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Frase da Semana – Santo Agostinho

“Criaste-nos para Vós e o nosso coração vive inquieto, enquanto não repousar em Vós”

Santo Agostinho, Confissões (1)

Santo Agostinho – Igreja de Santa Maria – Kitchener, Canadá

Na grandiosa Obra composta pelo grande Santo Agostinho, esta frase ocupa lugar de destaque. Está ela estampada logo no início do livro, denominado – com muita propriedade, Confissões.

O desejo de repousar em Deus faz parte da essência da natureza humana. Em vão busca o homem a felicidade longe de seu Criador. Toda nossa existência está impregnada desta verdade maior: fomos criados por Deus, para amá-Lo e servi-Lo nesta terra e depois usufruir eternamente de Sua Bem-Aventurança no Céu. Quem insiste em trilhar caminho diverso não encontra a felicidade nesta vida, nem na vida futura.

Santo Agostinho, cuja festa litúrgica a Igreja celebra neste 28 de Agosto é filho de muitas lágrimas de sua mãe, Santa Mônica, que, durante mais de trinta anos, rezou incansavelmente pela conversão do filho. A festa de Santa Mônica, padroeira das mães cristãs é comemorada um dia antes da de Santo Agostinho, em 27 de Agosto.

Em sua própria vida, experimentou Santo Agostinho a inquietude de que trata a Frase da Semana, pois, a partir do momento de sua conversão, até o final da vida não deixou um dia sequer de buscar a Deus de coração contrito e humilde. Repousou em Deus aos 76 anos, depois de servir a Igreja de Deus por mais de quarenta anos, na condição de padre e bispo. Iluminou com sua inteligência, dedicação e santidade a História da Igreja.

Que a frase desta semana nos sirva de reflexão para que, reconhecendo a finalidade de nossa existência, busquemos a Deus em nossas vidas até que finalmente, a exemplo dos santos, possamos repousar nEle por toda a eternidade. Que Nossa Senhora nos ajude hoje e sempre.

Leia mais sobre a vida de Santo Agostinho no site dos Arautos do Evangelho. (2)


(1) Santo Agostinho. Confissões. 9ª. ed. Petrópolis: Vozes, 1988. Pág. 23.

(2) Arautos do Evangelho. Vida de Santo Agostinho. Disponível em: http://www.arautos.org/especial/17917/Santo-Agostinho

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Alegria no Céu e na terra: novos consagrados a Jesus, pelas mãos de Maria

Ocorreu neste terceiro domingo de Agosto, dia 18, a Solene Consagração a Jesus, pelas mãos de Maria, realizada pelos Arautos de Maringá na Paróquia São Miguel Arcanjo.

A cerimônia já estava sendo aguardada com entusiasmo pelos 40 fiéis que se entregaram como escravos de amor a Nossa Senhora, depois de terem realizado o curso de Mariologia na mesma Paróquia, segundo o método de São Luís Maria Grignion de Montfort; preparando-se há sete semanas por meio do estudo de seu conhecido “Tratado da Verdadeira Devoção à Santíssima Virgem”.

Iniciou-se a Santa Missa, com o toque de trompetes e o cortejo litúrgico. A Celebração foi presidida pelo Revmo. Pe. Roberto Takeshi Kiyota, EP; o qual salientou em sua homilia “o ânimo e alegria de todo católico que se entregou inteiramente a essa formosa Senhora, repleta das mais augustas virtudes e dos mais preciosos dons divinos. Ela os protege nos momentos das angústias e tribulações, com seu intenso amor de Mãe, simbolizado pelo fogo que Jesus veio trazer à Terra”.

No final, houve uma confraternização cheia de alegria manifestativa dos participantes, com a bênção e distribuição de lindos bótons de Nossa Senhora de Fátima.

Peçamos a Nossa Senhora que proteja de modo especial esses filhos e escravos que se consagraram inteiramente a Ela, ajudando-os nas adversidades desta vida, para um dia se unirem a Jesus e a Ela na eternidade.

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Frase da Semana – São Bernardo de Claraval

“Porque éramos indignos de receber qualquer coisa, foi-nos dada Maria para, por meio d’Ela, obtermos tudo quanto necessitamos.

Quis Deus que nós nada recebamos sem haver passado antes pelas mãos de Maria”.

São Bernardo de Claraval

São Bernardo de Claraval – Madrid, Espanha

A Frase da Semana homenageia o grande São Bernardo de Claraval, cuja festa litúrgica é celebrada em 20 de Agosto.

