram os profetas para os hebreus antes de Nosso Senhor?

Todos os batizados têm esta missão; e a exercerão cada qual conforme os desígnios de Deus, a sua correspondência ao chamado de ser católico e na medida em que viva a fé com obras de santidade.

Mas para que este testemunho de vida católica se efetive, é preciso de nossa parte algo que faltou aos nazarenos e os fez rejeitarem o divino Salvador: admiração. Assim:

“Se não formos cuidadosos em combater a tendência ao egoísmo e à mediocridade [opostos à admiração], teremos dificuldade em admitir e admirar os valores alheios. Por isso devemos nos exercitar na virtude do desprendimento de nós mesmos. E o melhor meio para tal consiste em sempre reconhecer os pontos pelos quais o próximo é superior a nós, desejando admirá-lo e estimulá-lo. A admiração deve ser para nós um hábito permanente. E se notarmos em nós alguma superioridade real, devemos sem jamais nos vangloriar, utilizá-la para ajudar os demais. É o convite sempre atual à virtude da humildade”.6NSraApocalipse

É por esta via da admiração e do amor recíproco, brilhando pela influência do bom exemplo, que seremos profetas na sociedade, indicando o Caminho para a união perfeita com Deus Nosso Senhor e a felicidade eterna. Entretanto, se diante de tão alta meta nos sentirmos fracos e incapazes, não desanimemos! Que estejamos agarrados com confiança nas asas daquela Mãe que é o Auxílio dos Cristãos e, a justo título, a Rainha dos Profetas que, “Como a águia, esvoaçando sobre o ninho, * / incita os seus filhotes a voar” (Deut 32,11). 7

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¹ Mons. João S. Clá Dias, EP. Admirar, essa alegria! In: _____. O inédito sobre os Evangelhos. v. IV – Ano B – Domingos do Tempo Comum, Coedição internacional de Città del Vaticano: Libreria Editrice Vaticana, São Paulo: Instituto Lumen Sapientiae, 2014, p. 208.

² Mons. João S. Clá Dias, EP. Idem, p. 208-209.

³ Catecismo da Igreja Católica. Incorporados à Igreja, Corpo de Cristo. Tópicos n. 1267 e 1268. 11ª. edição. São Paulo: Loyola, 2001, p. 352.

4 Catecismo da Igreja Católica, Tópico 1270, p. 352.

5 Catecismo da Igreja Católica, Tópico 1273, p. 353

6 Mons. João S. Clá Dias, EP. Admirar, essa alegria! Idem, p. 219.

7 http://www.liturgiadashoras.org/quaresma/2sabadoquaresma_laudes.htm

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