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Terceiro Domingo da Quaresma: Resumo dos Comentários de Mons. João Scognamiglio Clá Dias, no Inédito Sobre os Evangelhos.

Alguns dias antes, nacionalistas judeus foram mortos no templo junto com alguns inocentes que estavam oferecendo sacrifícios. Outros judeus foram contar o fato a Nosso Senhor esperando alguma ação que pudesse ajudar na causa, porém o Divino Mestre tem pretensões muito mais altas. Ele lembra aos ouvintes que todos estão expostos à justiça divina, “acaso são mais pecadores do que outros judeus?” e usou este castigo temporal para alertar sobre as penas eternas. Em seguida conta a parábola da figueira:

A figueira é uma analogia a todos nós que recebendo as graças não correspondemos com o trabalho e não damos os frutos desejados, pois estamos imersos em nossos próprios interesses. Os vinhateiros são o próprio Nosso Senhor, os anjos e os santos que intercedem junto a Deus por nós. Read More

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No silêncio, ouvir a voz de Deus

Nos Santos Evangelhos, vemos que durante sua vida terrena, várias vezes Nosso Senhor retirou-se em lugar à parte, para orar e meditar. Os Apóstolos, convidados a seguir o Divino Mestre, após percorrerem os povoados, anunciando a Boa Nova, “voltaram e contaram a Jesus tudo o que haviam feito. Jesus levou-os consigo, e se retirou para um lugar afastado na direção de uma cidade chamada Betsaida” (Lc 9,10).

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Frase da Semana – Tome a sua cruz e Me siga

“Se alguém Me quer seguir, renuncie a si mesmo, tome a sua cruz e Me siga”

Marcos 8,34

Via Dolorosa. Jesus carregando a Cruz. Igreja Cristo dos Milagres de Lima, Perú

Via Dolorosa. Jesus carregando a Cruz. Igreja Cristo dos Milagres de Lima, Perú

Estas sublimes e categóricas palavras de Nosso Senhor Jesus Cristo no Evangelho de São Marcos e que a Liturgia nos propõe à reflexão no XXIII Domingo do Tempo Comum, constituem, propriamente, as práticas da perfeição cristã, ou, as condições para ser autêntico discípulo de Jesus. Principalmente nos dias de hoje, muitos se auto-intitulam “cristãos”, mas, infelizmente, a sua prática de vida nada tem a ver com os Mandamentos, ou mesmo, conselhos dados pelo Divino Mestre.

“Se alguém Me quiser seguir”: O grande Doutor Mariano, São Luís Maria Grignion de Montfort, assegura que é muito pequeno o número dos que querem realmente seguir a Nosso Senhor Jesus Cristo. Por isso, Ele emprega a palavra no singular: alguém e não alguns, “para marcar o pequeno número dos eleitos que se querem tornar conformes a Jesus Cristo crucificado, carregando sua cruz. É tão pequeno, que se o soubéssemos, diz o santo, ficaríamos pasmados de dor”.[1] Portanto, teremos a determinação necessária para seguir a Nosso Senhor?

“Renuncie a si mesmo”: Comenta Monsenhor João Clá Dias: “A origem de todos os pecados encontra-se no amor desordenado de nós mesmos, em detrimento da verdadeira caridade”[2] Para seguir a Nosso Senhor, devemos renunciar a toda forma de apego aos pecados e, principalmente, renunciar ao amor próprio que tanto nos afasta de Deus, quando procuramos fazer a nossa vontade e não a Vontade Divina.

“Tome a sua cruz”: É inevitável que ao longo de nossas vidas tenhamos que enfrentar muitas cruzes; a maioria delas nos vem sem que as procuremos: doenças, problemas familiares, perdas financeiras, etc. Outras, ainda, nos vem como consequência de decisões que tomamos ao longo da vida. Ânimo! Procuremos carregar nossas cruzes com disposição e confiança, imitando nosso Divino Salvador.

