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Confiança e esforço: a via pela qual chegamos ao Céu

Imaculado Coração de Maria de Nossa Senhora de Fátima

Certas inquietações e questões não raramente se colocam às pessoas, quando se trata da existência para além desta vida terrena. É o que se dá com a pergunta feita por um homem a Jesus, quando passava pregando o Evangelho pelas aldeias e cidades, a caminho de Jerusalém. Conta-nos o evangelista Lucas que “alguém” perguntou: “Senhor, são poucos os que se salvam?” (Lc 13,23)

Para além dessa pergunta – se muitos ou poucos vão para o Céu após a morte -, existe outra consideração mais útil para nossa vida espiritual e nossa vida “aqui e agora”.

Com efeito, ainda que fossemos teólogos, dos mais capacitados e conhecedores das verdades da Fé e, em concreto, do que nos ensina o Catecismo da Igreja Católica a respeito da vida eterna, do Céu e da existência do Inferno (1), tal discussão sobre quantos se salvam não é vista com clareza nem mesmo pelos mais sábios estudiosos da Doutrina, como bem expressa o famoso teólogo dominicano Pe. Antonio Royo Marín:

“Eis aqui um dos problemas mais angustiantes e difíceis que podem oferecer ao teólogo. A pergunta é uma das que, com maior freqüência e apaixonado interesse, formula a maioria das pessoas.” (2)

Para quem deseja  saber a explicação mais lúcida a respeito, contemple os estudos de São Tomás de Aquino: “A respeito de qual seja o número dos homens predestinados, dizem uns que se salvarão tantos quantos forem os anjos que caíram; outros, que tantos quantos foram os anjos que perseveraram; outros, enfim, que se salvarão tantos homens quantos anjos caíram e, ademais, tantos quantos sejam os Anjos criados. Mas, melhor é dizer que só Deus conhece o número dos eleitos que hão de ser colocados na felicidade suprema”. (3)

Jesus Cristo diz: Esforçai-vos: guardai os Mandamentos

No que consiste este esforço? A leitura do trecho do Evangelho de São Mateus nos traz uma luz e uma resposta: “Se queres entrar para a Vida [Céu], guarda os Mandamentos” (Mt 19, 16-19). Eis aqui a primeira “medida” que devemos colocar nossa atenção e nosso esforço, indicada por Jesus ao “jovem rico do Evangelho”, como resposta ao que se deve fazer de bom para ter a vida eterna.

Mas, poderíamos questionar: é fácil ou difícil guardar os Mandamentos? Se fosse fácil guardar os Mandamentos, Jesus não empregaria o verbo “esforçar-se”. Sim, tal é nossa debilidade decorrente dos efeitos do pecado original em nós – que nos inclina para o pecado – e tais são as tentações e provocações do mundo, que se poderia dizer: realmente, não é fácil praticar os Mandamentos; mais, diríamos ainda: ao homem, pelas próprias forças, é impossível praticar integralmente e duradouramente os Mandamentos. Vê-se, portanto, o quanto é apropriada e forte a expressão: esforçai-Vos… e o convite a não se viver o “laissez faire” (deixar correr a vida) na nossa existência terrena, na perspectiva espiritual.

No entanto, sabemos que Nosso Senhor, a divina Misericórdia e a divina Justiça, que em tudo se fez igual ao homem, exceto no pecado, não nos pedirá algo que não nos seja possível realizar: “Porque meu jugo é suave e o meu fardo é leve (Mt 11,30), “Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei.” (Mt 11, 28)

Confiança, eu venci o mundo

Sim, aqui está o remédio: a confiança no Sagrado Coração de Jesus. Ele nos redimi e nos sustenta, nos santifica, nos dá a graça e os Sacramentos e ainda Ele próprio se dá a nós no Santíssimo Sacramento da Eucaristia. É com Ele que nós venceremos o mundo, o demônio e a carne.

