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Arcebispo de Maringá completa 60 anos de vida com lançamento de livro de artigos

Maringá (Terça-Feira, 19/02/2013, Fonte: Gaudium Press) Hoje, dia 19 de fevereiro, dom Anuar Battisti, arcebispo de Maringá, no Estado do Paraná, completará 60 anos de vida. Para marcar a data será realizada uma missa de ação de graças, às 18h30min, na Catedral Basílica Menor de Nossa Senhora da Glória. A celebração vai contar com a presença de diversos padres e bispos, além do padre Reginaldo Manzotti.

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Dentro das comemorações em honra ao prelado, haverá o lançamento do livro “Palavras de um amigo”, editado pela Canção Nova, com 60 artigos de dom Anuar, publicados ao longo dos últimos anos. O jantar de lançamento da obra acontecerá depois da celebração eucarística, às 20h, no Moinho Vermelho Buffet. Além da publicação, quem participar do deste evento receberá um audiobook editado em parceria com a Rádio Colméia, da Arquidiocese de Maringá. O livro em áudio foi narrado pelo próprio arcebispo.

Escrita pelo cardeal João Braz de Aviz, prefeito da Congregação para os Institutos de Vida Consagrada e Sociedades de Vida Apostólica no Vaticano, a apresentação do livro, em um dos seus trechos, diz o seguinte: “Conheço Dom Anuar há quarenta anos, e com ele condivido um caminho espiritual que nos uniu e continua a nos unir nos dias de hoje: a espiritualidade da unidade de Chiara Lubich, uma das concretizações da espiritualidade de comunhão, proposta pelo Beato Papa João Paulo II para toda a Igreja, como critério de vida para todos os discípulos de Jesus neste novo milênio que estamos iniciando”.

Biografia de dom Anuar

Dom Anuar Battisti nasceu em Alto Honorato, município gaúcho de Lajeado, no dia 19 de fevereiro de 1953. É o terceiro de oito filhos de um casal de profunda vida cristã. Tem uma irmã, Lourdes, religiosa da Congregação de São Carlos, e um irmão, José, padre da Sociedade do Apostolado Católico (palotinos). Ainda criança, em 1963, transferiu-se com a família para Tupãssi, no Paraná, ingressando, em 1964, no Seminário Menor de Toledo, onde fez o ensino fundamental.

De 1967 a 1970 cursou o antigo ginásio, no Seminário de Cascavel. O então segundo grau cursou-o no Seminário São José, de Curitiba (1971-73). Também em Curitiba, na PUC, cursou a Filosofa (1974-76), residindo no Seminário Rainha dos Apóstolos. Em 1977-78 iniciou o curso de Teologia no Studium Theologicum, filiado à Universidade Lateranense.

Participou da escola sacerdotal do Movimento Focolare, em Frascati, na Itália. Completou sua formação teológica (1979-80) na Faculdade de Teologia Nossa Senhora da Assunção, em São Paulo. Ordenou-se padre do clero de Toledo no dia 8 de dezembro de 1980, pela imposição das mãos de dom Geraldo Majella Agnelo.

De 1981 a 1985, foi reitor do Seminário Maria Mãe da Igreja, da diocese de Toledo, ao mesmo tempo em que respondia pela Paróquia de Vila Nova e lecionava na FACITOL, hoje Centro Universitário da Unioeste. De 1985 a 1988, foi reitor da casa de formação dos seminaristas maiores do Oeste do Paraná, em Curitiba.

De 1991 a 1995 residiu em Bogotá, na Colômbia, onde trabalhou como secretário executivo do DEVYM (Departamento de Vocaciones y Ministérios). Em 1996, com a transferência de dom Lúcio para Cascavel, foi eleito administrador da diocese de Toledo, cargo que exerceu por dois anos e meio. Em 15 de abril de 1998, foi nomeado bispo de Toledo, sendo empossado no mesmo dia da ordenação episcopal, 20 de junho.

Durante o quatriênio 2003-2007 exerceu duas funções importantes, para as quais foi eleito, uma em nível continental, outra de âmbito nacional. Foi o responsável pela Seção de Seminários e Ministérios Ordenados, do CELAM, para toda a América Latina, e presidente da Comissão para os Ministérios Ordenados e a Vida Consagrada, da CNBB, para todo o Brasil.

No dia 29 de setembro de 2004 veio a público a notícia de sua eleição para a sede arquiepiscopal de Maringá. Tomou posse como arcebispo, em missa solene, na Catedral de Maringá, às 20h do dia 24 de novembro de 2004. (FB/JS)

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Pitangueiras: “sob o impulso da graça de Deus”.