“E Me siga”: Finalmente, a prática de perfeição cristã mais importante, recomendada por Nosso Senhor: abraçar a nossa cruz por amor a Deus e seguí-Lo. Com paciência e resolução.

Que Nossa Mãe Santíssima, Rainha e mãe de todos os sofredores nos ajude a tomar com seriedade este programa de vida. Que Ela nos ajude a nos tornarmos verdadeiramente santos!

Salve Maria!


[1] São Luís Maria G. de Monfort. Carta Circular aos amigos da Cruz. Rio de Janeiro: Santa Maria, 1954. Pág. 24.

[2]Monsenhor João Clá Dias. O inédito sobre os Evangelhos. Vol. IV,p. 368

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Os “milagres” dos apóstolos de nossos dias!

As diversas reflexões da Liturgia no Tempo Comum nos remetem aos grandes milagres operados por Nosso Senhor Jesus Cristo durante a Sua existência terrena: curando doentes, expulsando demônios, ressuscitando mortos, enfim, realizando uma quantidade enorme de feitos extraordinários, buscava o Divino Mestre provar os propósitos de Sua vinda e confirmar na Fé os seus débeis seguidores.

Jesus [também] conferiu aos Apóstolos o poder de expulsar os espíritos imundos e o dom de curar os enfermos, para que os homens daquela época dessem crédito à mensagem do Evangelho.

E em nossos dias, qual é a prova da autenticidade da Boa Nova que os evangelizadores devem apresentar ao mundo moderno?

O “milagre” que os autênticos evangelizadores devem fazer é o de anunciar a Jesus Cristo mediante o testemunho de uma vida santa: praticando a virtude, aspirando à santidade e desprezando as solicitações e os ilusórios encantos do mundo. Este, sim, é o milagre capaz de transformar as famílias e a sociedade. (1)

Tendo em vista, principalmente, os feriados de Carnaval, durante os quais o paganismo de nossos dias é exposto com uma rudeza que chega a chocar, eis aí uma boa reflexão que a Frase da Semana propõe a seus leitores. Vamos pedir a Nossa Senhora Aparecida, Rainha e Padroeira do Brasil que interceda para que tenhamos muitos “milagres” de autêntica fidelidade a Jesus Cristo.

Salve Maria!

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(1) Arautos do Evangelho. Boletim Informativo Maria Rainha dos Corações. Julho/Agosto de 2010, n. 48 (Editorial).

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“Salve Maria!”

Um cumprimento para glorificar a Mãe de Deus! (1)

Para glorificar sua Mãe no mais alto dos Céus, Deus, Nosso Senhor, colocou-a sobre um trono de glória. Todo o cristão, discípulo de Jesus Cristo, deve ter uma devoção especial à Mãe do seu Divino Mestre.

Para lembrar constantemente a proteção que Nossa Senhora dá aos seus filhos e o amor que devemos ter para com Ela, os Arautos do Evangelho mantêm o piedoso costume de cumprimentarem-se com um “Salve Maria!”. É uma saudação na qual se repete a todo momento o nome de Nossa Senhora, tornando-A sempre presente entre nós. Em vez de dizerem “bom dia!”, “boa tarde!” ou “boa noite!”, dizem “Salve Maria!”, “que Nossa Senhora seja glorificada!”, pois “salve” é uma saudação, um ator de amor.

Os leitores perceberão com facilidade como é bom adquirir este hábito, sobretudo nos dias neo-paganizados em que vivemos. O “Salve Maria!” não deve, entretanto, ser pronunciado às pressas, nem de forma atrapalhada, mas como uma oração que lucraria em ser dita com piedade e unção. Ao nome de Jesus, como também ao de Maria, a Igreja e muitos santos atribuem uma virtude própria. Eles atraem bênçãos e graças de Deus sobre a pessoa que os pronunciar, sem falar do seu caráter exorcístico, que afasta demônios e os espíritos malignos.

Assim sendo, “Salve Maria!”.

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Extraído da Carta Circular Maria, Rainha do Terceiro Milênio, n. 6, março de 2002. Arautos do Evangelho, Lisboa, Portugal.
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