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Solenidade da Santa Mãe de Deus, Maria

O grande Santo mariano, São Luis Maria Grignion de Montfort, comenta na obra “Tratado da Verdadeira Devoção à Santíssima Virgem”, que Deus reuniu todas as águas e chamou-as mar, reuniu todas as graças e chamou-as Maria.

Esta verdade é própria a nos extasiar. Mencionemos apenas algumas das inúmeras graças com as quais a Providência ornou Aquela que é a Obra prima saída de suas mãos: Cheia de graça, Imaculada Conceição, Virgindade perpétua, Mãe de Deus, Rainha dos Anjos e dos homens, Consoladora dos aflitos, Saúde dos enfermos, Medianeira universal de todas as graças, Mãe do Bom Conselho… Oh! Quanta maravilha!

Caro leitor, reflita por alguns instantes e procure apontar qual o principal privilégio que Maria Santíssima recebeu de Deus. Qual lhe parece?

Santa Maria, Mãe de Deus

Para auxiliar iniciemos nossa meditação a partir da Solenidade da Santa Mãe de Deus, Maria, celebrada no dia 1° de janeiro. Escreve Mons. João Clá Dias, EP: “A grandeza de Maria aparece com maior evidência no trecho da Carta aos Gálatas escolhido para a segunda leitura (cf. Gal 4, 4-7), no qual  São Paulo sublinha que Nosso Senhor Jesus Cristo nasceu de uma mulher: ‘Quando se completou o tempo previsto, Deus enviou o seu Filho, nascido de uma mulher, nascido sujeito à Lei e para que todos recebêssemos a filiação adotiva` (Gal 4, 4-5). Se humanizarmos um pouco a figura de Deus, como tantas vezes o faz a Escritura, podemos imaginá-Lo esperando ‘o tempo previsto’ para o nascimento  da Mãe do Redentor. Mas na realidade, Ele – para quem tudo é presente – concebeu eternamente a obra da criação e, no centro desta, num só ato de sua vontade divina e num mesmo e idêntico decreto, predestinou a Jesus e Maria. Portanto, no plano da Encarnação do Verbo, estava também contido o dom singularíssimo da maternidade divina de Nossa Senhora”².

E assim conclui o Fundador dos Arautos: “Isto nos faz compreender porque, dentre os incontáveis privilégios de Maria – dos quais a abundante coletânea de títulos acumulados pela piedade católica para louvá-la nos dá uma pálida ideia –, o principal é o de ser Mãe de Deus. Comparados com este, todos os demais são ínfimos!”.

Aprofundando ainda mais a afirmativa, argumenta: “Deus poderia ter escolhido um meio distinto para assumir nossa natureza e estar entre nós, mas Ele quis tomar Nossa Senhora como Mãe. Para uma pessoa humana é impossível uma prerrogativa superior a esta e por isso, como ensina São Tomás, Ela Se encontra na categoria das criaturas perfeitas, à qual pertencem apenas duas mais: a humanidade santíssima de Jesus e a visão beatífica”³. A respeito desta temática podemos abordar em outra ocasião.

Eis aqui a luz da grandeza da Mãe de Deus emanada a partir das leituras do Evangelho e da Carta de São Paulo aos Gálatas, para esta Solenidade que abre o Ano Bom: Nossa Senhora é Mãe de Deus. Tal verdade, caro leitor, deve nos consolar, animar, alegrar! Sim, ao entrarmos no Ano Novo, em meio a tantas incógnitas, voltemo-nos para esta Mãe, Mãe poderosa que, sendo Mãe de Deus é também Mãe nossa. Ela é para nós a certeza da vitória, em qualquer circunstância da vida. Que Ela te cubra com seu manto materno por todos os dias de tua vida. Assim seja.

Por Adilson Costa da Costa

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¹ São Luís Maria G. de Montfort. Tratado da Verdadeira Devoção à Santíssima Virgem. 43ª. Ed. Petrópolis: Vozes, 2013, p. 32.

² Mons. João S. Clá Dias, EP. Um altíssimo privilégio, concebido por Deus desde toda a eternidade. In: _____. O inédito sobre os Evangelhos. v. VII. Coedição internacional de Città del Vaticano: Libreria Editrice Vaticana, São Paulo: Instituto Lumen Sapientiae, 2013, p. 15-16.

³ Idem, p. 16.

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Para aprofundar sobre “Santa Maria, Mãe de Deus”, ler o magnífico artigo de Mons. João Clá Dias:

http://www.arautos.org/especial/22223/Santa-Maria–Mae-de-Deus.html

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O Sagrado Coração de Jesus lhe convida…

O mês de Junho é dedicado ao Sagrado Coração de Jesus!

Que alegria maior poderíamos proporcionar a esse amabilíssimo Coração do que termos a graça de o consolarmos, com uma Santa Missa?

Como dissemos na frase desta semana (1), o Coração de Nosso Senhor está sedento de almas que façam por Ele atos de amor e de reparação, cheias de fervor, como as Comunhões na primeira Sexta-feira de cada mês.

