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“Desatai-o e deixai-o caminhar”

“Desatai-o e deixai-o caminhar”.

(Jo 11, 44)

No exato momento em que Nosso Senhor Jesus Cristo faz o grande milagre da ressurreição Lázaro, à espantosa vista de todos os presentes à porta do túmulo, no qual o amigo do Mestre – morto há quatro dias – havia sido recentemente sepultado, Ele ordena aos circundantes que libertem Lázaro dos lençóis e panos que representam a morte.

De fato, estava Lázaro livre da morte física; e nós, pela graça de Deus, estamos livres da morte espiritual, pois assim o assegura nosso Redentor: Eu sou a Ressurreição e a Vida!

O que esta Frase da Semana deve representar para nossa vida espiritual?

Quantas vezes – e com maior frequência do que gostaríamos, estamos também nós amarrados, atados pelas mãos e pelos pés, apegados às coisas do mundo; apegados ao pecado. Todas as graças que recebemos de Deus nos elevam, nos conduzem, nos guiam para o alto, para atender ao desejo das coisas celestes que Deus, em sua misericórdia, gravou em nossas almas desde o momento em que fomos criados. Mas, assim como um navio firmemente preso pela âncora ao porto, também nós estamos presos ao mundo.

Portanto, que as orações desta semana nos conduzam a pedir a Nossa Senhora que interceda por nós junto a Seu Filho Misericordioso e que – pelos méritos dEla e não nossos – possamos obter esta graça insigne: assim como Lázaro, sejamos libertos de todas as amarras que nos impedem de ir até Deus! Que Nossa Senhora nos ajude, hoje e sempre!

Salve Maria!

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Convite – 1º Sábado do Mês de Abril – 2014

“Deus quer estabelecer no mundo a devoção ao meu Imaculado Coração” 

1º. Sábado do Mês de Abril / 2014

Neste próximo sábado, 05 de Abril, os Arautos do Evangelho iniciarão a sequência da Devoção dos Cinco Primeiros Sábados na Paróquia Cristo Ressuscitado, em Maringá.

Juntos, vamos atender aos apelos de Nossa Mãe Santíssima, rezando pela conversão dos pecadores e em reparação aos pecados cometidos contra o Imaculado Coração de Maria!

PROGRAMAÇÃO:

Início: 17h30 – Atendimento de confissões – Reza do Terço e Meditação

Santa Missa: às 18h30

Local: Paróquia Cristo Ressuscitado – Maringá – Avenida Rio Branco, 1000 – Zona 05

Venham, participem e convidem seus parentes e amigos!

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Filhos da Luz

“Outrora éreis trevas, mas agora sois luz no Senhor. Vivei como filhos da luz.”

(Ef 5,8)

Durante o Tempo da Quaresma somos especialmente convidados à conversão, à mudança de vida. O versículo da carta de São Paulo aos Efésios que ilustra a Frase da Semana reflete esse convite. Como o cego de nascença, curado por Jesus (Cf. Jo 9,1.6-9.13-17.34-38), nos tornamos, pelo Batismo, filhos da luz e passamos do mundo das trevas do paganismo para o mundo da luz, representada pela Fé cristã.

Na carta aos Efésios, São Paulo vai além: se somos filhos da luz, devemos viver e agir como tal, abandonando e desmascarando “as obras das trevas” (Ef 5,11). Ou seja: somos filhos de Deus e toda a nossa vida deve revelar nossas convicções e nossa Fé, de maneira que Cristo resplandeça em nossas vidas, iluminando também os nossos irmãos.

É claro que levar a vida como filhos da luz exigirá esforço de nossa parte. Para nos ajudar nessa luta, “a Igreja nos proporciona um particular alento para avançarmos com ânimo resoluto na vida espiritual. Às vezes fraquejamos, deixamo-nos arrastar por nossas más inclinações e sentimos periclitar nossa perseverança nas vias da santificação” (1). Mas, “se Deus permitiu que caíssemos numa debilidade, Ele está atento para intervir a qualquer instante e restaurar em nós a vida divina. Com as orações e a mediação maternal de Maria, nos encontraremos purificados para contemplar a luz do Círio Pascal, símbolo também dessa Luz que nos foi dada com a Ressurreição de Cristo e que nos vem através dos Sacramentos”. (2)

Viver como filhos da luz é também um convite para o apostolado, portanto, “esforcemo-nos, pois, em ajudar os outros a recuperar a vista espiritual, porque, assim, poderão contemplar os reflexos da luz divina na criação e ordenar sua vida em função desse luzeiro que é Cristo Jesus e a Santa Igreja Católica Apostólica Romana”(3)

Salve Maria!