Este grande santo, denominado pelo Papa Inocêncio II de “muralha inexpugnável que sustenta a Igreja, passou para a História com o título de ‘Doutor Melífluo’, porque a unção de suas exortações levava todos a afirmar que seus lábios destilavam puríssimo mel” (1). Entre suas magníficas obras, São Bernardo exaltou incansavelmente as grandezas de Maria, entre elas a sua Mediação Universal: nenhum dom é concedido aos homens sem que passe antes por suas mãos virginais.

São Bernardo é o autor da parte final da Salve, Rainha (“ó clemente, ó piedosa, ó doce e sempre virgem Maria” – conforme publicação anterior neste Blog (2)). São Bernardo é ainda autor da sublime oração “Lembrai-vos”; recitada em todas as partes do mundo, esta oração ressalta a confiança que devemos ter em nossa Mãe Santíssima: “Nunca se ouviu dizer” que alguém que tenha recorrido a Maria fosse por Ela desamparado!

Viveu São Bernardo no século XII, uma época em que, segundo narra o Papa Leão XIII na encíclica Immortale Dei, “a filosofia do Evangelho governava os Estados; a influência da sabedoria cristã e sua virtude divina penetravam as leis, as instituições, os costumes dos povos, todas as categorias e todas as relações da sociedade civil”. (3)

Em nosso mundo caótico e quase sem Fé, tão oposto ao mundo de São Bernardo, precisamos cada vez mais – com redobrada confiança – recorrer a este grande Santo para que obtenha de Nossa Senhora para nós todas as graças espirituais e temporais de que necessitamos.

Leia mais sobre a vida de São Bernardo, suas obras e sua exímia devoção à Nossa Senhora, visitando o site dos Arautos do Evangelho.


(1) Arautos do Evangelho. Comentários à Salve Rainha, Parte IX. Disponível em: <http://maringa.arautos.org/2013/05/comentarios-a-salve-rainha-parte-ix-o-clemente-o-piedosa-o-doce-e-sempre-virgem-maria/>

(2) Arautos do Evangelho. São Bernardo de Claraval. Monge, místico e Profeta. Revista Arautos do Evangelho, n. 56, p. 22 a 25. Disponível em: <http://www.arautos.org/especial/28855/Sao-Bernardo-de-Claraval>

(3) Idem, ibidem.

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Santa Missa e Consagração Solene a Jesus Cristo, pelas mãos de Maria!

Neste próximo Domingo, 18 de Agosto, durante a Santa Missa das 19h na Paróquia São Miguel Arcanjo, acontecerá a Consagração a Jesus Cristo, pelas mãos de Maria, segundo o método de São Luis Maria Grignion de Montfort. O grupo de consagrandos vem se preparando há 7 semanas, através de reuniões e orações, conforme indicado no Tratado da Verdadeira Devoção à Maria Santíssima.

Consagrar-se é conformar-se a Jesus e a Maria

Imagem de Nossa Senhora de Fátima – Arautos

Os consagrados a Jesus, pelas mãos de Maria, destacam-se por procurar adotar em suas vidas uma intensa e Verdadeira Devoção, explicitada por São Luís Maria Grignion de Montfort. Mas o que significa essa devoção? Explica-nos o Santo, no Tratado (n. 120):

“A mais perfeita devoção é aquela pela qual nos conformamos, unimos e consagramos mais perfeitamente a Jesus Cristo, pois toda a nossa perfeição consiste em sermos conformados, unidos e consagrados a Ele. Ora, pois que Maria é, de todas as criaturas, a mais conforme a Jesus Cristo, segue daí que, de todas as devoções, a que mais consagra e conforma uma alma a Nosso Senhor é a devoção à Santíssima Virgem, sua Santa Mãe, e que, quanto mais uma alma se consagrar a Maria, mais consagrada estará a Jesus Cristo”. (1)

Muitas vezes percebemos nossas forças humanas falharem. Portanto, essa vocação à santidade, que nasce do gesto de consagração, deve ser acompanhada de uma confiança sincera e perseverante na especial assistência de Maria Santíssima, como assegura São Luís no Tratado.