A simpática Pitangueiras, distando 418 Km de Curitiba e 65 Km de Maringá, localizada neste norte do Paraná construído por pioneiros e desbravadores, está em festa. Pitangueira 50 anosNeste dia 17 de fevereiro, a Paróquia de Santo Antônio comemora seus 50 anos. Graças a uma promessa feita pelo Bispo de Londrina, Dom Geraldo Fernandes Bijos, em sua visita em 1962: “se Deus quiser, no começo do ano próximo, criaremos a Paróquia de Santo Antônio, no Distrito de Santo Antonio” (o atual Município de Pitangueiras). (1)

Esta alegria foi solenizada e adquiriu seu mais alto significado, com a celebração eucarística presidida pelo seu bispo diocesano, Dom Celso Antônio Marchiori, Bispo da Diocese de Apucarana, a qual a Paróquia pertence. Concelebrou o atual Pároco, Revmo. Padre Lucas Azzopardi.

A igreja estava repleta de fiéis, que piedosa e entusiasmadamente participavam da Eucaristia. A animação liturgia foi feita com muito brilho e piedade, pelo coral da Paróquia, contando também com a presença do Coral e Banda dos Arautos de Maringá que, com jubilo – sempre abertos e desejosos em atender aos chamados e pedidos também de cidades vizinhas – aceitou ao convite do Pároco, Padre Lucas.

O entusiasmo era geral. Uma das senhoras que fez parte do coral da Paróquia assim comentou: “O Espírito Santo agiu em toda esta celebração e nesta festa, será inesquecível”. O convívio entre as pessoas era marcado pela alegria por todos festejarem o Jubileu com a presença de seu bispo, animadora e cheia de fé.

Momento em que Dom Celso Marchiori e o Pe. Lucas Azzopardi, desvendam a placa em comemoração ao cinquentenário da criação da Paróquia.

Para registrar nas páginas da História o solene acontecimento, o Padre Lucas Azzoparti apresentou “Pitangueiras: 50 anos de Desafios e Fé, Amor e Missão”, em que descreve “com alegria as maravilhas que foram acontecendo e se desenrolando ao longo dos 50 anos sob o impulso da Graça de Deus”.

A respeito desta iniciativa do Padre Lucas, muito sugestiva foi a Apresentação do livro feita pelo Bispo, Dom Celso Marchiori:

Que alegria, celebrar este jubileu áureo, justamente dentro do Ano da Fé e no ano em que acontecerá, no Rio de Janeiro, a Jornada Mundial da Juventude. Aproveitamos destes eventos eclesiais para renovar nossa fé e incentivar os jovens de nossas comunidades para que abram seu coração a Cristo que os chama com grande amor e os envia em Missão”.

(1) AZZOPARDI, Lucas. Pitangueiras: 50 anos de Desafios e Fé, Amor e Missão. Maringá (PR): Unicorpore, Apucarana (PR): Gráfica Diocesana. Editor José J. Previdelli. 2013

Veja as fotos:

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A Jesus, pelas mãos de Maria!

Foi por intermédio da Santíssima Virgem Maria que Jesus Cristo veio ao mundo, e é também por meio dela que ele deve reinar no mundo (Tratado, Introdução, n. 1).

Assim inicia S. Luís Maria G. de Montfort o seu magistral Tratado da Verdadeira Devoção. Toda a finalidade do livro e toda a intenção que o grande santo mariano teve em escrevê-lo já estão anunciadas nessas ardentes palavras. Confessando “com toda a Igreja que Maria é uma pura criatura saída das mãos de Deus (Cap. I n. 14), o santo nos aponta para a necessidade da profunda devoção a Nossa Senhora, pois “por meio de Maria, Deus Pai quer que aumente sempre o número de seus filhos, até à consumação dos séculos” (n.29)

Com profunda gratidão a Nossa Senhora, temos visto nos últimos anos, centenas de pessoas buscando seguir esses abrasadores conselhos de S. Luís. Os Arautos do Evangelho, em Maringá, na medida de suas possibilidades, têm procurado reunir essas pessoas, proporcionando a elas a oportunidade de estudarem o Tratado, para que, assim, após sérias reflexões, abraçar esse “caminho fácil, curto, perfeito e seguro” para irem até Jesus Cristo (Tratado, Cap. V).