Confiança em Maria, a Porta do Céu

E como se não bastasse tudo isto, para “nos convencer” – por força de expressão – Ele nos dá sua própria Mãe, Nossa Senhora. Sobre esta intercessão, consideremos as comoventes e animadoras palavras de Mons. João Clá Dias, em sua recente obra, intitulada “O Inédito sobre os Evangelhos”, ao comentar o Evangelho deste XXI Domingo do Tempo Comum:

“[…] É necessário servir a Deus com ardor e entusiasmo, entrando “pela porta estreita” que bem poderá ser Nossa Senhora. Não é sem razão que a Ela foi dada o título de Porta do Céu. Estreita porque exige de nós uma confiança robusta em sua proteção maternal. Invoquemo-la em todas as tentações e dificuldades, a fim de comprovarmos a irrefutável realidade de quanto “jamais se ouviu dizer que algum daqueles que têm recorrido à sua proteção maternal, implorado sua assistência, reclamado o seu socorro fosse por Ela desamparado”. E, ao chegarmos ao Céu, rendamos eternas graças aos méritos infinitos de Jesus e às poderosas súplicas de Maria.” (4)

Eis afinal o mais importante: para além da preocupação ou até mera especulação de se saber se muitos ou poucos se salvam, sigamos a recomendação do divino Mestre e Senhor. Esforcemo-nos para, aqui e agora enquanto estamos vivos, com fidelidade, fortaleza e confiança praticarmos os Mandamentos, pela intercessão de Maria Santíssima e, aí sim, pela misericórdia de Jesus e Maria, passarmos pela porta estreita rumo à eterna felicidade.

Por Adilson Costa da Costa

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(1) Catecismo da Igreja Católica. Creio na vida eterna: n. 1035-1036. 11ª ed. São Paulo: Edições Loyola, 2001, p, 180.

(2) Pe. Antonio Royo Marin. Teologia de la Salvación. Madri: BAC, 1997, p. 117.

(3) Santo Tomás de Aquino. Suma Teológica: questão XXIII, art. VII, v.  I. 2ª ed. Porto Alegre: Vozes, 1980, p. 240-243.

(4) Mons. João S. Clá Dias, EP. Quem é o meu próximo? In: _____. O inédito sobre os Evangelhos. v. VI, Coedição internacional de Città del Vaticano: Libreria Editrice Vaticana, São Paulo: Instituto Lumen Sapientiae, 2012, p. 310-312.

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Assunção de Nossa Senhora: alegria no Céu e na Terra

Tantos são os privilégios e dons da Santíssima Virgem Maria, que seria necessário anos infindos para contemplar suas grandezas e maravilhas. Bastaria “apenas” mencionar sua Imaculada Conceição, a Virgindade perpétua e sua Maternidade divina. Porém, deitemos a atenção para esta verdade e graça incomparável a respeito de Nossa Senhora, definida solenemente pelo Papa Pio XII, com sua suprema autoridade apostólica enquanto dogma: a Assunção de Maria em corpo e alma ao Céu.

Belezas sem conta se depreendem do mistério da Assunção. Podemos, entretanto, destacar uma destas aos leitores: como se deu a assunção de Nossa Senhora ao Céu.

Nossa Senhora da Assunção – Primeiro Convento de Santa Teresa – Ávila, Espanha

As representações do mistério da Assunção são inúmeras. Na generalidade delas, vemos Nossa Senhora sendo levada pelos Anjos. Poderíamos nos perguntar: foi mesmo Maria Santíssima carregada pelos Anjos ao Céu?

De fato, embora muito bem fique à Rainha dos Anjos ter os súditos ao seu redor e seguindo-a, isto não significava que Ela precisasse ser transladada, em corpo e alma, por eles para o Céu. Isto porque Nossa Senhora, “terminado o curso da vida terrestre, foi assunta em corpo e alma à glória celestial” (1), em virtude de uma das qualidades do corpo glorioso. Qual é essa qualidade?