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(1) Mons. João S. Clá Dias, EP. A pior cegueira…. In: _____. O inédito sobre os Evangelhos. v. I, Coedição internacional de Città del Vaticano: Libreria Editrice Vaticana, São Paulo: Instituto Lumen Sapientiae, 2013, p. 229.

(2) Idem, ibidem.

(3) Idem, ibidem.

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A serva do Senhor

“Eis aqui a serva do Senhor; faça-se em mim segundo a tua palavra!”

(Lucas 1,38)

A seção Frase da Semana, do Blog dos Arautos do Evangelho de Maringá, tem trazido aos leitores inúmeras frases e pensamentos, extraídos de obras de Santos e Doutores da Igreja, coletados da Liturgia e de outras obras piedosas; enfim, tem buscado, semanalmente, um tema apropriado para ajudar a todos em suas reflexões e crescimento espiritual.

Excetuadas as sublimes palavras de Nosso Senhor Jesus Cristo nos Evangelhos, nenhuma frase poderia ser mais importante, mas profunda e plena de significado do que esta, pronunciada por Maria, quando aceitou o convite que lhe fizera o anjo Gabriel: ser a Mãe do Messias! Uma frase, atestando um consentimento, que mudou a História da Humanidade. Banidos do Paraíso pelo pecado de nossos primeiros pais, a vinda do Salvador iria nos redimir e abrir as portas do céu para todos os homens e mulheres de boa vontade.

Num momento histórico em que todas as jovens de Israel desejavam casar-se logo, para, quem sabe, ter a imensa honra de ser a mãe do Messias, Maria, ao contrário, para servir a Deus de um modo mais perfeito, havia feito o voto de virgindade perpétua. Exatamente por isso, diante da proposta do Anjo, Ela, num primeiro momento, hesitou. Convencida, porém, de que essa era a expressa vontade de Deus, imediatamente, concedeu o seu fiat. Nesse instante, por obra do Espírito Santo, a Segunda Pessoa da Santíssima Trindade encarnou-se no seio puríssimo de Maria. Por seu pleno consentimento, fez-se em Maria as palavras do anjo São Gabriel.

Que o “Sim” de Maria nos ajude, para sempre procurarmos discernir a vontade de Deus em nossas vidas e – principalmente – colocá-la em prática, com todas as suas consequências, como assim o fez a Santíssima Virgem.

 Salve Maria!

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“José era justo”

Mateus 1,19

O louvor a São José é estampado nesta breve e única frase, no início do Evangelho de São Mateus: era um homem justo. A princípio a palavra “ justo” poderia soar muito simples e resumida para definir o Pai Adotivo de Nosso Senhor Jesus Cristo e Esposo de Maria Santíssima. Mas, ao contrário, esta palavra define com toda clareza a santidade deste grande homem – escolhido para tão nobre Missão.

“… é provável que, em atenção à sua missão e ao seu papel de educador junto ao Menino-Deus, José tenha sido santificado já no seio materno, como o foi são João Batista no ventre de Santa Isabel. Essa tese é defendida por diversos autores e pode sintetizar-se nas palavras de São Bernardino de Sena: ‘Sempre que a graça divina escolhe alguém para algum favor especial ou para algum estado elevado, concede-lhe todos os dons necessários à sua missão; dons que a ornam abundantemente’”. (1)

Ora, que missão poderia ter havido nesta terra, mais cheia de significado que esta, de São José: ser o Protetor da Sagrada Família? Evidentemente, esta missão foi também cercada por muitos sofrimentos e angústias, como o Evangelho narra (Cf. Mt 1,16.18-21.24a). Nas maiores dificuldades, porém, São José soube confiar e esperar o socorro de Deus.

Cada um de nós tem uma missão, uma vocação, um chamado de Deus. Dentre todos, o chamado principal é sermos justos, santos. Na busca pela santidade também enfrentaremos inúmeras dificuldades, mas a Graça de Deus nunca deixará de nos assistir. Procuremos imitar o grande São José em sua confiança inabalável.

Certamente São José foi o primeiro devoto de Maria Santíssima e Ela por ele intercedeu para que fosse, plenamente, pai, esposo e protetor da Sagrada Família. Cumpriu com tanta justiça o seu chamado que a Igreja o adotou como o seu Patrono.

Portanto, a ele recorramos com confiança: São José, rogai por nós!

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(1) Revista Arautos do Evangelho. São José, o varão a quem Deus chamou de pai. Março/2007, n. 63, p. 18 à 23. Disponível em: http://www.arautos.org/especial/13213/O-varao-a-quem-Deus-chamou-de-pai 

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