Esta Devoção, bastante difundida no mundo católico foi especialmente incentivada e praticada pelo Beato João Paulo II, o qual, no discurso aos participantes do VIII Colóquio Internacional de Mariologia, assim se expressou:

“São Luís Maria Grignion de Montfort constitui para mim uma significativa figura de referência, que me iluminou em momentos importantes da vida. Quando, como seminarista clandestino, eu trabalhava na fábrica Solvay de Cracóvia, o meu director espiritual aconselhou-me a meditar sobre o Tratado da verdadeira devoção à Santa Virgem.Li e reli muitas vezes, e com grande proveito espiritual, este precioso livrinho ascético de capa azul que se tinha manchado de soda. Ao situar a Mãe de Cristo em relação ao mistério trinitário, Montfort ajudou-me a entender que a Virgem pertence ao plano da salvação por vontade do Pai, como Mãe do Verbo encarnado, por Ela concebido por obra do Espírito Santo. Toda a intervenção de Maria na obra da regeneração dos fiéis não se põe em competição com Cristo, mas d’Ele deriva e está ao seu serviço. A acção que Maria realiza no plano da salvação é sempre cristocêntrica, isto é, faz directamente referência a uma mediação que acontece em Cristo. Compreendi, então, que não podia excluir da minha vida a Mãe do Senhor, sem desatender a vontade de Deus-Trindade, que quis “iniciar e realizar” os grandes mistérios da história da salvação com a colaboração responsável e fiel da humilde Serva de Nazaré”2

Vemos que Nossa Senhora tem por esta Arquidiocese de Maringá, que se lhe consagra sob o título de Nossa Senhora da Glória, uma predileção especial; e que nestas terras, além de soja e milho em abundância, nascem também almas generosas, que reconhecem que Consagrar-se, nas palavras de Dom Murilo Krieger, nosso segundo arcebispo e atual arcebispo de Salvador “é imitar o gesto da Virgem Santíssima, que se entregou totalmente a Deus, (…) é refugiar-se sob a proteção da Santa Mãe de Deus, (…), é renovar os votos batismais, respeitando, pois a única mediação de Cristo e procurando a maturidade espiritual”. 3

Queremos aumentar cada vez mais o número desses filhos especialmente consagrados a Jesus Cristo, pelas mãos de Maria.

Portanto, neste mês de Fevereiro, a partir do dia 24 (domingo) daremos início a mais duas turmas que, durante 10 semanas ininterruptas irão preparar-se para essa Consagração, segundo o método de S. Luís Maria Grignion de Montfort. Essa preparação será realizada simultaneamente em dois locais: na Comunidade dos Arautos e na Paróquia N. Senhora da Liberdade. (veja os detalhes abaixo).

Se você também desejar que Maria Santíssima lance suas raízes na sua alma e nela produza “maravilhas de graça” (Tratado, n. 35), venha fazer a sua preparação!

Envie um e-mail para o endereço: arautosmaringa@uol.com.br indicando a sua preferência de local, que lhe encaminharemos a ficha de inscrição.

As vagas são limitadas!

Para conhecer mais sobre a Consagração, leia o excelente artigo do Revmo. Pe. Juan Carlos Casté, EP, no site dos Arautos! 4

(JC)

Consagração Solene 21 de Maio de 2012
Paróquia N.Sa. de Guadalupe – Maringá – PR

CURSO DE PREPARATÓRIO

Consagração a Jesus Cristo, pelas mãos de Maria

 

Início das Turmas: 24/02, domingo, das 15h30 às 16h30

Duração: 10 semanas.

Consagração Solene: 05 de Maio de 2013.

LOCAIS:

1) Comunidade dos Arautos em Maringá
Rua Jair do couto Costa, 15
Fone: 3028-6596
 
 
2) Paróquia N.Senhora da Liberdade – MaringáSalão Paroquial
Rua Júlio Mesquita, s/n – Praça da Capela – Jardim América – Maringá
Fones: 3031-7970 e 3031-7974 – Email: paroquialiberdade@hotmail.com
Secretária: Cleusa

 

Mande um e-mail para o endereço: arautosmaringa@uol.com.br, ou também, através dos comentários deste Blog que lhe enviaremos a Ficha de Inscrição.

 

1 S.Luís Maria Grignion de Montfort. Tratado da Verdadeira Devoção à Santíssima Virgem. Petrópolis: Vozes, 38ª. Ed. 2009.
 
2 João Paulo II. DISCURSO DO SANTO PADRE AOS PARTICIPANTES NO VIII COLÓQUIO INTERNACIONAL DE MARIOLOGIA. Roma, 13 de outubro de 2000. Disponível em www.vatican.va
 
3 Dom Murilo S.R. Krieger, scj. Com Maria, a Mãe de Jesus. São Paulo: Paulinas, 2001. P. 308 e 309.
 
4 Pe. Juan Carlos Casté, EP. O prêmio da escravidão a Maria Santíssima. Disponível em: http://www.arautos.org/noticias/36438/O-premio-da-escravidao-a-Maria-Santissima
 

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O Tesouro da Confissão

Quantas vidas não terão mudado, quantos
trágicos caminhos não terão se transformado em uma luminosa via, dentro da silenciosa penumbra de um pequeno confessionário?