Com precisão, assim pontua um dos mais respeitados teólogos da Igreja: “o traslado material para um determinado lugar [o Céu], Maria o fez por si mesma, sem necessidade de ser levada pelos Anjos, em virtude de um dos dotes ou qualidades dos corpos gloriosos que é a agilidade. (2)

A hora da alegria e do triunfo

Com efeito, comenta Mons. João Clá Dias, em sua magistral obra intitulada “Pequeno Ofício da Imaculada Conceição Comentado”, que “após uma vida profundamente marcada pela cruz de seu Divino Filho, soou para Maria a hora da alegria e do triunfo”: a subida ao Céu em corpo e alma. (3)

Mas isto, que se deu com Nossa Senhora, se dará um dia conosco. Talvez esta afirmação nos cause certo espanto; no entanto é a pura realidade. Como Ela, quando chegar a Ressurreição dos mortos, ressuscitaremos pela misericórdia de Deus, com o corpo glorioso, revestido de suas qualidades, entre as quais, a agilidade. Que maravilha!

Para que possamos ganhar este prêmio, necessário é abraçarmos a Cruz de Nosso Senhor Jesus Cristo, as vias da virtude e dos Mandamentos. Na liturgia da Assunção de Nossa Senhora, no Evangelho, narra São Lucas que certo dia uma mulher exclamou a Jesus, do meio da multidão: “Feliz o ventre que te trouxe e os seios que te amamentaram”; ao que Jesus respondeu: “Muito mais felizes são aqueles que ouvem a palavra de Deus e a põem em prática” (Lc 11, 28). Peçamos a Nossa Senhora da Assunção que nos obtenha dEle as melhores e mais numerosas graças para que nossos pensamentos, palavras , desejos e ações, assim como Ela, sempre se elevem ao alto, no perfeito cumprimento da Lei de Deus.

Nossa Senhora Assunta ao Céu, Rogai por nós!

Por Adilson Costa da Costa

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(1) Pio XII. Munificensissimus Deus: Constituição Apostólica. 1 nov. 1950. In: Documentos Pontifícios. Petrópolis: Vozes, 1951, p. 4-5.

(2) Pe. Antonio Royo Marin, OP. La Virgen Maria:  Teologia y espiritualidad marianas. Madri: BAC, 1968, p. 210-213.

(3) Mons. João S. Clá Dias. Pequeno Ofício da Imaculada Conceição Comentado. São Paulo: Artpress,  1997, p. 419.

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Santa Missa e Consagração Solene a Jesus Cristo, pelas mãos de Maria!

Neste próximo Domingo, 18 de Agosto, durante a Santa Missa das 19h na Paróquia São Miguel Arcanjo, acontecerá a Consagração a Jesus Cristo, pelas mãos de Maria, segundo o método de São Luis Maria Grignion de Montfort. O grupo de consagrandos vem se preparando há 7 semanas, através de reuniões e orações, conforme indicado no Tratado da Verdadeira Devoção à Maria Santíssima.

Consagrar-se é conformar-se a Jesus e a Maria

Imagem de Nossa Senhora de Fátima – Arautos

Os consagrados a Jesus, pelas mãos de Maria, destacam-se por procurar adotar em suas vidas uma intensa e Verdadeira Devoção, explicitada por São Luís Maria Grignion de Montfort. Mas o que significa essa devoção? Explica-nos o Santo, no Tratado (n. 120):

“A mais perfeita devoção é aquela pela qual nos conformamos, unimos e consagramos mais perfeitamente a Jesus Cristo, pois toda a nossa perfeição consiste em sermos conformados, unidos e consagrados a Ele. Ora, pois que Maria é, de todas as criaturas, a mais conforme a Jesus Cristo, segue daí que, de todas as devoções, a que mais consagra e conforma uma alma a Nosso Senhor é a devoção à Santíssima Virgem, sua Santa Mãe, e que, quanto mais uma alma se consagrar a Maria, mais consagrada estará a Jesus Cristo”. (1)

Muitas vezes percebemos nossas forças humanas falharem. Portanto, essa vocação à santidade, que nasce do gesto de consagração, deve ser acompanhada de uma confiança sincera e perseverante na especial assistência de Maria Santíssima, como assegura São Luís no Tratado.

