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O Homem que ouviu “Abba!” dos lábios do próprio Deus

Quando o Menino Jesus completou um ano de idade, deu-se um fato que marcou a fundo a alma de São José. Embora Nosso Senhor tivesse desde o primeiro instante de sua concepção o mais pleno conhecimento, Ele em tudo desejava manifestar-Se ao mundo como verdadeiro Homem. Portanto, durante os primeiros meses de vida, Ele não falava com seus pais senão por comunicações místicas interiores.

Certo dia, entretanto, estendendo os sagrados bracinhos para seu pai virginal, Ele balbuciou, com o encanto que bem se pode imaginar, sua primeira palavra em aramaico: “Abba!”, isto é, “Papai!”. São José, que possuía um coração dedicado e de grande sensibilidade, não pôde conter as lágrimas e, com muita humildade, interrogou a Nossa Senhora se ele também deveria chamar Jesus de “meu Filho”. A resposta de Maria foi, obviamente, afirmativa!

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Atividades dos Arautos nos últimos quatro meses

Menino Jesus_

Uma das coisas que caracteriza um bom cristão é, antes de dormir, fazer um exame de consciência a fim de analisar bem as suas faltas para, pouco a pouco, ir conformando a sua vida à vontade do Deus Altíssimo.

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Feliz e Santo Natal!

Caríssimo leitor, desejamos um Feliz e Santo Natal! Nesta data tão importante para todos os cristãos, convidamos para juntos fazermos uma breve consideração a respeito do Santo Natal, voltando nossos olhos para o belo e inocente Menino Jesus, na fria gruta de Belém.

Quis Deus que o começo da meditação de todos os homens a respeito do Santo Natal fosse considerar como pequeno e pobre Aquele que é o Arqui-grande, Aquele cuja grandeza é infinita e o firmamento não pode conter. Como pode ser que um Deus tão grande e tão poderoso se fizesse tão pequeno por amor a nós? Aquele que é digno de toda honra, de toda homenagem e de toda adoração, quis nascer em uma manjedoura, sendo aquecido por um burrinho e um boizinho. É uma realidade tão alta e profunda que não conseguimos abarcá-la toda com um só olhar; tampouco com vinte mil olhares que fossem…

Se considerássemos apenas a inteligência divina de Nosso Senhor Jesus Cristo no Presépio. Se somássemos a genialidade dos maiores homens de toda a história – em todas as áreas do conhecimento humano – acrescida ainda da perfeitíssima e elevadíssima iluminação de todos os Coros Angélicos celestes, teríamos ainda uma ideia pálida e imperfeita da sublime Sabedoria do Homem-Deus, porque Ele já teve o pleno uso da razão desde o primeiro instante de sua concepção. Entretanto, é apenas um Menininho frágil e indefeso, que com um gesto simples pede um pouco de leite a Nossa Senhora, dependendo dEla inteiramente nas mínimas coisas. Oh Divino paradoxo!

Caro leitor, aqui vemos a grandeza da missão e da santidade da Santíssima Virgem: o Menino Jesus quis depender dEla em absolutamente tudo, nas mínimas coisas. Ela foi o sacrário vivo onde habitou a Sabedoria eterna e encarnada – o Deus todo-poderoso que veio ao mundo para a nossa redenção – sendo inteiramente fiel e submissa à vontade de Deus, pois Ela foi desde o princípio a “cheia de graça”. Também quis o Menino Jesus ter um Pai perfeito, descendente de Davi, que fosse o chefe da Sagrada Família – São José. O Divino Infante quis ser submisso a eles em tudo.

Peçamos a Nossa Senhora e São José neste Natal que nos conceda uma obediência completa à vontade de Deus, a exemplo do Menino Jesus, que se fez pobre e pequeno por amor a nós.

Os Arautos do Evangelho de Maringá desejam a todos as mais abundantes e especialíssimas graças nesta grande solenidade! Que o Menino Jesus nos conceda a graça de amá-Lo de todo o nosso coração, para um dia podermos contemplá-Lo eternamente no Céu. Salve Maria!

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Adoração dos Pastores

Desde nossa infância o período do Santo Natal remete a uma série de convívios familiares, dentre os quais está a montagem do Presépio. Vemos – quando crianças – serem dispostas cuidadosamente as imagens que retratam o nascimento do Salvador na Gruta em Belém; já quando adultos somos nós que realizamos essa tarefa frente o olhar compenetrado e curioso das crianças. Na Gruta estão São José e Maria Santíssima ao lado do Menino Jesus, adorando-O junto à manjedoura envolto em panos, recebendo a visita dos Reis Magos e dos pastores.

Não raras vezes o leitor – a exemplo das crianças – pode se perguntar: por que os pastores foram escolhidos para contemplar o nascimento do Filho Unigênito de Deus?

Adoração dos Pastores – Igreja de São Roque – Portugal

O Evangelho de São Lucas nos ensina que: “Naquela mesma região, havia uns pastores que velavam e faziam de noite a guarda ao seu rebanho. Apareceu-lhes um Anjo do Senhor e a glória do Senhor os envolveu com a sua luz e tiveram grande temor” (Lc 2, 4-5).