Amanhã, 07 de Junho, teremos a comemoração da Solenidade do Sagrado Coração de Jesus, na Paróquia de mesmo nome.

A Santa Missa será celebrada pelo Pe. Jair Aparecido Favoretto e pelo Pe. Roberto Takeshi, animada pelos Arautos.

Peçamos a Ele graças abundantes para nossas almas e nossas famílias, tão necessitadas, nestes dias em que vivemos.

Venha participar! Contamos com a sua presença.

Data:             07 de Junho de 2013, 1ª Sexta-feira.
Local:            Igreja do Sagrado Coração de Jesus

Endereço:    Av. São Domingos Praça do Sagrado Coração de Jesus, Jardim                       Morangueira Maringá (PR)

Horário:        20h

(1) Conferir em: <http://maringa.blog.arautos.org/2013/06/frase-da-semana-3/>

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Frase da Semana – Corpus Christi

“Ao levar a Eucaristia pelas ruas e praças, queremos 
submergir o Pão descido do céu no cotidiano de 
nossa vida; queremos que, Jesus caminhe onde nós 
caminhamos, que viva onde vivemos.”

(Bento XVI)

 Instituição da Festa de Corpus Christi

Na bula Transiturus de hoc mundo, de 11 de Agosto do ano de 1264 (séc. XIII), o Papa Urbano IV determinou a solene celebração da festa de Corpus Christi em toda a Igreja.

Justificou o Papa a necessidade de uma solenidade especial para celebrar o Corpo de Cristo, pois, na Quinta Feira Santa (Instituição da Sagrada Eucaristia) “a Igreja ocupa-se com a reconciliação dos penitentes, a consagração do santo crisma, o lava-pés e muitas outras funções que lhe impedem de voltar-se plenamente à veneração desse mistério”.

A partir desse momento, a devoção eucarística desabrochou com maior vigor entre os fiéis: os hinos e antífonas compostos por São Tomás de Aquino para a ocasião – entre os quais o Lauda Sion, verdadeiro compêndio da teologia do Santíssimo Sacramento, chamado por alguns o credo da Eucaristia – passaram a ocupar lugar de destaque dentro do tesouro litúrgico da Igreja.

No transcurso dos séculos, sob o sopro do Espírito Santo, a piedade popular e a sabedoria do Magistério infalível aliaram-se na constituição dos costumes, usos, privilégios e honras que hoje acompanham o Serviço do Altar, formando uma rica tradição eucarística.

Ainda no século XIII, surgiram as grandes procissões conduzindo o Santíssimo Sacramento pelas ruas, primeiro dentro de uma âmbula coberta, e mais tarde exposto no ostensório. Também neste ponto o fervor e o senso artístico das várias nações esmeraram-se na elaboração de custódias que rivalizavam em beleza e esplendor, na confecção de ornamentos apropriados e na colocação de imensos tapetes florais ao longo do caminho a ser percorrido pelo cortejo.” (1)

A partir deste pequeno relato histórico, queremos incentivar a todos os católicos a tomarem parte desta grande Festa, participando das procissões que serão realizadas nas várias Paróquias, com fervor e verdadeiro entusiasmo pelo Santíssimo Sacramento do Altar.

(1) FONTE DESTE TEXTO, DISPONÍVEL EM: http://www.arautos.org/especial/15688/Corpus-Christi

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Frase da Semana – João Paulo II

“A Igreja de Cristo está sempre, por assim dizer, em estado de Pentecostes.”

 Beato João Paulo II (1)

Na solenidade de Pentecostes do ano de 2003, há exatamente 10 anos, durante viagem apostólica à Croácia, pequeno país do continente europeu, com população majoritariamente católica (89%), Sua Santidade, João Paulo II, durante a homilia lembrava que a sociedade de hoje está “dramaticamente fragmentada e dividida” e “por isso está tão desesperadamente insatisfeita”, mas que os cristãos não devem resignar-se “ao cansaço e à inércia”; ao contrário, devem ser o povo da esperança, para que mundo reconheça a salvação que vem do Cristo.

Continua a mensagem do Santo Padre, atualíssima para os nossos dias:

Sempre reunida no Cenáculo a rezar, está, ao mesmo tempo, sob o vento vigoroso do Espírito, sempre a caminho, a anunciar. A Igreja mantém-se perenemente jovem e viva, una, santa, católica e apostólica, porque o Espírito desce sobre ela continuamente para lhe recordar tudo o que o seu Senhor lhe disse (cf. Jo 14, 25) e para a orientar para a verdade completa (cf. Jo 16, 13).”

Que este Pentecostes seja, portanto, para todos um renascer no Espírito. Que, a exemplo dos Apóstolos, tenhamos coragem e disposição para sermos verdadeiros cristãos no mundo de hoje!

(1) Homilia do Papa João Paulo II. SANTA MISSA PARA AS FAMÍLIAS EM RIJEKA. Solenidade de Pentecostes. Domingo, 8 de Junho de 2003. Disponível em:

<http://www.vatican.va/holy_father/john_paul_ii/homilies/2003/documents/hf_jp-ii_hom_20030608_rijeka_po.html>

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