O Monsenhor João Clá Dias, fundador dos Arautos do Evangelho, comentando o Evangelho de Lucas 5, 1-11 (A Pesca Milagrosa) nos lembra que toda nossa confiança deve ser depositada, não em nossos esforços pessoais, mas na Graça Divina, sem a qual nada podemos:

“Portanto, quanto mais nos sentirmos incapazes de cumprir a vocação à qual Deus nos chama, maior deve ser nossa confiança no poder da voz que nos convoca. É vendo uma atitude de humildade cheia de fé que Nosso Senhor opera a pesca milagrosa, deixando patente que os bons resultados não dependem das qualidades nem dos esforços humanos. Ele confunde os fortes deste mundo e conduz os fracos à realização de obras grandiosas (cf. I Cor 1, 27)”. (2)

Se somos fracos, em Maria Santíssima encontramos nossa fortaleza! É neste sentido que recorremos a Ela e imploramos a sua assistência, o seu socorro para os novos Consagrados e para todos os que buscam praticar a Verdadeira Devoção.

Venha fazer-se presente neste ato de Consagração Solene, com a participação dos Arautos do Evangelho.

Domingo, 18/08 às 19h

Paróquia São Miguel Arcanjo

Praça das Américas s/n, Bairro Aeroporto – Maringá 


(1) São Luís Maria G. de Montfort. Tratado da verdadeira devoção à Santíssima Virgem. 42ª ed. Petrópolis: Vozes, 2012, p. 121.

(2) Monsenhor João Clá Dias. A Pesca Milagrosa. Disponível em: http://www.joaocladias.org.br/MostraArtigo.aspx?id=215

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Basta somente a oração?

Entre tantas luzes que emanam de Santa Teresinha, podemos contemplar a doçura e a piedade. Bastará deitar os olhos para as páginas cativantes de “A história de uma alma’’, ou então, “Cartas de Santa Teresa do Menino Jesus” que ficamos extasiados por ver brilhar tais virtudes.

No entanto, podemos nos perguntar: tais virtudes foram, por si, suficientes para fazer da “Santinha de Lisieux” a grande Santa, Vítima do Amor Misericordioso? Consideremos estas linhas por ela escritas: “Li há tempos que os israelitas construíam as muralhas de Jerusalém trabalhando com uma das mãos e empunhando na outra a espada. Eis aqui uma imagem do que devemos fazer: trabalhar apenas com uma mão, reservando a outra para defender nossa alma dos perigos que possam impedir a união com Deus” (1).

Santa Teresinha do Menino Jesus

A partir destas palavras, podemos discernir em Santa Terezinha, cheia de doçura e piedade, uma vida marcada pelo zelo e bondade aplicadas à salvação das almas e de oração fervorosamente bem levada. Mas em sua existência não faltou outra virtude: vigilância. Sim, vigilância! Ela seguiu fielmente a recomendação do Salvador: “Vigiai e orai para que não entreis em tentação” (Mt 26,41).

Que proveito podemos tirar, a exemplo Santa Teresinha, destas palavras de Nosso Senhor?