Na obra “O Inédito sobre os Evangelhos”* Mons. João Clá Dias, EP, escreve que “também Davi havia sido pastor de ovelhas, e naquela Gruta estavam três de seus descendentes, sendo um deles o Filho do Altíssimo. A corte celeste já rendera culto e homenagem ao Menino. Nascido com nossa natureza, digno e justo era que também de nossa sociedade recebesse Ele adoração.

Os pastores constituíam uma comunidade desprezada pelos fariseus. No caso concreto de Belém, trabalhavam eles nos confins da região, onde o cultivo das plantações já não interessava e as terras estavam abandonadas e incultas. Ali permaneciam os rebanhos mais numerosos, fosse inverno ou verão, vigiados por alguns homens. Os habitantes do povoado guardavam seus animais nos estábulos dos arredores. A péssima reputação dos pastores entre os fariseus provinha de várias razões. Percebe-se, de imediato, que as funções por eles exercidas não se coadunavam muito com as inúmeras abluções, lavar de mãos, purificação de vasilhas, seleção de alimentos, etc., às quais os fariseus davam tanta importância. Mas, sobretudo, eram eles homens de bom senso e mais dados à contemplação. O contato permanente com a natureza saída das mãos de Deus, na calma e tranquilidade do isolamento do campo, lhes enriquecia a alma de pensamentos elevados, conduzindo-os à elaboração de critérios sólidos, difíceis de serem destruídos pela ilogicidade caprichosa dos fariseus.

Eis em poucas palavras, os motivos pelos quais os pastores eram excluídos dos pleitos judiciais dos fariseus, não eram aceitos como testemunhas, e nem sequer podiam entrar em seus tribunais”.

Nesse instante o leitor poderia indagar: a Providência escolheu os pastores em virtude de sua condição humilde?

Encontramos a resposta prosseguindo na leitura dos escritos do Fundador dos Arautos do Evangelho: “[…] Os Anjos buscaram os pastores por terem estes uma robusta virtude da fé, toda feita de obediência. Não era fácil crer num Messias nascido em plena pobreza, num estábulo, entre um boi e um burro. Os pastores, entretanto, foram escolhidos por Deus, não por sua simplicidade de vida e de costumes, nem sequer pela sua pouca capacidade financeira – pois muitos outros havia em Israel mais pobres e simples do que eles –, mas porque estavam disposto a crer”.

Assim caro leitor, peçamos ao Menino Jesus neste Santo Natal, pela intercessão de Maria Santíssima, que a virtude da Fé em nossa vida seja inabalável e que possamos, em todos os dias de nossa existência, seguir o exemplo dos pastores na Gruta em Belém e adorar o Filho do Altíssimo que fez-Se pequenino e humilde para redimir nossos pecados.

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* Mons. João S. Clá Dias, EP. Adoração dos Pastores. In: _____. O inédito sobre os Evangelhos. v. V, Ano C, Coedição internacional de Città del Vaticano: Libreria Editrice Vaticana, São Paulo: Instituto Lumen Sapientiae, 2012, p. 93-95.

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Leia Mais em: <http://www.joaocladias.org.br/MostraArtigo.aspx?id=158>

(Revista Arautos do Evangelho, Dez/2006, n. 60, p. 10 à 17)  

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Novena de Natal com os Arautos do Evangelho de Maringá – Introdução (Vídeo)

Nossa Senhora de Fátima e Menino Jesus – Arautos do Evangelho

Quando se aproxima o período do Natal, percebemos em nossas almas uma moção de paz e serenidade ao contemplarmos o belo e inocente Menino Jesus, que sendo Deus infinitamente grande e poderoso, quis se fazer pobre e pequenino por amor a nós. Encanta-nos, por exemplo, os enfeites do pinheirinho de Natal, o colorido das luzes das casas. Sentimos em tudo uma atmosfera luzidia, inocente e elevada. É a alegria do Natal! Inspirados nesse ambiente de graça, paz e harmonia, percebemos que precisamos preparar nossas almas para esta grande festa que se aproxima.

A fim de melhor nos prepararmos para esta grande solenidade, os Arautos do Evangelho de Maringá convidam a todos nossos amigos para juntos rezarmos a Novena de Natal, pedindo ao Menino Jesus que nos conceda as mais abundantes graças, pois sendo Ele verdadeiro Deus e verdadeiro Homem, sabe quais graças são necessárias para nossa salvação e santificação.

As meditações da Novena de Natal serão presididas pelo Revmo. Pe. Roberto Takeshi, EP. Em cada dia da novena teremos a oportunidade de assistir à meditação feita pelo Sacerdote, que a concluirá com uma bênção. Poderemos assistir aos vídeos nas quartas-feiras e nos sábados, com início no dia 26 de Novembro e conclusão no dia 24 de Dezembro. Que o Menino Jesus, a rogos de Sua Mãe Santíssima e de São José, nos conceda as melhores graças preparatórias para a celebração do Santo Natal!

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