Dentre os sacramentos instituídos por Nosso Senhor para a salvação dos homens, um dos que certamente mais reflete sua misericórdia infinita é o da Confissão. Que alívio é para um cristão o saber que, no momento em que o sacerdote pronuncia a fórmula da absolvição, o próprio Deus perdoa as suas faltas, por maiores e mais numerosas que sejam. Quantas vidas não terão mudado, quantos trágicos caminhos não terão se transformado em uma luminosa via, dentro da silenciosa penumbra de um pequeno confessionário?

Alguns pequenos fatos a respeito dessa maravilhosa instituição cristã mostram-se extremamente úteis tanto para a formação quanto para a edificação espiritual dos fiéis.

Eu sou mais culpado que tu!

A confissão é a porta do Céu aberta até para os maiores pecadores e, por isso, ninguém deve se desesperar. Um dia o Pe. Milleriot SJ, falecido em 1882 em Paris, pregava um retiro e, falando da misericórdia, exclamava pitorescamente:

No momento em que o sacerdote pronuncia a fórmula da absolvição, o próprio Deus perdoa as faltas, por maiores e mais numerosas que sejam

Senhores, uma suposição! Se Judas, em vez de se desesperar e de se perder, fosse se encontrar com São Pedro e lhe dissesse:

Queres escutar minha confissão?

São Pedro responderia:

Ajoelha-te aí e comece.

Oh! Eu sou muito desventurado, Pedro, eu vendi e traí meu Mestre.

Fizeste só isso? Eu sou mais culpado que tu, eu O traí três vezes! Faça teu ato de contrição, e eu te darei a absolvição.

Um homem sem pecado

Um alto magistrado, em conversa com o padre de uma pequena paróquia, permitiu-se debochar da religião e, dentre outras coisas, da Confissão.

Senhor padre — disse ele — eu não me confesso, pela simples razão de que não cometo pecados.

Isso pode ser — replicou o sacerdote — e fico desgostoso a seu respeito, pois, de fato, existem pessoas que não pecam, mas conheço só dois tipos: aqueles que ainda não chegaram ao uso da razão e aqueles que a perderam.

Mas, pediste-Me alguma vez perdão?

Um santo teve uma visão na qual via Satanás de pé e de frente para o trono de Deus, o qual pôs-se a ouvir o que o espírito maligno lhe dizia:

Por que me condenastes, se Vos ofendi apenas uma vez, dado que salvastes milhares de homens que Vos ofenderam várias vezes?

E Deus lhe respondeu:

Mas, pediste-Me alguma vez perdão?

Um ídolo adorado

Queres que eu te cure da gota? Então, promete-me que quebrarás todos os teus ídolos — disse um dia São Sebastião a um prefeito de Roma.

Prometo-te.

O prefeito os quebrou, exceto um. E a gota continuava piorando cada vez mais. Então o santo explicou-lhe a necessidade de quebrar também o ídolo escondido que ele ainda adorava.

Quantos pecadores esquecem a contrição necessária, pois não ousam quebrar o ídolo meticulosamente escondido em seu coração! O prefeito só foi curado depois de cumprir completamente a promessa.

Uma restituição

Santo Antonino disse certa vez a um demônio que estava perto do confessionário:

Que fazes aí?

Estou restituindo.

Oh! Que impressionante! Tornaste-te bem sábio!

Sim, enquanto quero fazer cair um pecador, tiro-lhe toda vergonha, e agora, quando se trata de confessar, eu a devolvo.

Nem levaria isso em conta

Foi perguntado certo dia a um santo:

Se, entrando numa igreja, visses dois confessionários, um ocupado por um padre e outro por um anjo, a qual irias de preferência?

Nem levaria isso em conta — respondeu o homem de Deus — pois no confessionário não há mais homem nem anjo, mas apenas Jesus Cristo.

É necessário confessar-se e comungar na Páscoa

Em maio de 1883, um homem do mundo com problemas em seus negócios foi pedir assistência a Dom Bosco, então de passagem por Paris. Este, em vez de perguntar-lhe sobre seus negócios, replicava simples e muito docemente:

Pois bem! É necessário confessar-se e comungar na Páscoa.

— Na situação de espírito em que me encontro é impossível, não tenho um momento sequer.

Pois bem! É necessário confessar-se e comungar na Páscoa.

Mas… mas… mas… — o homem dava todas as más desculpas de costume.