São Bernardo nos aponta um: Aquele que combate Israel não dorme nem dormita. Todo o intuito, todo o afã das milícias espirituais em sua guerra contra nós e o de conduzir-nos e por-nos em seu caminho para que as sigamos e nos levem a desastroso fim que lhes está destinado”. Sobre estas palavras, comenta Mons. João Clá Dias: “Essa é uma das razões pelas quais devemos cuidar de nossas almas em quaisquer circunstâncias de nossa existência, quer seja na calmaria da clausura de um convento contemplativo, ou na mais intensa das atividades no mundo’’. (2)

Com efeito, a leitura do Santo Evangelho do XIX Domingo do Tempo Comum traz luzes que nos auxiliam a enfrentarmos o “bom combate” por Amor a Nosso Senhor:

Imagem de Nossa Senhora de Fátima

“Bem-aventurados aqueles servos, a quem o Senhor quando vier achar vigiando. Na verdade vos digo que se cingira, os fará por a sua mesa e, passando por entre eles, os servirá” (Lc 12, 37).

Peçamos a Nossa Senhora que obtenha de Jesus a graça de sempre nos ”achar vigiando”, seja qual for a ocupação que estejamos desenvolvendo, até o bendito dia de nosso encontro com o Senhor.

Por Adilson Costa da Costa

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(1) Santa Teresa de Lisieux. Conseils et souvenirs. Lisieux: Office central de Lisieux, 1954, p. 74 e Conselhos e Lembranças, Editora Paulus, 2012, 9ª. ed.

(2) Mons. João S, Clá Dias, EP. O inédito sobre os Evangelhos. v. VI, Coedição internacional de Città del Vaticano: Libreria Editrice Vaticana, São Paulo: Instituto Lumen Sapientiae, 2012, p. 271.

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Revista Arautos em Foco – Agosto 2013

Resenha Mensal

da Revista

Arautos do Evangelho

N. 140

Agosto 2013

Capa: Duas semanas de missão no coração da África

A foto de capa (1) da Revista Arautos do Evangelho de Agosto de 2013 ilustra o trabalho missionário realizado por duas semanas, entre o final do mês de Junho e início do mês de Julho por dois arautos canadenses, Sr. François Boulay e Sr. Joseph Bassi, em Ruanda, em pleno coração da África. “A população dessa antiga colônia belga, majoritariamente católica ainda sofre as sequelas do conflito armado (ocorrido em meados dos anos 90, que levaram à morte quase um milhão de habitantes), mas procura superar as dificuldades do dia a dia, com admirável espírito de Fé, ânimo e galhardia”. Foram dias de intenso trabalho missionário, mas os frutos colhidos compensaram o esforço empreendido e os missionários comoveram-se ao verem as “manifestações de Fé presenciadas nesse país tão sofrido e ao mesmo tempo tão cheio de vida”.

O Editorial – “Quem precisa do médico” – faz referência à “universalidade da ação santificadora de Jesus”, ou seja, Jesus veio para curar a todos, sem distinção de classe social; em suas magníficas parábolas, todos são contemplados: pobres, ricos, nobres e plebeus. “Enfermos de espírito existem em todas as classes e todos os meios”; todos imploram os remédios do divino Médico das almas. “Quem ousaria desprezar os pobres e pequenos, amados por Deus com tanta ternura?” Quem se atreveria a excluir os ricos e condená-los como maus, se também a eles foi oferecido o carinho divino?

Voz do Papa traz excertos da Audiência Geral do Santo Padre de 12/06/2013 e do discurso preparado para os representantes das escolas dos jesuítas na Itália e Albânia, proferido em 07/06. Na Audiência geral o Papa Francisco lembra que Deus nos convoca a fazer parte do seu povo. E que missão tem esse povo? A de levar ao mundo a esperança e a salvação de Deus; ser sinal do amor de Deus que chama todos à amizade com Ele: “Ser Igreja quer dizer ser o fermento de Deus nesta nossa humanidade; significa anunciar e levar a salvação de Deus a este nosso mundo”, que muitas vezes se sente perdido, necessitado de respostas que animem, que infundam esperança e que deem um vigor renovado no caminho”.