O Monsenhor João Clá Dias, fundador dos Arautos do Evangelho, comentando o Evangelho de Lucas 5, 1-11 (A Pesca Milagrosa) nos lembra que toda nossa confiança deve ser depositada, não em nossos esforços pessoais, mas na Graça Divina, sem a qual nada podemos:

“Portanto, quanto mais nos sentirmos incapazes de cumprir a vocação à qual Deus nos chama, maior deve ser nossa confiança no poder da voz que nos convoca. É vendo uma atitude de humildade cheia de fé que Nosso Senhor opera a pesca milagrosa, deixando patente que os bons resultados não dependem das qualidades nem dos esforços humanos. Ele confunde os fortes deste mundo e conduz os fracos à realização de obras grandiosas (cf. I Cor 1, 27)”. (2)

Se somos fracos, em Maria Santíssima encontramos nossa fortaleza! É neste sentido que recorremos a Ela e imploramos a sua assistência, o seu socorro para os novos Consagrados e para todos os que buscam praticar a Verdadeira Devoção.

Venha fazer-se presente neste ato de Consagração Solene, com a participação dos Arautos do Evangelho.

Domingo, 18/08 às 19h

Paróquia São Miguel Arcanjo

Praça das Américas s/n, Bairro Aeroporto – Maringá 


(1) São Luís Maria G. de Montfort. Tratado da verdadeira devoção à Santíssima Virgem. 42ª ed. Petrópolis: Vozes, 2012, p. 121.

(2) Monsenhor João Clá Dias. A Pesca Milagrosa. Disponível em: http://www.joaocladias.org.br/MostraArtigo.aspx?id=215

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Basta somente a oração?

Entre tantas luzes que emanam de Santa Teresinha, podemos contemplar a doçura e a piedade. Bastará deitar os olhos para as páginas cativantes de “A história de uma alma’’, ou então, “Cartas de Santa Teresa do Menino Jesus” que ficamos extasiados por ver brilhar tais virtudes.

No entanto, podemos nos perguntar: tais virtudes foram, por si, suficientes para fazer da “Santinha de Lisieux” a grande Santa, Vítima do Amor Misericordioso? Consideremos estas linhas por ela escritas: “Li há tempos que os israelitas construíam as muralhas de Jerusalém trabalhando com uma das mãos e empunhando na outra a espada. Eis aqui uma imagem do que devemos fazer: trabalhar apenas com uma mão, reservando a outra para defender nossa alma dos perigos que possam impedir a união com Deus” (1).

Santa Teresinha do Menino Jesus

A partir destas palavras, podemos discernir em Santa Terezinha, cheia de doçura e piedade, uma vida marcada pelo zelo e bondade aplicadas à salvação das almas e de oração fervorosamente bem levada. Mas em sua existência não faltou outra virtude: vigilância. Sim, vigilância! Ela seguiu fielmente a recomendação do Salvador: “Vigiai e orai para que não entreis em tentação” (Mt 26,41).

Que proveito podemos tirar, a exemplo Santa Teresinha, destas palavras de Nosso Senhor?

São Bernardo nos aponta um: Aquele que combate Israel não dorme nem dormita. Todo o intuito, todo o afã das milícias espirituais em sua guerra contra nós e o de conduzir-nos e por-nos em seu caminho para que as sigamos e nos levem a desastroso fim que lhes está destinado”. Sobre estas palavras, comenta Mons. João Clá Dias: “Essa é uma das razões pelas quais devemos cuidar de nossas almas em quaisquer circunstâncias de nossa existência, quer seja na calmaria da clausura de um convento contemplativo, ou na mais intensa das atividades no mundo’’. (2)

Com efeito, a leitura do Santo Evangelho do XIX Domingo do Tempo Comum traz luzes que nos auxiliam a enfrentarmos o “bom combate” por Amor a Nosso Senhor:

Imagem de Nossa Senhora de Fátima

“Bem-aventurados aqueles servos, a quem o Senhor quando vier achar vigiando. Na verdade vos digo que se cingira, os fará por a sua mesa e, passando por entre eles, os servirá” (Lc 12, 37).

Peçamos a Nossa Senhora que obtenha de Jesus a graça de sempre nos ”achar vigiando”, seja qual for a ocupação que estejamos desenvolvendo, até o bendito dia de nosso encontro com o Senhor.

Por Adilson Costa da Costa

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(1) Santa Teresa de Lisieux. Conseils et souvenirs. Lisieux: Office central de Lisieux, 1954, p. 74 e Conselhos e Lembranças, Editora Paulus, 2012, 9ª. ed.

(2) Mons. João S, Clá Dias, EP. O inédito sobre os Evangelhos. v. VI, Coedição internacional de Città del Vaticano: Libreria Editrice Vaticana, São Paulo: Instituto Lumen Sapientiae, 2012, p. 271.

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