Pois bem! É necessário confessar-se e comungar na Páscoa.

Mas, alguma coisa o senhor me disse e eu não fiz?

Pois bem! É necessário confessar-se e comungar na Páscoa.

Aquilo estava se tornando irritante; o homem de negócios zangou-se um pouco e terminou por dizer:

Bem, é verdade, há quarenta anos que não comungo na Páscoa.

Por outro lado, o homem de Deus não se irritava, e repetia com a mesma calma:

Pois bem! É necessário confessar-se e comungar na Páscoa.

No dia seguinte o homem de negócios retomou o caminho da Igreja para ocupar-se do único assunto que temos neste mundo: confessou-se e comungou na Páscoa.

(Traduzido, com adaptações, de “L’Ami du Clergé”, 1908, pp. 350-352; 508-509.)

(Revista Arautos do Evangelho, Fev/2008, n. 74, p. 30-31)

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“No peito eu levo uma Cruz, no meu coração o que disse Jesus”: arcebispo de Maringá

Com o título “No peito eu levo uma Cruz, no meu coração o que disse Jesus”, dom Anuar Battisti, arcebispo de Maringá, no Estado do Paraná, fala em seu mais recente artigo sobre a Cruz de Cristo e o Ícone de Nossa Senhora, símbolos da Jornada Mundial da Juventude, que chegarão nos dias 9 e 10 de fevereiro na região.

Conforme o prelado, Maringá receberá, nestes símbolos, os milhões de jovens que já participaram das jornadas, viram essa cruz ou tocaram nela. E por isso, ele convoca a todos para acolher, junto com todos os jovens da arquidiocese estes símbolos, marcando assim mais um passo na preparação da JMJ no Rio de Janeiro.

Dom Anuar recorda que, segundo informação da organização da JMJRio2013, a Cruz da jornada ficou conhecida por diversos nomes: Cruz do Ano Santo, Cruz do Jubileu, Cruz da JMJ, Cruz Peregrina, muitos a chamam de Cruz dos Jovens porque ela foi entregue pelo papa João Paulo II aos jovens para que a levassem por todo o mundo, a todos os lugares e a todo tempo.

A cruz, que é feita de madeira e mede 3,8 metros, foi construída e colocada como símbolo da fé católica, perto do altar principal na Basílica de São Pedro durante o Ano Santo da Redenção (Semana Santa de 1983 à Semana Santa de 1984). O arcebispo explica que no final daquele ano, depois de fechar a Porta Santa, o Papa João Paulo II deu essa cruz como um símbolo do amor de Cristo pela humanidade. “Quem a recebeu, em nome de toda a juventude foram os jovens do Centro Juvenil Internacional São Lourenço, em Roma”, destaca ele.

Naquela ocasião, o Papa João Paulo II pronunciou algumas palavras, citadas agora pelo prelado: “Meus queridos jovens, na conclusão do Ano Santo, eu confio a vocês o sinal deste Ano Jubilar: a Cruz de Cristo! Carreguem-na pelo mundo como um símbolo do amor de Cristo pela humanidade, e anunciem a todos que somente na morte e ressurreição de Cristo podemos encontrar a salvação e a redenção”.

Depois disso, ressalta dom Anuar, os jovens acolheram o desejo do Santo Padre e levaram a cruz ao Centro São Lourenço, que se converteria em sua morada habitual durante os períodos em que ela não estivesse peregrinando pelo mundo. Ele ainda salienta que desde 1984, a Cruz da JMJ peregrinou pelo mundo, através da Europa e para locais das Américas, Ásia, África e agora no Brasil, estando presente em cada celebração internacional da Jornada Mundial da Juventude.

“Em 1994 a Cruz começou um compromisso que, desde então, se tornou uma tradição: sua jornada anual pelas dioceses do país sede de cada JMJ internacional, como um meio de preparação espiritual para o grande evento”, afirma o arcebispo.

Por fim, dom Anuar lembra que em 2003, o Papa João Paulo II deu aos jovens um segundo símbolo de fé para ser levado pelo mundo, acompanhando a Cruz da JMJ: o Ícone de Nossa Senhora, “Salus Populi Romani”, uma cópia contemporânea de um antigo e sagrado ícone encontrado na primeira e maior basílica para Maria a Mãe de Deus, no ocidente, Santa Maria Maior.

“Está chegando a nossa vez, a vez da juventude da Arquidiocese de Maringá. E no ritmo da canção, vamos nos preparar para este momento de festa: no peito levo uma cruz, e no meu coração o que disse Jesus”, conclui. (FB/JS)

Fonte: Gaudium Press

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