No Comentário ao Evangelho ao XVIII Domingo do Tempo Comum, Monsenhor João Clá Dias, Fundador dos Arautos, lembra que “diante dos prazeres, até legítimos, que a vida nesta Terra pode oferecer, facilmente o homem se esquece da eternidade para a qual foi criado”. Lembra Mons. João Clá que é grande a tentação de acumular bens, “apesar de eles nos afastarem de Deus e da eternidade, podendo fazer com que nos esqueçamos que a nossa vida nesta Terra é muito breve: “Nossa atenção não pode fixar-se só neste mundo e esquecer o outro”.

Artigo do Arauto Millon Barros de Almeida reflete, a partir do estudo das cartas de São Paulo, de teólogos e do Concílio Vaticano II, sobre a beleza da Comunhão dos Santos, um dos artigos do Credo: “No maravilho universo da Comunhão dos Santos, o mais insignificante de nossos atos, realizado na caridade, reverte em proveito de todos os fiéis; e todo pecado pesa negativamente nessa comunhão”.

Arautos no Brasil destaca a atuação dos jovens dos Arautos do Evangelho em variadas situações por todo o Brasil: Maceió (AL), Maringá (PR), Joinville (SC) e no Estado do Rio de Janeiro, onde foram realizadas, em três cidades, algumas edições das Tardes com Maria, que visam promover um aumento da Devoção à Mãe de Deus, através do Apostolado do Oratório.

A seção Arautos no Mundo aborda a participação dos Arautos nas procissões de Corpus Christi em Roma e em Veneza, na Itália. Também no Brasil os Arautos se fizeram presentes em várias procissões. No México missionários arautos conduziram a Imagem Peregrina do Imaculado Coração de Maria a numerosas instituições de ensino do Distrito Federal.

Neste número do mês de Agosto/13, a partir da página 32 é narrada, pela Irmã Juliane Campos, EP, a linda história de São João Berchmans, nascido na Bélgica no último ano do século XVI. Passou com admirável serenidade por tudo quanto se pode chamar de decepções humanas; não teve tempo de ser missionário, nem foi o grande teólogo almejado. Mas realizou plenamente seu ideal sobrenatural: ser um grande santo. Foi ao Céu com apenas 22 anos.

Queremos histórias de tia Lucilia…” (p. 36) Os contos maravilhosos são indispensáveis para apurar o senso artístico das crianças, elevar seu espírito, aguçar-lhes a perspicácia e estimular-lhes sadiamente a imaginação. Dona Lucilia sabia narrá-los com tato e bom gosto notáveis.

Ainda muitas outras seções, notícias e matérias na Revista Arautos do Evangelho n. 140, de Agosto: notícias da Igreja no mundo, os santos de cada dia; a palavra dos Pastores, onde Dom Braulio Rodríguez Plaza, arcebispo de Toledo, Espanha, explica o que Tradição e comunhão eclesial; História para crianças… ou adultos cheios de Fé? e outros artigos e seções, muito bem ilustrados e riquíssimos de conteúdo doutrinário.

Por isso, querido leitor, você é convidado a ler a Revista Arautos do Evangelho em sua totalidade!

Faça a sua assinatura, contatando a Sede Regional dos Arautos, em Maringá, através do telefone (44) 3028-6596, ou através deste BLOG e daremos as informações detalhadas. Leia a Revista em seus momentos de descanso, de reflexão, de estudo. Esta é uma excelente maneira de falar de Deus em família!

Salve Maria! Até o próximo mês.

 Por João Celso

A Revista Arautos do Evangelho nasceu em 2002, um ano após os Arautos receberem do Papa a aprovação Pontifícia.

Com o intuito de levar aos lares do mundo inteiro a Palavra de Deus, as principais notícias da Igreja e um conteúdo completo baseado nos ensinamentos da Santa Sé, a Revista Arautos traz em suas páginas artigos para todas as idades e visa, sobretudo, a formação católica da família.

A Revista Arautos é instrumento de evangelização e expressa o carisma dos Arautos do Evangelho”.

 (www.revistacatolica.com.br)


(1) Matéria completa, a partir da página 24 do referido número da Revista.

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